Um Amor De Infância escrita por Anah


Capítulo 9
Capítulo 8




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Não havia tempo para se vestir. Inu Yasha pegou a espada e abriu a porta de seu quarto, seminu, prendendo a manta do clã. Escutara a barulheira na casa e viu luzes acesas no final do corredor. Em três passos, chegou lá, de espada em punho.

As duas pessoas pararam no meio do caminho. A mais alta se virou, e Inu Yasha viu um brilho metálico. Temendo por seu povo, firmou a espada nas mãos, preparado para atacar a qualquer momento.

Então a reconheceu.

Kagome arregalou os olhos e abriu a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu. Por um instante, os dois ficaram parados, armas a postos, apenas se encarando.

Ele estudou-lhe as roupas: calça de couro, malha de lã e botas. Os cabelos negros foram presos em um coque solto na nuca. Não era de se espantar o fato de não tê-la reconhecido naqueles trajes. Apesar de tudo, estava mais linda do que nunca.

O rosto dela estava vermelho como fogo, e foi quando Inu Yasha se lembrou de que seu estado, e inclinou-se para ajeitar a manta escocesa que quase não escondia nada de sua anatomia.

A segunda pessoa caiu na risada. Só podia ser Kaede.

Como não devia demorar, Kagome guardou a adaga e se virou.

— Não tão depressa. — Inu Yasha a impediu de continuar. — Aonde pensa que vai vestida desse jeito, a essa hora?

Kagome ainda tinha as faces rosadas, e alguns fios de cabelo lhe caíam sobre a malha, brilhando como ouro sob a luz da vela. Como era adorável!

Ela desviou-se, como se não soubesse aonde ir, o que fazer. Momentos depois, como de costume, empinou o queixo e encontrou o olhar de Inu Yasha.

— Miouga precisa de mim. A égua está parindo.

Inu Yasha ficou observando as sombras dançarem nas paredes à medida que as duas desciam as escadas.

Dez minutos mais tarde, já vestido, seguiu para o estábulo.

Miouga entregou a Kagome alguns pedaços de pano, que ela colocou sobre a palha. A égua estava deitada a seu lado. Encantado, Inu Yasha observou-a tentando acalmar o animal com palavras e gestos de carinho. Ah, se fosse ele o beneficiado por aquele consolo… A resposta tranqüila da égua o surpreendeu.

Ajoelhada ao lado do enorme ventre, Kagome o afastou de seu caminho e aproximou-se da cabeça dela.

— Não precisamos de sua ajuda, Inu Yasha. Miouga e eu podemos cuidar de tudo.

Como se atrevia a falar-lhe com toda aquela insolência?! Era o chefe daquele clã, e ela… Agora era uma questão de honra descobrir a identidade daquela mulher. Inu Yasha olhou para Miouga, inclinado contra um poste, de braços cruzados e um sorriso maroto no rosto.

"Não precisamos de sua ajuda, é?"

Inu Yasha pegou alguns dos trapos e chegou perto de Kagome.

— Não é serviço para uma dama. — Claro que ela concordaria e o deixaria agir.

Para espanto de Inu Yasha, as pupilas de Kagome faiscaram.

— Era só o que me faltava! Acho melhor você ir embora. Não preciso de ninguém me dando ordens em um momento desses. Homens fazendo o que têm vontade e mulheres atrás, limpando a sujeira.

O que a acometera? Inu Yasha fitou Miouga, curioso, mas o chefe do estábulo apenas deu de ombros.

Kagome analisou os olhos da égua e passou os dedos por dentro da boca do animal.

— Além do mais, já assisti a centenas de partos. Alguns dos cavalos de guerra mais finos da Escócia nasceram em meu estábulo.

Inu Yasha não teve a menor dúvida, a julgar pelo que via. Kagome possuía um dom muito especial com eqüinos.

— É mesmo? E qual seria seu estábulo?

