O Diário de Elisabeth Johnson escrita por Julia Granger


Capítulo 10
Capítulo 10- O Jantar e os Sonhos Pertubadores


Notas iniciais do capítulo

Porcaria, eu sei. Mas mandem replies, ou eu vou parar de postar.



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-Mas como assim?-perguntei.
-Eles simplesmente MORRERAM! E n-não brigaram com ninguém, nem nunca tiveram problemas c-com ninguém e... nada disso...- choramingou Kate.
Meu coração estava batendo bem mais rápido do que o normal, e o clima de tensão dominava o dormitório. Kate havia lido a notícia por uma carta dos pais, e segurava a carta com as mãos trêmulas.
Então, para o nosso susto, McGonagall entrou, e falou:
-Srta. Stanley, fiquei sabendo da notícia. Você vai querer voltar para casa, ou coisa assim?
-N-não, professora... Eu vou voltar no Natal, como a ma-maioria... 
-Tudo bem. É melhor escrever uma resposta.
-Vou escr-escrever... Obrigada, professora.
-De nada. Qualquer coisa, venha falar comigo.
-Tá.
McGonagall saiu do quarto com Kate e Beatrice, e só ficamos eu, Rose e Caroline lá dentro.
-Mas O QUE foi acontecer? Do nada... Agora estou preocupada com a MINHA família... Mas mamãe e papai já enfrentaram tanta coisa... Saberiam se defender...-falou Rose, quase chorando.
-A minha família é trouxa, não vão fazer nada com ela. EU ACHO- falei.
-Pra mim tanto faz, se quer saber- falou, para o nosso espanto, Caroline- Minha família é legal, e tudo mais, mas... Sei lá. Quero ter liberdade.-ela terminou de falar e saiu do quarto.
Eu e Rose nos olhamos TOTALMENTE boquiabertas. COMO Caroline não sentiria falta da sua própria família?
Nós, então, descemos para o jantar, como o resto.
Ao nos sentar à mesa da Grifinória, Alvo me puxou para um canto:
-Você viu o que aconteceu com a Kate?-sussurrou.
-Vi, sim-respondi-Que horror, né?
-Com certeza.
Então me servi com pouca comida. Sou assim: quando estou nervosa, como pouco.
Já Rose encheu seu prato de comida. Notei que ela era tipo o meu oposto: comia muito quando estava nervosa, e, ao invés de ficar pálida, ela corava e suas orelhas ficavam vermelho-vivo.
Alvo comeu muito pouco, também. Me virei: as outras mesas estavam sorridentes. Provavelmente nem souberam da tragédia da família de Kate.
Caroline também estava agindo dessa forma. Feliz, normal, como se nada tivesse acontecido. 
Então, todos acabamos nossas comidas.
-Alunos, silêncio. SILÊEEEENCIO!-berrou McGonagall-Hoje uma tragédia aconteceu para a família de uma aluna. Mantenham contanto com seus parentes, para se assegurar que a família de vocês não teve o mesmo destino. Boa-noite, e dirijam-se aos seus dormitórios.
Houve uma confusão de alunos das outras casas perguntando para os outros quem era a aluna, e o que tinha acontecido, mas dentro de poucos minutos "a paz reinou novamente". Subimos para o dormitório, exaustas, pois o dia havia sido cansativo.
-Quer que eu te acorde novamente amanhã? Ou você acha que é melhor acordar sozinha?
-Pode me acordar. Só não grita de novo-sorri.
-Boa-noite, Elisabeth.
-Boa-noite, Rose.
Então, pensei que ia dormir tranquila novamente. Ha-ha, quem dera. Tive um sonho, ou melhor, um pesadelo horrível.
Um vulto encapuzado, de aproximadamente cinco metros de altura, me agarrava e me erguia no ar, dando gargalhadas. Então, pessoas usando máscaras de caveira circundaram o vulto, e o veneravam. Até que esse vulto me largou no chão, e eu fiquei no meio do círculo de pessoas com máscaras. Eles sacaram as varinhas, apontaram para mim, e gritaram todos juntos:
-AVADA KEDAVRA!
E eu acordei, suando frio, mas de manhã. Rose olhava para mim assustada.
-Você tá bem? Eu ia te acordar agora, mas você ficou gritando e tremendo...
-Eu estava? Nossa... Não tive nenhum pesadelo, nem nada assim...-menti.
-Bom, de qualquer maneira, é melhor você levantar e vestir o uniforme, senão eu vou te deixar aí.
-Já vou.
O que tinha sido aquilo? O que significava "Avada Kedavra"? Será que aquilo poderia acontecer comigo?

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