Dançando Para A Vida escrita por Bella Cullen
- Pegamos os cachorros e avisamos o Joe que íamos dar uma volta no quarteirão, Evelyn disse que era melhor nós levarmos as o cachorros na coleira eles nunca estiveram num lugar tão movimentado com carros e pessoas e poderiam sair correndo e acabar sofrendo algum machucado. Encontramos um parque com várias árvores que ficava na rua atrás da nossa casa, lá tinha vários cachorros soltos e brincando, pessoas sentadas no chão tomando sorvete e curtindo o dia.
- Que tal tomarmos um sorvete¿ - perguntei.
- Eu não sei ... tem muito açúcar – disse ela.
- Ainda não comemos sorvete esse mês – falei tentando convence - lá – E quando chegarmos em casa vamos malhar mesmo.
Mamãe tinha feito um acordo com agente, nós só podíamos comer doce, massa e açúcar uma vez por mês, mais tínhamos de fazer exercícios para queimar as calorias.
- Tudo bem – disse ela derrotada. Evelyn adorava sorvete, principalmente o de chocolate que vinha com pequenos pedaços de chocolates nele. ( Na minha cidade é conhecido pelo nome de sonho de valsa ).
Prince estava começando a ficar agitado e maia também.
- Será que poderíamos soltar eles por alguns minutos¿ Acho que eles não vão se meter em encrenca – falou Evelyn.
- Vamos solta-los mais ficaremos de olho – falei soltando a maia.
Evelyn soltou Prince e ele correu lado a lado com a maia, cheiraram as árvores, a grama e outros cachorros, mais não aconteceu nada.
Fomos até o carrinho e compramos nossos sorvetes, sentamos em um banco e ficamos olhando os cachorros.
Ficamos conversando até que deu a hora de irmos embora, Evelyn chamou os cachorros e eles obedientes como eram vieram. Deixamos eles soltos e fomos caminhando para a nossa casa. Quando chegamos à nossa rua tinha um grupo de garotas paradas em frente a nossa casa.
- Oi desejam alguma¿ - perguntei educadamente.
- Vocês moram aqui por perto¿ - perguntou uma garota de cabelo preto até cintura, parecia ser a líder do grupo.
- Sim – falei e apontei para a casa atrás delas – moramos nessa casa.
- É que soubemos que o Tokio Hotel mora por aqui – disse ela.
- Quem¿ - perguntou Evelyn.
- O Tokio Hotel – falou ela devagar como se estivesse falando com um bando de retardados – Sabe o Tom, o Bill ... os gêmeos ... não¿
- Nunca ouvi falar e você Eve¿ - perguntei me virando para a Evelyn.
- Eu também não – disse ela – Além disso, nos mudamos ontem e eu acho que nunca vi nenhum vizinho nosso.
- É verdade – falei.
- Olha seu cachorro tá indo embora – disse uma loirinha do grupo.
- Onde ... ela vai entrar na casa do vizinho ... Maia volta aqui – mais a porta foi aberta de repente e ela entrou na casa.
Evelyn e eu corremos até porta do vizinho e vimos um cara de cabelo escuro jogado no chão.
- Desculpe ... eu sinto muito – falei levantando o cara – Pra onde ela foi¿
- Ela subiu as escadas em direção aos ... – mais um grito veio lá cima.
DÁ ONDE SAIU ESSE CACHORRO.
Ouvimos uns latidos e Prince entrou correndo na casa e subiu as escadas.
- Oh meus deus – falei subindo as escadas correndo.
- PRINCE – gritava Evelyn.
- MAIA – eu gritava.
Ouvimos latidos vindo de um quarto e quando chagamos lá vi um cara de dreads brancos em cima de uma mesa com os cachorros rosnando pra ele.
- Saiam daí os dois – falei severa.
Maia parou de rosnar e veio até mim abandando o rabo de cabeça. Prince veio andando de costa ainda de olho no garoto em cima da mesa.
- Você tentou fazer alguma coisa com ela¿ - perguntei prendendo a coleira na maia enquanto Evelyn fazia o mesmo com Prince.
