Shadows's Jewel escrita por Alexiel Suhn


Capítulo 13
Capítulo XII - Em busca de El Dorado – Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!! Tudo bem? Venho lhes trazer mais um capítulo de SJ! Entrando na reta final!!!! Espero que todos possam apreciar o capítulo!
Quero agradecer a todos os leitores, que mesmo não se manifestando, estão piamente acompanhando cada capítulo! Notei pelas visualizações que não apenas SJ passou a ser lida, como também outra história minha chamada Shin Seikatsu do anime InuYasha! Então já fico feliz por tê-los me acompanhando! E, ao final, farei uma proposta a todos! Assim, corre para ler!



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Capítulo XII

Em busca de El Dorado – Parte 2

 

Com significados diversos, sonhos pertencem à manifestação do inconsciente. Por imagens, sons e até mesmo gostos e texturas, os sonhos surgem diante de uma crença, uma necessidade e, talvez, um desejo que jamais se acreditara ser possível acontecer. E aquele fato tornou-se bem evidente na missão.

Sorrir nunca foi tão espontâneo e fácil. Na realidade, depois de se encantar com a expressão do próprio parceiro de guilda, que ela se recordou de não estarem sozinhos. Olhar ao redor, fê-la perceber os olhos curiosos sobre a intrigante dupla.

Então ela se fechou.

Embora calado, ele, de imediato, notou. Percebera o semblante sério da mulher em sua súbita tentativa de ocultar o máximo que pudesse do próprio rosto.

— Eliza. - os olhos violetas encararam-no e ele avistou terror junto ao arrependimento.

— Vênus. - a mulher repetiu — Não me chame pelo nome na frente deles. - pediu, abaixando o tom de voz quando os habitantes da cidade começaram a se aproximar deles, felizes demais para se conterem.

Laxus apenas concordou com um gesto afirmativo da cabeça, tomando frente junto aos moradores, momento em que pediu para que se afastassem para ambos os magos poderem interrogar os futuros prisioneiros antes de o exército real chegar.

Em pouco mais de quinze minutos, os dois reuniram todos os integrantes da guilda das trevas em um único local. Amarraram-nos e os imobilizaram, deixando-os prontos apenas para serem levados pelos guardas reais. No entanto, antes de se esconderem do exército, pegaram o homem chamado Yahn.

— Então vocês são as duas fadas que estão atrás da joia. - ele já se adiantou, sorrindo ante o arquear de sobrancelhas do loiro.

— Como você já sabe de tudo isso… - Laxus iniciou, cruzando os braços fortes frente ao peito —… acaba nos poupando o tempo de explicação. - quase rosnou, observando a expressão de escárnio do mago — Onde está a joia? - questionou.

— El Dorado não é um local onde fadas, como vocês, sobreviveriam. - o homem riu dos outros dois.

— El Dorado? - o loiro questionou.

O prisioneiro riu e, então, calou-se por completo, olhando para o nada ao ignorá-los totalmente. Laxus irritou-se a tal ponto que o trincar dos dentes tornara-se evidente. E pronto para dar uma boa surra no outro, viu-se impedido pela companheira de viagem.

— Temos de sair daqui. - ela avisou o mago, indicando com o queixo a chegada do exército.

— Tsc! - quase rosnou — Os moradores ficam reféns desses caras por um bom tempo e apenas agora que demos conta é que eles aparecem.

— É melhor eles não nos verem aqui, Laxus. - alertou, mais uma vez.

Mesmo a contragosto, ambos os magos encararam-se, sabendo que deveriam, ao menos, esconderem-se enquanto o exército permanecesse na cidade. E num leve inclinar das pernas, em uma fração de segundos, eles sumiram por completo.

— - -

Na Fairy Tail, todos os magos da guilda tentavam ficar em volta do mestre. O senhor, já de idade avançada e mente jovial, olhava, incrédulo, o relatório recebido pelo Conselho de Magia. Enquanto deixou seus olhos passarem pelas frases, o cenho franzira-se gradualmente, conforme a interpretação tida da leitura.

— Eles… - uma veia saltou na testa do homem —… fizeram de novo! - ergueu os pequenos braços para o céu, esbravejando.

