PDV Freddie

- Sam! – Eu gritei tentando acorda-la – Sam! – Eu insisti mas não adiantava ela não acordava.

Escutei a porta abrindo mas não me virei, as lagrimas estavam literalmente lavando o meu rosto eu não estava pronto para passar por um  momento difícil com a Sam, e pelo visto eu já estava passando, por que logo com nosco?

- Sam! – Escutei a voz de Doug logo atrás de mim – Eu vou ligar para a ambulância! – Ele se afastou de mim e ligou para a ambulância.

- Sam? – Eu implorei – Por favor! – Eu gritei.

- O que aconteceu? – Carly falou ao meu lado e eu olhei para a minha melhor amiga.

- Ela estava no chão, ela não acorda! – Eu falei e vi medo em seus olhos – Eu não quero perde-la Carly! – Eu falei com um tom mais alto.

- Ela esta bem – Ela falou num tom duvidoso e eu tentei engolir o choro mas não condegui.

- Eles já estão vindo – Doug falou e eu balancei a cabeça afirmativamente – Não se preocupe Freddie – Eu senti a mão de meu primo pesando em meu ombro – Tudo vai ficar bem – Ele falou e eu tentei acreditar em suas palavras mas tinha medo que ele estivesse errado.

- Ele esta certo – Carly falou e eu respirei fundo e finalmente e consegui espantar as lagrimas.

- Obrigado – Eu falei numa voz fraca.

Não demorou muito para dois homens entrarem com uma maca em meu apartamento, eles a colocaram com cuidado na maca e foram com pressa ao elevador, nós três descemos em seguida eu estava muito nervoso e a demora do elevador me fez pirar.

Quando descemos ela já estava na ambulância e nós fomos para fora do prédio, todos estavam olhando para ambulância como se fosse uma coisa de outro mundo mas eu não estava ligando, eu queria ver o sorriso da minha loira favorita outra vez pois só esse sorriso iria me confortar agora.

- Vá com ela – Carly apontou para ambulância e eu andei até ela, eu me virei para os dois que estavam com expressões preocupadas.

- E vocês? – Eu perguntei.

- Nós já estamos indo – Ela puxou o Doug pela mão e eles entraram novamente no prédio.

Entrei na ambulância e ver a Sam na maca com um aparelho que ajudava em sua respiração me deu agonia, eu nunca fui forte para ver ninguém em um hospital e tinha um horror a sangue, eu não era a pessoa certa para acompanhar um paciente mas ela era a minha noiva e eu faria isso de qualquer jeito.

Um dos homens que lhe trouxe na maca estava verificando seus batimentos e outras coisas, eu estava nervoso pois ele poderia me dizer a qualquer momento se ela estava em perigo ou não.

- Ela esta bem? – Eu perguntei nervoso e ele sorriu.

- Ela só desmaiou Sr.Benson – Ele falou e eu respirei aliviado.

- Porque ela não acorda? – Eu perguntei irritado.

- Temos que dar um medicamento, onde só temos no hospital – Ele falou e eu sorri.

- Obrigado – Eu segurei na mão da Sam.

PDV Carly

Doug estava dirigindo e estávamos num absoluto e torturante silencio, o que havia acontecido no apartamento havia chocado a nós dois com certeza, o que havia acontecido com a Sam? Ela nunca tinha desmaiado na vida! Era a garota mais forte que eu conhecia.

- Tudo vai ficar bem – A voz do garoto conseguia me acalmar de um jeito inexplicável.

- Eu sei – Meu tom saiu convincente.

Meu medo era que isto acontece-se com o Doug, eu teria medo mesmo que fosse um desmaio eu acho que piraria, perder o amor da minha vida nunca seria uma opção para mim.

- Coitado Freddie – Eu falei.

- Eu não sei se eu aguentaria – Ele falou e eu olhei para o garoto.

- Aguentaria oque? – Eu perguntei e ele respirou fundo.

- Perder você por alguns segundos – Ele falou e eu vi lagrimas se formarem em seus olhos.

- Eu não quero nem pensar nisto – Eu falei e ele sorriu.

- Eu também não Carls – Ele falou e eu lhe dei um beijo na bochecha.

Quando chegamos no hospital ele estacionou o carro e saímos as pressas de seu carro, ele segurou firme em minha mão e fomos bastantes nervosos para a recepção, ficamos em frente ao balcão onde havia uma recepcionista loira.

- Bom dia – Doug falou e ela sorriu para nós dois.

- Bom dia, em que posso ajuda-los? – Ela perguntou.

