Forgotten escrita por hipyao


Capítulo 6
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Alguns erros técnicos no trailer, tipo pessoas com um 's' só, mas a gente supera né? To animada pra escrever e já to com cap. novo, não sei se é porque eu to escrevendo muito rápido, mas não to tendo tantas reviews e pá, por-favor que estiver lendo deixe ao menos um review, isso incentiva a continuar então se tu tá gostando, POR FAVOR nem que seja um review escrito: 'eu li, ta legal.' tá ótimo, lindo, perfeito, já vai me motivar, é isso, sorry por atrapalhar a leitura com isso aqui, mas esse negócio de review é sério, enfim, bgs.



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Resistir ao sorriso de Nena era a coisa mais difícil do mundo para mim, eu nunca imaginei que me sentiria assim em relação a ela, ela era minha protegida, era isso que eu devia fazer protegê-la, não a desejar. Mas era tarde de mais, toda aquela proximidade que eu tive com ela – eu tive com ela e ela não teve comigo – durante tanto tempo, tantas reencarnações, eu conhecia aquela alma mais do que eu conhecia meus próprios pensamentos e sentimentos, toda essa conexão entre nós despertou em mim um sentimento diferente, algo que em todos os meus milênios eu jamais tinha sentido por alguém, era amor. Amor de um jeito diferente, era amor com paixão. Eu tive oportunidades para esquecer tudo isso antes de cair, eu até fiquei um pouco como mortal para ver se me afeiçoava a Elena de um jeito ‘irmão’ de novo, mas nada adiantou e então eu fui banido. O problema era que ainda não me pegaram, eu herdei de meu pai - um arcanjo muito poderoso – o poder de bloquear meus rastros, a única coisa que eu não podia fazer era ficar perto de Elena, porque eles montaram muitas guardas perto dela sabendo que eu não conseguiria ficar afastado por muito tempo. A maioria das pessoas que se aproximavam dela na verdade eram anjos, então eu sempre me mantive por perto para protegê-la do perigo que aquilo representava. Eles me queriam, eu era uma arma muito poderosa numa eventual guerra – devido a tudo que herdei de meu pai – mas eles não podiam descumprir as leis, eu me apaixonei por uma mortal, devo cair e agora só posso ser arma do adversário, então seria bem mais fácil se eu estivesse morto. Eu fugi enquanto pude, estive perto dela de um jeito seguro, por exemplo – ela achava que eu estava na escola, mas só ela podia me ver – até que eu falhei, fui fraco, depois de matar o que eu achava serem todos os guardiões infiltrados na escola eu apareci, eu fiquei ao lado dela mesmo sendo perigoso, tudo esteve bem até enviarem um novo infiltrado, eu queria me despedir dela, por isso fiz ela ir a festa da Anne Housh, aquela menina nunca me convidaria sobre circunstâncias normais – poderes de anjos são muito úteis – e eu fiz questão de deixar Elena com raiva de mim, ela era teimosa de mais e ficaria mais determinada em aparecer se eu dissesse o contrario, estava tudo indo muito bem, até a hora que um infiltrado apareceu na festa, ele dançou com ela, ele ia a beijar, ele sabia que eu estava ali por que não me pegou direto? Ele iria beijá-la, tarde de mais, eu perdi a cabeça, eu fui egoísta, só pensei no meu desejo, no meu desejo de tocá-la, beijá-la, dizer o quanto a amo, de abraçá-la, ver ela sorrindo, escutar a voz dela, mas foram os cinco minutos mais maravilhosos que eu já tive, os cinco minutos que os lábios dela estavam pressionados contra o meu, os cinco minutos que eu senti o toque da pele dela de uma maneira diferente, os cinco minutos que nossas respirações se misturaram e naquele momento a única coisa que eu pensava é que qualquer dor valeria a pena para estar ao lado dela.

‘If I could touch you I would never let go.’

 Eu a soltei sabendo que o que eu deveria fazer agora era deixá-la mais uma vez. Eu estava disposto a deixar ela saber de tudo, eu sabia que talvez perdesse ela para sempre, mas nesse exato momento nem a perder eu posso, porque ela nunca foi minha. Mas antes eu precisava acertar algumas contas, pensar no que fazer, certificar de que estava tudo seguro, ai sim eu poderia voltar. Deixei ela em casa e não demorou muito para me encontrarem, eles perfuraram e acorrentaram minhas asas, me arrastaram pelos céus até o palácio de Marcus – responsável pelos anjos que caiam –

            -Ora, ora, ora, quem temos aqui. –Ele se levantou com o olhar frio e cruel e cuspiu em mim, minhas asas quase involuntariamente tentaram se abrir e uma pontada de dor por causa das correntes se espalhou por elas, Marcus riu. –O anjo fujão. Ah Chris... Você sabe o quanto é importante... –Ele ia dizendo enquanto chegava perto das minhas asas e manipulava minha mente, a dor era quase insuportável, minha cabeça girava e queimava, ele continuou: -Para o exército.

            -EU NÃO QUERO. –Disse com dificuldade e então ele quebrou parte da minha asa pela primeira vez, a dor era inacreditável, qualquer mortal já teria suplicado a morte.

            -Anjos não se apaixonam por mortais Chris! –Ele gritava e arrancava penas e quebrava mais minha asa.

            -Então eu não devo ser mais considerado como um. –Naquele momento a dor foi mais insuportável ainda, não só na asa como na cabeça.

            -Ela vai sentir dor... Eu vou machucá-la, torturá-la, matá-la. –Ele dizia enquanto machucava ainda mais minha a asa, mas naquele momento todas as dores foram esquecidas, ele plantou imagens de Elena chorando, machucada, gritando por socorro e a única dor que eu senti foi no meu coração, eu não deixaria jamais ninguém encostar um dedo sequer na minha Elena. –Eu vou tirar ela de você pra sempre seu estúpido! –Mas der repente Mila entrou na sala – uma anja, com quem Marcus era casado – ela me ajudou, brigou com o Marcus e fez sinal para eu fugir – não sei porque ela estava me ajudando, mas a quem diga que o verdadeiro amor dela era um mortal – mesmo com a asa machucada eu tinha determinação o suficiente pra passar por todos os guardas e fugir dali, foi difícil, confesso, minha sorte é que Mila era muito forte e a maioria estava tentando conte-la, quebrando as guerras mais uma vez eu voei com dificuldade até o lugar onde eu tinha passado minhas últimas noites, na árvore ao lado da janela de Elena, mesmo fraco consegui controlar meus rastros, mas não fiquei ali por muito tempo, quando eu vi ela entrando no quarto com o anjo que tinha causado tudo isso eu perdi todo o meu controle e voei o mais rápido possível para o mais longe possível.  


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Notas finais do capítulo

Tã dã, não esqueçam meu review lala/



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