— Mestre… - Erza pigarreou, embora realmente uma floresta inteira tivesse sido destruída, além das plantações, ao redor, perderem-se totalmente, o fato mais notório do relatório era o fato de ambos os magos da Fairy Tail terem sobrevivido a um embate direto com o grande dragão negro — … não é uma boa notícia saber que eles conseguiram lidar com Acnologia? - questionou.

— E eles precisavam destruir tudo? - o mago quase arrancou o pouco que sobrara dos cabelos brancos.

— Ei Natsu! - Lucy cutucou o mago, dragon slayer, que, por algum estranho motivo, cruzara os braços, frente ao peito, pressionando os lábios, um ao outro, enquanto conteve os tremores involuntários do próprio corpo — Está tudo bem? - perguntou.

— Eu… - os olhos do mago reluziram em chamas vivas —… estou em chamas!!!! - disse, estendendo o braço a frente e fechando a mão em punho — Quero lutar com Laxus e… - ele travou ao não se recordar do nome da parceira do neto de Makarov.

— Eliza! - Gray completou com um girar de olhos, sentado em um dos bancos da guilda.

— Quem? - Natsu pareceu esquecer-se completamente da vivacidade anterior.

— Vênus! - Mirajane tentou reviver a memória.

O mago colocou a mão sobre o queixo, pensativo.

— Não lembro. - não levou muito tempo para responder.

— Mestre Makarov. - Lucy adiantou-se até o mago — Por que poucos a conhecem? - não se conteve.

— Eliza vem de um clã muito reservado. - o mestre sentou-se em um dos bancos, enquanto bebera uma caneca de cerveja — Demonstrar muito poder ou ficar conhecida não fará bem algum a ela que foi dada como morta depois do incidente em Tenroujima. - resmungou, tendo a atenção de todos os participantes — Fora daqui a chamem, unicamente, de Vênus. - então subiu na mesa e encarou a todos com seriedade — Não importa quem é ela. O importante é sabermos que Eliza faz parte da Fairy Tail. E como maga da Fairy Tail… - fez uma rápida pausa —… nós devemos protegê-la! - e naquele mesmo tom alto de voz, ergueu o braço, fazendo o simbólico gesto da guilda, um L com os dedos.

Não houve mais questionamentos! Em uma irmandade sem igual, todos imitaram o gesto do mestre da Fairy Tail. Se havia algo naquele lugar mágico… era o fato de todos considerarem-se membros essenciais de uma família.

— - -

— É por conta da casa! - o senhor de meia idade e nariz grande, dono do restaurante onde estavam, serviu quatro diversificados pratos para os dois viajantes.

— Não tem graça ganhar uma aposta e não a ver ser cumprida! - Eliza falou, indignada, ao pegar uma grande coxa de galinha assada e mordê-la, com vontade… e muita fome — Que coisa divina! - falou de boca cheia, não vendo Laxus encará-la, maravilhado.

— Não tenho culpa se todos estão nos permitindo ter tudo de graça. - o loiro disse, baixo, deliciando-se com um pedaço de costela — Por falar… - engoliu, mal mastigando a comida —… meu cabelo ficou bom? - questionou, ajeitando a postura e inflando o peito.

— Pensei que cortaste o cabelo e não o corpo. - a morena o alfinetou sem sequer olhá-lo.

O loiro apenas girou os olhos e voltou a atenção à comida, pegando uma generosa colherada de purê de batata com molho barbecue. Os dois magos aguardaram, escondidos, até o exército desistir de procurá-los.

— Ficou bem melhor. - ela disse subitamente, surpreendendo-o — O quê? - bufou ao ver o sorriso dele se estender.

Laxus ficou satisfeito. A verdade era que o cabelo longo estava começando a incomodá-lo. Por sorte, depois de o exército sair da cidade, ambos foram exaltados pela pequena população que lhes aceitou de braços abertos por livrá-los da guilda das trevas.

— O único problema disso tudo foi… - Laxus suspirou, depois de se deliciar com uma boa quantidade de carne —… chamar a atenção do exército, de novo por sinal. - pontuou nos dedos — E não descobrir pista alguma a não ser aquele louco falando em El Dorado. - tomou, em grandes goladas, a caneca de cerveja, limpando o queixo ao final.

— El Dorado? - o senhor, dono do restaurante, estremeceu.

Ambos os magos entreolharam-se.

— Sim. - Eliza quem daquela vez continuou a conversa — Antes de o exército chegar, o líder daqueles magos mencionou esse lugar. - colocou os antebraços sobre a mesa, prestando totalmente a atenção no homem.

