Por Que Estou Sonhando? escrita por Allan Douglas


Capítulo 9
09 – Vida comum. Tudo terminou.


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a todas as pessoas que estão acompanhando a minha Fic.
E dedicar esse episodio para o irmão(a) do meu querido amigo Leonardo, que logo estará ai com agente.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/188783/chapter/9

Mariko acabará de acordar e perceber que naquela noite não tinha tido nenhum pesadelo, como na noite passada. Ela se sentiu bem e foi para faculdade. Aquilo estava sendo ótimo, aquele com certeza seria um dia comum. “Por que não sonhei essa noite e nem na noite passada? O que houve? Era coisa da minha cabeça? Vai voltar? Eu quero descobrir quem era aquele homem? Sim. Eu não quero voltar a sonhar. Sim eu quero. Mas por que, não era isso que você queria que acontecesse? Mas pode ser que eu tenha inventado tudo isso porque minha vida era chata de mais. Devo estar maluca.” Como sempre ela se perdia nos seus pensamentos e nem reparava no mundo a sua volta, ela só voltou a si quando Joe a chamou:

– Mariko. Marikooo!

– Ah oi Joe, estava viajando aqui – disse Mariko se explicando.

– Percebi, mas como foi a noite? – perguntou Joe indiretamente sobre os pesadelos.

– Melhor impossível, eu me deitei e acordei hoje de manha, sem sonho ou pesadelo.

– Isso é ótimo Mariko, mas por que você acha que pararam? – questionou Joe.

– Não sei, mas espero que continue assim.

E eles caminharam até a faculdade. O caminho era rápido, Joe era engraçado e a fazia rir como ninguém fazia, tinha bom humor, ou era apenas por gostar dela que ele se esforçava tanto para agradá-la. Ela sempre se perguntava se devia ou não dar uma chance para ele. “Devo esperar? Mas se fizer isso pode ser tarde de mais. Dar essa chance seria um erro, eu perderia muito com isso. Melhor não, não agora.”

Aulas e pensamentos comuns, ou seja, um dia comum. Eram chatos, mas sem pesadelos bizarros ou coisas do gênero. Ela sempre reclamou dessa vida, mas depois dos últimos dias isso era o paraíso. Mas até quando duraria? Um dia? Dois? Não se sabe, mas ela iria aproveitar cada segundo daquele dia.

Ultimo trabalho do ano terminado, quando ela salva-se o arquivo estaria livre desse tipo de coisa por um verão. Ela já estava cansada de tantos trabalhos e provas, isso a deixava estressada e sem tempo para si mesmo. “É como dizem, universitário não tem vida” Ela sorriu e virou a cadeira para a cama e a olhou com medo e disse bem baixo para ela mesma ouvir:

– Tudo pode acabar agora...

E então se deitou e fechou os olhos torcendo para ser mais uma noite sem sonho ou pesadelos, uma noite comum como as duas ultimas. Ela torcia para que aqueles sonhos fossem coisa da sua cabeça, e ela achava que torcendo para que não aconteça não iria ocorrer. Ela logo começou a perder a consciência e dormiu.

Acordou com o despertador, se espreguiçou e sentou-se na cama, procurou o chinelo, não os achou. Procurou em baixo da cama e os avistou perto do guarda-roupa. Levantou-se os colocou e foi ao banheiro. Lavou o rosto e foi quando percebeu “Não tive sonho algum!” Arregalando os olhos como se tivesse ganhado um presente inesperado. Estava feliz. Não a culpo.

Ela terminou de se trocar e nem se irritou por não estar encontrando o celular como sempre acontecia toda manha. Ela o achou, estava na gaveta de calcinhas. Desceu as escadas toda sorridente, pegou uma torrada e saiu se despedindo de todos, nem se tocou que o irmão estava brincando com a comida. A felicidade era tanta que ele cumprimentou todos os vizinhos que ela viu na rua, não era do seu habito, mas aquele dia era mais um especial, sem pesadelos.

Ela teve outro dia comum e chato, era como se estivesse no paraíso, e para melhorar tudo era a ultima semana de faculdade naquele ano. Depois ela só ia voltar na outro ano. Logo chegou em casa e estava preocupada se teria algum pesadelo que estragasse a sua felicidade. Fez o mesmo ritual da noite passada e adormeceu.

Quarta e quinta-feira passaram como um piscar de olhos, dias comuns e chatos, ou seja, sem pesadelos. Ela já nem se lembrava direito do seu primeiro sonho, e quando Joe tocava no assunto ela dava uma bronca. Tudo parecia ter acabado os pesadelos, o primeiro ano de faculdade, o chato do irmão que iria passar as férias na casa dos padrinhos dele. A vida dela seria perfeita nas férias. Tudo tinha terminado até aquela noite.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Por Que Estou Sonhando?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.