Remember Me escrita por liina


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

HELLOOO! :)
é, só pra avisar que eu vou viajar hoje e ai eu vou ficar sem postar uma semana :// mas, bom, o próximo capitulo tá quase pronto, então se der tempo eu posto hoje mesmo, antes de ir, só não prometo nada hahaha
é isso, espero que gostem haha :D



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JANEIRO 2010

Subi a escada da casa de Harry e parei em frente à porta de Samantha. Ela estava entreaberta e dei uma espiada dentro, vendo-a deitada na cama. Eu sabia que os dois eram muito ligados ao avô, e sabia que ela estava sofrendo tanto quanto Harry, ou até mais, já que ele tinha me falado que havia dois dias que ela não saia do quarto para nada e não falava com ninguém.

Dei uma batida antes de entrar, mas sabia que nem ao menos levantar os olhos para mim ela levantaria. Fechei a porta atrás de mim e segui até a cama, podendo ver suas costas tremerem, mostrando que estava chorando, mais uma vez.

– eu sinto muito, Sam – disse baixinho me sentando na cama e fazendo carinho em seus cabelos. Ela continuou chorando e não desviava os olhos de algum ponto no chão.

Afaguei suas costas e me levantei para sair do quarto, percebendo que ela só queria ficar sozinha. Assim que dei as costas para a cama senti ela pegar meu pulso e me virei, encontrando-a quase sentada e com os olhos voltados na minha direção.

– não vai embora - podia ouvir um pouco de desespero na sua voz.

– tudo bem, Sam, vou ficar enquanto você me quiser por perto ok? – disse enquanto me sentava e ela concordou com a cabeça.

Senti suas mãos me puxarem para mais perto, e logo estava deitado ao seu lado, com sua cabeça aconchegada em meu peito.

– vai ficar tudo bem, Sammy. Eu prometo que vai ficar tudo bem – dei um beijo em seus cabelos e fiquei lá até que ela adormecesse em meus braços.


SAMANTHA’S P.O.V

Abri os olhos devagar e senti a claridade invadir eles, o que me fez fechá-los de novo rapidamente. Passei a mão pelo espaço da cama ao meu lado e cheguei à conclusão de que Liam não estava mais lá, mesmo que seu cheiro estivesse por todos os cantos.

Fui me espreguiçar para o lado oposto ao que ele estava na noite passada e minhas mãos bateram em algo, ou melhor, alguém.

Abri os olhos novamente, só que mais rápido dessa vez, e encontrei minha família parada me olhando. Soltei um gemido e fiz uma careta.

– eu estou encrencada? – cobri minha cara com o travesseiro e pude escutar alguém, provavelmente Harry, dar um risinho.

– não, filha – escutei a voz de minha mãe. Era ela que estava sentada na cama – queremos saber como você está. Por causa de ontem... – tirei o travesseiro da cara e me apoiei nos cotovelos

– como vocês ...

– Liam nos contou, querida – Rob disse e veio de sentar na cama também.

– e então? Como está se sentindo? – Harry disse agitado, mas com uma cara séria.

– eu estou bem... dentro do possível – eles continuaram me encarando – eu prometo, gente – sorri o melhor que conseguia.

É claro que não me sentia bem assim, mas eu não iria contar para eles e deixa-los preocupados. Eles já tinham se preocupado de mais comigo nos últimos tempos.

– você sabe que pode conversar com a gente para o que você quiser não é? – mamãe sorriu.

– claro que sei, mãe! – dei um abraço nela e senti os outros dois nos abraçando também – eu amo vocês – disse sorrindo e ignorando a pontinha de medo que estava dentro de mim desde a noite passada.

É claro que o Harry Boca Grande Styles já tinha contado o que tinha acontecido para os meninos, o que os fez chegar depois do almoço pulando em cima de mim e ficarem me abraçando e me dando beijinhos a cada cinco minutos.

Eleanor esperou que todos fossem para a sala jogar vídeo game, depois de muito custo para convencer eles de que iria ficar bem mesmo sem eles perto de mim, para fechar a porta e vir sentar na cama comigo. E foi só aí que eu realmente abri o meu coração e contei o que estava sentindo. Lágrimas rolaram dos meus olhos e ela me abraçou, sem falar nada, limpando minhas lágrimas e afagando meus cabelos, como amigas deveriam fazer.

Fiquei um pouco triste com o fato de Liam não estar lá e descobri o motivo quando El me contou que tinha falado com ele sobre o fato de eu estar um pouco insegura com nossa amizade e toda aquela baboseira que eu tinha falado na noite anterior. De onde diabos eu tinha tirado aquilo, afinal?

– ele disse que ia te dar espaço, não queria forçar nada com você, que queria que você gostasse dele por vontade própria, não por causa de terem contado que eram amigos antes e tal – ele me disse e eu franzi a testa.