- Estamos procurando uma paciente que deve ter acabado de chegar no hospital – Eu falei um pouco nervosa.

- Podem me informar o nome da paciente? – Ela perguntou e eu assenti com a cabeça.

- Sam Puckett – Doug falou e ela digitou o nome em seu computador

- Ela já esta no hospital – Ela sorriu – Entrem na quela porta e esperam por lá – Ela apontou para uma grande porta onde havia em cima escrito “Emergencia”.

- Obrigado – Doug sorriu para a mulher que assentiu com a cabeça.

Eu segurei firme sua mão e respirei fundo, fomos apressados na direção da porta e quando abrimos ela pude ver o Freddie em pé andando de um lado para o outro, as lagrimas não estavam mais em seu rosto mas o nervosismo consumia seu corpo, nos proximamos dele que quando nos notou ficou parado.

- Ela esta bem? – Eu perguntei preocupada.

- Ela desmaiou, mas falta saber o motivo – Eu lhe abracei forte.

- Ela vai ficar bem, tenha calma – Eu falei mantendo um tom normal para consola-lo.

- Sam é forte – Doug falou abraçando nós dois.

- Obrigado pessoal – Freddie falou e meus braços – Eu não sei como estaria sem vocês – Ele falou e eu senti um aperto em meu coração.

- Estamos aqui Freddie – Doug falou – Não há com o que se preocupar, sempre estaremos do seu lado – Ele falou e nos separamos.

- Sempre – Eu falei e Doug sorriu.

- Porque não nos sentamos? – Doug sugeriu e Freddie assentiu com a cabeça.

Nos sentamos na primeira fileira de cadeiras da sala de espera, eu deitei minha cabeça no ombro do Doug e Freddie bateu seu pé no chão sem parar, as horas pareciam não passar e a angustia só fazia aumentar, Freddie já estava a ponto de furar o piso do hospital com seu sapato, quando um medico saiu de uma das portas nós fitamos nele.

- Sr.Benson? – Ele perguntou em voz alta e Freddie se levantou rapidamente, ele seguio na direção do medico e o seguimos.

- O que ela tem? – Freddie perguntou nervoso.

- Ela esta bem? – Doug perguntou.

- Podemos vê-la? – Eu perguntei e o médico respirou fundo.

- Bom – Ele respirou fundo – Me sigam! – Ele falou entrando na porta e o seguimos.

PDV Sam

Quando abri meus olhos eles doeram bastante, havia muita luz no lugar que era muito branco... Branco? Quando olhei para um dos lados senti uma forte dor em minha cabeça eu estava em um hospital, quando a porta do quarto que eu estava abriu eu virei minha cabeça lentamente na direção da porta.

- Bom dia Sra.Puckett – Um homem velho e sorridente falou , ele vestia uma bata branca e obviamente ele era o médico, logo atrás dele estavam Freddie, Carly e Doug que estavam com grandes sorrisos nos rostos.

- Por que não me contou? – Freddie perguntou num tom animado e eu olhei para ela com uma expressão interrogativa.

- Ei– Carly falou irritada dando uma tapinha no ombro do Freddie – Não força a barra! – Carly falou para ele e em seguida me olhou – Por que não nos contou?- Ela perguntou e vi o Doug sorrindo.

- O que eu não contei para eles Doug? – Eu perguntei olhando para o namorado de minha melhor amiga que riu.

- Bom Sra.Puckett – O medico falou e eu fitei nele – Você desmaiou por falta de vitaminas em seu sangue, mas este não foi o principal motivo de você ter desmaiado – Ele falou e eu mostrei uma expressão confusa.

- Então qual o motivo? – Eu perguntei curiosa.

- Meus parabéns Sra.Puckett – Ele fez uma pausa e olhou para o Freddie – Você esta gravida! – Ele falou e minha boca se abriu num perfeito “O”.

- Gravida? – Eu perguntei assustada e Freddie riu.

- Sim, gravida! – Freddie se aproximou de mim e me deu um beijo na cabeça.

- Mais já? – Eu perguntei assustada e o médico riu.

- Um mini Benson! – Carly falou sorrindo.

- Mini Benson? – Eu revirei os olhos – Tomara que puxe ao pai – Eu falei e o Freddie riu.

- Porque? – Ele perguntou confuso e Doug riu.

- Sua família é maluca, você e o Doug são os únicos normais – Eu falei e olhei de Freddie para o Doug – Você é normal não é Doug? – Eu perguntei e ele riu.

- Completamente – Ele falou sorridente e Carly lhe deu um selinho.

- Eu te amo Puckett – Freddie falou e me deu um selinho.