Love You Like A Love Song escrita por Inception


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Stronger - Kelly Clarkson
Acho que todas aqui já ouviram.
Eu tenho uma paixão por essa música,
eu devo ser a única pessoa que ouve e tipo,
acha que foi feita pra Demi, olha a letra é a cara dela.
Enfim...
Ai vai mais um post
Espero que agrade =D



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Já havia feito maquiagem e cabelo e estava a dez minutos tentando escolher um vestido

- Selena, assim não dá. Você tem que escolher um de todos os 13 que provou. – dizia Miley já impaciente

- Mas eu não sei qual vestir Mi, ela nem ao menos me falou aonde iríamos. – estava completamente nervosa.

- Isso não é motivo pra nervosismo, usa aquele vermelho tomara que caia li uma vez que ela adora vermelho.

- Tudo bem, espero que você esteja certa. – disse colocando o vestido e calçando a sandália.

- Eu sempre estou querida Selly. – piscou pra mim. – Ela vai passar aqui que horas?

- As... – parei pegando o celular e vendo a hora. – Oh meu Deus, ela já deve estar chegando faltam 5 minutos preciso correr. – disse enquanto dava uma ultima olhada no espelho e passava perfume. Me virei para Miley. – Como estou?

- Uma gata, Demi é uma garota de sorte. Já vou indo Selly qualquer coisa me liga e se a Demi tentar algo a mais com você me fale que eu acerto as contas com ela. – disse e nós gargalhamos, Miley é super protetora principalmente com amigos e família.

- Tudo bem Miley, não acho que ela esteja má intencionada comigo afinal, se ela tivesse algo a mais em mente teria me levado pra um motel ontem e não aconteceu isso, não se preocupe, te ligarei para contar os detalhes.

- E é pra ligar mesmo, hoje ainda. Boa sorte Selly, tchau. – Miley se despediu me dando um abraço e foi embora.

Estava na sala esperando Demi chegar, logo a campanhinha tocou e eu fui correndo atender, parei de frente ao espelho que tinha na sala e dei uma ultima olhada pra ver se estava tudo certo. Abri a porta...

Demi POV

Tinha acabado de chegar na casa de Selena, antes de sair do carro respirei fundo e olhei pelo retrovisor pra ver como estava minha aparência. Eu nunca fui muito de ligar para moda e tendência, usava o que tinha vontade e me sentia bem. Agora eu estava com uma calça jeans preta, uma regata branca e uma camisa xadrez por cima, All star e claro meu chapéu que sempre estava comigo, ele é tipo amuleto. Sai do carro, andei até a porta e toquei a campanhinha, não deu tempo de pensar ou fazer qualquer outra coisa, a porta se abriu revelando uma linda e sexy mulher com um vestido colado tomara que caia vermelho, os cabelos curto solto cacheado lhe davam um ar de mais velha não aparentando ter a idade que tinha. A partir de hoje vermelho era mais que minha cor favorita.

- Boa noite.  – Ela disse percebendo minha falta de ação, não conseguia parar de olhar pra ela. Mas tive que fazer. – Demi, você esta bem? – sai do transe e respondi.

- Boa noite e, UAU você está completamente deslumbrante, lindamente linda. – disse com um sorriso enorme e percebi que ela corou.

- Para, assim você me deixa com vergonha e eu nem me arrumei tanto assim, acho que estou até simples demais. – ela disse olhando pro chão. Ela era tão linda tímida.

- Não está não, está perfeita. – pisquei pra ela. – Vamos? – lhe estendi o braço ela apagou a luz e fechou a porta segurando no meu braço em seguida. Caminhamos até o carro, eu abri a porta pra ela que entrou logo em seguida. Entrei do meu lado e conduzi até o local onde aconteceria nosso primeiro de muitos jantares, assim espero.

Chegamos e eu parei em frente ao hotel. Na hora ela me olhou confusa.

- Calma tudo bem, eu sei o que você deve estar pensando e te dou razão, mas não tem nada haver te garanto. – falei rápido e ela riu

- Mas você nem sabe o que eu estou pensando, como pode garantir algo?

- Acredite, eu sei o que está pensando. Quando a maluca da minha irmã me disse eu também pensei.

