- Eles viveram felizes para sempre – ela terminando a história vendo que ninguém tinha dormido ainda e suspirou pegando outro livro.

                - Vanessa – falou Thalita atrapalhando ela que já estava pronta pra começar a ler.

                - O que foi Thalita? – ela perguntou carinhosa com a irmã que estava com uma voz triste.

                - Eu ouvi o Dave e o David falando que o Jake é um maurícionho que só vai fazer você sofrer – falou Thalita que brincava com o cabelo da irmã – E eu não quero que você sofra – ela a abraçou – E eu tenho certeza que o Jake não vai se enjoar de você de uma hora pra outra – ela continuou a abraçando mais forte.

                - Obrigada pela preocupação – ela ficou pensando na mudança que o Jake teve numa hora pra outra – Vamos dormir – ela fechou o livro se trancando nos seus pensamentos.

                Jake desceu já arrumado com o uniforme do colégio, louco pra ver a Vanessa, mesmo que ficou frio com ela antes de ir embora da casa dela, mas ela não precisava saber por que né? Ele foi caminhando assobiando animado até a cozinha onde a família acostuma tomar café da manhã, mas ele sempre tomou sozinho, mas ele viu seus pais sentados tomando café também.

                - Nossa que milagre, os turistas aqui há essa hora – ele falou se sentando sua mãe rolou os olhos.

                - Você e suas piadinhas de mau gosto – falou sua mãe mexendo no celular como sempre – querido estou sabendo que vai haver cortes em suas empresas – ela disse dirigido o olhar pro marido que tinha acabado de falar no celular.

                - Sim, sim – ele concordou – Vamos substituir por maquinas, é mais ágil o processo e temos mais prédios pra serem criados, só falta resolver uns probleminhas – falou ele começando a comer o café da manhã dele.

                - Nossa, interessante, mais famílias tendo que se virar pra conseguir se sustentar por culpa da tecnologia das suas empresas – Jake deu um sorriso sarcástico – Bravo pai, mas vai ter que contratar mais seguranças pra esses seus funcionários cortados da sua empresa não te assassinarem – ele falou ainda com seu sorriso nos lábios.

                - Desde quando se importa? – perguntou seu pai estranhando o filho pensando em outra vida sem ser a dele mesmo – Só quero saber o que você anda fazendo agora, pois essa semana ainda não recebi telefonema da policia pedindo pra eu te buscar na delegacia por você ser um vândalo – seu pai disse passando a manteiga no pão.

                - Desde quando se importa? – ele perguntou imitando o pai – que até agora você só estava ligando pros milhões que você ganha todo mês – ele falou se levantando.

                - Saiba que com esses milhões que eu pago suas fianças e contas – respondeu rígido seu pai.

                - Estou indo – ele pegou a mochila que ele quando desceu colocou na pia da cozinha e foi pro seu carro.