Spying on the Fairy Hills escrita por Jereffer


Capítulo 2
Capítulo 2: Locais estranhos




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Se espremendo pelo duto de ventilação, um coelho branco bastante singular escutava. Qualquer um que olhasse com atenção notaria que ele usava um pequeno lacrima preso a um medalhão.


– Pessoal – chamou Gray quando conseguiu ativar o lacrima – Eu estou na ventilação da cozinha, escutem isso – ele ativou o áudio no máximo.


– Huuum... E então, você gostou? – Na guilda, todos se espremiam para ver e escutar melhor, mas ninguém conseguiu distinguir a voz que era abafada pelo metal, mas conseguiram o ouvir o som que se parecia com o de um objeto sendo lambido.


– Foi delicioso, mas eu fiquei toda suja e grudenta – essa voz foi mais reconhecível, o que causou varias hemorragias nasais na guilda.


“É a Lucy” pensou Gray, mas uma duvida o impediu de ver a malicia da cena, pois em sua mente, ele voltava algumas semanas à outra conversa escutada na cozinha.


– Ei, assim você me faz cócegas – disse Lucy rindo.


Na guilda, alguns estavam a ponto de desmaiar devido ao uso em excesso da imaginação, quando o Mestre resolveu tomar uma atitude prática


– Gray – disse ele pela lacrima – Inicie uma transmissão de imagem.


No duto de ventilação, Gray ficou confuso.


– Velhote? – perguntou ele em tom de reprimenda – É você aí?


– Digamos que eu resolvi fingir não saber de nada, ser indulgente – respondeu o velho envergonhado – Agora mudando de assunto, digamos que pegar essas imagens estão sob o Código Azul.


– “Algo de extrema necessidade para o bem estar geral da guilda”? – disse Gray ao lembrar o que isso significa – Sério?


– Relaxe – disse Macao tentando outra abordagem – Caso você seja descoberto e espancado, nos pagamos seu tratamento médico.


– Agora eu me sinto confortado – disse ele com sarcasmo – Vou descer o lacrima pela abertura para o forno, então fiquem atentos.


Na guilda, quase cinqüenta pessoas se inclinavam para ver melhor.


Mas acabaram se decepcionando.


– Que diabos... – eles ouviram Gray dizer, e então conseguiram ver a cena.


Em uma das bancadas, Lucy e Levy comiam algo que parecia ser panquecas que nadavam em calda, e o som de lambidas vinha delas tentando desgrudar os pedaços de suas respectivas colheres.


– Que bom que você gostou das minhas panquecas, Lu-chan – Levy disse enquanto ajudava a Lucy a limpar a blusa com um guardanapo.


Na guilda, houve lágrimas coletivas.


– Essa é a segunda vez em um mês em que eu sou enganado por um dialogo que acontece na cozinha – disse Gray(n/a: Love In The Kitchen) desligando a transmissão de imagem – Vou procurar por algo um pouco mais interessante que uma conversa sobre culinária.


Aquilo criou um ambiente melancólico na guilda.


Demoraram vários minutos até alguém fazer contato novamente.


– Ei Pessoal – Natsu disse ativando o lacrima – Encontrei um lugar interessante, e vazio por sinal!


– O descreva!


Em sua tocaia, Natsu chegara ao lugar mais estranho que já vira na vida: Em sua base, parecia-se com um quarto de uma garota fina, se não estivesse decorado de uma maneira peculiar.


– Eu resumiria isso como a Graylandia.


– O quarto da Juvia – disseram cinqüenta vozes ao mesmo tempo.


Natsu achou que o lugar parecia um tanto assustador: Fotos e recortes de revista cobriam um mural que ficava ao lado da cama, bem perto de uma centena de bonecos do Gray, um ocupando a cama enquanto os outros se empilhavam.


– Me lembrem de jamais lutar com o Gray na frente da Juvia – disse Natsu com a voz assombrada – Ela é assustadora.


Na guilda, ouve um momento confuso.


– Ele não tem medo de provocar o Gildarts – disse Nab assombrado – Mas ficou assustado com uma garota obcecada.


– E com isso ele demonstra uma rara sabedoria – Gildarts, que até então não chamara atenção para si mesmo, e estava sentado em um quanto – Se eu soubesse fazer isso, teria evitado tantos problemas.


– Então você veio se juntar ao nosso sujo e baixo entretenimento, Gildarts? – perguntou Makarov rindo.


– Estive fora por um longo tempo – ele respondeu – Isso é bom para eu entender o crescimento que ocorreu nessa geração.


– Eu deveria ter pensado em uma desculpa como essa primeiro – repreendeu-se o mestre, mas aquele estranho debate foi interrompido por uma transmissão de imagem.


– Isso explica o meu súbito respeito.


Através da imagem reproduzida do lacrima, eles viram algo perturbador: Algo denominado “Projeto de Eliminação de Rivais no Amor” e era uma representação em um cartaz e em uma maquete de situações em que uma rival no amor poderia se acidentar.


– Veja, ela tem até mesmo “action figures” da Lucy para exemplificar – disse Wakaba, que em um momento de espanto deixou seu cachimbo cair.


– Isso porque vocês nem viram o “Plano de extermínio de inimigos do Gray-sama” - disse Natsu desligando a imagem – Vou ter pesadelos com aquilo. Vou procurar mais algo que possam constranger o Gray, deixarei desligado por enquanto.


No outro lado do dormitório, Gray estava com problemas.


Sua forma não era a ideal para se camuflar ou se esconder, então ele só contava com a velocidade para evitar um fluxo cada vez maior de pessoas acordadas.


Ele encontrou sua perdição ao tentar subir uma escada rápido demais, e sua pressa o fez trombar com uma canela.


Para seu desespero, Era a Lisanna... e a Juvia.


– Mais devagar amiguinho – disse Lisanna pegando nos braços o coelho que se debatia desesperadamente – Se perdeu do quarto da Bisca, ein?


– Devíamos levá-lo de volta – disse Juvia olhando para os lados – Se a Erza-san ver um animal correndo solto pelo dormitório...


– Problemas – concordou Lisanna – Você poderia fazer isso? É meu dia de fazer o café da manhã, e as garotas acordarão logo.


– Juvia fará com prazer – disse ela enquanto pegava o coelho aflito – Até depois, Lisanna-chan.


Enquanto era apertado contra o busto dela, Gray conseguiu sussurrar pelo lacrima:


– Código Amarelo! Eu repito, fui capturado, solicitando resgate AGORA – disse ele em um sussurro urgente durante o diálogo.


Na guilda, o riso se espalhava mediante a situação.


– Happy – disse Pantherlily enquanto ativava seu Aera – É a nossa vez.


– Aye – disse Happy animado – Se a Juvia descobrir que aquele é o Gray, nunca conseguiremos resgatá-lo.


Enquanto era carregado, Gray pensava que sua segurança se baseava em dois gatos e uma salamandra no momento.




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