The Survivor escrita por LuhEvans


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

desculpe a demora gente :/



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8.

Sou acordada por Mary e sua equipe. Eles insistem em me fazerem comer algo e logo em seguida treinaremos como devo me comportar:

- Isso é realmente necessário? – pergunto intrigada por estarem me virando ao contrário praticamente

- Claro querida! Você precisa “fingir” ser bela pelo menos ao chegar – Um homem com peruca verde me diz enquanto Maryana sussurra algo como “desculpa por isso”.

Depois de horas me preparando fico a sós com Maryana. Finalmente por que não agüentava mais a futilidade de Vinicius e Teresa que só falavam de moda. Maryana era a única digamos que “normal”. Ela me ajuda com o traje:

- Escolhi esse, acho que é a sua cara

- Nada de saltos? – pergunto e ela ri – Nada de brilho?

- Nada disso. Eu escolhi algo realmente neutro, caso alguém a esteja perseguindo.

Realmente adorei esse traje. Calças pretas com bolsos escondidos e um especial para uma faca caso eu ache uma, uma blusa leve que seca rapidamente caso chova e uma jaqueta extremamente quente já que não sabemos que tipo de arena irei enfrentar. Nos pés, botas incrivelmente confortáveis. Estou totalmente de preto, exceto a blusa por de baixo da jaqueta que é vermelha. Faço uma trança em meu cabelo:

- Tem só um detalhe: sua roupa te ajuda na camuflagem. Se ficar perto de uma arvore automaticamente sua roupa ficará da cor da árvore e assim por diante. É só cobrir seu rosto e pronto! Você ficara completamente “invisível” aos olhos do inimigo. Isso a ajudará bastante.

- Obrigada Maryana – abraço-a sabendo que será a última vez, já que farei de tudo para proteger meu irmão e Dean.

Eu estou preparada. Vou matar todos que ficarem ao meu caminho. Nada de alianças. Apenas morte. Sei que parece frio mas preciso estar preparada. Eles podem me enganar. Avisto Lucas no elevador me esperando. Ele parecia aflito.

- Ei cabeçudo, relaxa – ele sorri – você parece bonito

- Ok. Você também não está nada mal. – ele fica sério – olha, boa sorte. Só quero que pegue somente o necessário, e corra pra floresta. Não fique no banho de sangue – ele me abraça – e procure por água

- Farei isso, depois procurarei por você. Faça o mesmo e antes de tudo, Dean será nosso alido. Cuidado com o pessoal do portal 3. Eles podem te enganar facilmente.

- Bem, agora você e o Dean estão bem... próximos – ele ri, dou uma cotovelada em seu braço. A porta se abre.

Lucas se encaminha para um lado e eu para outro. Haymitch e Maryana me esperam próximos placa de metal. Maryana me abraça. Ela me dá dicas do que eu devo fazer. Estava quase dentro da placa de metal quando Dean grita:

- Katherine! – ele vem correndo e me abraça – Graça aos deuses você ainda ta aqui. Boa sorte e corra... – eu o interrompi

- para a floresta já sei. Meu irmão e Maryana já me disseram isso. Você faça o mesmo e depois eu vou encontrá-lo. Serei sua aliada e toma cuidado por favor – digo quase chorando

- Claro – ele me beija – boa sorte – e corre para sua placa de metal

Limpo as lagrimas e subo na placa. Depois de uns segundos ela sobe. Prendo a respiração e solto apenas lá em cima. Todos se olhavam com raiva. A arena era uma floresta, ótimo. E estava começando a chover. Isso não é muito bom. Avisto a cornucópia e o que havia nela. Havia facas, espadas, arco e flechas, armas em geral. Havia mochilas e facas espalhadas. Eu queria apenas uma faca e uma mochila de suprimentos. Estava ótimo. Estava longe demais não vou conseguir chegar até lá. Olho pra Dilan e aponto para floresta. Ele sussurra algo. Acho que era “boa sorte”. Faço o mesmo com Lucas e ele entende. Começa a contagem. 10... 9... 8... 7... 6...5...4...3...2...1...

Todos começam a correr há um banho de sangue. Todos pegando armas uns 5 tributos já morreram. Avisto Dean e Lucas correndo para floresta. Eu estou a caminho dela quando um menino, um mago está prestes a me matar com um machado, eu preparada para a morte já que estava sem arma alguma, sangue sai de sua boca. Ele cai e vejo a faca em suas costas. Alguém me salvou. Eu precisava descobrir. Pego a mochila do menino q tento me acertar e a faca em suas costas e corro rumo a floresta. Corro bastante. Estou suando. Continuo correndo o mais rápido que posso. Chegando a uma certa distancia descanso um pouco. Bem na mochila que peguei do menino tinha uma garrafa de água que para minha sorte estava cheia, algumas frutas, havia um kit de primeiro socorros e havia dardos. Bem não sabia ao certo o que era mas serviria. Havia também um pequeno frasco de álcool e um isqueiro. Bem não havia um saco de dormir ou algo do tipo vou ter que me virar com minha jaqueta. Graças a Maryane não passaria frio. Subo numa árvore, como uma maçã e bebo um pouco de água. Tento não beber muito pois ainda não achei uma fonte para encher a garrafa. Vou ter que agüentar com essa garrafa. Infelizmente acabo bebendo mais da metade da água que havia na garrafa depois de correr tanto. Já é noite e amanha vou caçar, procurar água e achar Dean e Lucas. Deito na arvore, coloco o capuz fico completamente invisível assim como Maryane disse. Vejo o rosto dos tributos mortos. Somos 24. 9 morreram. Os dois tributos do distrito 8, 3 magos sendo um deles o que me atacou, e 4 semideuses. A companheira de Dean, filha de Apolo está morta. Nem Lucas, nem Dean aparecem. Pelo menos sobreviveram ao banho de sangue. E como sempre ninguém do portal 3 está morto. Eles são bastante habilidosos. Durmo um pouco. Acordo com o sol em meu rosto. Verifico se é seguro, desço e decido caçar. Consigo caçar um coelho e alguns pássaros. Guardo na mochila posso agüentar ainda não estou com fome. Ando pelo floresta a procura de água. Acabo bebendo o resto de água que tinha. Ando, ando e ando. Nada, nenhum lago. Simplesmente não tem água? Não pode ser possível. Estou praticamente rastejando. Preciso de água. Não vou sobreviver sem água. Estou fraca. Caio no chão. Uma menina vem na minha direção, flutuando. Acho que deve ser um espírito do portal 3. Ela sorri diabolicamente para mim:

- Está fraca – ela ri – ótimo, uma presa fácil

Ela pega uma espada e faz um corte no meu rosto. Grito de dor, o corte foi profundo. Ela faz outro corte em minha perna. Tento rastejar mas não há água em meu corpo. Simplesmente não consigo. Ela está prestes a me matar quando algo a acerta e ela evapora. Ouço um tiro de canhão e tudo fica preto. 


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