POV MELANY

Entramos no acampamento. Parecia um lugar normal. Crianças e adolescentes para todo canto, brisa agradável, céu limpo, um dragão protegendo uma toalha de banho, armas mortíferas sendo carregadas pra lá e pra cá... Perae! Essa última parte não foi nem um pouco normal.

– Tudo bem... – Tentei contar até 10 para me manter calma. – O QUE ESTÁ ACONTECENDO??

– Ei Zac! – Uma menina ruiva, meio baixinha passou por nós. Zac retribuiu com um aceno.

– Estamos no acampamento para semideuses. Esse é seu novo lar Mel.

– 1º Não gosto de acampamentos. 2º Não sou uma semileites. 3º Não gosto desse apelido ridículo.

– Tudo bem estressadinha. – O sátiro sorriu de lado. – Tenho certeza que você vai aceitar tudo logo após o vídeo. Acho que vo...

A cada palavra que meu amigo dizia, eu me distanciava 7 passos. Já disse que ele fica muito chato quando começa a falar?

Logo encontrei uma casa azul. Fui para varanda. Só ai percebo que havia dois homens jogando cartas em uma mesinha. Eles pararam o jogo e me encararam com reprovação .

– Ahn... Desculpe. – Fiquei um pouco tímida.

– Oh meu Zeus... – Resmungou um deles. Ele era gordo e baixinho. Percebi que alternava rapidamente seu olhar de suas cartas para lata de Diet Coke, como se estivesse se decidindo se deveria tomar um gole ou fazer uma jogada. – Mais uma campista nova?

– Olá criança! – Um cara sorridente em uma cadeira de rodas se aproximou. Abandonando o jogo. Pude ouvir o outro dizer “Oh! Ele largou as cartas. É minha chance de vencer!” – Suponho que seja nova aqui. – Comprovei com a cabeça. – Bem, esse é Dionísio e eu sou Quíron.

– Quíron e Dionísio? – Não pude deixar de soltar uma risada de deboche. - Quíron o centauro que treina heróis? e Dioni...

– Vai me dizer que não sabe quem é Dionísio como a outra fez? – O gordinho me perguntou. Irritado.

– Não. Só ia dizer, Dionísio o deus grego do vinho.

– E das festas! – Ele se levantou da cadeira e por um minuto pensei que fosse me matar. – Olha, pra mim já deu hoje. Vou dormir, não me acordem. – Ele sumiu e logo depois apareceu de novo. – É sério, não me acordem. Não me importo com o que façam aqui. – Agora sim. Ele havia ido embora.

– Não ligue para nosso Diretor. – Disse Quíron, simpático. – Qual seu nome?

– Melany. Olha eu não sei oq...

– Venha cá querida. Irei lhe explicar tudo. – Quíron me conduziu até uma sala. Fomos conversando. Eu estava um pouco arredia e confusa. Logo fui trancada numa sala e comecei a assistir um vídeo

“E aqui começa a sua jornada.” Foi assim que o “filminho” acabou. Eles acham que me convenceram? Ainda vão ter que se esforçar bastante para provar que essa história de deuses, monstros e semideuses é real.

Abri a porta com um chute violento na maçaneta. Sai da casa grande procurando por Zac. Esbarrei em um menino e acabei fazendo com que ele deixasse seus livros caírem no chão.

– Olhe por onde anda! – Disse. Apesar da culpa ter sido toda minha.

Ele olhava para todos seus livros no chão, meio frustrado e depois me encarou. Seu rosto, cabelo... Nossa... Como ele era lindo, acho que posso ver as estrelas por trás daqueles olhos.

– Me desculpe. – Disse depois de sair do meu transe. – A culpa foi minha. – Me abaixei e comecei a juntar os livros dele. Eles eram pesados e com certeza o maior livro eu já li não tinha nem metade da metade da metade, de um livro dele.

Ele me ajudou a colher tudo. Colocou os livros nos lindos e com certeza mais fortes braços que os meus.

– Você é nova aqui?

– Aham. Melany. – Sorri desajeitadamente.

– Prazer Melany. Meu nome é...

Um bando de garotos passou por nós gritando coisas como “Venha! Vamos treinar para a caça á bandeira que é amanhã!” ou talvez fosse “ Lenha! Precisamos jogar a massa na feira com Romã!”

– Desculpe. – Ele disse. – Preciso ir. Nos vemos na fogueira. – Ele hesitou. – Melany não é?

Antes que eu respondesse ele já havia sumido. Talvez eu tivesse ficado muda ou dito algo como “Dah... uh... oow”. Vamos contar que foi a 1º opção.

Cotinuei a caminhar.

– Gente! Acho que essa garota morreu! Alguem me ajuda? – Um garoto gritava apontando para outra caída na entrada do chalé que segundo o vídeo que eu assistira, era o chalé de Dionísio.

Me aproximei.

– Uhuu! Fim de jogo! – Disse a garota que supostamente estava morta. - Vamos festejar?? – Nós: O garoto com um boné, Dionísio, Quíron, um outro loiro bonito, eu e um garoto moreno de olhos verdes. – Ué gente, alguém morreu?

– Você! – Dissemos em coro.

–Não, eu tô bem, só tava no parque. – Ela respondeu.

Então Dionísio disse:

– Ah, a pirralha já está bem, todos vocês, vão arrumar o que fazer.

Então sai de perto deles e voltei a procurar por Zac. Nos vemos na fogueira...Tomara, sorri de leve com esse pensamento. Seja lá o que fosse a fogueira eu estaria lá.

Recadinho das autoras... : D

Primeiro: Mtooo obrg pelos reviews. Vocês são o maxímo!

Segundo: Nossas provas acabaram! Vivaa! (não liguem pelo comentário nada haver... É que tomamos mto néctar)

Terceiro: Agradecemos à todas as leitoras que deram opções de títulos para o cap. 8 mas vamos ficar com... O da Lady do Sol! (salva de palmas)

Quarto e último recadinho:

Decidimos que precisamos de uma nova sinopse. Então quem quiser fazer a gentileza de escrever uma sinopse para nós (carinha do gato de botas) por favor mande um review com ela. E o leitor que enviar a sinopse escolhida vai ter uma surpresa! ... Que só vai ser revelada depois que a sinopse for escolhida *-* (rsrsrsrsrs).

Kisses sabor suco Ades de Maracujá ; )