O Amor Da Minha Vida... escrita por Kamyla Vale


Capítulo 5
Capítulo Quatro.


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera!
Boa Leitura.



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No dia seguinte acordei muito bem disposto e de ótimo humor.

Na noite passada me diverti muito e, pela primeira vez na vida, até lavei a louça. Isso mesmo! Isabella – não sei como – me convenceu a lavar a louça que usamos no jantar, mesmo eu dizendo que minha diarista viria no dia seguinte ela insistiu em que lavássemos a louça. Eu – a contra gosto – aceitei, concordei pensando que seria uma chata atividade domestica. Mas com Isabella nada pode ser chato, começamos a lavar a louça com Isabella zoando da minha cara emburrada e eu dizendo que não havia necessidade daquilo. Tudo ia bem até que Isabella teve a brilhante idéia de jogar a água em mim e eu indignado devolvi o favor, é claro.

Depois disso tudo virou uma louca bagunça, brincamos e rimos a valer , na verdade não lembro de ter me divertido tanto em um longo tempo. Tive uma boa vida, meus pais vinham de famílias ricas e quando se casaram e uniram suas fortunas nós nos tornamos a família mais poderosa da alta sociedade americana e londrina. Meus irmãos e eu, conseqüentemente, tivemos muitos privilégios.

Mas isso nunca nos tornou mesquinhos ou esnobes.

Quando tinha dezoito anos e entrei para faculdade e de administração de empresas decidi que estava na hora de “sair da asa dos meus pais”, o que pensando bem não foi bem o que eu fiz. Já que apesar de morar em meu próprio apartamento eu continuava dependendo financeiramente dos meus pais. No começo eu ia sempre visitar meus pais, mas com o passar do tempo as visitas foram se tornando escassas até pararem de vez. Me afastei dos meus pais e sempre dava desculpas quando minha mãe me convidava para um final de semana em família, acho que só não me afastei de Emmet por que ele trabalha comigo.

Mas estar com Isabella ontem me lembrou como era bom estar em família, por que havia algo em Isabella que lembrava família.

Suspirando satisfeito segui para minha empresa.

Hoje o dia parecia incrivelmente alegre e promissor.

- Bom dia Sra. Loren. – Cumprimentei minha secretaria. Ela me olhou surpresa.

- B-Bom dia Sr. Cullen. O senhor esta se sentindo bem?

- Sim. – Disse confuso. – Por que?

- N-Nada s-senhor. – Suas bochechas rechonchudas coraram.

E sorri e entrei na minha sala.

A manha foi chata e monótona, a maioria do tempo foi preenchida por reuniões, contratos e propostas.

Na hora do almoço eu estava entediado e minha mente estava em Isabella.

Ela era tão linda com aquele lindo cabelo negro azulado e aqueles olhos azuis escuros, aquela boquinha vermelha, seu delicado nariz arrebitado, suas lindas bochechas coradas, seus seios deliciosos e suas lindas coxas. Suspirei.

De repente percebi que não sabia nada sobre Isabella, não de verdade. Eu não sabia um numero de telefone, um endereço... Eu nem sabia seu sobrenome!

Franzi o cenho intrigado.

- EDWARD!

Ergui a cabeça bruscamente e encarei um Emmet irritado.

- Porra, Emmet! – Agora eu estava irritado. – O que você quer?

- Estou te chamando a um tempão! Onde esta com a cabeça, hein maninho? – Disse com um sorrisinho malicioso.

- Não é da sua conta.  O que você esta fazendo aqui?

- Vim trazer o contrato de contra proposta para a Facson. Você tem uma reunião com o advogado e o representante deles dentro de uma hora.

- Tudo bem, manda preparar a sala de reunião e logo estarei pronto.

- Ok. Então por que estava com essa cara de idiota? Em que estava pensando?

- Nada que seja da sua conta. – Disse me controlando para não corar como um garotinho pego com a mão no pote de biscoito.

- Hum... – Emmet me encarou me analisando e arregalou os olhos. – Oh meu Deus! Você finalmente foi afetado pela falta de sexo!

- Para de idiotice! Eu sou estou sem sexo uns cinco ou seis dias! Ainda não estou no extremo.

Emmet riu.

- Cinco ou seis dias é muita coisa para você! O maximo que você ficou sem sexo foi o que? Dois dias?

- Sim, por aí.

- Por que essa castidade?

Quando ia mandar Emmet para P.Q.P  o telefone tocou. Lancei um olhar de “salvo pelo gongo” e atendi.

- Edward Cullen.

- Sr. Cullen tem uma moça na linha 1 querendo falar com o senhor, ela disse que se chama Isabella.

Senti eu coração disparar quando ouvi seu nome, pude até senti meus olhos brilharem!

- Pode passar Sra. Loren. – Houve um “PI” na linha então a voz mais doce e suave que já ouvi falou.

- Ed?

Revirei os olhos. Ela fazia só para mim irritar! Pensei. Mas estranhemente não me irritei tanto. Esquecendo-me totalmente de Emmet relaxei na cadeira para falar melhor com meu baby.

- Olá Isabella, o que eu falei sobre abreviações e meu nome. Como esta?

- Estou ótima. – Suspirou e ignorou o que eu disse sobre meu nome e isso me fez sorrir, era tão Isabella. – E você?

-Estou bem, o que você quer querida?

- Nada demais. Só estava pensando em você e percebi que não tenho o numero do seu celular.

Um enorme sorriso se abriu em meu rosto, então quer dizer que ela estava pensando em mim, hã?

