Father escrita por Lyriath


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: FMA by Hiromu Arakawa, magnifica e felina sensei. Fic by Lyriath, silenciosa e humilde aprendiz.



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Initial Notes: Oiê!Cá estou eu de novo, com mais uma de minhas fics de FMA,e também é AU!Como eu e o Ed temos um ódio em comum, peço que não reparem caso eu exagere em uma ou suas coisinhas, ou me esqueça de outras ok?

Dica:recomendo ler a fic com a música In the End do Linkin Park, não sei por que.....mas é só uma sugestão!

>>Boa leitura! Espero que gostem!


Capitulo 1 -

Era mais uma manhã estranha desde que Trisha Elric tinha morrido,ambos andavam pela casa cabisbaixos levando livros que falavam sobre alquimia pra todo lado, sentiam-se solitários apesar de estarem pasando boa parte do tempo na casa das Rockbell. Al ainda chorava as vezes, e, Ed, fazia de tudo para permancer forte na frente de seu irmão, e, principalmente, ser forte para si mesmo.

Desde que Al tinha nascido, sua mãe sempre lhe dizia que era dever do mais velho cuidar do irmão menor(1), que deveria protege-lo e ajudá-lo sempre que ele com certeza faria o mesmo. Agora, sem ela por perto, só podiam contar com Pinako, que tinha ficado com a guarda deles, mas, principalmente, com eles mesmo para superar isso, já que naquela tarde, no cemitério, Ed tinha dito que eles fariam de tudo para ressucitá-la. E só havia uma maneira de fazer isso: Transmutação Humana.

Estavam no andar de cima,empilhando mais livros sobre as camas bagunçadas, quando ouviram a campanhia tocar (tinham trancado a porta). Entreolharam-se por alguns momentos para ver quem atenderia, Ed foi. Afinal, deveria ser algum vizinho, já que Winry simplesmente os chamava e Pinako fazia o mesmo.

Desceu as escadas sentindo um estranho calafrio, o coração do pequeno Ed batia acelerado,sentia-se incomodado,um cheiro familiar que estivera impregnado pela casa durante muitos anos voltava para assombra-lo. Mesmo assim, ignorou todos os avisos tão claros que eram enviados à ele, abriu a porta, e, esbabacado, observou o estranho 'visitante', reconhecendo instantaneamente aquele perfume e roupas,os cabelos louros presos em rabo de cavalo, a barba e os olhos dourados, como os dele, praticamente tão parecidos que lhe davam arrepios.

Sentiu seu sangue ferver, uma ira crescente dentro de si, algo que não poderia descrever sendo apenas uma criança, e,mesmo se crescesse e vivesse mil anos não poderia descrever a ira que tinha sentido naquele momento.

-Ah,Edward que bom...

-CAI FORA DAQUI!!!!!-berrou, batendo a porta rapidamente e de uma vez, sem que Ele tivesse tempo para reagir. Al desceu as escadas para ver o que estava acontecendo.

-Nii-san o que?- perguntou o pequeno Al, parado nos degraus da escada, observando o irmão que parecia branco, tanto que um fantasma poderia parecer corado perto dele.

-ELE está aqui- disse, assombrado por uma mistura de raiva e medo.

-Edward! Deixe-me entrar! O que está acontecendo?!- gritou a pessoa, batendo na porta. Agora, Al juntava os fatos, o assombro e a fúria de Ed, o estranho na porta, só poderia ser uma coisa! Seu pai estava de volta!!

-Não me diga que....?- o rosto de Al iluminou-se com um sorriso que Ed não via há muito tempo. Ed confirmou com a cabeça, Al sorriu mais ainda.

-NADA DISSO AL!- Ed berrou, indiferente ao que seu pai falava do lado de fora. Tinha adivinhando os pensamento do irmão que com certeza iria dizer para deixá-lo entrar,e assim se fez.

-Ah nii-san! Por favor!- implorava Al, com os olhos começando a ficar cheios de lágrimas.

"Eu sou jovem,

e talvez por isso ainda não entenda,

droga,eu sou somente uma criança,

e não consigo entender por que,

vocês fez todas aquelas coisas,

que me magoram muito,

ou talvez, tenha sido tudo que você deixou

de fazer..."

