Standby escrita por Mercenária, Jhaay


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeeeeente... Olha eu de novo!
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Essa vai ser uma short-fic... Bem curtinha com, no maximo, 15/20 capitulos! Estou me aventurando pelo universo da Guerra Civil (1861-1865) e toooooooda a fic será narrada em terceira pessoa, o que é mais um desafio a ser superado em 2012! Temos uma novidade nessa nova historia, nao estou sozinha... Tenho uma beta! ~estou crescendo



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Prólogo

Os estampidos dos tiros eram altos e de dar medo, muito piores que no treinamento. Ali no vasto campo de guerra, era matar ou morrer. "Não tenho escolha..." pensou o soldado cobrindo a retaguarda do amigo.

Ajeitou a bandoleira de seu fuzil no ombro, quando uma granada explodiu perto deles.

-Ali... - o major disse. - Ali tem uma barricada, vamos para lá!

-Vamos fugir!? - o homenzarrão que estava com a retaguarda protegida grunhiu desanimado. O rapaz de cabelos acobreados nunca conhecera ninguém a ficar feliz por uma guerra, aquele fora o primeiro.

-Não vamos fugir soldado, vamos nos proteger! - disse o major serio. Os olhos verdes esquadrinharam o campo de novo, vendo homens atirar uns nos outros, quando os mesmos não estavam perto o bastante para usar os punhos. - Olhos atentos, soldados!

Agindo em equipe, os três correram em direção a barricada, que era constituída de grandes sacos de areia, empilhados numa altura que esconderia um homem abaixado.

Um dos soldados – antes um rapaz, agora, um homem - encostou o dedo no gatilho, atirando uma rajada de tiros num grupo de inimigos. Antes que os mesmos conseguissem revidar, estavam todos mortos. Se não fosse a maldita Guerra, estaria na casa da noiva, tomando chá gelado ao segurar a mão dela e observar suas bochechas corarem.

Quase podia sorrir.

O som de outra granada explodindo o fez voltar a ficar atento, mas aqueles segundos de distração fizeram com que sentisse uma ardência em sua perna direita, na região da panturrilha. Quis gritar e parar, mas tinha que lutar, pelo menos, por ela!

-Vamos, vamos, vamos! - brandiu o major, saltando por cima da barricada. Os soldados o imitaram rapidamente. -Foram atingidos? - perguntou baixo, não querendo despertar a atenção de seus inimigos.

-Não, senhor. - o homenzarrão respondeu sem hesitar um segundo. O outro soldado tocou a panturrilha ardente e voltou com a mão empapada de sangue.

-Edward? - o major o chamou pelo primeiro nome. - Foi atingido rapaz?

-Sim, senhor. - respondeu olhando para o céu. Estava acinzentado e feio, diferente de quando acordou naquela manha, que estava azul celeste. A cor preferida dela.

-Deixe-me ver. - exigiu.

-É só um tiro na perna, senhor. - protestou amaldiçoando mentalmente quem lhe dera o tiro.

-Um tiro é um tiro, soldado. - respondera a ele. - Deixe-me ver! - Edward não se movera. - Deixa de ser turrão, Edward! - exclamou exasperado, mas ainda num tom baixo.

O homenzarrão começou a atirar.

-Preciso de você com as duas pernas, não com uma e meia. - disse severo, quebrando a resistência do soldado a sua frente. Ele era bom em lidar com emoções e com palavras fortes e tocantes.

O major analisou a perna e então, arrancou um pedaço da farda do rapaz e fez-lhe um torniquete. Ao sentir a perna ser apertada, quis gritar, mas não o fez, apenas fez uma careta e soltou uma praga.

-Você é durão. - disse limpando as mãos na farda e voltou a pegar o fuzil. - Temos que voltar ao acampamento!

-Vamos fugir!?

-Raios me partam, Emmett! - exclamou Edward exasperado ao pegar seu fuzil. - A guerra não vai acabar hoje, inferno!

O major riu.

-Consegue andar soldado? - se dirigiu ao rapaz recém ferido, que no mesmo instante, se pôs de pé e apertou o gatilho, atirando nos homens que lutavam contra. Ao longe, houve uma seqüência de explosões e mais tiros pipocaram.

"O reforço chegara!" Edward pensou aliviado.

-Vamos! - brandiu Jasper, o major mais novo de todo o batalhão. Edward respirou fundo. O ar tinha gosto de pólvora, sangue e terra e isso se impregnou em sua língua, deixando-o amargurado.

Agora mais que nunca, queria estar na varanda da casa de sua noiva, observando seus olhos castanhos brilhantes, seu sorriso tímido e as bochechas coradas pelo sol. Edward então abafou um suspiro e pôs a voltar para a realidade.

N/b (Araceli): Bom, esse começo já deixou algumas questões no ar, como: porque o Edward foi pra guerra? Dá pra sentir que ele não gostaria de estar na guerra totalmente diferente do Emmett. Agora é esperar para ver o que a dona Nanda ira aprontar nos próximos capítulos... Bjus


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Notas finais do capítulo

E aí!? Mereço reconhecimento? *---------*
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Beijos e ate a proxima sexta em que TheKiller for atualizada! :D