O Estripador De Rastov escrita por Mel Fonseca
Notas iniciais do capítulo
*tirando as teias de aranha*
Bem eu fiquei um bom tempinho sem postar, tive uns problemas aqui em casa, as aulas voltaram e tals... Ai fica uma confusão e tbm a falta de criatividade não ajuda. Eu escrevi esse chapter um pouco maior... para a Alegria da nação!
Eu queria agradece à Ariane linda que fez o desenho da capa da Fanfic :3
John adorava participar dos casos junto a Sherlock, mas a maneira não sentimental que Holmes tratava os casos não era de seu agrado. Era o jeito excêntrico de Sherlock ser, mas devia haver humanidade e importância dentro daquele homem.
– Tem perguntas a fazer... Faça John, não fique encarando o banco do táxi com essa cara pensativa, já estou começando a pensar que você é telepata – Sherlock ironizou.
– Onde estamos indo? – Watson perguntou voltando-se para Holmes.
– Uma “Fazenda floricultura”, flor de jade não é muito comum por aqui, são vendidas em apenas três lugares e algo me indica que é nesse lugar que acharei o que eu preciso... – Sherlock esclareceu.
O táxi parou num recinto que poderia ser chamado de “No meio do nada”, mas Holmes parecia estar bem direcionado. O carro foi embora os deixando ali. Sherlock transformou sua mão numa proteção contra a claridade que atingia seus vibrantes olhos azuis.
– Não deveríamos estar numa fazenda? Eu só vejo capim alto e mal cuidado Sherlock! – Watson comentou.
– Teremos que caminhar... O taxista não tem como entrar de carro – Sherlock respondeu. Andaram pisando sobre o mato alto que os cobria quase até a cintura. Holmes ouviu um barulho atrás de si e ao virar-se para olhar:
– Pelo amor de Deus John, será que não da pra se manter de pé homem?! – Questionou olhando para o amigo que agora jazia sentado no chão com a expressão confusa. Holmes foi até ele cedendo-lhe a mão – Tente não ficar tropeçando como uma adolescente desastrada andando de salto alto, por favor!
Watson torceu o nariz para a piada infame de Holmes.
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Caminharam pelo que pareceu uma eternidade até que finalmente chegaram à “Fazenda Floricultura”. Esta estava um tanto cheia e movimentada de mais, na sua grande maioria por mulheres:
– Boa tarde rapazes! Meu nome é Dolores, posso ajudar? – Uma senhora simpática veio lhes atender. Sherlock tomou seu ar, que para John era pateticamente falso e falou:
– Boa tarde, estamos procurando pela flor de Jade – explicou sendo simpático. Watson revirou os olhos e conteve uma risada. Era tão estranho ver Sherlock interagindo... Socialmente com as pessoas. A senhora pareceu se entusiasmar pela escolha da flor
– Oh sim! Por favor, por favor, me sigam! – pediu – são lindas e ficam bem em qualquer evento, tenho certeza que você e seu namorado irão apreciar muito ela!
– Ahm, não eu não sou namorado dele – John explicou constrangido. Holmes parecia tão concentrado no que fazia. Ele nunca respondia a essas provocações o que deixava Watson terrivelmente incomodado.
– Ah claro que não... – A senhora comentou ironicamente – Bem aqui estão elas... – Dolores tocou as pétalas da delicada flor como se fosse de vidro.
– São realmente uma beleza – Holmes comentou observando atentamente a flor – São bem raras pelo que sei, suponho que sejam bem caras também.
– É, bem, elas são um pouco caras, mas tenho certeza que podemos negociar – A mulher adiantou-se.
– Bom, Dolores, daremos uma olhada nas outras flores e se precisarmos de ajuda chamaremos! – Sherlock falou. A senhora assentiu antes de se afastar.
– Preciso começar a andar com uma câmera, você fica hilário! Não acredito que as pessoas acreditem nessa sua atuação Sherlock!
– É um dom para poucos e não você não precisa andar com uma câmera, acho que os títulos que da aos posts do seu blog já são ridículos o suficiente não precisa de vídeos, e não se ofenda – Holmes expos articulando rapidamente.
Sherlock estava observando a tudo e todos.
– Sherlock, olhe aquilo! – John exclamou apontando para uma entrada de fácil acesso. Irritando-se bastante por ter atravessado o mato para chegar até lá.
– O que foi? – Holmes perguntou olhando entediado para a porta de entrada que dava para uma estrada asfaltada.
– Como assim “o que foi” ?! – John exclamou – Havia uma entrada fácil, sem eu precisar me ralar no meio do mato! – Falou irritado.
– Você não observa mesmo não é?! – Sherlock perguntou retoricamente. Parou. Pensou – Não... Espere...John, você é genial! – exclamou.
– É, achei uma entrada, uhul – disse sarcástico – Pena que foi tarde de mais.
– Não John! Não é nada disso! – Holmes indicou o chão da entrada do lado de fora – O que você vê?
– Um tapete frufru e pedrinhas... – Watson constatou confuso.
– Isso mesmo! – Sherlock exclamou erguendo as mãos para cima.
– Ok, desisto, não entendi... O que o tapete frufru e as pedrinhas têm haver com o caso? – John perguntou.
– Na analise que fiz do corpo constatei que a Mary Hogan caminhou sobre uma superfície que causou-lhe pequenos furos no pé...- Holmes explicou e Watson enfim pode compreender.
– Isso quer dizer que ela esteve aqui – John constatou.
– Não só ela, como nosso serial Killer! – Sherlock falou. Os olhos de John caíram sobre a Sra Dolores.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Dolores - Sim, imaginei a Umbridge se você tbm ganhe um doce!
"I'm not his date" - Adoro essas cenas :3
Sherlock sendo simpático ou mostrando sentimentos?! Cara no ep da Irene aquela carinha de dó que ele faz no interfone é tão cutecute :3
prestem atenção nos detalhes, se você é um leitor atento saberá porque Sherlock veio pelo matagal -QQ não ele não curte um matinho... pelo menos eu ACHO que não -Q
é isso ai!
beijos Mels