-Oi meninas! -Eu disse sorridente.

-Bom dia amiga. -Disse Mary me abraçando. –Você melhorou de ontem?

-Err, melhorei bastante. -Disse eu com um sorriso amarrado.

-Meninas, querem ir lá para casa hoje? -Perguntou Giovanna.

-Pode ser. Dissemos sincronizadas. –Nos fitamos e rimos.

-Então esta combinado. Vou para a aula. Beijos meninas – disse Giovanna animada.

-Beijos Gi. Eu disse. –Amiga tenho que te falar uma coisa.

-O que Duda? Desembucha! Disse Mary impaciente.

-O Connor não está afim de você amiga. Desculpa. -Eu disse com o coração partido.

-O que? Perguntou Mary com cara de choro. - Ele me olhou tanto ontem.

Vi lágrimas começarem a descer no rosto de Mary. Vi que não poderia contar tudo o que acontecera.

-Mary. Não chora amiga, não vale à pena – Eu disse tentando reconfortá-la.

-Ai amiga. Eu gosto muito dele. Acho que vai ser difícil – Disse Mary.

-Nananinanão! Hoje vamos esquecer isso, nos divertindo na casa da Gi! – Eu disse tentando animá-la.

-Então ta bom amiga. –Disse Mary sorrindo.

Fomos para a aula de Inglês. Não agüentava mais ver a Mary daquele jeito. Mas também precisava falar a verdade. Mas ela sofreria com isso. Mary olhava para o chão de aula em aula. Primeiro a de Inglês, depois Matemática, depois Ciências, Depois literatura e assim foi até o fim do dia.

-Amiga. Tenho uma entrevista para ir. Vejo-te de noite tudo bem? –Perguntei eu sorrindo.

-Sim amiga. Beijos - Disse ela em um tom desanimado.

Peguei o ônibus, e segui para o centro da cidade.

Peguei o cartão e vi:

Main Street, 1652. Valley Mall.

Pedi algumas informações á um senhor.

-Com licença, Estou procurando este Studio de fotografia. Sabe me dizer onde fica? - Disse eu sorrindo

-Sim. –Disse o senhor gentilmente. É por ali.

O senhor então me explicou onde se encontrava o Studio.

-Muito obrigada. –Eu disse agradecida.

-Não há de que minha jovem. –Ele respondeu.

Segui e encontrei o shopping. Entrei e logo avistei uma porta grande de vidro onde se estava escrito: StudioShot. Entrei e encontrei uma mulher falando ao telefone na mesa da recepção. A voz era a mesma que eu ouvira mais cedo.

-Com licença. Estou aqui para minha entrevista com o Senhor Hamilton. –Eu disse.

-Aguarde, por favor. –Disse a mulher com a voz esnobe.

De repente vejo Senhor Hamilton abrindo sua porta.

-Eduarda. Certo? –Disse ele sorrindo.

-Sim, sou eu. Prazer em revê-lo. –Eu disse.

-Entre, e sente-se vamos começar agora. -Ele disse me apontando a cadeira e sorrindo.

Sentei-me e ele me pediu minha câmera. Assenti e entreguei a ele. Ele viu as fotos e começamos a conversar.

- Duda, quando começou a tirar fotos? – Pretende continuar? –Perguntou ele.

-Bom, comecei a tirar fotos há uns quatro anos. Eu estava passando uma fase bem difícil e a fotografia me ajudou a superar. Vamos dizer que tirar fotos me acalma. E sim pretendo tirar fotos até não conseguir mais segurar uma câmera. –Disse eu aos risos.

Ele então me acompanhou nos risos e disse: - Duda, você é a única de todos os adolescentes que entrevistei que parece realmente amar fotografia. Você começa sábado que vêm às 16h30min, parabéns você conseguiu.

Não acreditei. Fiquei realmente muito feliz. Agradeci peguei minha câmera e saí.

Resolvi deixar para contar para o meu pai a noite. Fui até o ponto de ônibus pegar o ônibus de 18h10min. Foi quando lembrei. JUSTIN BIEBER.

Esperei e esperei. Nada do ônibus rumo ao centro de Atlanta chegar. Resolvi pegar um táxi.  Sentei-me no carro expliquei o endereço e lá fui eu. Não acredito que estou fazendo isso. O que me deu na cabeça.

Desci do carro e avistei um teatro. Elegante mas simples. Tentei entrar mas a porta estava trancada. Foi quando ouvi.

-Psiu. Duda aqui.  –Disse uma voz sussurrando.

Segui em direção a porta dos fundos. Entrei e me vi envolvida no abraço de Justin.

-Ei garoto, me larga. –Eu disse envergonhada.