Ele hesitou. Limpou as mãos já limpas no avental, olhando de um lado a outro.

— Mencionar esse lugar só traz desgraça. - ele sussurrou para que os poucos clientes, que no local estavam, não escutassem.

Logo, ele puxou uma cadeira e sentara-se.

— Nós precisamos encontrar uma joia amaldiçoada. - Laxus baixou o tom de voz, igualmente.

Os olhos do senhor, enrugados pelo tempo, arregalaram-se.

— Estão fora da mente de vocês! - ele disse exasperado — Não houve um mago sequer capaz de chegar àquele lugar. - esbravejou aos sussurros.

— Qual lugar? - Eliza insistiu.

— Há muito tempo, muito antes de eu nascer, esta cidade, Divine, era incomparavelmente próspera. Com terras férteis, comércio lucrativo e pessoas felizes. - olhou para o teto do restaurante, recordando-se dos avós lhe contando sobre a cidade — Ah, como éramos felizes! - repetiu.

Então, ele fez uma rápida pausa, como se fosse capaz de recordar-se de cada momento.

— Mas um dia tudo mudou. - começou.

— O que houve? - Laxus e Eliza não se contiveram ao questionarem juntos.

— Em algum lugar, a quilômetros daqui, algo foi semeado. Algo tão ruim, capaz de matar e destruir tudo o que alcança. Aquele lá… - referiu-se ao mago das trevas —… trouxe aquela ridícula guilda para cá em busca de poder. - disse bravo.

— Então eles também estavam atrás da joia! - o loiro passou a mão pela barba recém feita.

— Sim. Assim como vários magos das trevas, em busca de poder; e outros que tentam destruir a joia. - o senhor encarou-os — Mas… - daquela vez ficou apreensivo —… ninguém jamais retornou. Ninguém! - enfatizou.

— Há outras cidades, além dessa? - Eliza questionou.

— Não! Essa é a única cidade onde humanos comuns são capazes de sobreviver. Porém, não aguentamos mais. O que um dia foi um paraíso, apenas traz desgraça atrás de desgraça! - confessou desanimado.

A caneca de cerveja de Laxus bateu forte contra a superfície de madeira da mesa.

— Parece que encontramos uma boa pista! - disse em alto e bom som para a parceira.

— Partimos de manhã? - Eliza perguntou.

— Vocês estão loucos! - o senhor abismou-se com os dois — Novos desse jeito indo em direção à morte! Sei que a juventude os faz pensar que podem conquistar o mundo, mas a vida não é assim! Aquela joia já matou muitos! - deu o sermão — Esta cidade está fadada a acabar, contudo, vocês ainda estão vivos! - bateu na mesa, erguendo-se da cadeira — Agradecemos por nos salvar daquela guilda, mas arriscar a vida…

O homem calou-se ao vê-los se erguer e reverenciá-lo, em agradecimento pela comida e estadia.

— Agradecemos pelas palavras. Bem como tudo o que vós fizestes até o momento por nós. - Eliza quem, daquela vez, tomou a iniciativa — Não faremos isso apenas por vós! - falou em sua antiquada forma — Mas por aqueles que nos aguardam em casa, com a esperança de um mundo, ainda que pouco, melhor. Livre das amarras amaldiçoadas do passado. - e aquela última frase pareceu simbólica para a própria mulher.

— E mesmo que não voltemos nós, ao menos, daremos um bom trabalho, não? - questionou a parceira que concordou com um balançar afirmativo da cabeça.

O dono do restaurante estava pasmado demais para reagir. Os ombros arriados e o queixo caído ante o vislumbre da imagem dos magos da Fairy Tail saindo do restaurante, quando, de costas, bateram seus punhos em parceria.

Eles jamais estiveram tão próximos a tudo e, ao mesmo tempo, ao nada!


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Notas finais do capítulo

Tcharam! Então meu povo? O que vocês acharam? Espero que tenham gostado! Ah, então, vamos à proposta! A cada 05 comentários, tenho 24h para postar um novo capítulo a partir do horário do 5º comentário! Se não tiver, não tem problema, eu posto semanalmente como venho fazendo! Apenas aproveitando para dar uma agitada nessa reta final!
Ps: se vocês toparem a proposta já vale!
Até a próxima! S2



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