Max e Rakxus viram aquela cidadezinha distante e foram na direção dela. Mesmo com um terreno que não favorecia a caminhada, eles foram correndo na direção dela, porém, quinze minutos depois, Rakxus já estava pensando que não chegaria tão rapidamente. Ele parou para retomar o folego parou e disse: 

—Max! Esqueça, não vai dar para chegarmos lá hoje, então não há necessidade de correr. - 

—E como vamos fazer para dormir? - Indagou Max preocupado. 

—Simples... Iremos improvisar, mas vamos andando, porque quanto mais andarmos, mais rápidos chegaremos lá. – 

Max anuiu sem dizer uma palavra. 

Caminhando, eles puderam perceber a mudança de paisagem, do campo em que eles estavam eles foram para um bosque, belo a primeira vista, mas Rakxus começou a imaginar os perigos que ele poderia oferecer a noite, resolvendo então montar guarda de noite. Enquanto isso Max estava deslumbrado com a paisagem de tal forma que parecia uma criança de cinco anos em um parque de diversões, o que fazia Rakxus estranhar, curioso, ele perguntou: 

—Max, por que você está com cara de bobo alegre? - 

—Eu não estou com cara de bobo alegre!- retrucou Max bravo. 

—Vamos, fale logo. - 

—Você não viu o Growlithe? - 

—Growlithe? Onde? – Rakxus ficou olhando para os lados como se tivesse procurando um. – Você só deve estar de brincadeira, não existe....- quando ele viu um Growlithe tentado pegar uma maçã numa arvore. 

—Olhe, ele quer a maçã. Rakxus! vai ajudá-lo. 

—A tá! E como eu vou subir aquela árvore? - 

—Simples, lembre-se do que você fez hoje cedo. - 

—"Pode crê", meu salto está muito maior aqui. – 

Então Rakxus tentou fazer o que ele fizera de manhã, mas a maçã estava mais alto do que ele alcançara. Foi então que ele pulou, pegou impulso na árvore, e deu outro salto, pegando a maçã e tendo uma bela queda no chão, o que fez Max cair em gargalhadas. 

—É, pelo menos eu peguei a maçã. – disse Rakxus rindo também pela queda que teve. Rakxus levantou e entregou a maça para o Growlithe, que abocanhou a maça e saiu correndo. 

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Já estava de noite quando eles começaram a chegar perto da cidadezinha, mas os dois já estavam morrendo de sono e fome, quando Rakxus percebe um buraco debaixo de uma arvore muito grande. 

—Espere aqui, e fique alerta- Disse Rakxus enquanto foi dar uma olhada no buraco. Ao chegar perto da arvore Rakxus consegue ter noção do tamanho dela, o buraco na qual tinha visto cabia umas cinco camas e uma lareira, era um esconderijo perfeito. Rakxus marcou o local com uma pedra e voltou correndo para onde Max estava. 
 
 

—Ache um lugar bom para dormirmos! Eu vou buscar comida. – 

—Sim senhor, senhor! – disse Max tirando uma com a cara dele. 

Rakxus o ignorou, pegou seu Ipod, a única coisa que tinha levado da viagem, e foi buscar alimento, o que não demorou muito para achar, pois a maioria das arvores desse bosque eram frutíferas, enquanto Max ficou lá, checando direito o esconderijo, olhou na parte interna e externa da arvore, foi quando ele achou um buraco no chão, perto do lado oposto da entrada do esconderijo. Curioso, Max enfiou a mão lá para ver se achava algo, e ele achou duas pokebolas, o que fez ele ficar super feliz, pois sabia que elas estavam vazias, porque ainda estavam pequenas. Foi correndo na direção em que achava estar Rakxus quando ele encontrou uma garota de pele escura e cabelos loiros, ele desconfiava que já tivesse visto essa garota uma vez, então ele perguntou a ela: 

— Garota, qual o seu nome? – 

—Su, Kaolla Su e o seu? – 

—Eu sou Max, e estou procurando o meu primo, Rakxus, poderia me ajudar? – 

—Kaolla ajudará Max a encontrar o Churrakxus! – 

Max riu com o que ela disse, e foi procurá-lo. 

Quando eles acharam Rakxus Max começou a gritar: 

—Rakxus! Rakxus! Olhe o que eu consegui? – mostrando as pokebolas. 

—Onde foi que você conseguiu isso? – 

—Eu achei perto de uma árvore quando eu tava achando um bom lugar para dormirmos. – 

—Hum... – disse antes de perceber a Kaolla, porque quando a percebeu, disse: 

—Tem algo estranho aqui, como a Kaolla poderia estar no mundo dos Pokemons? – 

—Acho que os mundos estão fundidos por causa do pedido que eu fiz. – 

—Deve ser, agora vamos dormir, porque eu estou um bagaço. – 

—Eu também "tô", mas você se lembra onde era o esconderijo? – 

Rakxus lança um olhar fulminante para Max: -Sério? Sério mesmo? Você veio me procurar sem marcar o caminho? - 

Max fica sem graça, mas o semblante de Rakxus muda na hora: 

—Sorte a sua que eu já esperava algo assim, então eu marquei o caminho, venha- Disse Rakxus tomando a dianteira. 

Ao chegarem no local, Max teve a ideia de juntar varias folhas, tanto para a cama quanto para fechar a entrada do esconderijo. Fieto isso eles foram dormir, a Kaolla em cima de uma árvore, e Rakxus e Max dentro da "caverna de madeira". Os garotos demoraram para dormir, estavam acostumados um uma cama machia, com direito a um colchão e lençóis limpos, e não com o chão com um monte de folhas, porém, quando conseguiram dormir, dormiram feito pedras. Sabiam que um novo dia seria agitado amanhã, e esperavam ansiosos por cada momento nesse mundo.