- É verdade, então você estava pensando em mim, é?

Ela deu uma risadinha.

- Sim, estava. E você? Estava pensando em mim ou nem lembrava da minha existência?

Bufei.

- Como se fosse fácil não pensar em você.

- Isso foi um elogio? – Ela riu.

- Sim, digamos que você é marcante.

- Huum... Obrigada, Sr. Cullen. Alem de ligar para pedir seu numero também queria saber se vai fazer algo de importante agora à tarde.

- Hum... Tenho uma reunião em uma hora, mas vai ser rápido. Devo estar livre lá pelas duas e meia da tarde, por quê?

- Eu queria te fazer um convite irrecusável

- É mesmo? O que é? – Era impossível não sorrir.

- Quero te convidar, Sr. Cullen, para passar à tarde comigo. O que acha?

- Me parece ótimo.

- Ótimo. – Disse entusiasmada. – Que horas nos encontramos?

- Eu posse ir te buscar, é só me dizer onde você trabalha.

- Ok. Trabalho no restaurante La Bella Note, uma rua antes da do seu prédio.

- Tudo bem, passo para pegar você as três.

- As três eu ainda não vou ter largado meu turno, se importa de esperar? Largo às três e meia.

- Tudo bem. Anota meu numero...

Ainda conversamos por mais um tempo, - vinte minutos – e combinamos de nos encontrar mais tarde.

Sorrindo girei em minha cadeira e dei de contra com Emmet me olhando com um sorrisinho diabólico.

- O que você ainda esta fazendo aqui? – Perguntei emburrado.

- Hum... Isabella, hã? Então esse é o motivo de todo esse bom humor não é? Então quem é ela? Você já comeu?

- Não fala assim! – Fiquei puto, ele falava como se Isabella fosse uma qualquer. Como se fosse como as vadias que eu pegava por aí. – Não fale assim dela!

Ele ergueu as mãos como se se rendesse e me olhou surpreso.

- Calma maninho, desculpa. Eu só tava brincando. Não precisa me agredir.

Respirei fundo para me controlar.

- Não, tudo bem. Desculpe, me descontrolei. E Isabella é uma amiga e não, não fiz sexo com ela. Somos amigos.

- Tudo bem, só amigos. Entendi.

- Ótimo, então vaza que você não mais nada que fazer aqui.

-Tudo bem, tudo bem. Sei quando não sou querido.

Bufei.

- Dá o fora daqui.

Emmet gargalhou e saiu com um sorriso e me olhando de um jeito estranho.

Preparei tudo que eu precisava para a reunião e fui o mais rápido possível, estava louco para ver Isabella. A reunião foi longa e cansativa, o represente  da Facson não queria aceitar minha contra proposta de 8 milhões e ele começou a gritar que aquela palhaçada era uma afronta e blá blá blá... Ate que eu calmamente disse que sabia da verdadeira situação da empresa, primeiro eles disseram que não sabiam do que eu estava falando, mas depois mostrei as provas eles se calaram e eu pude botar meus argumentos em ação.

Depois que os coloquei no chinelo eu consegui comprar a empresa e estava tão apressado para ver Isabella que nem sequer me despedi das pessoas. Corri para o meu carro e segui para o restaurante onde ela trabalhava.

O restaurante era bem elegante e fiquei feliz por saber que o seu ambiente de trabalho era bom e respeitável. Dei a chave do carro ao manobrista e entrei, o metre me levou até uma mesa e trouxe o cardápio e saiu dizendo que já iria ser atendido.

Olhei ao redor procurando por Isabella, mas não a vi. Uma loira com uma calça preta social, um pequeno avental preto com bolsos, uma blusa de botões branca e um caderninho na mão e me olhava maliciosa.

- Boa tarde senhor, em que posso ajudar?

- Hum... Você pode chamar Isabella para mim, por favor?

Ela me olhou irritada provavelmente por eu nem sequer tê-la olhado.

- Claro senhor. Um momento.

A loira caminhou até o outro lado do salão e cochichou no ouvido da minha morena. Isabella ficava ainda mais linda e sexy naquele uniforme de garçonete. A calça social se moldava perfeitamente ao seu traseiro empinado, a camisa social de era apertada e destacava sua cintura fina e os seios empinados. Quase suspirei enquanto a admirava.

Ela virou e seus lindos olhos varreram o salão a minha procura e um lindo sorriso se abriu em seu rosto quando me encontrou ela caminhou ate mim ignorando tudo e todos e isso fez com que algo se aquecesse no meu peito, eu me senti querido.

- Oi! – Ela disse alegremente.

- Oi. – Sorri, era impossível deixar de sorrir para ela.

- Eu saiu em 20 minutos. Se importa de esperar?

- Depende. Vai valer a pena?

Ela riu.

- Olha só! Que interesseiro! Mas sim, vai valer muito a pena. Tenho uma surpresa para você!

- Hum... Então vou esperar.

- Certo, - Alguém a chamou. – eu preciso ir. Vejo você daqui vinte minutos!

Eu assenti sorrindo enquanto ela andava elegantemente até uma das mesas.

Enquanto a olhava pensava na surpresa. O que Isabella prepararia para mim dessa vez?

Vindo dela tudo era possível.


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Notas finais do capítulo

Oi gente.
Quero saber o que vocês tão achando da fic. Por que eu to com uma duvida. Queria a opinião de vocês, vocês tão achando a aprocimação do Edward e da Bella rápido demais ou esta bom?