Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 109
Capítulo 109


Notas iniciais do capítulo

vida real chamando... so apareci mesmo pra dizer que estou viva1



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Kushina levantou-se cambaleante. Um palavrao quase escapou de seus lábios, quando tropeçou, em uma muda de roupa, quase caindo. Ela fizera a filha ir dormir com a mãe, naquela noite, pois desejava pensar em varias coisas.

Foi até o banheiro, acendendo  a luz. Fez suas necessidades, então, em seguida, pegou a escova de dentes, colocou a pasta e fechou a tampa do pequeno armário. Olhou para os olhos inchados, de pouco dormir.

Hábitos eram difíceis de serem mudados. Não importava a hora que se deitasse, sempre, pontualmente, as cinco da manhã, acordava. Nunca necessitara de um relógio para isso. Escovou os dentes, fazendo caretas. Duvidava que alguém pudesse sentir-se atraído por ela naquele momento.

Guardou a escova de dentes, fechou o pequeno armário. Então, do nada, fixou seu olhar em seu rosto. Ao mesmo tempo, que era o rosto de sua mãe, ele era único... Nem mesmo sua incrível semelhança com Jun, faria ele ser da filha. o formato de seus olhos, a ligeira curva de seus lábios, um arrebitamento quase inexistente no nariz, o pescoço um pouco mais longo...  piscou, ao reconhecer as sutis diferenças.

Passou as mãos sobre as bochechas. Suas mãos cheias de calos,tanto pelo manejo de kunais, quanto de serviço pesado, não possuíam o refinamento das mãos de Hinata. A mãe trabalhara como um burro de carga e no entanto, suas mãos ainda eram as mais macias que Kushina conhecia. Pareciam não ser afetadas pelo serviço pesado.

Seu pescoço longo e alvo, definitivamente não era o de sua mãe. Provavelmente ela herdara de alguém da família de seu pai. Kushina decidiu parar de examinar seu corpo, quando percebeu que a camiseta de Minato, que não tinha a menor intenção de devolver, não era afetada pelos seus seios... pequenos, quase inexistentes.

Voltou sua atenção novamente para seu rosto. Os olhos âmbar tinham reflexos dourados... Parecidos com os de um certo alguém,  ela pensou, dando um sorriso traquinas. Os cabelos vermelho-fogo... Kami não tivera duvidas ao escolher cabelos que simbolizassem bem a personalidade que ela fora obrigada a adotar durante sua vida.

Sim, fora obrigada a aprender a ser gritona, mandona, não respeitar os limites... mas se tivesse sido a menina que Minato conhecera... Balancou a cabeça. Não devia estar pensando nessas coisas. Mas quando percebeu, a pequena Ina estava lhe encarando, no espelho, como se dissesse: ainda estou aqui.

 

Indicação de comunidade que precisa ter gente que remexa nos tópicos criados. Aquela sobre MinatoNamikazeKushinaUzumaki.... aquela que criei... alguém tem idéias pra ela se mexer?

 

Kushina desviou-se de um golpe de Gai, acertando-o em seguida no estomago, com tanta força que ele cambaleou.

Ela deu um passo para trás, respirando fundo, quando ele deu indicações de quem iria abrir um portal da lótus. Em seguida, com um violento soco no cocuruto do aluno o fez ajoelhar-se.

- Nunca, nunca mesmo, Gai Maito se atreva a fazer a Lotus em Konoha!

- Mas sensei...

- O inferno, Gai! Se o Hokage souber que eu desobedeci as ordens dele, é capaz de me matar!

- Mas você não o desobedeceu! Quem me ensinou foi o seu ojiisan!

Kushina revirou os olhos. Felizmente era lua cheia e o sol já apontava no horizonte.

- Mas quem levou você até ele fui eu... E com intenções que ele lhe ensinasse!

- Mas...

- Chega. Daqui a pouco, chegam Iruka e o Ebisu e eu não quero ter que mandar você andar com os polegares pela vila inteira, para se acalmar.

- Eu consigo fazer isso!

- Eu sei. – Kushina sorriu. – mas não enquanto Zariesk-sama estiver na vila.

- Porque esse cara é tão importante para a senhora?

Kushina deu um suspiro.

- Porque... ele... – passou a mao na cabeça dele. – um dia Gai, você vai conhecer uma garota... e vai entender o que eu estou dizendo. Zariesk-sama, é como... – ela mordeu o lábio inferior. – ele é uma pessoa que consegue me fazer... Eu me sinto linda ao lado dele, entende?  E com outros eu não me sinto... nem mesmo mulher, como diz o Ebisu.

- Até mesmo o hokage-sama? – Gai deu um pulo, com a encarada que Kushina lhe deu.

- Eu vou fingir que não escutei o que você acabou de sugerir, Gai. apenas pelo fato que estou lhe dando uma chance de sobrevivência at’e a maioridade. Uma. Na próxima, você pode esquecer que vou fazer isso.

- Kushina! – ao escutar seu nome, Kushina endireitou-se. virou para Zariesk, que aproximava-se com um sorriso nos lábios. A ruiva agradeceu aos céus estar sentada, pois sentiu suas pernas tremerem. Ele fez uma expressão de desaprovação no rosto. – Hime, você não deveria sair tão cedo de casa. Pode acabar pegando uma gripe forte.

Kushina sorriu docemente.