- Eu só joguei o lençol em cima dela – disse ele descendo da mesa devagar.
- Bom então tá explicado – falei entrando na frente do Prince – Nunca faça nada contra nenhum dos dois quando o outro estiver perto se não você está morto.
- Ok! – disse.
- Bill você tá bem¿ – uma voz conhecida atrás de mim.
Olhei pra trás e vi o cara de trancinha do restaurante.
- O que você tá fazendo aqui¿ - perguntou ele um pouco grosso.
- Minha cachorra tentou arrancar um pedaço dele – falei séria e apontando pro garoto que ele chamou de Bill.
- Bom concerteza não arrancaria nenhuma carne já que o Bill é só osso – disse ele sorrindo.
- Palhaço – disse Bill chateado.
- Bom é melhor nós irmos embora – disse Evelyn – É melhor você ir na frente Loise se não Prince não vai.
- É verdade – falei puxando a maia passando pelo cara das trancinhas.
Chegamos à sala e vimos o cara que tinha caído no chão olhando pela janela.
- O que foi David¿ - perguntou Bill no alto da escada ficando o mais longe possível dos cachorros.
- Tem um grupo de garotas em frente à casa do vizinho – disse ele ainda olhando pela janela.
- Na verdade vizinhas – disse Evelyn – Nós moramos lá.
Elas estão atrás e um tal de Tokio Hotel, acho que é uma banda gêmeos pelo o que uma das garotas – todos me olharam espantados, inclusive o gordinho e o do cabelo bonito sentados no sofá da sala que eu tinha acabado de notar – Que foi¿
- Você não sabe quem é o Tokio Hotel¿ - perguntou o cara na janela.
- Bom... acho que eu já ouvi falar por alto – disse pensativa – mais não sei quem são¿ Você sabe Eve¿
- Eu ouvi umas garotas na escola hoje comentando sobre o novo vídeo deles – disse ela – mais eu nunca tinha ouvido falar até hoje.
- Bom é melhor nós irmos – falei um pouco desconfortavem pelo seus olhares penetrantes.
- Esperem – disse Bill dando u ma olhada raápida na Eve e ela corou – Dá ultima vez não deu certo de nos apresentar, mais agora que descobrimos que vocês são nossas vizinhas concerteza vamos no ver muito.
- Há bom, eu sou Loise e essa é a Evelyn – falei e apontei pros cachorros – Esses são o Prince e a maia.
- Eu sou Bill, esse é o meu irmão Tom – disse ela apontando para o garoto de trancinha – Esses são David, Georg e Gustav.
- Prazer – falamos.
- Bom ... Tchau – falei. David abriu a porta mais antes de ela se fechar ouvi Tom falar.
- Por que não contou a elas Bill¿
Fiquei curiosa para saber o que o Bill escondia da gente. Será que é alguma coisa séria¿
Cumprimentamos as garotas e entramos em casa, deixamos os cachorros no quintal e fomos para a academia.
- Não acredito que encontrei o gostosão de novo – falei batendo palma.
- Bill Bill Bill então esse é o nome dele – disse Evelyn quase flutuando do chão.
- Huuuuu ficou gamadona né – falei sorrindo.
- Muito – disse ela.
- Então vai fazer o que¿ - perguntei quando chegamos ao estúdio.
- Acho que eu vou dançar e você¿ - perguntou ela.
- Também – falei.
- Vamos ter comprar outras sapatilhas para os treinos em casa – disse ela.
- Será que não tem ali dentro daquele armário – disse apontando para um armário perto da porta – mamãe deve ter comprado sapatilhas extras já que temos um estúdio de balé em casa.
- É verdade – disse ela.
Realmente tinha dois pares de sapatilhas para cada uma no armário, Evelyn colocou a música de uma apresentação da minha mãe que ela tinha nos ensinado e começamos a dançar.
Era tão bom dançar, eu me sentia leve, viva, parecia que eu era transportada para um mundo onde não existia nada de ruim, só a dança passando pelas pontas do meu pé e a musica tomando conta da minha mente.
- Eu adoro essa coreografia – disse Evelyn quando acabamos a coreografia com uma abertura no chão.
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