– eu gosto dele, El – concentrei em ficar mexendo nos fios da colcha, sem olhar nos olhos dela, pois sabia exatamente o que ela falaria.

– está dizendo que gosta dele ou que gosta dele? – abriu um sorriso travesso e eu ri.

– estou dizendo que gosto dele, que é legal e tudo mais... não viaja ok, Eleanor?

Esperei que todos estivessem ido embora para pegar a caixa de fotos do dia anterior e tirar todas as fotos de dentro dela, analisando uma por uma, e separando as que eu mais gostava onde Liam estava comigo.

Por fim, guardei o resto dentro da caixa novamente e deixei as separadas em cima da mesinha ao lado da minha cama. Apaguei a luz e dormi.

****

– eu não posso te deixar sozinha, não de novo, Sam

– Harry, eu já falei que não foi sua culpa – respirei fundo e cocei a cabeça – a ultima coisa que eu quero ser é aquela irmã mais nova que te impede de ir fazer coisas com os amigos, ok?

– você não vai estar impedindo nada!

– shiu, Harry! – coloquei o dedo em cima da sua boca e ele deu um sorriso – você vai com os meninos e eu vou ficar bem, afinal de contas eu vou estar com a Eleanor – sorri e ele revirou os olhos.

agora eu fiquei mais seguro

– eu escutei isso – escutei a voz de Eleanor no telefone.

– tudo bem – ele cedeu – depois você vai direto para casa, não é?

– eu prometo – sorri e ele me abraçou

– ok então – dei um beijo estalado em sua bochecha, falei para Ellie no telefone que chegava lá em quinze minutos, subi correndo para me arrumar e saí de casa junto com Harry, no carro de Louis, que ia me deixar na casa de Eleanor e aproveitar para dar um beijo nela, como tinha dito.

Chegamos lá rápido e eu logo dispensei Lou para poder ir tomar meu sorvete com Eleanor na esquina tranquilamente.

Coloquei em um potinho sorvete de flocos com cobertura de chocolate e algumas balas de ursinho.

Sentamos na mesinha que ficavam do lado de fora e ficamos comendo e fofocando até sua mãe ligar dizendo que estava passando lá para pegá-la e irem visitar a sua avó.

Despedi-me dela e peguei um taxi, como Harry tinha me feito prometer que faria antes de sair da casa de Eleanor, e fui para casa.

Cheguei na porta e abri minha bolça para pegar as chaves. Procurei em todos os bolsos e buracos que ela poderia ter caído dentro da bolsa e não achei.

Ótimo, tinha esquecido a chave. Resolvi ligar para Harry e ver onde ele estava, para poder ir até lá pegar sua chave, mas a bolsa caiu no chão quando tentei equilibrá-la em meu joelho – uma ótima ideia – e seu conteúdo se espalhou pelo chão: celular, o livro “A ultima música” que eu estava lendo, carteira, iPod, foninho, um bocado de papeis, algumas moedas e as fotos que tinha separado no dia anterior.

– você só pode estar brincando – disse pegando o celular do chão e discando o número de Harry. “esse telefone se encontra desligado ou fora da área de cobertura” a voz de uma mulher falou do outro lado da linha – tudo bem, agora você só pode estar brincando. – reclamei e me ajoelhei no chão começando a catar tudo e jogar dentro da bolça novamente.

Olhei para as fotos na minha mão e para a casa do outro lado da rua. A minha ideia, ao leva-las para a aula, era perguntar para Liam sobre elas, mas ele não sentou com a gente no almoço, parecendo levar a sério a ideia de que não queria forçar a amizade comigo.

Coloquei a bolça no ombro e deixei as fotos em minha mão, atravessando a rua rapidamente, e rezando para que ele não tivesse saído junto com os meninos.

Bati a campainha e alguns segundos depois Liam abriu a porta me olhando surpreso.

– oi, Liam – sorri – é que, bom, eu fiquei trancada para fora de casa – apontei-a com o polegar como que me desculpando por estar batendo em sua porta e ele sorriu.

– você não precisa de uma desculpa para vir aqui, Sam. A casa é quase sua – sorriu mais ainda e eu senti minhas bochechas queimarem um pouco.

– na verdade, não é por estar trancada para fora de casa que vim aqui – sorri de lado – eu meio que estava esperando que você me ajudasse com uma coisa...


LIAM’S P.O.V

Sentei ao lado de Sam na minha cama e olhei para ela com um sorriso brincalhão depois de escutar seu pedido, tentando entende-lo direito.

– você quer que eu faça o que?

