Sonho de uma noite na catraca escrita por Wind Kaze


Capítulo 1
Tentativa Frustrada


Notas iniciais do capítulo

Nome da garota: Katherine
Nome do garoto: ?? - alguém sugere algum nome pra ele? -



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Estava em algum lugar fora da cidade e era como se fossem as portas para o além no plano terrestre.

O local era possível de ser acessado por três etapas sendo elas, estereotipadas como três portas de três níveis de dificuldade, fácil, média e difícil, sendo que eu guardava duas das portas. A de nível fácil, qualquer pessoa poderia acessar, no entanto, daria apenas para dentro de um jardim de tamanho impossível de medir de tão longínquo, contendo algumas construções.


Sendo o lugar tão grande, só poderia adentrar o local, com um guia, para não se perder. Assim que adentrasse o local, poderia ser visto a alguns metros, uma construção de boa aparência, onde poderiam ser visto pessoas elegantes dentro do enorme saguão (sendo que o mesmo parecia com um templo antigo) dando uma festa com espumante, música refinada e dança. Estas pessoas se divertiam como se estivessem em uma festa, quando na verdade estavam em um congresso e reunião de negócios.

Arrodeando o local, poderia ser visto a saída para uma entrada, como se aquela fosse a porta da frente e por onde entravamos fosse pelos fundos.

O jardim era a porta dos fundos e a porta principal ficava sendo guardada por uma garota de cabelos longos e castanhos de olhos verdes e 1,60 de altura, trajada com uma roupa comum. Ela era a guardiã para a porta principal. Pessoas demoravam para ir à sua frente e ela parecia os analisar, antes de os entregar algo. O que ela entregava era um objeto do tamanho maior que o de uma moeda, contendo formato de uma, sendo que sua espessura era da de uma bolacha Bono. Brilhava de forma misteriosa o tal objeto, como se fosse um item mágico. Após ela os instruir, eles engoliam a tal “moeda” e desapareciam misteriosamente de sua frente, como mágica, dizendo em seguida:

– Próximo.

Neste momento, aparece um garoto de tamanho avantajado para a idade sendo 19, parecia ter 6 anos a mais, sendo forte e um pouco gordo, vestindo uma camisa cinza e bermuda jeans. Após o analisar, ela se faz pronunciar:

– Recusado. Próximo.

O garoto lhe faz uma careta revoltada e ameaça entrar a força se ela não o deixasse passar, mas ela continuava a lhe negar, mantendo um semblante sério costumeiro para sua profissão.

– Senhor, está interditando a fila, vá para a fila ao lado e espere sua entrada aos baixos terrenos.

– Não quero ir para o inferno! Meu lugar de direito é estar ao lado de Deus!

–. . .

Ao notar que a resposta da garota era final, o rapaz a empurra e pula por cima da catraca, resmungando que não seria barrado por ninguém, muito menos por uma garota. A menina que aparentava ter seus vinte e poucos anos, se vira na direção do maior e pela primeira vez deixa sua máscara fria cair ao chão, acelerando o passo na direção daquele que havia adentrado o local sem sua permissão:
– Ahhh aaarhhh ARRHHHHHHHHHH!!!


Preparando-se para dar um golpe no maior, a garota começa a deixar que um som saia de sua boca e vai almentando-o gradativamente, fazendo uma expressão que dizia “você já era”, a garota investe contra o maior que ria surpreso, até que ao invés de ela acertar-lhe um murro, o empurra uma vez e outra, e continua o empurrando até que o mesmo se encontra com as costas na parede, sem mais rir, mantendo a face em surpresa pela força que era jogado com apenas pequenos empurrões de uma garota e tenta reagir, socando o local onde o rosto dela estava pouco tempo atrás e neste momento ele sente seu braço ser agarrado e puxando para longe da parede onde havia sido acuado e seu braço sendo agora seguro pelas duas mãos da garota que aparentemente era inofensiva, o puxa girando e num impulso o faz se erguer do chão, com uma facilidade apenas comparada com a de uma criança girando uma boneca no ar e era isso que ela fazia com ele. O girava no ar uma vez, duas vezes, três vezes, na quarta vez, o solta ainda com sua face modificada pela pouca irritabilidade, o fazendo voar por cima da catraca em alta velocidade. Ao ver o rapaz cair aos ralados e raspados para fora do local onde havia invadido, a menina voltava a ter sua face fria de sempre e ao seu posto, pegando um bloco de papel, riscando um nome:
– Próximo.



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