- Okay, você venceu. – sorri vitoriosa. – Então acho que essa é a parte que eu pergunto o porquê de estarmos em um hotel? Você não iria me levar pra jantar? – ela tirou o cinto e se virou pra mim, não pude deixar de olhar para suas pernas que eram lindas por sinal.

- Como eu disse, não é nada do que você está pensando. Isso foi idéia da Dallas, eu tenho um apartamento na cobertura e ela achou legal se o jantar fosse particular sem a presença de paparazzi, mas se você quiser eu posso te levar pra casa. – disse ligando o carro que logo foi desligado por ela.

- Não precisa, eu confio em você e depois me lembre de agradecer a Dallas. – ela sorria timidamente.

- Então... Vamos? – perguntei tirando o cinto

- Claro. – sai do carro e abri a porta pra ela. Segurei em sua mão e percebi que ela sorriu. Dei as chaves para o manobrista. Entramos e fomos até a recepção pegar a chave do quarto, todos foram simpáticos conosco. Entramos no elevador ainda de mãos dadas encostei na parede e ela encostou em mim, não pude conter o sorriso que se formou na hora, ela estava tão perto de mim que era difícil resistir a vontade de provar aqueles lábios rosados.

- Você não parece vir muito aqui. – ela perguntou

- E não venho mesmo, comprei esse apartamento só pra curtir, mas nunca pisei os pés nele a não ser no dia que comprei. - respondi enquanto saiamos do elevador e caminhávamos até uma porta no fim do corredor, ela era dupla e toda trabalhada em detalhes antigos.

- Então eu sou a primeira a vir aqui? – abri a porta e entramos. Joguei a chave em cima da cama.

- Tecnicamente sim, Dallas já veio aqui, mas acho que não conta, então você é a primeira e também espero que seja a única. – disse e ela me olhou confusa. Percebi o que tinha falado e logo tratei de mudar o assunto. – Está com fome, acho que Dallas disse que a mesa foi posta na piscina. – caminhei até uma porta dupla de vidro e abri, e como ela havia dito já estava tudo pronto mesmo, até o garçom estava lá.

- Está tudo pronto? – ela perguntou atrás de mim. Estendi a mão pra ela que logo pegou. A guiei pra fora revelando a mesa perto da piscina e logo atrás uma bela vista de L.A

- Pronta para o melhor jantar da sua vida? – ela riu

- Vamos nessa. – puxei a cadeira e ela se sentou. Sentei na frente dela e o garçom veio nos servir.

- Tem preferências pra comida ou come qualquer coisa?

- Eu como de tudo, mas pelo jeito alguém andou pesquisando sobre minha vida porquê o cheiro da comida Italiana é inconfundível. – rimos

- Confesso que essa parte fui eu, tinha que fazer pelo menos alguma coisa. – ela riu. – Então acho que valeu a pena algum tempo no Google. – pisquei pra ela.

O resto do jantar foi perfeito, comemos e rimos muito. Fiquei sabendo mais sobre sua vida e como ela era realmente, não acreditem em tudo que vêem na TV, as vezes não passa de pura invenção.

Estávamos na beira da sacada, ela apoiada na mureta e eu me sentei de costa para o grande breu que terminava ao chegar na rua iluminada.

- Posso te fazer uma pergunta? – eu a encarei, ela mordia o lábio inferior. Aquilo aos meus olhos era sexy. Não pude deixar de sorrir antes de responder.

- Você pode fazer todas.

- Porque essa pose de durona e rebelde se você é a pessoa mais doce e gentil que já conheci? – dessa vez ela me pegou, eu não sabia o que responder na verdade eu não tinha resposta, nem mesmo eu sabia o porquê era assim.

- Eu te responderia com todo prazer morena. – ficou vermelha. – Vamos fazer assim, o dia que eu achar a resposta você será a primeira a saber, combinado? – gargalhou. Começou a tocar um Jazz suave. – Me concede essa dança senhorita? – perguntei me levantando estendendo a mão pra ela que logo pegou.

- Claro nobre cavalheira. – rimos.

