Nas Ruínas Da Base Melone escrita por Alana Schneider


Capítulo 1
Nas ruínas da Base Melone




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Viajar para o futuro foi inesperado, a Família Vongola não havia nenhuma preparação para acabar com os planos de Byakuran. Porém, como Sawada Tsunayoshi de dez anos no futuro havia previsto, o jovem Décimo e seus guardiões precisariam de uma arma poderosa. Por isso, deixou nas mãos de um de seus companheiros, Irie Shoichi, as boxes Vongola, armas incrivelmente poderosas, capazes até mesmo de acabar com o reinado de Byakuran. Agora, a jovem Família Vongola se encontra dez anos no futuro, nas ruínas da Base Melone, com suas boxes nas mãos. Mas a alegria de ter recebido tais armas foi apenas momentânea.

–Essas boxes não serão abertas com seus poderes atuais. Vocês terão de aprender a usar o verdadeiro poder dos Anéis Vongola. -Disse Reborn.

–Verdadeiro poder dos Anéis Vongola? -Perguntou Tsuna - Do que você está falando?

–Os Anéis Vongola, assim como os Anéis Mare e as chupetas dos Arcobaleno são os elementos que dão forma ao Trinisette, e possuem uma relação tão profunda, que por mais que você tente, não pode ser cortada. E os Arcobalenos são aqueles que sacrificaram seus próprios corpos para proteger o Trinisette. É por isso que para conseguirmos usar o verdadeiro poder dos Anéis Vongola, precisamos das Sete Marcas dos Arcobalenos.

–M-mas... Nesta era, os outros Arcobalenos além do Reborn estão... -Acrescentou Tsuna, abalado.

–Sim, é por isso que para obtermos isso vocês terão de voltar para dez anos no passado. E então, vencer os desafios dos Sete Arcobalenos e conseguir as Sete Marcas. -Acrescentou Shoichi.

A Décima Família Vongola, principalmente seu chefe, estavam cheios de dúvidas, mas não poderiam recusar, afinal, entendiam que essa era a única maneira para derrotar Byakuran.

Depois que os preparativos foram feitos, a Família do Décimo Vongola finalmente voltou ao passado para completar seus desafios, deixando na base apenas Irie Shoichi e Spanner, ambos muito inteligentes, que ficariam tomando providências para que a Base Vongola não fosse atacada.

–Será que isso vai dar mesmo certo? -Sussurrou Shoichi, cabisbaixo.

–O que você está dizendo? Será que não consegue ter um pingo de esperança? -Reclamou Spanner, enquanto trabalhava em seu computador.

–Não é isso... é que... eu já trabalhei para o Byakuran, conheço a força dele, ele é incrível. Não consigo pensar em nenhum ponto fraco. -Respondeu Shoichi, enquanto caminhava até onde estava seu computador.

–Ora ora. Você acha que é o único aqui que trabalhou para o Byakuran? Esqueceu quem era o técnico da Melone? Além disso, só de ter passado alguns minutos com o Vongola, pude notar quão grande é sua determinação. E agora, com seu X-Burner aprimorado, estou muito esperançoso. -Disse Spanner, orgulhoso por ter ajudado Tsuna a aprimorar seu ataque.

–Obrigado. -Sussurrou Shoichi, agora sorrindo.

–Do que você está falando? -Perguntou Spanner, confuso.

–Eu estava perdendo a esperança, mas... você me ajudou a lembrar o quão grande é o poder daqueles garotos. Sem dúvida alguma, iremos vencer. -Disse Shoichi, manuseando seus equipamentos. -Agora, vamos voltar ao nosso trabalho.

–Trabalho? O que nos resta agora é acreditar no Vongola e em sua Família. Já fizemos tudo o que podíamos. -Falou Spanner, guardando seu computador e levantando.

–Mas, e a defesa da Base secreta Vongola? -Perguntou Shoichi.

–Gianinni está cuidando disso. -Respondeu Spanner, enquanto se levantava.

–Sim mas... não há nada para nós dois fazermos? E-ei! Espere, pra onde você vai? -Gritou Shoichi para Spanner, assim que o viu caminhar até a saída.

–Vou ver como andam as coisas ali fora. -Respondeu Spanner, que continuava caminhando.

–Espere! Você sabe o quanto esta área está perigosa, sabe que pode ser pego! -Chamou Shoichi, que acabou correndo atrás de seu colega para pará-lo. Ao se aproximar um pouco mais, segurou seu ombro com força. Spanner parou ao sentir o toque de seu parceiro. -Eu disse pra esperar, será que você não ouviu? -Continuou a falar. -Melhor ficarmos aqui dentro sem fazer nada do que sair daqui e sermos pegos. -Shoichi voltou a tocar no ombro de seu colega, agora o balançando. -Está me ouvindo? Não se faça de surdo!

Spanner se virou para trás e olhou diretamente nos olhos de seu parceiro, que parecia assustado com o que poderia acontecer se continuasse a caminhar. -Tsc. Tudo bem, já que insiste, não irei sair. Mas não pretendo ficar aqui dentro sem fazer nada. -Disse ele.

–Desde que não seja nada perigoso, pode fazer qualquer coisa. Assim não atrapalharemos nos planos dos Vongola. -Falou Shoichi, de forma esnobe.

–Qualquer coisa? Desde que não seja perigoso? -Respondeu Spanner, esboçando um sorriso.

