Aquele era seu “trabalho” desde que fizera 18 anos. Era o único modo que encontrava para sustentar-se.

Estava seguindo os mesmos passos que seu pai seguira. A mesma trilha de sangue.

Em seu currículo poderia ser marcado 12 vítimas. Todas matadas a sangue frio. De maneiras inimagináveis.

Era considerado o melhor no que fazia. Pois quando o fazia, dava seu sangue. Não se importava com nada. Sua família... Estava morta, pois quando encontraram seu pai o mataram sem dó nem piedade, sua mãe teve o mesmo destino.

Chang Sun era sua própria família.

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Um suspiro pesado era o único ruído daquela sala pequena e desorganizada.

Estava sentado na sala de seu “chefe’ esperando novas ordens.

Um homem alto que trajava um terno preto entrou. Sentou-se em uma cadeira diante a Chang Sun. Abriu um envelope laranja, tirando dele uma foto. Colocou sobre a mesa.

–Temos um trabalho para você Chang Sun.

Chang Sun se esticou para pegar a foto. Assim o fez.

Olhou para a foto, sem acreditar no que via, um nó formou-se em sua garganta. Não podia ser verdade.

Não queria acreditar naquilo.

–O nome dela é Jang JaYeon . Trabalha como advogada. Precisamos dar um fim nela o mais rápido possível. Um de nossos homens corre perigo por causa dela.

–Não pode ser... -Sussurrou quase inaudível.

Não podia acreditar no que seus olhos viam. Queria que fosse apenas uma miragem, por não dormir ou comer direito.

Não podia ser sua JaYeon...