– é só que eu achei essas fotos lá em casa e se você se lembrasse o que aconteceu no dia que elas foram tiradas, ou sei lá, qualquer coisa sobre elas – peguei as fotos de sua mão e comecei a passa-las – sei que é um pedido meio estranho... e se você não se lembrar também, não tem problema, eu vou enten... – coloquei o dedo nos lábios dela e ela arregalou os olhos.

– shiu, Sam, se você continuar falando eu não consigo pensar – ela deu uma risada e eu tirei meu dedo, rindo também.

– tudo bem, juro ficar quietinha – fingiu trancar a boca em um gesto adorável e eu dei uma risada pelo nariz, voltando minha atenção para o bolo de fotos em minhas mãos.

Na primeira foto estávamos em um parque, agachados no chão e olhando para uma menininha loira à nossa frente. Eu sorria que nem bobo e Sam segurava a mão da pequena, parecendo conversar com ela.

– hm, ok – ri pelo nariz e ela me olhou curiosa – essa é a priminha do Niall, ela se chama Kelly e ficou aqui por duas semanas, ficamos apaixonados por ela e começamos a levar ela para todos os cantos, o que fazia os meninos reclamar, e muito – ela deu uma risadinha e eu passei a foto.

Nessa estávamos em uma piscina, ainda usando roupas, e Sam estava sentada em meu ombro, fazendo uma careta para a câmera enquanto eu olhava para cima e sorria provavelmente achando graça da sua cara.

– aniversário da Eleanor em 2010 – ri – Louis nos jogou na piscina só porque você ameaçou contar para Eleanor que ele era afim dela – ela deu uma risada.

– bem a cara do Louis – concordei com a cabeça e ri também, percebendo ela chegar um pouco mais para perto de mim, provavelmente querendo ver melhor a foto que eu passava.

– tudo bem – dei uma gargalhada ao ver uma foto em que eu estava todo maquiado e Sammy estava com os braços apontados para mim como se estivesse me mostrando a alguém – era noite das meninas – falei fazendo aspas no ar – e eu entrei no quarto mesmo sem vocês deixarem, então vocês me prenderam e me maquiaram.

– e você ficou uma gracinha assim – falou sarcástica.

– eu sei, querida, esse batom combina com a cor dos meus olhos – pisquei exageradamente e ela começou a rir.

Passei mais algumas fotos e, de todas, só tinha uma que eu não lembrava onde estávamos ou o que estávamos fazendo. A ultima do bolo era uma em que eu e Sam estávamos comendo um enorme cachorro quente com ketchup, maionese, (muita) batata e um “molho especial”, como o dono da carrocinha costumava chamar. Nossas bocas estavam um pouco sujas e riamos olhando um para o outro.

– o fabuloso cachorro quente do Ed – dei um sorriso e ela me olhou confusa – eu não posso te explicar essa foto, Sam –disse olhando para ela – eu tenho que te mostrar! – peguei sua mão e puxei até a porta do andar de baixo, quando me virei em sua direção, pude ver suas bochechas coradas, o que me fez sorrir. Larguei sua mão e destranquei a porta, dando espaço para ela sair – se importa de ir a pé? É aqui pertinho.

– não, claro que não. – disse com um sorriso e começamos a caminhar.

Ela guardou as fotos dentro da bolça e não demorou muito chegamos na pracinha mais famosa da cidade. Andamos até o centro dela, que era um círculo no meio das árvores, e vimos o carrinho de cachorro quente, rodeado por mesinhas cheias de pessoas.

– e eu te apresento – disse indicando a placa em cima do carrinho - o fabuloso cachorro quente do Ed – ela deu um enorme sorriso e fomos até Ed.

– Liam! – ele sorriu – quanto tempo não te vejo, garoto! Achei que você fosse me abandonar – eu ri.

– sabe como é, Ed. Ninguém abandona os seus fabulosos cachorros quentes... – ele deu uma risada e eu completei logo depois – me faz dois bem caprichados.

– é pra já – deu um sorriso e se virou, começando a prepara-los.

– pode deixar, Liam – Sam sussurrou para mim – eu estou sem dinheiro aqui agora. Pode pedir só o seu.

– e quem é que disse que você que vai pagar? – levantei uma sobrancelha.

– Liam...

– Sam... – falei imitando seu tom de voz e ri ao ver sua cara de brava.

Ed voltou com nossos pedidos e fomos nos sentar em uma mesa mais afastada. Entreguei o dela e, ao dar a primeira mordida, seu rosto se iluminou em um sorriso.

– uau! É fabuloso mesmo – rimos e voltamos a comer.

Fui buscar dois refrigerantes e ela só voltou a falar quando estava no meio do cachorro quente.

– obrigada por isso, Liam. E por me ajudar com as fotos – sorri em sua direção.

– não precisa me agradecer, Sam. E pode vir me perguntar o que quiser a qualquer hora, ok? – ela sorriu e olhou para baixo.

