Sonho De Criança escrita por The Stranger
Notas iniciais do capítulo
um capítulo bem tenso, se preparem
Déco narrando:
Nada parecia bom pra mim, logo agora que eu e Daiana estavamos tão juntos, logo quando eu tinha Guto do meu lado de novo, mas tudo mudou e virou-se contra mim, na verdade, parecia que eu era culpado de tudo. Guto nos dividiu novamente, eu e Daiana de um lado, ele , Julian e Alana do outro.
E como se fosse normal, mas uma armação contra nós.
– Você viu isso? - Daiana sentou-se ao meu lado no intervalo, mostrando o jornal da escola, que tinha como capa a revelação de Guto, ou Alberto, de que eu havia tentado mata-lo.
– Parece que isso nunca vai acabar!
Logo Guto veio em minha direção, com uma cara horrível.
- Traíra!! - Ele gritou enquanto jogava o jornal da escola em cima da mesa - Foi você né, sempre você tem uma carta na manga. Sério, por que você faz isso hein, pra que essa coisa toda de revelar nossos segredos, de fazer tudo isso?
- Já chega disso!! Cansei de esconder a verdade - Daiana se levantou - O Déco não tem nada a ver com tudo isso, na verdade ele é tão inocente quanto você. A verdade é que a Bia é que tá fazendo isso, ela, a Maiara, o Al~e, e até a Alana!
- Oquê? - Guto encarava Daiana, e eu travei.
- Daiana, você sabia disso, você escondeu isso de nós? - Perguntei, meio indignado com a situação.
- Nao Brian, eu... eu ia contar... só que...
- Parece que eu não dou uma dentro, é sempre assim. Eu pensei que podia confiar em você...
- Déco... ela me ameaçou. Ela explodiu a Kombi do Guto, ela roubou o exame de aids que a Julian tinha pego, ela colocou droga na Kombi, e ela sabe muitas outras coisas de todos nós... eu não podia deixar vocês correrem perigo, sério mesmo, me desculpa!
- Caraca...- Guto se sentou - Agora tudo faz sentido! Mas então, isso significa que nós devemos nos unir de novo?
- A gente precisa achar uma saída pra isso... pode ser hoje á tarde, em casa? - Eu disse, e os dois fizerem que sim com a cabeça.
Todi narrando:
Desci do carro para fechar o portão, e quando me virei, dois homens me pegaram e me colocaram dentro de outro carro, saindo em toda a velocidade. Colocaram um pano com álcool sobre meu rosto, e o cheiro me fez desmaiar.
Acordei amarrado numa cadeira, no que parecia um galpão velho, com dois garotos que não pareciam estranhos. Já sabia, um era Alê; da escola do Déco; e o outro o Jonata ; irmão de uma tal de Maiara.
- Tudo bem aí Todi? - Alê perguntou, e eu não sabia o que fazer.
- Isso é um sequestro? Por que eu? O que vocês... - Jonata me deu uma pancada na cara, e eu abaixei a cabeça.
- Calado... isso não é um sequestro, é o seu assassinato! - Alê disse, e eles me colocaram no porta-malas do meu carro. Ouvi o motor ligar, e o carro saiu a toda velocidade.
Déco narrando:
Ligava para Todi, mas ninguém atendia. Quando finalmente uma voz estranha atendeu:
- Alõ, Todi?
- Não, aqui é o Alê! E o seu irmão já era...
- O quê, por que você tá com o celular do meu... - Lembrei do que Daiana tinha dito - Você não fez isso... você não...
- Adeus Déco, digo pro seu irmão que você ama ele! - Desligou. Droga, Todi corria perigo, muito perigo.
Todi narrando:
O carro estava na ponta de uma mata ingrime, como se fosse um precipicio, e eu no porta-malas. Logo senti um forte cheiro de álcool.
- Todi, é bom se segurar! - Alê disse, e eles empurraram o carro, que começou a descer, e logo começou a capotar.
Não posso morrer, eu gritava!
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