–Será que você está surdo? Eu disse qualquer co- -Shoichi foi interrompido assim que Spanner o puxou para perto de seu corpo o beijando intensamente.

–Ahh-h SPANNER?! Você ficou louco? O que está fazendo? -Dizia Shoichi enquanto seu colega mordiscava seu pescoço.

–Você disse que eu poderia fazer qualquer coisa. -Respondeu Spanner sarcasticamente.

Shoichi acabou se levando pelo prazer e aceitou as carícias de seu colega técnico. Os dois se deitaram no chão em um abraço quente, onde se beijavam de uma maneira incrível. Spanner estava muito excitado, mal ele conseguia comandar seu próprio corpo. Suas mãos agora abriam os botões da camisa de seu parceiro, que gemia enquanto beijava e lambia seu pescoço. Shoichi tentou parar Spanner, que parecia estar se animando demais, mas não conseguiu, pois seu corpo estava trêmulo e aquele momento estava ótimo. Assim, o peito de Shoichi já estava totalmente à mostra, Spanner, que estava agora por cima de seu parceiro, visualizava seu corpo, enquanto lambia os beiços.

–S-Spanner, o que pretende fazer? -Perguntou Shoichi, um pouco preocupado com o gesto que seu colega fez.

–Acho que já está óbvio. -Respondeu Spanner, tirando seu casaco.

Ambos voltaram a se enroscar no chão, já haviam passado sete minutos desde que os jovens haviam voltado para o passado. Mas parecia que havia passado muito menos tempo, já que os dois estavam se divertindo muito.

–Spanner, espere... tenho que ver quanto tempo passou desd- -Spanner cortou a fala de Shoichi com um longo beijo. Ele havia esquecido completamente a viagem ao passado, estava totalmente concentrado em seu parceiro, que gemia cada vez mais.

–Shoichi. Sente-se naquela mesa. -Ordenou Spanner, apontando para uma mesa com equipamentos eletrônicos. Shoichi não perguntou o porque, apenas seguiu a ordem e sentou-se na mesa. De pé, Spanner continuava beijando seu parceiro, que agora também parecia estar extremamente excitado. Suas mãos estavam se movimentando sozinhas, já que agora com seu parceiro sentado, talvez as coisas seriam facilitadas. Spanner começou a brincar com um dos mamilos de Shoichi, e logo começou a lambê-lo. Shoichi gemia alto, aquilo deixava seu colega louco, e com essa loucura, levou uma de suas mãos até a calça de Shoichi e a posicionou no lugar exato. Nesse momento, Shoichi mordeu os lábios para segurar um grito de prazer. Spanner começou a mover os dedos, deixando seu parceiro ainda mais excitado.

Já haviam se passado nove minutos desde que a Família Vongola havia voltado ao passado, mas os dois estavam completamente concentrados, o que não permitia ter noção de tempo. Até que ouviram um som estranho, algo parecido com um pequeno estouro. Era alguém voltando com a Jyuunen Bazooka.

–O que? Mas só se passaram alguns minutos! Como alguém já voltou para cá? -Perguntou Spanner, que estava um pouco confuso, pois teve de parar rapidamente o que estava fazendo.

–Foi como eu havia planejado, porém, perdi a noção do tempo. O tempo do passado e do futuro são diferentes, enquanto aqui se passou dez minutos, no passado deve ter passado em média, uhm... três dias. -Respondeu Shoichi, que estava feliz por seus cálculos estarem corretos.

–Tem razão, me desculpe, estava meio desorientado. Mesmo assim, vamos ver os garotos. -Disse Spanner, agora aliviado, por isto fazer parte do plano.

Ambos foram em direção de onde veio o som. Só havia uma pessoa lá, era Hibari Kyoya. Parece que ele havia voltado mais cedo que os outros, já que não gosta de se misturar em grupos. Isso de certa forma foi algo bom, seria terrível se a Família toda voltasse e flagrasse os dois companheiros aos beijos em um dos equipamentos da Base. Mas não demorou muito para que os outros também chegassem, logo estavam novamente todos reunidos. Spanner e Shoichi os receberam.

–E então, agora você já é capaz de abrir sua Box Vongola? -Perguntou Spanner, curioso.

–Ah, eu não tentei isso ainda. -Respondeu o Décimo.

–Se você já possui todas as Marcas dos Arcobaleno, já é o suficiente. -Disse Shoichi.

Após um pouco mais de informações sobre as boxes, a Família Vongola voltou à sua Base, deixando os técnicos novamente sozinhos.

–Ah, que bom que deu tudo certo! -Disse Shoichi aliviado.

–Tem razão. Agora, só falta uma coisa. -Falou Spanner, virando o rosto para seu companheiro e sorrindo maliciosamente.

–Uma coisa? Derrotar Byakuran? -Perguntou Shoichi, fingindo não ter entendido.

–Tsc. Isso também... -Disse Spanner, ao andar na direção de Shoichi. -Mas agora, estou falando de outra coisa... -Spanner empurra seu colega de volta para próximo à mesa de equipamentos e se aproxima. -De terminarmos aquilo que começamos antes! -Acrescentou Spanner, dando um beijo sedutor em Shoichi, que o aceitou novamente, agora ainda mais disposto.

E até a grande luta com a Byakuran e a Família Millefiore, os dias nas ruínas da Base Melone foram assim... E quem sabe, depois da grande batalha, seja ainda melhor.



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