Saco de Pancadas escrita por slytherina


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

"Preacher" é uma HQ famosa com personagens secundários interessantes. Interessei-me por "você-sabe-quem" (arseface) quando li a edição especial, contando sua origem. Minha fic baseia-se nos anos escolares e na vida envolta em violência que ele levava.



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                    A escola era limpa, moderna, com sólida construção, estava na década de 90. "Pearl Jam" e "Nirvana" estavam no auge. Haviam alguns casos de estudantes desajustados, que criavam distúrbios na escola por posse de armas. Às vezes com feridos e vítimas graves. Root era um cara legal, não fazia mal a ninguém. Vivia sobrevivendo ao fato de ser filho do xerife local.
                    Na verdade grande parte do seu tempo era gasto tentando sobreviver à violência de que era vítima em casa e na escola. Não sabia como conseguia se manter são, e como não se tornava um daqueles garotos que iam pra escola armados, dando tiros a torto e a direito.
                    Na escola haviam alguns professores decentes, mas não todos. Um em especial, Travis era um sádico. Sabe-se lá que tipo de código moral norteava a cabeça dele. Vai ver ele nem percebia que era cruel com os alunos.
                    A maioria de seus colegas de escola, era indiferente ao que quer que acontecesse aos outros. Ninguém dava a mínima quando ele era espancado por McMurttie e sua gang a troco de nada, por qualquer motivo que seja.
                    O único amigo que ele dispunha atendia pelo apelido de Pube. Era o único que o tratava com algum respeito, apesar de chamá-lo frequentemente de bicha. Pube era um cara legal, antenado, ligado em "Nirvana" e Kurt Cobain.
                    A primeira vez que Pube lhe explicou "Smells like teen spirit", foi intenso como uma revelação. Pela primeira vez sentia-se como um jovem cheio de vida e não como um garoto retardado. A primeira vez que Pube lhe apresentou à erva e ao pó, foi uma viagem de ida e volta ao sol, pena que seu pai lhe espancou por isso.
                    _Oi Laurel!
                    _Oi Root! Como vai a vida?
                    _'Tá bém.
                    _Já vou.
                    _'Peraí Laurel! Ah... Você... Ah, copiou a tarefa que o professor passou?
                    _Copiei mas não gosto de emprestar caderno.
                    _Não, não é isso não.
                    _Então?
                    _Ah... Eu tava pensando se não podíamos estudar juntos.
                    _Já estudamos juntos, mané, na sala de aula.
                    _Eu tava pensando na sua casa.
                    _Cresce Root.
                    _Valeu!
                    "Laurel é uma gata. A garota mais gente fina da escola. O que eu não daria pra ela me dar bola. O que eu não daria pra ela transar comigo. Eu a trataria com respeito. Não iria direto com as mãos no peito e na bunda dela. Não, eu até namoraria com ela. Eu pediria por favor. Mas ela nem quer estudar comigo. Depois eu vou ter que me aliviar com aquelas "playboys" e "penthouses". Como eu queria que Laurel fosse uma daquelas garotas. Principalmente aquela da página central, com cintos de couro e chicotinho na mão".
                    _Oi véio!
                    _E aí?
                    _Mano tem um lance legal hoje.
                    _Que lance véio?
                    _Sabe aquela velha louca com uma gatarada no fim da minha rua?
                    _Sei.
                    _Eu tava pensando mano. Que tal treinar tiro ao alvo com a gatarada?
                    _Pube 'cê 'tá louco.
                    _Eu sei véio, mas 'cê tem coisa melhor pra fazer?
                    _Não.
                    _Então?
                    _Que tal a gente ir ver um show?
                    _Só se for uns caras maneiros tipo o Kurt.
                    _Isso.
                    _Maneiro. Eu vou descolar uma onda pra gente fumar antes do show.
                    _Vai nessa!
                    Antes que Root conseguisse sair da área da escola, foi pego pelo bando de McMurttie. Eles primeiro lhe deram umas porradas. Root ficou lá perguntando "que que eu fiz?" até não conseguir mais falar. Porquê lhe quebraram os dentes. A seguir tiraram toda a sua roupa e o jogaram em uma lixeira. Depois que foram embora, Root saiu da lixeira. Limpou-se como pôde. Catou suas roupas e vestiu-se. Então foi para sua casa, onde com certeza levaria outra surra, dessa vez do seu pai. Porquê estava sujo, sangrando e tinha apanhado na escola.


Fim do Capítulo


                   


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Notas finais do capítulo

Essa estória é tão tétrica que eu me senti mal em escrevê-la. Sou péssima em diálogos, por isso estou insistindo nisso, nas minhas últimas fics. Tenham paciência. A linguagem coloquial ainda está artificial, mas eu me divirto escrevendo desse modo. Espero que um dia eu seja fiel à realidade.



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