O Amor Da Minha Vida... escrita por Kamyla Vale


Capítulo 4
Capítulo Três.


Notas iniciais do capítulo

Iae, galera? Beleza?
Boa leitura...
Conversamos melhor lá embaixo!



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Passaram-se dois dias desde o atropelamento e eu não conseguia parar de pensar em Isabella e isso me deixava frustrado por que eu não sabia o que me fascinava tanto nela. Ela era uma simples garota!

Suspirando, assumi para mim mesmo que ela não era uma simples garota qualquer. Ela era fascinante, com uma aparência frágil, mas com um gênio forte que meu Deus! Mas ainda assim ela era encantadora!

Balancei a cabeça como se assim pudesse jogar os pensamentos e lembranças sobre Isabella para longe.

Tentando em vão me concentrar em meu trabalho peguei os papeis espalhados por minha mesa e comecei a revisar as propostas e contratos.


Mal vi as horas passarem e quando me dei conta já era sete da noite.

Me espreguiçando coloquei os papeis em ordem, deixando–os na mesa da minha secretaria ao passar. Segui até o elevador e depois até meu carro.

Na saído do estacionamento, como vinha fazendo nos dois últimos dias, olhei ao redor na rua como se esperasse que uma Isabella louca corresse na minha frente novamente – e como nos últimos dois dias – isso não aconteceu.

Suspirando me repreendi por esses pensamentos tolos. É claro que eu jamais voltaria a ver Isabella a menos – é claro – que ela me processasse por tê-la atropelado. Surpreendentemente ri com esse pensamento, apesar de não conhecer Isabella bem o suficiente para julgar seu caráter eu tinha a impressão que ela jamais faria isso ou qualquer coisa que fizesse mal a alguém.

Dirigi calmamente até minha casa sentindo uma estranha expectativa, como se algo me esperasse lá. Mas não havia nada ou ninguém lá, pensei tristemente. O que estava havendo comigo afinal? Eu nunca senti falta de nada! Em minha ânsia juvenil de liberdade saí de casa quando tinha dezoito anos para morar sozinho. É claro que eu não trabalhava, mas fazia faculdade. De repente pensei que Isabella tinha razão, talvez eu fosse só mais um riquinho...

Raivosamente afastei esse pensamento. Eu não era um riquinho! Eu lutei para chegar onde estou! Não posso acreditar que realmente questionei a mim mesmo e tudo culpa daquela maldita garota!

Bufando estacionei meu carro no estacionamento subterrâneo do meu prédio. Subi para o meu apartamento desejando um banho de banheira relaxante, um belo jantar e uma cama macia. Mas eu sabia que não era isso que iria conseguir no maximo teria alguma sobra requentada no microondas e uma ducha rápida. Bom, pelo menos ainda teria minha enorme e deliciosa cama King-size.

Eu esperava uma noite comum e calma, mas não era bem isso que teria.

Assim que abria porta soube que algo estava errado. O ambiente ao eu redor estava estranhamente alegre e acolhedor.

Olhei ao redor procurando o que me causava essa impressão, mas não cheguei a lugar algum. Andei cautelosamente examinando meu apartamento intrigado, de repente ouço um barulho de algo caindo na cozinha.

Ansiosamente procurei algo para me proteger caso precisasse. Peguei um dos meus tacos de golfe que estavam perto da porta. Praguejei enquanto andava cautelosamente, eu pagava uma fortuna por esse apartamento e a droga do edifício não tinha nem uma segurança que preste!

Segui os sons e eles me levaram a cozinha.

Encarei a figura a minha frente de boca aberta e olhos arregalados.

– Oh! Edward! Você me assustou!

– O que você esta fazendo aqui e como entrou?

Ela riu e por um momento, enquanto ouvia aquele som doce, esqueci de como se respirar. Ela veio até mim sorrindo e aproveitando que eu estava sem reação por causa do choque – ou era por seu riso? – e me puxou para a sala de jantar que estava arrumada e acolhedora com sua mesa lindamente posta para dois.

– Eu vim te fazer uma surpresa é claro! – Disse Isabella jovialmente.

– Surpresa? – Franzi o cenho.

– Sim! Eu preparei um jantar delicioso para nos dois.

