Black Cat (the Curse). - The End(less). escrita por Moukiki


Capítulo 1
Capítulo 1 - Eu me chamo Ukinachi.


Notas iniciais do capítulo

Yo minna-san...
Está tão ruim assim, quanto eu penso? Se vocês quiserem me mandar reviews falando o que está ruim, mandem! Eu lerei e com certeza responderei, tentando melhorar sempre! Mas só se quiserem...
Além disso, é a primeira história com drama que eu faço...
O primeiro capítulo é mais para explicar as coisas sabem...
É isso,
Beijos.



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Eu me chamo Ukinachi. Ukinachi Geniere. Eu sou o terceiro filho do rei Ukitau Geniere e da rainha Kineachi Geniere. Irmão de Kitau e Kinekitau Geniere. Todos os nomes do meu país, ou pelo ao menos a maior parte deles, são parte do nome dos seus antepassados, e isso já avisa de qual família você veio. Por exemplo, você é filho de um homem chamado Oliver que é casado com uma mulher chamda Clara. Então, o seu nome seria Olira ou Claver, algo do tipo, pegando o Cla de Clara e Ver de Oliver, formando Claver. Em fim, é complicado de explicar.

Depois que o desastre no castelo aconteceu, eu acordei em meio a uma clareira, sem ter nem idéia do que aconteceu e me assustando muito com a quantidade de animais(leia-se, ratos) mortos em volta de mim. Eu estava em um lugar que deveria ser, certamente, o nicho de algum roedor.

_ Ai, minha cabeça... - murmurei.

Minha visão estava meio embaçada, a minha cabeça girava e eu queria dormir, como eu já estava no chão... Mas eu acabei me levantando e percebendo que á minha volta só haviam árvores.

Respirei fundo e avancei para o meio das árvores, quando vi um homem cortando árvores, provavelmente um lenhador, que parecia bem mais velho do que eu. Logo o homem ouviu os meus passos.

_ Hum? Garoto? O que você está fazendo aqui? - perguntou o lenhador, ou velho, o que seja.

Ele ficou me obsevando de cima para baixo.

_ E porque as suas roupas estão todas rasgadas e borradas de vermelho? - continuou a perguntar o homem.

_ Senhor! Senhor, me ajuda, por favor! - exclamei.

Acabei caindo no choro novamente. Admito, eu estava bastante desesperado, afinal de contas, eu não sabia de nada.

_ O que aconteceu, moleque? - perguntou o lenhador.

_ Eu não sei o que aconteceu, a última coisa de que eu me lembro era de que eu estava no castelo, e esse mesmo estava pegando fogo! - eu exclamei .

Eu não parava de chorar.

_ Garoto! Você estava no castelo da família real Geniere? Soube que o castelo pegou fogo e todos que estavam lá foram mortos pelas chamas. Ah, e algum nobre iria ser eleito para tomar o lugar dos Geniere. - resmungou o velho.

Logo o homem acabou arregalando os olhos ao reconhecer a minha figura.

_ Qual é o seu nome? - perguntou o homem.

_ Ukinachi, e o seu? - perguntei.

_ Uki... O que? - perguntou o lenhador.

O velho não parecia acreditar no que ouvia. Ele deve ter ficado realmente surpreso com o príncipe aparecendo ali, do nada e com as roupas esfarrapadas e todo machucado. Sim, eu estava bastante arranhado e haviam algumas picadas de insetos que coçavam sem parar. Era irritante.

_ Ukinachi Geniere, filho de Ukitau e Kineachi Geniere. - respondi.

Cocei os olhos, tentando parar com o meu choro patético, vendo que isso não levaria a nada.

_ Você é o príncipe! - exclamou o lenhador.

O homem agora estava boquiaberto, bastante surpreso.

_ Você realmente se parece com o rei e a rainha! - exclamou o velho.

Agora o homem estava fazendo uma reverência.

_ Me ajuda, moço, por favor! Eu quero minha mãe, eu quero meu oni-san! - exclamei.

Acabei chorando mais.

_ Pare de chorar, eles já morreram. Eu tenho que te levar até o conselho! - exclamou o homem.

O lenhador foi se aproximando de mim.

_ Me leva para a minha casa, por favor! - exclamei.

Acabei perdendo a paciência, pulando no colo do lenhador, que parecia chocado demais para andar mais rápido.

_ Quem diria que algo assim aconteceria comigo... - resmungava o velho.

Nós já nos aproximávamos de uma casa

_ AMOR, EU VOU LEVAR O PRÍNCIPE ATÉ O CONSELHO! VOLTO MAIS TARDE! - berrou o lenhador.

_ O QUE? - berrou uma voz feminina.

Logo ouvi o som de pratos se quebrando.

_ ADEUS! - exclamou o lenhador.

Agora o homem estava correndo pela estrada, parecendo querer fugir da mulher. Logo o lenhador ficou cansado e me deixou na beira da estrada, mandando eu seguir ela. Eu observei enquanto o lenhador se afastava, caindo no choro novamente.

_ Ei, moleque. Um homem não pode chorar assim. - ouvi uma voz.

Me virei, vendo uma jovem muito bonita.

