Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 30
Capítulo 30




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- Eu não gosto de segurar crianças.

- Azar o teu. Eu preciso mij... – Kushina quase enfiou Asuka na cara do loiro, que muito a contragosto segurou o menino. – e não consigo abaixar as calças e segura-lo ao mesmo tempo.

Kushina desapareceu atras de uma moita. Asuka, ao perceber onde estava, abriu o maior berreiro que conseguiu com seus pequenos pulmões. Quando a ruiva voltou, o menino se jogou nos bracos dela, que o abracou carinhosamente.

- Não precisa chorar ruivinho... A Kushina está aqui para salvar você de qualquer influencia maligna que esse loiro pervertido possa pensar em colocar em você.

- Eu não sou... Esquece! – Minato bufou, quase rindo quando o menino puxou o cabelo de Kushina. O disfarce de serem pais de Asuka não era tão fora de questao assim. O garoto possuia os cabelos tao ruivos quanto a Uzumaki e olhos tão azuis quanto os seus. Fisicamente, ele parecia-se com Minato, o que havia gerado gracejos da mulher ruiva.

- Ei, terceiro – ela comecara, assim que o menino fora levado até eles. – tem certeza que a minhoca anemica ali não andou enfeitando a testa do marido da mae desse fedelho?

- Como é que é? – Como ele ainda conseguia se surpreender com as idiotices que ela falava?

Minato voltou ao presente, quando Kushina resmungou algo que ele preferia não escutar. Asuka tinha uma mao no seu seio, fato que a fez franzir o cenho.

- Bem, pelo visto, você já não tem mais jeito mesmo, Asuka. Já pegou as manias daquele pervertido ali. – o menino riu, como se Kushina tivesse dito a coisa mais engracada do mundo. Quando a ordem para partirem foi dada, a ruiva arrumou o cabelo atras da orelha.

- Nem você querendo eu saio daqui agora. – ela declarou, tirando a mochila das costas.

- Escute aqui, Uzumaki, se sairmos daqui agora, vamos demorar menos para nos livrar desse garoto.

- Pode voltar a konoha. Nós ficamos por aqui, né Asuka-kun? – ela sorriu para o menino, beijando-o em seguida na bochecha. Ela comecou a tirar as calcas do menino, para trocar a fralda.

- Me chama de depravado mas na primeira oportunidade que tem, tira as calças do inocente. – Minato a provocou, virando-se de costas para ela. Pensando melhor o loiro, resolveu encara-la, recuou rapidamente, assustado. A fralda que havia estado no menino, passara por questao de centimetros de seu rosto.

- Da proxima vez, você é quem vai trocar as fraldas de Asuka. – Kushina declarou calmamente, embora estivesse tremendo de raiva.

- Você é doida, sabia?

- Demorou para perceber... GÊNIO.

 

Kushina fez uma careta, ao reconhecer a placa que indicava o nome do estabelecimento. Passou a vista ao redor, não reconhecendo nenhum sinal de perigo. Assim que estivessem la dentro, iria averiguar se as janelas estavam apenas trancadas ou se haviam sido fechadas com madeira.

- Isso é um bordel?

Yuki franziu a testa. Não havia nada de diferente por fora, que desse a ideia de ser uma casa anormal.

- A  ultima vez que eu vim aqui, eles estavam pensando em reformar por dentro. Colocar mais seguranca, sabem...

Kushina declarou, colocando uma mecha atras da orelha.

- E por qual motivo isso aconteceu?

Kushina franziu a testa, perante a pergunta de Yoshino.

- Não vale a pena recordar, se é que voces me entendem. – adiantou-se, batendo na porta e  ignorando a troca de olhares entre as mulheres. Shikaku deu de ombros. Se Kushina era conhecida por ali, o acesso seria mais facil.

Esperaram por uns cinco minutos, até que um cara que podia fazer frente a Chouki no quesito largura abriu a porta. encarou a ruiva por alguns segundos, antes de tentar fechar a porta.  foi impedido por Kushina, que forçava a entrada.

- Não tem nenhum ruivo aqui. Cai fora sua louca!

- Não caio fora e eu sei que pelo menos um ruivo não ta aqui. Ele virou monge, sabia?

A declaracao de Kushina fez o homem hesitar, perdendo na disputa para ela, que avancou corredor adentro. As mulheres e Shikaku seguiram atras

Kushina cumprimentou uma morena, que tinha saido de uma porta naquele corredor.

- Oi, Saori. Tudo bem?  -  colocou novamente o cabelo atras da orelha. –  Hiro ainda tem o escritorio nos fundos?

- Ina? Kushina Uzumaki? -  a mulher pareceu duvidar de quem estava a sua frente.

- Sou eu mesma. – Kushina sorriu, ficando vermelha. Abaixou a cabeca, aproximando-se da morena, que era cerca de um palmo mais baixa que a ruiva. Naquele momento, usava um quimomo azul claro, com passaros bordados. Falou em voz baixa, como se estivesse morrendo de vergonha. – acha que Hiro me aceita como... bem... – Conseguiu ficar da cor dos cabelos.

- Coitadinha... – A cortesã abracou a ruiva, que desmanchou-se em lagrimas em seu ombro. – vou falar com Hiro, ele com certeza irá lhe aceitar aqui.

- Eu não quero ser um fardo para você, Saori-sama. -  internamente, Kushina fez o sinal de vitoria. Se conseguia enganar Saori, metade do plano bolado por Shikaku já podia ser descrito como vitorioso.

- Quem são essas moças?

- Elas estao na mesma situacao que eu. – Kushina verteu muitas lagrimas, antes que se erguesse. – nosso antigo senhor, faleceu e... Esse homem ficou encarregado de nos levar para qualquer precipicio, com ordens para que...

- Kami! – Saori avançou para cima de Shikaku. – Como você pode dormir tranquilo tendo matado tres seres puros e inocentes?

- De quem você está falando? essas tres vagabundas são mais sujas que pau de galinheiro!

- Saori... – Kushina tocou-lhe o ombro. – Shikaku é um excelente cumpridor de suas tarefas. Ele não tem culpa se nosso novo senhor não possui coração.

- Não me interessa! – Saori puxou Yuki e Yoshino, olhando-as atentamente. – Com certeza o antigo senhor de voces apreciava variedade nas mulheres.

- E não era apenas nas mulheres. – Kushina falou, como se deixasse escapar algo terrivel. – ele muitas vezes, gostava que nós... – Kushina cobriu o rosto com as maos. – mais de uma vez, nós tivemos que... – sussurrou, deixando que a imaginacao de Saori tomar asas. - Nós tres, enquanto ele olhava...


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