Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
- MALDITO! A CULPA É TODA SUA! – Kushina gritou, apontando para uma arvore. Os gennins, que estavam escondidos nas costas dela, deram de ombros. Kakashi e Obito, rodaram o dedo ao redor da orelha.
- Com quem a sensei está falando?
- Não peça para mim. – Iruka também respondeu aos sussurros a pergunta de Gai.
- EU SÓ BOTEI PÓ DE MICO NAS SUAS ROUPAS, POR QUE VOCE ERA A CRIATURA MAIS DEPRAVADA QUE EU CONHECIA! DEIXAVA DE NOS TREINAR PARA IR NO BOR... – Kushina parou para tomar fôlego. – PARA IR NAQUELE LUGAR! – Um pouco de bom senso pareceu entrar na cabeça de Kushina. Pouco durou porem. Ela retomou os gritos. – E O QUE VOCÊ FEZ? EU DIGO, KUZUO! VOCÊ ME ROGOU UMA PRAGA! NÃO POSSO CHAMAR AQUILO DE OUTRA COISA!
- Por quanto tempo essa louca vai ficar gritando com a arvore?
- Pelo tempo que provavelmente vai demorar para sair o cheiro de... daquilo que voce pos na lama para incrementar ela.
- Eu não tenho culpa se o meu cachorro estava com diarréia e a minha mãe me mandou me livrar daquilo.
- Mas tem culpa de montar uma armadilha onde ela acabou com... – obito fez uma pausa significativa. – em cima dela.
- Kakashi e Obito o encararam, antes de virar-se para Kushina, que voltara a gritar com a arvore.
- COMO SE NÃO BASTASSE TER ENSINADO O CAMINHO DO PECADO PARA O KUNIO, VOCE AINDA POR CIMA, TEVE A DESFAÇATES DE ME ROGAR UMA PRAGA! MAS ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM, KUZUO UZUMAKI! SENSEI DO TIME NOVE, POPULARMENTE CONHECIDO COMO TIME KU! – Kushina virou-se na direção dos garotos. – EBISU, SE VOCE TEM AMOR A VIDA APAREÇA IMEDIATAMENTE!
Depois que se passaram alguns minutos, sem que houvesse uma única folha se mexesse, Kushina ficou impaciente.
- EBISU!
Aquele berro deve ter assustado realmente o garoto, pois ele acabou caindo da arvore onde se encontrava. Como um assustador monstro de lama, Kushina aproximou-se dele com passadas firmes. O gennin encostou-se na arvore, mais branco que uma folha de papel.
- Quando voce crescer, voce vai virar sensei... E espero que encontre um aluno que exponha o seu lado mais negro e sujo, seu segredo mais obscuro para todos!
Uma coisa os alunos de Kushina haviam aprendido. Jamais se rebaixar atrávés da intimidação. Quando os olhos da sensei estavam dourados, Ebisu abriu a boca.
- Pois eu espero que voce tenha um filho que tenha a cara de minhoca anêmica do hokage!
Kushina caminhava pelas ruas, ignorando as brincadeiras que escutava sobre sua aparência.
Hizashi! – chamou, vendo o Hyuuga caminhando na rua.
Kushina. – cumprimentou acenando a cabeça. Um leve sorriso brotou no rosto do Hyuuga. – tratamento de beleza?
Se está se referindo ao fato de eu ter barro e sanguessugas enfiadas até onde é feio mencionar, saiba que é cortesia do Ebisu. – mesmo irritada, havia um certo orgulho nas palavras dela.
Hizashi riu.
- Está indo falar com o hokage? - Kushina confirmou com a cabeça.
- Se eu for até em casa primeiro, minha mãe vai se atracar com os meus cabelos e não vai me deixar sair pelo menos até amanha.
- Bem... – Hizashi riu.
- Não se incomode em me oferecer o braço. – Kushina piscou o olho para ele. – Eu não quero arranjar encrenca com a sua mulher.
- Agora com o hiashi é diferente, não é? – ambos começaram a andar.
= Na primeira vez que nos encontramos, ele me chamou de vagabundo, preguiçoso... E o que mais mesmo? Voce lembra?
- Kushina, voce estava dormindo na praça... E geralmente quem faz isso em konoha é exatamente isso que voce falou.
- Eu não tenho culpa se entre dormir com conforto e um prato de lámem, o segundo ganha com disparada! E também... eu mandei bem, não é, quando disse que ele deveria ir trabalhar entao.
- voce conseguiu deixa-lo bastante irritado.
- É mesmo. Furioso ele ficou quando estávamos recebendo a ordem do terceiro e ele não se conteve, em dizer que não trabalhar junto de um vagabundo que dormia na praça...
- E categoricamente, voce afirmou que era pura inveja do seu que era maior que o dele.
- Ah, que culpa que tenho se naquele dia estava usando uma touca que escondia o meu cabelinho? Bom, mas depois que eu tirei ela e balancei o cabelo...ninguem mais duvidou que eu era mulher.
- Na verdade... acho que apenas não duvidamos mais, quando voce amarrou a camiseta, durante a missão e saiu rebolando. Minato precisava de um babador por olhar para voce. Se bem que antes, quando voce conversava com a Tomoe, ele já ficava te olhando.
Kushina não respondeu, mas um rubor subiu a sua face. Entraram no prédio hokage em um silencio confortável, onde cada um estava ocupado com seus pensamentos. Iam cumprimentando as pessoas a medida que as encontravam e por fim, estavam na frente da porta de Minato.
Hizashi ergueu o punho para bater, sendo parado por um som que ele escutara raras vezes. Hiashi gargalhando.
- Hizashi, que dia é hoje? – Kushina pareceu tomada de urgência.
- Por que?
= Precisamos marcar no calendário. E obrigar o hokage a fazer feriado nacional!
Hizashi riu, batendo na porta. Depois de autorizado, o Hyuuga abriu a porta, Kushina entrando após ele. O queixo de Kushina caiu, olhando para a figura alta, de cabelos negros, olhos verdes e presença marcante que assim que a viu, abriu um sorriso, que lhe fez tremer as pernas.
- Za...Zariesk-sama!
- Kushina... – ele se encaminhou até ela, que ofegou. Pegou a mao esquerda de Kushina, levando-a até os lábios. – minha hime.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!