My Bulletproof Heart escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 26
25-Now what?


Notas iniciais do capítulo

Oi :B
Então... Sinto que várias pessoas vão gostar desse capítulo também u.u
E eu quase me ferrei por culpa de vocês -q Eu estava escrevendo esse capítulo na aula de matemática e o professor quase viu -q
Nah, a culpa é minha mermo, eu que fico escrevendo na aula -QQ
(Eu tenho que parar com isso .-. Mas vicia .-.)
Er, parei de falar aqui nas notas.
Enjoy!



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Após nossa conversa na sorveteria, eu e Gerard ficamos muito mais próximos do que antes. Já minha relação com Bob e Ray estava indo de mal a pior. Eu já não sentava mais com eles, e sim com Gerard. Todos da sala notaram minha mudança de comportamento para com o novato.

Não que eu me importasse com a opinião deles, mas enfim.

–Ei, tem alguém batendo na porta. – disse um aluno, no meio da aula de química.

–Entre. – disse o professor.

–Oooi! – disse uma menina baixinha, de cabelos negros e óculos – Posso interromper sua aula um minutinho?

–Claro... – respondeu ele, com um tom entediado e cansado.

–Obrigada! – ela abriu um sorriso – Então, como vocês sabem, o baile já está chegando. Será que um de vocês quer participar da organização do baile?

Todos os alunos se entreolharam. Gerard, do nada, abriu um sorrisinho malicioso e fez a maior idiotice do mundo: levantou a mão e, como se já não bastasse, levantou a minha mão junto.

–... Você bebeu, Way?! – sussurrei, irritado.

–Não, só quis te ferrar um pouquinho. – ele sorriu, vitorioso.

–Ah, ótimo! Gerard Way e Frank Iero! – exclamou a menina. Ela escreveu qualquer coisa no caderno que levava consigo, agradeceu ao professor e saiu.

–Eu vou te amaldiçoar para sempre, Arthur. – murmurei. Gerard sorriu. Lancei-lhe um sorrisinho irônico.

–X-

Depois do almoço, obviamente, fiquei com Gerard.

–Ei... Posso fazer uma pergunta?

–Pode.

–Desculpa se estou sendo indiscreto, mas... O que aconteceu entre você e aqueles dois? – ele fez um gesto em direção a Bob e Ray, que estavam encostados em uma pilastra, conversando sobre alguma coisa fútil.

–Ah, eu sei lá... É só que tem algumas coisas que, na verdade, eu não queria contar a eles.

Gerard pensou por alguns segundos.

–Mas... Se você não quer contar para eles... Quer dizer que você não confia neles... E se você não confia neles... Eles não são seus amigos de verdade. – raciocinou ele.

Suspirei.

–Você pediu para eu contar a você qualquer problema que eu tivesse... Então... Aqui vai: eu não sinto que Bob e Ray sejam realmente meus amigos. Nós não fazemos nada a não ser jogar e ouvir música. Nós nunca contamos nada uns aos outros e nós nos batemos e brigamos toda hora... Eu sei lá... Só sinto que eles são só meus “colegas”, entende?

Você não sabe o quanto foi bom tirar aquele peso do meu coração. Eu me senti mil vezes mais leve.

–Você devia tentar conversar com eles. – sugeriu Gerard. Ri sem humor algum.

–Como se fosse fácil.

–Frank, me escuta. Esse problema que parece ser bobo pode destruir a amizade de vocês. Você tem que falar com eles! Promete que vai fazer isso? Por mim?

Suspirei fundo.

–Ok, eu... Vou falar com eles. E... Gerard...

–Sim?

–Obrigado.

–Pelo que?

–Por me ouvir.

–Não foi nada. Obrigado por me contar, sabe... Por escutar o que eu disse na sorveteria.

–Eu não poderia ignorar a única pessoa que realmente se importou comigo.

–Eu sei o quanto faz falta quando você não tem alguma pessoa para te ouvir. Eu já passei por isso. Não quero que passe pela mesma coisa que eu passei.

–Por que não?

–Porque eu gostei de você. – ele deu de ombros.