Ela envolveu os braços no meu pescoço e eu a segurei pela cintura levemente e começamos a dançar ao som da música. A respiração dela perto do meu pescoço me causava calafrios, ela mexia comigo de um jeito tão lindo que desde o primeiro momento em que meu olhar encontrou ela tudo começou a fazer sentido pra mim. Tinha vontade de beija – lá, mas logo o medo tomava conta de mim quando o pensamento de assusta – lá me vinha na mente e eu desistia.

A música parou e nossos olhares se encontraram, ela sorria e o clarão da lua que batia em seu rosto me fez sorrir. Encostei nossas testas e envolvi meus braços por completo na sua cintura, ela gemeu baixo com o contato, mas não deixou de apertar mais os braços no meu pescoço, me aproximei do rosto dela nossos olhos fixos um no outro, já sentia sua respiração pesada se contrastando com a minha, sem hesitar mordi o lábio inferior dela e meu sorriso se entendeu ao perceber que ela fechara os olhos e erguera uma perna. Capturei seus lábios com desejo, ela concedeu passagem a minha língua e se entregou ao beijo. Era um beijo diferente pra mim, nada igual aos muitos que já provara, ela era delicada e seu gosto era incomparável, nossas línguas faziam uma dança sensual em busca de mais contato, mergulhei a mão esquerda em seus cabelos sem solta – lá da cintura. Ela separou nossos lábios quando faltou ar, dei um longo beijo em sua bochecha e ela riu.

- Você beija muito bem morena. – disse e ela ficou vermelha.

- Bem, não posso dizer o mesmo de você. – gargalhou

- Quem sabe você não possa me ensinar. – brinquei

- Talvez eu possa. – me olhou provocativa e não pensei duas vezes em juntar nossos lábios outra vez...

- Hoje foi a melhor noite da minha vida, obrigada. – ela sorria enquanto acariciava meus braços que a seguravam pela cintura.

- Eu disse que seria morena. – peguei meu chapéu e coloquei em sua cabeça. – E isso é pra sempre lembrar de mim. – lhe dei um selinho.

- Não, eu não posso aceitar você adora esse chapéu. – tentou tirar da cabeça, mas eu a impedi.

- Eu adoro o chapéu, só que adoro mais você e não confiaria pessoa melhor para ter a posse dele. – me deu um selinho.

- Acho que já está tarde, amanhã eu tenho mais uma rodada de gravação. – suspirou e eu ri.

- Disse que precisaria de sorte. – peguei na sua mão e nos conduzi pra fora do quarto indo para o elevador.

- Porque essa implicância com a Disney?

- Eu não tenho implicância, só não gosto desse método que eles tem de busca pela perfeição, eles não entendem que nós somos seres humanos não uma Barbie de um filme encantado. – disse entrando no elevador, encostando na parede a puxando pra mim pela cintura.

- Mas eu adoro esses filmes com princesas e cinderelas. – ela disse com voz de criança.

- Tudo bem amor. – beijei sua testa, ela me olhou confusa.

- Do que você me chamou?

- De amor, porque? Fiz mal? Me desculpe

- Não, pelo contrário. Achei fofo. – me deu um selinho.

Saímos do elevador, eu entreguei a chave na recepção e pedi pra trazerem meu carro. Decidimos esperar na entrada e para minha não tão surpresa estava lotado de paparazzi. Como esses ratos conseguem fazer isso? Paramos e Selena escondeu o rosto no meu pescoço eu apenas a abracei. E logo perguntas vieram.

- Demi, Demi, você está namorando Selena? – perguntou um paparazzi.

- A quanto tempo estão juntas? – outro.

- Já se conheciam antes ou se conheceram ontem? – e outro.

As perguntas se estenderam e eu ignorei, Selena se escondeu porque se as perguntas tivessem sido pra ela com certeza ela ficaria sem saída, sabia que eu não responderia nada como sempre. O carro chegou eu abri a porta e Selena entrou rápido, entrei em seguida e  sai de lá tentando não atropelar ninguém.

- Como eles conseguem fazer isso? – Perguntei irritada pra mim mesma, após bater no volante.

- Se acalme tudo bem, isso é normal não é todo dia que duas famosas entram de mãos dadas em um hotel, alguém com certeza viu e avisou a imprensa, mas isso não quer dizer nada.