_ Além disso, você é o príncipe! Ukinachi Geniere! - exclamou a mulher.

_ Sei. - murmurei.

Eu acabei limpando os olhos, tentando acabar com o choro.

_ Nada de "ta"! Você está me entendendendo? - perguntou a mulher.

Ela tinha cabelos compridos, dourado-amarelados com listras negras passando entre os fios dourados, olhos com as íris laranjas (por incrível que pareça, eram da cor laranja mesmo), duas orelhas de gato em cima da cabeça e uma cauda felpuda. E era muito bonita, já falei isso?

_ Estou. - falei.

_ Ninguém não deve chorar em situações complicadas. Sabe o porque? - perguntou a mulher.

_ Não. - resmunguei.

_ Porque as lágrimas apagam a dor e o sofrimento. Mas essas emoções se tornam armas quando você realmente precisa delas. Então é por isso que você não pode chorar assim. Quando você quiser chorar, dê uma risada! É isso que um homem deve fazer, entendeu? - perguntou a mulher.

_ Sim. - murmurei.

Fui me levantando letamente.

_ Então, vamos para o castelo. Eles já arrumaram tudo por lá. - disse a mulher.

Ela abria um grande sorriso no rosto.

_ Tudo bem. - falei.

Acabei rindo e estendendo os meus braços para que ela me pegasse no colo.

_ Vem. - murmurou ela.

Ela me puxou para os seus braços e foi me levando até uma carruagem, daquelas bem chiques, deveria ser a carruagem da família real mesmo.

...

Chegando em casa, a mulher me pôs no quarto e saiu. Assim que eu fiquei sozinho, eu não consegui deixar de ficar a chorar, me lembrando dos meus pais. Fiquei assim por algum tempo até que a mesma mulher de antes apareceu, com um homem velho e gordo atrás de si.

_ Este vai ser o seu novo pai. - murmurou ela.

A mulher suspirou.

_ Ele vai tomar conta de tudo até você crescer e eu vou te ensinar como ser um príncipe. Certo? - perguntou ela.

_ Certo. - falei.

Eu sabia que o meu rosto estava vermelho de tanto chorar, mas ignorei isso.

_ Então, está com fome? - perguntou a mulher

Ela acabou sorrindo quando o homem se foi.

_ Sim. - falei

_ Venha comigo, vou mandar os servos prepararem algo delicioso! O que você mais gosta? - perguntou ela.

Eu a segui limpando os meus olhos e sorrindo.

_ Peixe frito com arroz. - falei. - Ou camarão, moça.

_ Certo! E meu nome é Claire. Por bem, vai ser peixe então! Vamos, senhor! - exclamou a moça.

Ela abriu um grande sorriso no rosto, alegre demais para ser real.

...

O resto da minha infância foi maravilhoso, com a Claire ficando no lugar da minha mãe e o gordão ficou no lugar do meu pai.

7 anos depois, ...

Acordei no meu quarto como sempre, eu tinha uns 13 anos agora. Claire chegou com o café da manhã enquanto eu me aprontava.

_ Príncipe, devo lhe avisar que o seu primo, Kuronida Geniere Collesti está vindo visitar o senhor. - disse ela.

_ Então, mande preparar um quarto para ele. Quando ele chega? - perguntei.

_ Amanhã, senhor. - disse Claire.

_ Então, quero um almoço especial amanhã, com as nossas maiores especiarias. Quero o meu primo satisfeito e bem acomodado. Mesmo eu não conhecendo ele, pelo o que você disse, o tal Kuro sei lá do que é um primo distante meu. Então, eu quero que o tratem do melhor modo possível. E... Agora eu tenho que treinar esgrima, não é? Me leve até o salão. - falei.

Claire me acompanhou até o salão, sem dizer mais nada. Mas quando chegamos no salão de esgrima, ela me levou até um canto.

_ Senhor, meu amor, o seu primo... Sabe, ele tem o nome dos Collesti. E o senhor sabe muito bem que aquela família é assustadora. Ninguém sabe muito dela. Querido, eu estou preocupada com o seu bem-estar. - disse Claire.

Ela parecia realmente preocupada, os olhos brilhavam e suas mãos tremiam.

_ Não se preocupe. Eu vou ficar bem. Ele não pode fazer nada comigo, afinal de contas, eu sou o último Geniere. - falei.

Eu estava sorrindo, tentando reconfortá-la.

_ Senhor... - murmurou ela.

Ela ainda estava preocupada.

_ Ele é meu primo de qualquer jeito, não podemos impedir a chegada dele aqui. Se acontecer algo, é porque era o nosso destino. É só, deixe-me treinar. - falei.

Ou melhor, eu ordenei. Mas se não fosse assim, Claire não largaria do meu pé.

O resto do dia foi bem normal, fiquei ocupado demais com as aulas para pensar em qualquer outra coisa. Chegando a noite, eu me larguei no colchão, devido ao cansaço. Era muita coisa para uma pessoa só. Esgrima, equitação, matemática... Puxa, era coisa demais! Acho que se eu listasse tudo não caberia aqui. Eu apenas fechei os olhos e deixei que o mundo dos sonhos me levasse.


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