-NADA DISSO!- berrou Ed firme em sua decisão - Se ele entrar saio eu! - disse, colocando o mais novo numa sinuca total e completa, Ed era seu irmão mais velho e estavam suportando isso juntos, e saia muito bem que ele realmente iria embora se seu pai ficasse. Não poderia decidir entre os dois. Hohenheim era seu pai, o único pai que tinha e praticamente, sua única familia agora que a mãe tinha morrido.

-Mas a mamãe morreu onii-san! E querendo ou não ele é o unico pai que temos! Só podemos contar com ele!- argumentou Al, estava certo, mas Ed faria de tudo para negar isso, não tinha coragem de dizer para seu irmão que aquele era o homem que o tinha abandonado algum tempo depois de seu nascimento. Nunca poderia dizer isso. Apenas abaixou a cabeça e fitou o chão, sentindo as lágrimas sairem de seus olhos.

-Que seja Al! Se quiser deixar esse maldito entrar, então vá em frente! Mas eu vou embora!-berrou. "Mamãe, se você ainda estivesse aqui..." correu para seu quarto. Com lágrimas nos olhos e se escondeu em baixo da cama, não queria olhar para a cara dele nunca mais, nunca se esqueceria daquela vez, pouco tempo depois de Hohenheim partir, tinha ouvido sua mãe chorar uma noite, perguntando-se onde ele estaria e por que não voltava. O odiou, naquela noite, passou a odiá-lo mais do que antes, mais do que poderia odiar qualquer outra pessoa no mundo.

"Eu ainda lembro,

dos dias que passamos juntos

é a coisa que eu mais quero esquecer,

só por que você voltou agora,

não significa que eu posso te aceitar,

por mais que eu queira não me importar,

uma pergunta não me deixa em paz:

'Por onde você andou

todos esses anos?' "

Al tentou ignorar a ultima frase de Ed, sentia-se sozinho e sabia que seu irmão estava fazendo de tudo para que conseguissem superar a perda, mas, de alguma forma, não era o bastante, só não poderia dizer isso a ele. Abriu a porta com um meio sorriso triste e silencioso.

-A-Alphonse?-Hohenheim estranhou, mas logo reconheceu o pequeno garoto parado a sua frente -Como você cresceu! - disse, sorrindo, Al sorriu também,tamanha era sua felicidade que correu para abraçá-lo,quase derrubando-o com lágrimas nos olhos.

-Papai!!-

-Também estou feliz em ver você- falou Hohenheim sorrindo e tentando recuperar a pose.- Onde está Trisha? E seu irmão? - perguntou, olhando para Al, que fez uma cara triste, pronto para chorar não de alegria,mas de tristeza.

-O nii-san deve estar lá em cima- respondeu,enxugando as lágrimas.Baixou a voz - Já a mamãe...- não pôde evitar as lágrimas de caírem, faziam duas semanas e sentiam que nunca poderiam superar tal perda. Hohenheim gelou, praticamente adivinhando o que Al iria dizer em seguida,mas torcia para que não fosse verdade.-Pai, a mamãe morreu...- soluçando alto - há duas semanas atrás...

-Ela mas como...?- Ele tentava encaixar os fatos,todos tão novos e estranhos,mas aquela ultima informação parecia t-lo despedaçado quase completamente. Percebeu que o mais importante agora não era preocupar com o que estava sentindo, mas com Edward e principalmente Alphonse, que estava chorando. Tentou consolá-lo.

-Você já está bem crescidinho Al, não precisa chorar, tudo vai ficar bem- disse sorrindo, como se fosse um pai de verdade. Depois de anos teria de assumir sua responsabilidade e cuidar daquelas duas crianças que precisavam dele.

"Eu te odeio,

por tudo que você nos fez passar,

não posso te perdoar

por nada nesse mundo,

nem o perdão de mil padres poderia

apagar, esse ódio em mim"


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Nossa...mil vezes nossa...eu disse que ia me deixar levar pelos meus sentimentos,que acham? Tão gostando da fic? Espero que sim...Ah,lembrei! Esses versinhos entre os "..." formam uma poesia minha escrita especialmente pra essa fic...

Notes?

(1)É o que o Scar diz pro Ed em certo epi, que o mais velho cuida do mais novo.

>>

Chocolate é bom? Review também, pra quem escreve e pra quem recebe.

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