Ela apenas o encarou com desdém, mantendo-se calada.

Inu Yasha continuou a estudá-la, enlevado com o comando silencioso da situação. Kagome se movimentava pouco ao redor da égua, massageando-a, acompanhando-lhe a respiração, enquanto suas mãos delicadas procuravam e descobriam indícios das condições do potro.

Miouga se manteve quieto, permitindo-lhe fazer o que julgasse necessário, analisando as habilidades dela como um aprendiz faria com seu mestre.

Por motivos um pouco diferentes, Inu Yasha também a olhava. Aproveitara-se do ocorrido outro dia nas ruínas de Braedün Lodge para fortalecer sua decisão de não se deixar envolver. Entretanto, os cinco dias em que estivera viajando e mais dois tentando evitá-la de nada adiantaram.

O belo rosto de Kagome ocupara sua mente dia e noite, bem como o corpo firme em suas mãos, o delicioso aroma de seus cabelos, o gosto da pele quente…

Inu Yasha sabia que não havia muito que fazer.

Naquele instante, Kagome olhou para cima e deparou com um olhar curioso.

Foi o suficiente para a última barreira, já frágil, que tentara construir entre ambos, desmoronar. Ao estudar os movimentos dela, lentos, deliberados, com uma paciência e habilidade que o assustavam, Inu Yasha sentiu que seu coração já estava tomado por aquela mulher. E o pior era não conseguir explicar aqueles sentimentos conflitantes.

Todavia, o melhor de tudo era que ela também compartilhava daquela aflição. A resposta apaixonada aos beijos dele deixou bem claro todo o desejo de Kagome. E Inu Yasha sabia que havia algo mais escondido naqueles beijos inocentes, mais do que apenas paixão física.

Uma forte conexão os unia.

Inu Yasha tinha plena certeza dessa ligação, e sabia que Kagome sentia o mesmo.

Ela sentou-se nos calcanhares e dobrou as mangas da malha. Inu Yasha se controlou para não correr até ela, levantá-la dali e enchê-la de beijos.

Pouco depois, Kagome se ergueu e foi até um balde de água, passando ao lado de Inu Yasha. Os braços de ambos se roçaram.

— Permita-me auxiliá-la. — Inu Yasha, tocando-lhe o ombro, pegou o balde.

— Obrigada, eu…

A égua estremeceu, e Kagome ajoelhou-se depressa próximo às pernas traseiras do animal. Em um movimento que o surpreendeu, ela estudou a situação. Miouga observava tudo com o orgulho de um pai que aguardava o nascimento do filho.

— Chegou a hora — informou Kagome.

Miouga se ajoelhou ao lado dela e examinou a égua, bem como o saco opaco que saía do canal de nascimento.

— É verdade.

A égua deu um relincho histérico e empurrou as pernas traseiras, jogando Kagome no chão. Inu Yasha correu para ampará-la, mas ela se esquivou.

— Solte-me! — gritou, irritada.

O que fizera para causar tanto nervosismo? ele se perguntava. Inu Yasha sentou-se em cima dos calcanhares e considerou o péssimo humor de Kagome. Em um instante, ela gemia em seus braços, em outro o tratava com extrema frieza. Que garota complicada!

Na verdade, Inu Yasha não tinha muita experiência com o sexo oposto, a não ser das inúmeras noites que passara na companhia de prostitutas, quando precisava de um pouco de distração. Recusara-se a se casar, apesar das inúmeras tentativas do tio, que lhe apresentara diversas moças, todas lindas, dos outros clãs. Sua união com qualquer uma delas teria sido uma excelente cartada política, porém não aceitara. Em primeiro lugar, Inu Yasha queria recuperar sua honra, seu lar. E, além do mais, fizera um juramento no meio da floresta, perto de um riacho, onze anos atrás. Tornou a olhar para Kagome e se viu questionando o preço daquela promessa.

— Coloque suas mãos aqui — pediu Kagome, assim que a égua teve outra contração. — Tente mantê-la quieta.