- Claro que quer, eu conheço muito bem os chefões da Disney, eles nunca aceitarão quando virem amanhã que a princesinha deles está se envolvendo com a ex funcionária que agora era rebelde. Eles vão fazer de tudo pra te afastar de mim.

Parei em frente a casa dela, não me agüentava de tanta raiva que nem consegui soltar o volante só fazia apertar com mais força. Senti uma mão fina e delicada apertar meus dedos sobre o volante e um beijo ser depositado na minha bochecha.

- Não se preocupe, ninguém vai nos afastar. A Disney tem o meu talento, não a minha vida particular, meus pais deixaram isso claro quando assinamos um contrato. Da minha vida eu faço o que quiser e acredite, eu posso ser controladora quando quero. –

Ela sorriu e mesmo sem querer, sorri de volta. Ela me trazia paz, uma paz que eu nem sabia que existia em mim.

- Me desculpe por isso. – acaricie seu rosto e ela fechou os olhos.

- Sem problemas. E não precisa ficar preocupada.

- Já que você diz que não tem problema, então não terá problema em aceitar almoçar na minha casa no sábado.

- Depende de você Lovato. – ela disse saindo do carro. Sai, corri até ela a agarrei pela cintura, roubando um beijo rápido.

- Adoro quando você se faz de difícil. – sorriu.

- E quem falou que eu estou me fazendo? Eu sou difícil meu amor. – jogou o cabelo pro lado.

- Isso é o que me deixa mais afim de você morena.

- Então quer dizer que tem mais coisas em mim que te deixam afim? Além de ser difícil claro. – ela sabia como me ter na palma da mão. Bem que ela disse que ela controladora.

- Claro que tem. Exemplo. Seus olhos. – olhei fixamente pra ela. – Sua pele. – acariciei sua bochecha. – Seus cabelos. – escovei sua franja pra trás da orelha. – Seu nariz delicado. – beijei na ponta do nariz. – Seu corpo perfeito e bem esculpido. – abracei – a mais forte colando nossos corpos. – E essa sua boca linda, bem desenhada que tem gosto de morango, já é meu vício.

Selena POV

Estava completamente perdida em tudo que ela falava, a noite havia sido perfeita, ELA foi perfeita o tempo todo, me fazendo sentir especial e única. Enquanto ela falava algo crescia dentro do meu peito, o momento era perfeito. Para cada frase ela tinha um carinho diferente. Minha respiração já estava descontrolada, depois que ela me apertou mais firme eu perdi o sentido já não enxergava nada ao meu redor, somente ela. Sem pensar duas vezes, quando ela terminou de falar eu busquei os lábios dela com urgência, iniciamos um beijo cheio de desejo e luxúria. Senti meus pés levitarem no chão, apertei mais forte os braços envolta de seu pescoço, já que a mesma me levantou do chão e começou a andar. Me colocou no chão sem me soltar, continuamos o beijo por mais alguns segundos e separamos quando o ar ficou escasso. Minha respiração estava completamente descontrolada, a dela menos que a minha, mas estava bem alterada. Ela sorria alegremente e eu fiquei sem entender.

- Do que tanto você está rindo, posso saber? – perguntei tentando parecer brava e recuperar o fôlego,

- Acho que você me ensinou a beijar. – gargalhou.

- E porque tem tanta certeza?

- Responde você morena, claro, se você conseguir respirar – disse rindo e selou nossos lábios.

Trocamos mais alguns beijos e ela foi pra casa. Eu entrei e me joguei no sofá, olhei no relógio e já eram onze horas. Subi, tomei um banho rápido e me vesti para dormir. Antes tinha que ligar pra Miley e contar como foi meu jantar, aposto que ela nem dormiu ainda de tanta curiosidade.


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Notas finais do capítulo

Bom, demorei pra postar porque aqui estava chovendo muito
E minha internet não ajudava.
Eu já tinha escrito o capítulo, já tenho 2 prontos
mas sinceramente não estão me agradando, então acho que vou fazer outro melhor.
Anda acontecendo muita coisa comigo e eu odeio ser bipolar u.u
Desculpe pela demora e adorei as reviews, fiquei muito feliz de saber que estão gostando.
Vou tentar escrever amanhã.
Se der certo, ainda tem post essa semana.
Até o próximo Xoxo =* ps: sorry qualquer erro