– Você o que? Por que fez isso? E como entrou em minha casa? – Praticamente gritei, estava irritado e confuso. Como essa louca entrou aqui? E que historia é essa de jantar a dois?

Sua expressão alegre desmoronou um pouco fazendo com que eu me arrependa. Ela era tão pequena e jovem e parecia ainda mais frágil com aquela expressão de tristeza e decepção. Bom talvez um jantar não fosse tão mal assim, eu jantaria com ela e a mandaria para casa e depois daria um jeito para ela não conseguir mais invadir minha casa.

Pigarreei chamando sua atenção.

– Bom... – Comecei sem jeito. – Talvez um jantar não seja tão mal assim afinal.

Sua expressão se iluminou imediatamente, ela me olhou com um sorriso lindo como se nada tivesse acontecido.

– Obrigado Ed! Você é demais! – Disse e pulou no meu pescoço rodeando minha cintura com suas pernas perfeitas quase levando os dois ao chão.

– Ok, ok! Só não me chame de Ed!

Ela me soltou ficando sobre seus próprios pés novamente virou as costa e foi em direção a cozinha.

– Tudo bem Ed!

Franzi o cenho irritado. Ela fazia isso só para me irritar só pode!

Fui para meu quarto tomar um banho antes do “jantar”. Eu só espero que ela saiba cozinhar pelo menos, já que pelo que eu vi ela sabe me manipular muito bem com aquele jeitinho de menina doce.

Tomei uma ducha rápida, peguei uma roupa leve e segui o delicioso cheiro que estava espalhado pelo apartamento.

Isabella estava na cozinha com um avental totalmente a vontade mexendo algo que cheirava muito bem no fogão.

– Então? Esse jantar sai ou não?

Ela se virou sorrindo.

– Esta quase pronto. Por que não abre o vinho para nos?

– Vinho? Mas eu não tenho vinho...

– Eu trouxe esta em uma das sacolas na bancada. – Disse sorrindo.

Assenti e procurei o vinho entre as milhares de sacolas de supermercado.

Confuso, percebi que ela tinha feito compras não para um jantar só, mas para um mês inteiro. Peguei o vinho e fui até a gaveta pegar o abridor e questionar Isabella sobre as compras.

– Você comprou muita coisa para um simples jantar.

Ela soltou uma risadinha.

– Eu comprei sim muita coisa, mas eu fiz isso por você.

– É mesmo? – Perguntei irônico. – Me explique, por favor.

– Verdade! Olha só. Eu passei aqui mais cedo e olhei os armários e chocada vi que estavam todos vazios...

– Não estavam completamente vazios! – Me senti na obrigação de me defender.

Ela bufou.

– Podemos considerar vazios, já que toda a pouca coisa que tava lá estava fora da validade!

Corando, me rendi por que ela tinha razão.

– Tudo bem. Você venceu.

Ela riu.

– Agora que já esclarecemos tudo você pode ir servir o vinho e se sentar a mesa que o jantar esta pronto.

Assenti e fui para a mesa. Alguns minutos depois ela entrou na sala de jantar com dois pratos pronto e coloquei na minha frente. Tinha que admitir que o cheiro estava delicioso.

– O cheiro pelo menos esta bom.

Ela riu.

– Para sua informação eu sou uma ótima cozinheira.

– Veremos.

Começamos a comer em silencio.

– Hum... Então esta bom? – Ela perguntou temerosa.

Quase ri do seu nervosismo, ela havia feito frango a putanesca com risoto de frango e arroz a grega e eu tinha que dizer... Estava maravilhoso.

– Esta ótimo!... – Disse rindo, ela abriu um sorriso e eu não resisti em provocá-la. – Por incrível que pareça!

Ela emburrou.

– Rá Rá Rá... Muito engraçado!


Depois disso o clima de tensão foi quebrado e nos engatamos em um uma conversa animada. A noite foi animada e gostosa, e consegui o que eu queria afinal. Aliás ate mais, eu consegui um delicioso jantar, um banho relaxante e minha cama macia... Mas também consegui uma ótima companhia. Isabella.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo gente!
Bom,eu queria agradecer a vocês leitoras e/ou leitores por dedicarem um tempinho a minha(s) fic(s). Estou muito feliz.
Sabiam que já ate recebi uma recomendação? Pois é... Estou evoluindo! Rs...
Obrigado a todas e/ou todos.