– você sempre fala isso – franzi a testa e ela continuou – que não preciso agradecer – deu uma risada pelo nariz.

– é por que não precisa – sorri.

– é bom saber que tem alguém a quem posso perguntar essas coisas bobas – disse mudando de assunto depois de mais uma mordida – desde o acidente eu sempre tenho tantas perguntas...

– quer falar sobre isso? – dei mais uma mordida no meu cachorro quente quando ela ficou quieta, me fazendo acreditar que não ia falar nada.

– é muito difícil, sabe – começou e eu levantei meu olhar para ela.

– eu acho que não tenho nem ideia do que você sente quando tenta se lembrar desse tempo

– para falar a verdade, eu acho que tem sim – deu um sorriso de canto de boca e chegou para frente, como se fosse e contar algum segredo – sabe quando você encontra parentes distantes e eles começam a falar sobre quando você era criança? – deu um sorriso maior e eu concordei com a cabeça – e só eles se lembram o que você fez e para você é tudo um borrão preto? – concordei de novo, dando um pequeno sorriso e ele voltou a se sentar com as costas no banco – é mais ou menos isso. Só que é mais frustrante porque é uma época que não era para eu ter esquecido, e foi de uma fez só, ao invés de aos poucos.

– então eu tenho uma pequena ideia – dei um sorriso e ela me acompanhou.

– quando me falaram que eu tinha perdido a memória eu... eu fiquei completamente sem chão, sabe? Maus pais acharam que eu ia até ficar louca por causa do modo que eu comecei a agir e tive até que ver um psicólogo por alguns meses. As perguntas mesmo começam quando você vai para casa, e começa a viver no ambiente que você não se lembra, com pessoas que não se lembra, com coisas que não se lembra...

Deu uma pausa e depois um sorriso veio ao seu rosto, como se a história fosse realmente divertida.

– porque eu tenho todos esses livros que eu nunca li? Como assim não vi o ultimo filme de Harry Potter? Todos já sabem o final e eu não posso comparar ao livro? – deu uma risadinha eu sorri – o que é Diários do Vampiro? E porque eu tenho as duas temporadas em dvd? Eu ganhei um iPod? Eu não vi os outros filmes de Crepúsculo? Eleanor e Louis estão finalmente juntos? – ela deu um sorriso de como quem sabe que essas perguntas são bobas. – perguntas e mais perguntas.

Deu outra pausa e então seu sorriso virou um sorriso triste.

– mas então, tem a hora que começam as perguntas mais difíceis – respirou fundo antes de continuar – porque estamos em Londres? O que você quer dizer com “o vovô não está mais aqui”? – seus olhos se encheram de lágrimas e eu estiquei a mão colocando-a por cima da sua que estava em cima da mesa.

– eu sinto muito Sam – ela franziu a testa de leve para as nossas mãos e então olhou para mim, com o sorriso triste aparecendo de novo.

– não, Liam... eu sinto muito! – passou a mão pelos olhos e respirou fundo – eu me sinto tão culpada por não me lembrar de você... – olhou para baixo.

– ei – disse e ela levantou os olhos – não é culpa sua, Sammy... quer dizer, Sam – me corrigi ao lembrar que ela não gostava que eu a chamasse assim e ela deu um sorrisinho.

– eu sei que não é, mas me sinto culpada mesmo assim. – se levantou e jogou os saquinhos no lixo, deixando apenas as garrafinhas de refrigerantes na mesa.

Me levantei também e acenei para Ed, dando tchau. Ele gritou para que eu voltasse logo e voltamos para rua, indo em direção de casa. Harry me ligou preocupado falando que o telefone de Sam não atendia e eu ri, falando que ela estava comigo. Ela xingou ela, e disse que já estava em casa.

Chegamos na nossa rua e começamos a andar mais devagar. Por minha parte porque eu não queria que ela fosse para casa porque eu tinha gostado muito de passar a tarde com ela, ainda mais porque ela que veio me procurar. E por parte dela... Bom, eu esperava que também fosse porque ela queria estender nosso tempo juntos.

– obrigada por me ouvir, Liam – ela disse sorridente e eu abri a boca, mas ela me cortou – e se você falar que não preciso agradecer por isso eu te dou um soco.

– eu não ia falar isso... – disse com uma voz falsa e começamos a rir.

Vi Harry na varanda e ele olhava com uma cara feia para ela. Sam acenou para ele e se virou para mim de novo.

– é isso que dá deixar o celular no silencioso – fez uma careta que me fez rir e ficou na ponta dos pés, me dando um beijo estalado na bochecha antes de ir.




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Notas finais do capítulo

deixe um review e faça minha viajem mais feliz? :D hahahaha



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