Como assim: “Kelsey o que você fez com ele”, aaah aquela vadia ia me pagar até a ultima geração se encostou em um fio de cabelo do meu filho, pulei em cima do telefone o tirando a mão do Tom.
– SUA FILHA DA PUTA O QUE VOCÊ FEZ COM O DANNY,CADE ELE? – ela gargalhou do outro lado da linha.
– Seu filhinho está bem Anna, passa o telefone pro Thomas ok? Você tem uma voz horrível.
– SE EU TE ENCONTRAR JURO QUE VOU QUEBRAR SUA CARA SUA VAGABUNDA .
– Anna da isso aqui. _ Tom pegou o telefone de volta e começou a falar com a loira do caralho.
– Kelsey devolve o meu filho se não vou atrás de você e pego ele a força... Não to brincando, a policia já está sabendo, sua louca.
Conforme ele ia conversando com aquela louca minha raiva só aumentava, enquanto ele falava eu já podia estar na porta da casa dela metendo o pé em tudo e pegando meu filho de volta. Comecei a pensar em mil formas de dar uma morte dolorosa para Kelsey quando Tom me interrompeu.
– Ela quer que a gente vá buscar ele na casa dela.
– É armadilha, acho que devíamos avisar a policia, essa loira ta doida! – interrompeu Nathan.
– Se ela esta doida eu to virada no Exu, se ela esta pensando que vai sequestrar meu filho e sair ganhando nessa ela esta muito enganada, vamos Parker.
– Ele tem razão Anna, vamos deixar a policia avisada pelo menos, depois você acaba com a raça dela.
– Vou acabar com ela antes da policia chegar ,vamos!
Fomos sozinhos para casa da Kelsey, porém os meninos ficaram de sobre aviso em casa, se demorássemos eles chamariam a policia. A casa de Kelsey ficava um pouco afastada comparada a casa dos meninos, era pequena e bem normal.
– Chegaram a tempo do chá da tarde, entrem! _ disse sorrindo e nos abrindo espaço, nunca tinha percebido como ela era dissimulada.
– Cadê o Danny?
– Ahh ele está dormindo, ele é uma graça, criaram ele muito bem!
– A sua vagabuuunda. – sem pensar duas vezes voei em cima dela e puxei seus cabelos com toda a força, ela começou a berrar. Tom saiu correndo pela casa procurando por Danny, enquanto isso me encarreguei de arrebentar aquela cara azeda da louca.

Quando finalmente ela caiu desacordada no chão, me dei conta que já havia algum tempo que Tom tinha sumido e nada dele voltar, comecei a chamar por ele e nem sinal, subi as escadas, a casa estava um silêncio total.
– Tom? Danny? – um barulho me chamou a atenção e me virei, ao final do corredor tinha um grande espelho, nele a imagem de um garoto refletia, ele me parecia familiar demais.
– Estava te esperando meu anjo_ disse ele, sua voz também era extremamente familiar, eu tentava me lembrar mais algo bloqueava as lembranças, ouvi ele rindo.

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– Não se lembrou de mim na festa e nem agora não é? Vou refrescar sua memoria então. – disse triando uma foto de seu bolso, e nela estávamos nós abraçados, eu com um ursinho na mão, parecia feliz e ele me abraçava. Então as lembranças voltaram – Matty?
– Cadê meu abraço? – ele riu ironicamente, e deu um passo em minha direção, meu instinto me fez recuar – Não está feliz em me ver anjo?
– Matt, o que esta fazendo aqui? Cadê o Tom?
– Ele esta bem, mas francamente o que viu nele? Ele é so um idiota magrelo e arrogante...

Matt foi meu primeiro namorado, nos conhecemos na escola aos 16 anos, ele fez minha vida virar de ponta cabeça, foi a fase mais rebelde da minha adolescência. Conforme o tempo ia passando ele revelava mais detalhes de sua personalidade nada estável, e quando dei por mim, Matt havia virado um cara violento, ciumento e possessivo, terminar com ele não foi fácil, ele me perseguiu por meses, tive de mudar de escola e de bairro, até que finalmente ele me deixou em paz.
– Como você me encontrou?
– Não foi difícil, eu estive com você todo esse tempo meu anjo, mas achei que agora seria um momento legal para aparecer e relembrar os velhos tempos. Agora você vai ser finalmente minha, vem cá vem.- me chamou com a mão.
– Você é louco! – peguei impulso e comecei a correr o mais rápido que pude, até que senti algo me puxar pelo pé e eu cai com tudo no chão. Era Tom ensanguentado no chão.
– Amor!
– Sai daqui e liga pro Max, antes que... – ele olhou para cima assustado e se calou, eu já sabia o que nos esperava, Matt me puxou me levantando do chão pelos cabelos, empurrando minha cabeça para tras.
Ele levou os lábios até meu pescoço e começou a beijá-lo, a repulsa tomou conta do meu corpo, minha respiração falhava e não conseguia reagir. Ele então deu um puxão forte em meu cabelo me fazendo olhar para Tom, ainda caído no chão.
– Olha o que vou fazer com a sua namoradinha. – sua mão livre foi diretamente para meio seio, ele o apertava com força e excitação, Tom tentava com todas as forças se levantar, mas parecia machucado demais para me defender, uma lagrima escorreu em seu rosto e sua expressão era de dor.
– MATT? O que você fez? Você prometeu não machucar ele seu louco, irresponsável. –Kelsey apareceu toda esfolada se joelhando ao lado do Tom. – Que droga Matt.
– Cala a boca vadia você fala demais.
– Olha como fala comigo idiota, me respeita. – se levantou e peitou Matt, que não gostou nada da atitude dela.
– O que vai fazer? Me bater? – ele riu, sua mão ainda segurava meu cabelo, eu começava a sentir dor.
– Sai da minha casa agora! – senti a mão dele se mover para uns dos bolsos de sua calça e tirar algo pequeno dele. Um barulho tomou conta da casa e Kelsey caiu para o lado, ele havia dado um tiro nela!
– Ela era inútil mesmo. – a cena de Kelsey morta revirou meu estomago e senti uma súbita vontade de vomitar, virei meu rosto e fechei os olhos e comecei a chorar livremente.
– E agora , o que eu faço com você Parker?