Arregalei os olhos. Fazia muito tempo desde que eu ouvi alguém dizer que gostava de mim.

–S-sério?

–Uhun.

Comecei a sorrir bobamente. Gerard franziu a testa levemente e riu.

–Eu sei que você não está acostumado a ouvir isso, mas é. Eu gosto de você.

–Er... Obrigado... Eu acho...

Gerard riu novamente.

–De nada, Frank.

Vi Bob e Ray me observando. Os dois desviaram o olhar ao verem que eu olhava na mesma direção. Arqueei as sobrancelhas e voltei a atenção para Gerard, que era mais interessante.

Não pensem merda.

–Ei, Frank...

–Sim?

–Está chateado porque pus você na organização do baile?

–Claro que não. Você também se ferrou junto comigo, afinal, também entrou pra organização.

Ele ficou em silêncio.

–E o feitiço virou contra o feiticeiro! – abri um sorriso vitorioso, me levantando do banco e deixando um Gerard confuso.

–X-

–É engraçado como nós sempre terminamos arranjando um jeito de ficar até mais tarde na escola. – comentou Gerard, pendurando alguns balões em um dos cantos do ginásio.

–Né... – murmurei, tentando fazer um laço para colocar em volta da mesa – Puta que pariu, eu não consigo fazer um laço bonito! – exclamei, irritado. Gerard riu, desceu da escada e foi até o meu lado.

–Deixa eu te ajudar. – disse, ainda rindo. Gerard pegou a fita da minha mão e começou a enlaçá-la. No fim, o laço que ele fez tinha ficado lindo.

–Meu deus!

Ele sorriu, satisfeito consigo mesmo.

–Como você consegue?

–Sei lá... Só sei que eu consigo dar laços bonitinhos...

–Vai ver é porque você é delicado.

–... Com licença?

–Mas é, ué! Você é delicado! Tanto que quase apanhou naquele dia em que eu te salvei!

–Você também apanhou.

–É, mas eu sou menor. E você é delicado.

Gerard me lançou um olhar maligno, me jogou no chão, pôs uma perna de cada lado de mim e começou a me fazer cócegas.

–Eu sou delicado, é? Vamos ver quem é delicado!

–Pára! Pára! Por favor! – gritei, entre risos. Em poucos segundos, já estava chorando de tanto rir. Porém, ele não parava de fazer cócegas. Só depois de muito tempo, ele parou e começou a me encarar enquanto eu me acalmava. De repente, comecei a encará-lo também.

Ficamos vários segundos assim, olhando um para o outro, sem saber o que falar. De repente, Gerard afastou minha franja dos meus olhos delicadamente. Minha respiração começou a ficar ofegante e me aproximei dele.

–G-Gerard... – murmurei – É m-m-melhor... N-n-n-n-nós voltarm-mos ao t-t-trabalho.

–Ok... – disse ele, sem desgrudar os olhos de mim. Ele sacudiu a cabeça e voltou a pendurar os balões em um canto, enquanto eu fui checar a caixa de som. Eu estava completamente vermelho, é claro, mas fingi que estava tudo bem. Já Gerard parecia evitar falar comigo por constrangimento. É claro, eu entendia por que ele estava fazendo isso, mas mesmo assim, me deixava um pouco mal.

POV Gerard

Meu deus, o que foi que eu acabei de fazer?!

Não, é sério, estou assustado comigo mesmo! Por que eu fiquei ali, encarando o Frank?

Ah, mas ele tem uns olhos tão lindos...

Ah meu deus, o que está acontecendo comigo?!

Será que eu estou ficando louco?

Ou será que é algo a mais? E que tenha a ver com o Frank?

Suspirei. Eram muitas perguntas sem resposta.


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Notas finais do capítulo

Podem dar gritinhos histéricos. Eu deixo -q
Então... Vou indo porque meus dedos estão doendo.
Dica pra vocês: NÃO TOQUEM VIOLÃO DUAS HORAS SEGUIDAS E VÃO ESCREVER FIC LOGO DEPOIS. NÃO FAÇAM A MESMA IDIOTICE QUE EU *chora*
Vou ali deixar meus dedinhos de molho, é.
Beijo pra vocês.