Inu Yasha a obedeceu, e Miouga foi buscar uma tocha para lhes proporcionar mais claridade.

Kagome trabalhava pelo toque. De repente, ela encarou Inu Yasha e não virou o rosto. Os dois se fitaram em silêncio por instantes, então ele sorriu. Kagome retribuiu o sorriso, alegrando-o ao extremo.

— Chegou a hora. — E Kagome rasgou a placenta.

 Para espanto de todos, uma patinha apareceu.

— O potro… Ele está do lado errado!

— Era o que eu temia. — Miouga meneou a cabeça. — No último parto aconteceu a mesma coisa.

— E o que você fez?

— Não tivemos escolha. — Miouga se levantou e pegou algumas ferramentas de cima da mesa. Duas facas e um gancho de ferro.

— De jeito nenhum! — gritou Kagome, pálida.

— É preciso, minha jovem — interveio Inu Yasha. — Miouga tem razão.

Kagome fitou a parede da baia, respirou fundo e tornou a olhar para Inu Yasha.

— Não. O potro se virará dentro do ventre da mãe. Eu o ajudarei. — Com uma expressão confiante, dirigiu-se a Miouga. — Já fiz isso várias vezes. Não se preocupe.

Inu Yasha estudou-lhe o semblante. Gotículas de suor escorriam-lhe pela testa. Cerrando os dentes, ela empurrou as ferramentas para longe.

Antes que qualquer um dos homens pudesse dizer o que quer que fosse, Jamie apareceu.

— Eu vi as luzes. Já nasceu?

— Ainda não — disse Miouga.

— Jamie, preciso de uma tira de couro, bem comprida — pediu Kagome. — Corte um freio, caso não encontre. E também um pedaço de corda fina.

Jamie olhou para o pai, que assentiu.

— Sim, senhora.

— Espere filho. — Inu Yasha tirou de um bolso um pedaço de cordão, que costumava guardar para seus arcos.

— Obrigada.

Durante os sessenta minutos seguintes, Kagome se ocupou tentando virar o potro. Seu rosto, molhado de suor, brilhava sob a luz da tocha. A malha de lã grudava em sua pele, delineando a curva de seus seios e cintura fina. Inu Yasha estava mais do que distraído com Kagome. Excitado, na verdade.

Ao notar a respiração da égua mais ofegante, Miouga se aproximou para examiná-la.

— Tarde demais, Kagome, vamos perdê-la.

— Não vamos, não! Não ouse falar assim!

Com o braço direito escondido quase até o ombro, ela procurava virar o potro. Algum tempo depois, Kagome tirou o braço de dentro da égua e esperou.

Todos se mantiveram calados, e Inu Yasha rezou uma oração.

Para seu completo espanto, a égua convulsionou de repente e mais uma pata apareceu. Logo depois, outra. Aos poucos, o potro foi aparecendo, e Miouga gargalhou de alegria e alívio.

— Que maravilha! — exclamou Inu Yasha, vendo o animalzinho vir ao mundo.

Kagome segurava o potro em seu colo, deliciando-se com o aroma da nova vida. Com cautela, ele foi tentando se soltar, no intuito de ficar em pé. Quando conseguiu, o cavalinho caminhou, cambaleando, até a mãe.

Inu Yasha testemunhara inúmeros partos naquele estábulo, mas nenhum tão emocionante quanto aquele. A força, a determinação e a confiança de Kagome o comoveram ao extremo. E ela não sabia possuir tais qualidades.

A égua se levantou e relinchou contente, anunciando ao mundo o nascimento de seu bebê. Ela lambeu o animal até limpá-lo por completo, depois lhe ofereceu as tetas para que se alimentasse.

Kagome segurou o braço de Inu Yasha e ergueu-se. Um belo sorriso surgiu em seu rosto. Ele sentiu um aperto incontrolável no coração. Nada em sua vida o tinha preparado para aquele momento.