- Zariesk-sama, eu prometi ao meu aluno Gai, uma sessão de treinamento extra... Afinal o Exame Chunnin chega daqui a algumas semanas... E  meus alunos merecem estar nele!

Ela falou docemente, mas com uma ponta indisfarçável de orgulho. Zariesk ficou em silencio por alguns instantes, antes de encarar Gai.

- Se minha hime diz que vocês merecem, espero que não a desapontem.

- Jamais! – Gai abriu um enorme sorriso. – Eu morro antes de desapontar a minha sensei!

Um sorriso, que fez a nuca de Kushina arrepiar-se, surgiu nos lábios de Zariesk.

 

 

Tenho uma sugestão de filme pra vocês... ELA E OS CARAS.

 

Hiashi ergueu uma sobrancelha, observando Minato andando de um lado para outro.

- O que ele tem que eu não tenho?

- Altura maior que a sua, cabelos negros, olhos verdes, uma conta invejável no banco... quer que eu continue? – ao escutar o líder dos Hyuuga, Minato parou e o executou com o olhar.

- Você ‘e meu amigo ou dele?

- Estou sendo realista, Minato. Esse homem ganha por mês, o que você provavelmente nunca vai ganhar em sua vida inteira. E se ele consegue acreditar que a Uzumaki consegue ser educada, carinhosa, doce, discreta e calma...

- Você não precisava gargalhar quando ele falou isso dela.

- E você não precisava ter seguido os dois... se bem que foi muito engraçado ver a uzumaki sendo pajeada por aquele cara.

- Como esse desgracado conseguiu descobrir que Kushina estava aqui? E porque ele já veio pedindo POR ELA?

- Ela não mentiu, dizendo que havia tido treinamento de gueixa... mas devo confessar que não consigo encaixar a imagem de uma gueixa com a personalidade da uzumaki.

- Quando eu digo que Kushina era um anjo quando criança você não acredita. Sabe a Jun? a menina não tem so a aparência de um querubim. Quando Kushina era criança, ela era assim.

- Eu não consigo acreditar nisso, sinceramente...

- Um anbu entrou pela janela, a mascara de gato posta. Minato o olhou imediatamente.

- Onde ele est’a?

- Com a uzumaki e o time dela, hokage-sama, no campo cinco. o corvo o esta vigiando nesse instante.

- Volte a vigilância. Enquanto Zariesk estiver na vila, não quero que vocês percam nenhum dos passos dele.

- Sim senhor. – o anbu assentiu e então saiu.

- Acha isso mesmo necessário?

- Eu não gosto desse homem. – Minato olhou em direção ao campo cinco.

- Não gosta dele ou do fato dele flertar abertamente com a Uzumaki?

Hiashi teve a sua pergunta respondida, quando o hokage, sem nenhum aviso, socou a mesa, partindo-a em duas.

 

Outro filme massa... ‘e A Troca. e não to falando de fic.

 

- Jun, se você continuar se mexendo assim, vou acabar arrancando seu cabelo. – Hinata ralhou.

- Eu não quero pentear o cabelo. – a menina reclamou. – ele vai acabar ficando todo... como ‘e a palavra, mamae?

- Emaranhado.

- Isso! – Jun assentiu, antes de ter o cabelo puxado pelo pente. –Ai!

- A sua mãe, quando eu penteava o cabelo dela ficava bem quietinha. – Hinata falou, enquanto fingia não escutar o protesto da menina.

- Eu não sou a Ina. Eu sou a Jun!

- Você não quer ficar bonita como a sua mamãezinha?

- Quero, mas não quero pentear o cabelo.

- Meninas bonitas tem o cabelo comprido e bem penteado.

- Então quero ser uma menina feia e de cabelo curto.

- Estamos no Dia Internacional da Teimosia?

- Sim.  – jun fez um bico. – E quem diz isso ‘e o Saito.

- E o Saito tem razão ou não?

- Sim. Mamae... – Jun levantou-se e virou-se de frente para Hinata. – quando que o Saito volta?

- O seu ojiichan disse que precisava do Saito no monastério. Quando ele não precisar mais, o Saito volta.

Jun olhou para o chao.

- E quando aquele homem vai embora?

- Que homem, jun? – Hinata pediu, embora soubesse de antemão a resposta.

- O homem que so fica chamando a mamae de hime. Ela não ‘e  a hime dele!

Ela não ‘e a hime dele... então de quem Kushina ‘e a hime?

Do papai Minato, oras! quando o papai Minato convencer a mamãezinha a casar com ele, eu vou ganhar um irmãozinho... ou irmãzinha. E a mamãezinha vai parar de chorar de noite, por causa do papai, quando acha que eu já estou dormindo!

Jun... – Hinata suspirou. Era obvio que Kushina era apaixonada por Minato. Hinata sentia arrepios, so em pensar que a filha pudesse escolher um dos homens que haviam ajudado a matar seu pai, Eichiki, para ser seu marido.

Ela não conseguia imaginar, com que palavras, contaria a filha, sobre suas descobertas, acontecidas quando Kushina estava estudando para gueixa. Kushina teria uma decepção e tanta quanto ao caráter do homem.

Jun. – Hinata chamou a neta, quando esta depois do pequeno discurso andava de maneira disfarçada a modo de sair do quarto. – o Itachi não vai achar você tão irritante, se você estiver parecendo uma hime. E você so vai parecer uma hime, se estiver com o cabelos penteados... E usando um quimono bonito.


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