Take a chance escrita por BlazeJ


Capítulo 3
The Rock Show


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu não canto porra nenhuma, ta? Quem canta aqui, na real, é a Laly_Gates, gorfaaa. Saudade de você, nega =/



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Lauren


Chegamos lá e havia apenas mais umas doze pessoas na nossa frente. Fiquei extremamente feliz, pois já dava pra ver que conseguiríamos ficar numa das primeiras filas. Conforme o tempo foi passando, a galera chegava e aquilo foi virando uma zona total. Todos continuavam em fila, claro, mas ficavam pulando, cantando... O cara que estava do nosso lado com certeza estava bêbado, e tentou me agarrar no meio da tarde. Apesar de ele ser lindo, eu me esquivei. Então ele investiu na Soph, que correspondeu bem na boa o beijo. Na verdade, achei que ela ia dar pra ele ali fora mesmo, porque tava quente aquilo. Quando terminaram, ele disse “aeee” e ela respondeu com um “uhuuul”. Tive que rir daquela cena.

Cara, ainda bem que a Nathi mora aqui perto. A qualquer momento, ou sempre que precisássemos de alguma coisa, podíamos voltar, de modo que nenhuma de nós teve que usar o banheiro público. Nos revezávamos na hora de deixar a fila, duas iam, duas ficavam. E eu fiquei responsável por guardar a chave do apartamento, já que era a única que possuía bolsos com fecho nas calças.

Quando faltava apenas uma hora para o show foi que percebi o que estava acontecendo. Eu e minhas melhores amigas estávamos preste a ver Matthew Sanders, Brian Haner Jr., Zachary Baker e Jonathan Seward ao vivo e a cores. Cara, como eu queria que Jimmy também estivesse aqui. Ele era tipo meu integrante favorito da A7x... Me bateu uma tristeza enorme quando pensei nisso.

Mas adivinha quem aparece ao meu lado para me alegrar? Sophia, gritando, com uma garrafa de Absolut na mão.

– Um brinde a nós, que finalmente estamos indo a um show do Avenged.

Uns trinta minutos antes do show, ficamos entediadas. Na verdade, acho que não fomos as únicas. Muitas pessoas ficaram quietas, sentaram-se e algumas até tentaram tirar um cochilo, pelo que pude perceber. Sentamo-nos também, e ficamos conversando sobre diversas coisas. Quando o silêncio nos atingiu denovo, Nathi começou a murmurar o início de Gunslinger. Pedi para ela cantar mais alto.

– Não, ta maluca? – disse ela entre risos – Assim baixinho já ta tudo desafinado.

– Então ta, covarde. – disse, com uma das sobrancelhas arqueada, afim de desafiá-la.

Acho que funcionou, porque ela começou a cantar cada vez mais alto, me encarando.

Yeah, you've been alone, I've been gone for far too long, but with all that we've been through, after all this time I'm coming home to you. Never let it show, the pain I've grown to know, cause with all these things we do, it don't matter when I'm coming home to you.

Todos se voltaram para ela, admirando sua voz. Gente, nunca a tinha ouvido cantar de verdade. Sua voz era muito parecida com a do Matt, só era um pouco mais aguda e feminina, né. Sorri para ela e a acompanhei no refrão.

I reach towards the sky, I've said my goodbyes, my heart's always with you now. I won't question why so many have died, my prayers have made it through yeah. Cause with all these things we do, it don't matter when I'm coming home to you.

Quando a música acabou, todos que estavam em volta bateram palmas e assoviaram, nos dando os parabéns.

– Caralho, morena, porque você nunca me disse que cantava tão bem? – perguntei, esperando um “Sei lá” como resposta.

– Sei lá. – jura? – Tipo, sempre achei que você cantava melhor, e ainda acho isso.

– Ta, mas é diferente. Eu sempre cantei, e sempre razoavelmente bem, nunca assim, que nem você.

– Cara, muito obrigada. Sei lá, a vergonha sempre me impedia de tentar. – disse ela, corando.

– E hoje essa vergonha sumiu, né? – ri.

– É culpa da Absolut. – levantou os dois braços, em sinal de inocência, o que fez com que todas ríssemos.

Ainda não sei como nós quatro conseguimos terminar aquela garrafa em tão pouco tempo. E o melhor, eu não me sentia muito diferente. Um pouco mais alegra, talvez, mas não alterada. Os portões abriram só uns dez minutos antes do horário previsto para o início do show, o que significava que iria atrasar. Saímos correndo a toda velocidade, ginásio adentro, e conseguimos ficar na primeira fileira, de frente ao centro do palco, onde ficava Matt Shadows na maioria do tempo durante os shows.


Nathália


Senti pela milionésima vez que aquela noite prometia ser a melhor da minha vida. Eu estava eufórica, a adrenalina era tão grande que eu não conseguia parar quieta por um único minuto. Eu pulava, cantava, dançava, gritava... Teve uma hora em que eu pulei na garupa de um cara de dois metros que passava por ali e comecei a gritar. Conforme a galera ia entrando, eu era casa vez mais prensada contra a grade que separava a área dos seguranças, entre a plateia e o palco.

Ficamos lá dentro por muitos minutos, até que a introdução de Nightmare começou a tocar. Eu fui ao delírio. Era agora, era aqui e agora que o sonho começava. Não era pesadelo coisa nenhuma.

De repente eles apareceram, um de cada vez, correndo para o palco, em seus devidos lugares. Syn, Zacky, Johnny, Arin e Matt. Foi um momento muito lindo, eu gritava e chorava, já não me aguentava mais. Então ele começou a cantar.

Dragged ya down below down to the devil's show, to be his guest forever (peace of mind is less than never). Hate to twist your mind, but God ain't on your side, an old acquaintance severed (burn the world your last endeavor).

Quando a música já estava quase pela metade, comecei a rir. Eu parecia uma adolescente num daqueles shows de gente ridícula, tipo Juntin Bieber e sei lá eu mais o que, tendo essa crise de choro. Desisti de chorar e me recompus, começando a pular e cantar junto com a galera.

You should have known the price of evil, and it hurts to know that you belong here, yeah. No one to call, everybody to fear, your tragic fate is looking so clear, yeah. Ooooo it's your fuckin' nightmare ha ha ha ha!!

Era muita emoção, estar ali, na presença desses furacões. A próxima música foi Critical Acclaim. Adivinhem se eu não comecei a chorar denovo com os backs gravados do Jimmy? Eita cara foda, tinha que ter morrido antes de eu ter pelo menos visto ele? Quer dizer, eu sentia saudade dele mesmo sem o ter conhecido.

Depois de Critical Acclaim, os lindos tocaram Welcome to the Family, então Beast and the Harlot (tenta imaginar a cena que descrevi no início do primeiro capítulo), daí Buried Alive, So Far Away (na qual eu chorei só mais um pouquinho, e fiquei o tempo todo abraçada nas meninas), Afterlife, God Hates Us, Bat Country e então Unholy Confessions.

Ao fim dessa música, M. Shadows olhou para a plateia e disse:

– Vocês querem A Little Piece Of Heaven? – a multidão pirou, e eu sorria feito boba, pois nós seríamos a única plateia no país que teria A Little Peace Of Heaven durante a turnê da banda. – Okay, okay. Nós vamos tocar sim, só para vocês. Mas tem um detalhe... – ele deixou mistério, e por alguns segundos a galera se calou. – Eu não vou cantar sozinho não, gente.

Todos na pista ficaram com uma expressão confusa em seus rostos.



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Notas finais do capítulo

aguardem...



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