Amava aquela mulher. Por Deus, ele a amava!

O sorriso sumiu dos lábios dela. Kagome baixou os cílios e puxou a mão. Será que o que vira nos olhos dele não a agradara?

Ela tremia.

— Você fez um excelente trabalho — elogiou-a Miouga.

— É uma égua magnífica. Foi ela quem fez tudo. E o potro será um belo e saudável animal.

Jamie entrou pela porta da baia e arregalou os olhos.

— É igualzinho ao garanhão preto!

— Sim, filho — concordou Inu Yasha. — Agora vá acordar Conall e contar-lhe que tem dois cavalos para cuidar.

Voltando a atenção para Kagome, Inu Yasha a viu passar a mão na testa para secar o suor. As mechas negras grudavam-lhe nas faces. Ah, se ela o deixasse confortá-la…

— Pode ir, filha — disse Miouga, vendo a exaustão dela, que se encostara na parede. — Eu e Jamie terminamos de cuidar de tudo.

— Está bem. O dia logo amanhecerá. — Kagome inspecionou as mãos e roupas. — Vou me lavar ali fora. Estou imunda.

Passou por Inu Yasha sem fitá-lo. Ele sabia que não havia tanta compostura em sua atitude. Determinado, virou-se e seguiu-a para fora.

A lua quase sumira do firmamento, iluminando parcamente os passos lentos de Kagome até o poço. Ela sabia que Inu Yasha vinha atrás, porém não fez nada.

Lembranças da égua, do potro, da expressão séria de Inu Yasha, do semblante calmo de Miouga lhe ocorriam sem cessar.

Só mais alguns passos.

Esticou a mão para se apoiar no poço. Tarde demais. Sem olhar para baixo, Kagome tropeçou em uma pedra.

Inu Yasha a impediu de cair, amparando-a contra si. Kagome não queria ceder à ajuda dele, mas não conseguiu repeli-lo. Respirou fundo e relaxou, entregando-lhe o peso de seu corpo exausto.

— Está tudo bem, minha jovem — sussurrou ele contra os cabelos de Kagome. — Tente se acalmar.

Ela sentiu as forças voltando enquanto Inu Yasha Taisho a aninhava em seu peito, como se ele fosse capaz de lhe restaurar a energia perdida.

— Você foi muito corajosa, hoje. Miouga ficou muito orgulhoso de seu trabalho.

Sem pensar duas vezes, Inu Yasha tirou-lhe os cabelos da testa, arrepiando-a com seu toque sutil. Kagome o encarou e notou uma diferença em seu jeito. Não havia mais aquele quê selvagem, cheio de desejo, como o que vira nas ruínas. Sentiu humanidade, preocupação… e algo mais. Seu toque também mudara. Suspirou confortada pelo espírito renovado.

Eu fiquei orgulhoso. — Então Inu Yasha a beijou.

Foi um beijo suave, delicado, que lhe provocando uma série de novas emoções. Kagome abriu os lábios ao convite, permitindo que a língua dele, quente e molhada, entrasse em sua boca. Gemeu baixinho, incapaz de resistir às carícias sensuais.

Quando sentiu as mãos dele em suas nádegas, Kagome se desesperou. Não, não era aquilo que queria. Agindo por impulso, empurrou-o, libertando-se.

Era desejo, e não amor, o que Inu Yasha sentia por ela. Sim, era um homem como outro qualquer.

Kagome limpou os lábios com as costas da mão, tentando livrar-se do gosto dele. Por mais delicioso que fosse assim era melhor.

Inu Yasha tentou abraçá-la outra vez, e foi recompensado com um sonoro bofetão.

Kagome deu mais um passo para trás e enfiou a mão no poço.

— Pare! Pare! Pensa que sou uma das prostitutas de Inverness?! — gritou ela, assim que Inu Yasha segurou-lhe o pulso.

— O que disse?

