Confusões Em Konoha School escrita por Yumi


Capítulo 1
Uma Notícia, Uma Rebeldia.


Notas iniciais do capítulo

1º Cap da fic. Espero que gostem.



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Querido Diário,

Mais um dia amanhece aqui em NY. Sabe, estou começando a ficar enjoada de toda essa coisa que falam daqui. Odeio definitivamente esse lugar, mas fazer o quê? Meu pai é ocupado e minha mãe... bem, prefiro não falar sobre ela. Tentei terminar denovo o novo sistema de Wi-Fi daqui de casa, mas não deu certo, como sempre. Vou ter que continuar jogando do meu jeito até eu terninar o meu protótipo. Será que vai dar certo?? Alguma das minhas coisas têm que dar certo!! Bem, te vejo depois. O doutor já está me chamando.

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Bom, dizem que se você está na fila para uma consuta com algum psicólogo, quer dizer que você tem algum problema. No meu caso, meu pai acha que eu tenho que fazer essas consultas. Principalmente porque ele acha que eu tenho um "surto de personalidade extrema" ou sabe-se-lá-o-quê. Só posso culpar uma coisa por causa disso, SOU UMA ADOLESCENTE! QUER QUE EU FAÇA O QUÊ?

Ah é, nem me apresentei, sou Miya Stark e tenho 17 anos. Se for esperto, vai juntar as pistas e vai descobrir quem é meu pai. Meu pai é dono das Indústrias Stark, ou seja, ele é Tony Stark. É, aquele cara que do nada criou uma armadura de ferro de alta tecnoligia e saiu por aí, salvando o mundo. Acho que de tanto ele salvar as pessoas, ele esqueceu da pessoa que ele devia se importar mais, EU. Acho que posso, sei lá, sumir por uns 3 meses que ele nem deve sentir falta. Pelo menos eu tenho minha melhor amiga, Sakura. Ela é muito legal e pelo menos tenta me entender, mas nunca nos vimos pessoalmente, ela mora longe, no Japão e isso dificulta as coisas. Mau pai acha que não é muito seguro ter uma amiga como ela, mas pelo que eu saiba, ele corre mais perigo que eu, salvando o mundo. 

- Srtª Stark? - o doutor me chamou.

- Ah, sim, claro. Já vou.

Entrei no consultório. Ele era grande com uma estante para os livros e uma janela que dava para o Central Park. O doutor era amigo do meu pai e eu o conhecia desde quando fiz minha primeia consulta com ele, aos 7 anos. Naquela época, meu pai falava que eu tinha problemas com o fato de não comer legumes. QUE CRIANÇA DE 7 ANOS NÃO TEM PROBLEMAS COM COMER LEGUMES?!

- E então, Miya, como vai hoje nesse dia tão agradável?

- Vou indo, doutor Louis. - respirei fundo - Tentando ser melhor com meu pai.

- Espero que sim. - respondeu ele me olhando e apontando o meu lugar. - Recebi um telefonema do seu pai.

- O que foi agora? - bufei.

Odiava quando meu pai ligava pro Louis, geralmente ele fofocava da minha vida com ele, pra ver se eu o escutava. Nunca escutei, desde a vez com os legumes. Louis falou naquela época que os legumes eram como fermento para você crescer e ficar forte. Desde aquele dia, achei que se você comesse legumes ou iria virar um pão ou seria uma árvore em forma de gente.

- Ele falou sobre seu último incidente na escola, que levou você a ser expulsa. - falou ele calmamente.

Tá, não foi uma das melhores coisas o que eu fiz lá. Tinha uma menina chata, a Mary. Ela era metida, peituda, era popular e ficava me irritando. Odeio gente que irrita os outros só porque não tem nada pra fazer. Ela me encheu tanto, mas tanto, que resolvi acabar com isso de uma vez. Quando ela veio me irritar, peguei uma pedra e taquei na cabeça dela. Não foi nada demais, menos a parte que ela quase teve uma hemorragia cerebral e quase morreu. Meu pai até saiu da reunião de emergência na empresa pra ver a situação. No fim, ele queria saber como estava a menina, não eu. Acho que se eu tivesse pegado uma das armas da empresa dele, ele teria gostado e teria falado: Bom trabalho usando minha mais nova arma naquela idiota.

- Mas isso é completamente justificável. - tentei explicar - Só descarreguei minha raiva de forma positiva pra mim, mas negativa pra ela. - É, de tanto fazer consultas, aprendi termos psicológicos hahaha.

- Eu conversei com seu pai e concordamos que Nova York não é um bom lugar para você.

- Tá, mas não posso sair daqui. Tenho uma vida aqui, minhas invenções estão aqui!

- Sem mais. - respondeu ele. Ele parecia meu pai do que meu psicólogo - Seu pai irá decidir o que fazer com você.

Meu tempo de consulta tinha acabado, então voltei pra casa e fui para meu "laboratório". Eu era como meu pai em alguns termos, odiava gente, amava lasanha, macarrão com queijo e principalmente sushi. Acho que minha mãe deve ter sido asiática, pois não me vejo em outro lugar do que lá. Quando cheguei no meu quarto-laboratório, Saki já estava me esperando. Saki não é uma garota, sabe? É mais uma assistente pessoal que virou uma amiga pra mim. Amo ela.

- Olá, Miya. Como foi sua consulta? - perguntou ela, docemente.

- Foi como sempre. - respondi me jogando na cama. - Meu pai quer me mandar para fora do país.

- O que você fez, Miya?

- O de sempre. Fui expulsa do colégio.

- Vai querer algo especial para o jantar? Ouvi dizer que seu pai vai jantar com você hoje.

- Não, quero o de sempre. Meu pai não vai ficar aqui por muito tempo. Tony Stark é ocupado demais para a sua própria filha.

- Não diga isso. Ele te ama e quer o seu bem.

- Não é o que parece, Saki.

- Então, vai jogar?

- Vou jogar um pouco.

Me levantei da cama e fui em direção a minha invenção, algo que eu gosto de chamar de Luv. LUV não significa nada de especial, só LUV. Mas é um console que dá pra você jogar sem fios nem nada (tipo Kinect), você usa lentes de contato pra ver o menu principal e o cenário do jogo. Minha melhor invenção, isso eu garanto. 

- Saki, ative o Luv. 

- Ativando Luv....Algum jogo que queira jogar?

- Vamos jogar...- pensei um pouco enquanto colocava as lentes. - MovingFights (um jogo que acabei de inventar!! NÃO ME MATEM!!)

- Carregando jogo... Username?

- QFight.

- Password?

E então falei a senha. Amo ese jogo, sou tão viciada nele que sou a melhor do Ranking e os moderadores me odeiam, mas tenho fãs lá. Ainda bem que ninguém sabe quem eu sou de verdade, só a Sakura. O jogo carregou e logo encontrei a Sakura, precisava mesmo falar com ela.

- Yoo Miya. Como foi a consulta dessa vez?

- Foi bem, ou quase. 

- Por que "quase"?

- Meu pai. Ele quer me mandar embora do país porque fui expulsa do colégio.

- Uau. E você soube isso pelo seu psicólogo?

- Exatamente. O que me deixa pior. Por que ele não fala essas coisas diretamente pra mim? 

- Calma Miya. Ele te ama, só é meio ocupado.

- Meio não. Muito ocupado.

Então recebi um recado. Meu pai já tinha chegado e eu tinha que descer. Me despedi de Sakura e fui jantar. Sabia que minha hora estava chegando e eu ia saber pra onde ele ia me mandar.


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Notas finais do capítulo

E então? Espero que gostem dessa fic e mandem Rewiews.