A Herdeira escrita por GrazielleAlessa


Capítulo 1
Prefácio - 11 anos antes ...




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11 anos antes ...

– Vou ter uma reunião agora com um representante em nome do ministro - disse Draco – Vai demorar. Se você quiser pode ir andando... Astoria foi fazer compras para o bebê.

– Vou ver se a encontro. – disse Narcisa com um sorriso forçado. Encontrar a nora era a última coisa que ela queria.

– Devo perguntar-lhe o motivo do bolso de suas vestes brilharem tanto? – perguntou Draco desconfiado.

Havia algum objeto dentro das vestes de Narcisa que emitia uma forte luz verde, cuja qual atravessava a própria mão de Narcisa que tentava achatar o que quer que fosse em seu bolso.
– Minha poção para dor . – mentiu Narcisa – Eles devem ter adicionado algo a mais na fórmula.

– Incompetentes. – resmungou Draco, então ele olhou ao relógio de bolso – Estou atrasado. Até daqui a algumas horas.

Draco apressou-se a entrar no enorme prédio que parecia ser feito totalmente de vidro, devido às janelas transparentes que refletiam todo o quarteirão. Narcisa olhou desconfiada pela porta como se Draco fosse se virar e voltar dizendo que havia esquecido alguma coisa, passado alguns minutos esperando, ela saiu apressada pelas ruas com suas mãos pressionando seu bolso. Andando de pressa, quase correndo em desespero atravessou uma, duas ... Mais ruas que sua mente distraída poderia contar. Até que enfim achou a loja que queria e entrou por sua porta sem pensar duas vezes.

– Será que posso ajudar? – disse uma vendedora mostrando-se prestativa – Chegou uma veste com a costura feita em fios de ouro e...

– Roupas de trouxas. – disse Narcisa – Onde posso encontrar?

A vendedora retorceu a boca e desgostosa indicou o outro lado da loja. Narcisa não fazia ideia do que escolher e achava extremamente humilhante estar naquela situação. Mas a quem reclamaria? O único culpado por esse vexame estava morto. Ou melhor: os culpados estavam mortos. Contrariada, Narcisa pegou um vestido preto, uma sandália e bolsa pratas. Saiu o mais rápido que conseguiu da loja com suas as novas roupas no corpo e as antigas numa sacola da loja.

Já do lado de fora, avistou Astoria na esquina e com medo de ser reconhecida, aparatou. Ela apenas cortou caminho até o outro lado da rua, onde poderia andar até seu destino sem que algum bruxo estivesse presente para ver a vergonha de estar vestida tão indignamente. Andou por meia hora odiando mentalmente os terríveis sapatos trouxas que faziam com que ela cambaleasse pela rua como uma pessoa embriagada sem equilíbrio. Andando mais alguns metros, chegou à área residencial.

Ela tocou a campainha da casa mais próxima. Uma mulher atendeu a porta.

– Oi... – disse a estranha sorrindo, e ao ver quem era, esse sorriso se tornou um franzido em sua testa. – Nos conhecemos?

Imperio.

A mulher convidou Narcisa pra entrar.

– Qual é o seu nome? – perguntou Narcisa.

– Melissa Hudson. – respondeu a mulher com uma voz monótona e o olhar vazio.

– Bem, Melissa... – disse Narcisa – Você teria um marido?

– Ele vai voltar logo do trabalho. – respondeu a mulher olhando para o nada.

– Isso reduz nosso tempo juntas. – Narcisa deu um sorriso amarelo.

Tirou uma seringa e o frasco que brilhava de dentro da sacola. Pôs o líquido verde dentro da seringa e ergueu a blusa de Melissa que pareceu não se importar com a invasão de privacidade e o desrespeito com seu corpo coberto. Narcisa apalpou a barriga da mulher, encontrou o ponto que queria e injetou o líquido. Melissa berrou e se contorceu como se o conteúdo da seringa a queimasse por dentro, Narcisa riu.

– Você grita demais. – observou Narcisa – Pode atrair atenção de vizinhos.

Ela pegou a mão de Melissa e encaminhou a mulher até o segundo andar da casa imaginando que lá estaria o quarto do casal, confirmando sua suspeita, fez com que Melissa se calasse e senta-se na cama.

– Ouça bem, Sangue ruim. Você vai pegar esse negócio que vocês usam pra se comunicar – disse Narcisa apontando para o telefone com desprezo – e vai falar com seu marido que você está grávida e que está muito feliz com isso.

– Mark ... – sussurrou Melissa olhando pra Narcisa – Estou grávida e isso não é ótimo ?

O sorriso vazio e forçado de Melissa fez com que Narcisa risse mais uma vez.

– Ótimo e agora você não se lembrará de mim. – Cantarolou Narcisa – Coisinha nojenta. – E riu mais uma vez. – Obliviate.



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Notas finais do capítulo

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