— Que não sou uma de suas prostitutas, que você usa e descarta quando bem entende.

— Para ser sincero, minha jovem, não sei do que está falando. Nunca imaginei que você…

— Ah! Vai me contar agora que seu grupo não foi para Inverness?

Ele abriu a boca para falar, fechando-a em seguida. Parecia mesmo espantado com aquela explosão de ira. Kagome se virou e apoiou as mãos no poço.

— Você… Eles…

— Está querendo dizer que fomos atrás dos prazeres oferecidos pelas prostitutas locais?

— Sim.

— Está certa. Os solteiros foram em busca de diversão. Há algum mal nisso?

— Não, de forma alguma — respondeu Kagome, entre os dentes cerrados. — Não tenho nada a ver com esse assunto.

— Não, não tem mesmo.

 Inu Yasha tomou-lhe os ombros.

— Não me toque! Não sou uma delas, ouviu?! Será que é tão difícil de entender? Quantas vezes terei de repetir a mesma coisa? — E lutou contra as lágrimas, que ameaçavam cair.

Como fora tola! Por que se importar com quem Inu Yasha Taisho passava a noite?

O pior era que se importava… E como!

Para seu completo espanto, Inu Yasha soltou uma risada. Uma como nunca escutara antes. Kagome se virou furiosa, pronta para explodir.

— Minhas prostitutas? Acha que também fui me divertir em Inverness?

— Não foi?

— Não. — Inu Yasha ficou sério.

— Mas eu… pensei que…

— Não, minha cara. — Inu Yasha estendeu-lhe os braços, oferecendo-lhe seu carinho, e ela não resistiu.

O que viu no rosto de Inu Yasha a tranqüilizou. Suas mãos se moveram, dóceis, para o peito dele.

— O que desejo não está em Inverness, Kagome.

— Não? — Kagome tentava conter a alegria que a contagiava.

— Não, meu amor. — E Inu Yasha deu-lhe um longo beijo. Tamanho carinho fez Kagome se render ao que sentia. Então, lembrou-se de algo, e interrompeu-o mais uma vez.

— Se não foi para Inverness, aonde você foi?

A pergunta o surpreendeu. Abriu a boca para responder, porém, mudou de idéia de repente.

— Não deveria me questionar Kagome. Eu sou o chefe aqui.

— É que…

— Quieta. — E roçou-lhe os lábios.

Kagome decidiu deixar o assunto de lado. Por enquanto. Cerrando as pálpebras, permitiu-se consumir pela carícia da boca em sua pele.

— Nunca achei que me sentiria tão…

— Nem eu.

— Estou tão imunda!

— Linda. Maravilhosa. Você é uma mulher espetacular, Kagome.

Depressa, ela se virou e enfiou a mão no poço para pegar o balde de água e lavar as mãos, ainda pegajosas. Inu Yasha tirou o balde e colocou-o no chão. Quando Kagome terminou, ele ofereceu um pedaço de sua manta para que secasse o rosto.

— Foi um parto muito difícil, e você não se deixou levar pela emoção.

— Não podia decepcionar Conall.

— Você nunca tinha feito isso antes. Jamais virou um potro dentro do ventre da mãe, até então.

— Não.

Inu Yasha passou os dedos pelos lábios de Kagome.

— Eu imaginei.

Mantendo-se calado, ele a olhou por alguns instantes. Kagome torcia para que Inu Yasha Taisho a beijasse outra vez, o que não aconteceu.

—Inu Yasha…

— Vá para a cama. Você precisa dormir um pouco.

 Apenas algumas estrelas brilhavam no céu, como minúsculas faíscas.

Inu Yasha se afastou, voltando para a casa.

Pouco depois, Conall e Jamie passaram correndo em direção ao estábulo.

Kagome, confusa e cansadíssima, perguntava-se o que faria dali em diante.


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Notas finais do capítulo

Prontinho, espero que gostem çç



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