Opostos escrita por Nyne


Capítulo 30
Rixas a parte


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas!
Quase ñ consigo postar hj, mas aqui estou eu dando uns perdidos no trabalho hehe.
Espero que gostem!
Dedico esse a nova leitora e amiga
GiiGs
Seja bem vinda =D
Bjus a todas e ótima leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/187320/chapter/30

As férias estavam próximas e com isso os professores aumentavam o número de trabalhos. A maioria era em grupo, onde cada aluno se agrupava com os que tinham mais afinidade. Porém, a professora de geografia teve uma idéia que não agradou a muitos, especialmente Murilo e Mateus.

 - Faremos uma festa das nações aqui na escola, creio que já estão sabendo. Cada classe será representante de um país. Conforme sorteio já feito com os demais professores, a turma de vocês vai representar o Japão.

Enquanto a professora falava, os alunos mostravam empolgação, afinal era algo diferente, algo que saia da rotina chata de sempre.

 - Formem grupos de até seis alunos, vou passar o que cada grupo deve pesquisar.

Os grupos praticamente eram os mesmos de sempre, inclusive o de Murilo, que era formado por Luis, Fabiana e Cecília. Porém a quantidade de alunos da classe não bateu com o esperado pela professora, que resolveu agregar alguns componentes em alguns grupos.

 - Vocês dois, fiquem nesse grupo aqui. – disse a professora apontando para o grupo de Murilo.

Ela falava com Mateus e Patrícia.

 - Nem a pau eu vou pro grupo dele, não mesmo! – diz Mateus para Patrícia.

 - Professora, não pode ficar só os quatro aqui de boa? – pergunta Murilo.

 - Não, fiz a conta certa pra não sobrar ninguém. O grupo que tiver menos de seis integrantes vai ficar com nota a menos.

 - Não me importo. – diz Mateus arrogante.

 - Pois devia se importar Mateus. Suas notas não estão nada boas na minha matéria e a nota dessa feira vai valer para todas as matérias. – diz a professora. – Será que podem parar com essa frescura? Não são mais alunos da quinta série, pelo amor de Deus!

Mateus e Murilo trocam um olhar onde se pudessem com certeza um teria fuzilado o outro.

 - Por mim tudo bem, se o restante do grupo não ver problema. – diz Murilo.

Todos concordam meio que a contra gosto, afinal era a nota de todos que estava em jogo. Patrícia não diz nada, afinal era a minoria e também estava mais preocupada com a nota do que com os outros.

 - Ótimo, se organizem, já vou passar o tema de cada grupo. – diz a professora se dirigindo aos demais grupos.

Murilo e Mateus não escondem a insatisfação de terem que ficar juntos em um grupo, ainda mais depois do último acontecimento entre eles. Cecília não ia muito com a cara de Patrícia e Fabiana detestava Mateus. Vendo que aquele clima poderia comprometer o desempenho do trabalho, Luis sugeriu uma trégua.

 - Todos aqui dependem dessa nota gente, seja nessa matéria ou nas outras. Até você Cecília, se não fizer esse trabalho sua média vai cair e muito. Então porque não paramos com esse clima chato, pelo menos até a bendita festa passar, depois cada um segue sua vida como antes.

 - Concordo plenamente. – diz Fabiana.

 - Por mim tudo bem. – diz Patrícia.

 - Concordo com o que for o melhor pro grupo. – diz Cecília.

 - E vocês dois? Tudo bem ser assim? – insistia Luis a Murilo e Mateus.

 - Façam o que quiserem. – diz Mateus com cara de poucos amigos.

Murilo apenas concorda com a cabeça.

Depois de alguns minutos, a professora realiza um sorteio distribuindo os temas que cada grupo teria que pesquisar e organizar para a festa. O grupo de Murilo ficou com a culinária local.

 - Fácil, só expor um monte de peixes crus e já era. – dia Mateus.

 - Deixa de ser burro garoto, não é nada disso! – retruca Fabiana.

 - Hei, hei, hei o que combinamos agora a pouco?  - diz Luis.

 - Ta desculpa. – diz Fabiana sem graça.

 - Ok, falando sério agora, o que acham que podemos fazer então? – pergunta Luis.

 - Ah, antes de mais nada podemos pesquisar e ver quais as comidas mais conhecidas e consumidas. Aí podemos fazer algumas amostras e expor. – diz Patrícia.

 - Podemos fazer de verdade, comida mesmo. Muita gente gosta de comida japonesa. – diz Cecília.

O grupo continua discutindo as idéias que vão surgindo. Murilo e Mateus não olham um na cara do outro, mas apesar da dificuldade respeitam as idéias que cada um dá. Enfim chega a hora de ir embora. Mateus pega rapidamente o material e chama Patrícia, que pede para ele esperar um pouco, pois está passando o e-mail para Fabiana. Mateus fica parado esperando e observando o tratamento de Murilo com Cecília. Pouco depois Patrícia sai e eles vão embora.

 - Vou ter que ter muito sangue frio durante esse trabalho, muito mesmo. – diz Murilo enquanto sai com Cecília.

 - Na verdade todos nós! Mas o Luis tem razão bêbê, é só até a festa passar. – diz Cecília.

 - Você me chamou de que? – pergunta olhando para ela com um sorriso torto.

 - De bêbê... Não gostou? – pergunta preocupada.

 - Não, é que nesse tempo todo você sempre me chamou pelo nome, só estranhei um pouco.

 - Se quiser só te chamo de Murilo.

 - Não seja boba, pode me chamar do que quiser. É que bêbê passa algo tão meigo, sei lá e isso não faz o meu gênero entende?

 - É que você já sustenta essa imagem de bad boy, o cara que assusta só de olharem pra você, mas pra mim não. Não tenho medo de você. Não mais.

 - Não mais? Tinha medo de mim?

 - Medo em si não, é que te achava muito sério quando te conheci. Via como você cortava os outros quando falavam com você e tinha medo que você fizesse o mesmo comigo.

Murilo sorri e a abraça pela cintura.

 - Se tem uma pessoa nesse mundo que não tem o porquê ter medo de mim, esse alguém é você. Minha bonequinha.

 - Bonequinha... Gostei! – diz Cecília sorrindo e lhe dando um selinho.

 - Com você é muito mais fácil colocar apelidos carinhosos e meigos, é mais a sua cara que a minha.

Cecília passa as mãos nos cabelos de Murilo, que fecha os olhos e suspira.

 - Meu bêbê, só meu! – diz ela sorrindo timidamente.

 - Não tenha dúvidas disso bonequinha. Nunca. – diz lhe beijando e saindo com ela em seguida.

Não muito longe dali, um casal também conversava sobre o trabalho que teriam que fazer.

 - O que não se faz por nota! Mas puta que pariu, entre tantos grupos a professora tinha que colocar a gente logo naquele? – dizia Mateus nervoso enquanto conversava com Patrícia.

 - Sinceramente? Acho que ela fez de propósito. Ela sabe que você e o Murilo não se dão bem, acho que quis fazer um teste com vocês dois.

 - Teste pra que?

 - Pra ver se apesar de se detestarem seriam capazes de trabalhar em equipe.

 - Você acha? – pergunta Mateus pensativo.

 - Acho. E também concordo com o que o Luis disse lá. Não somos obrigados a nos falarmos se não quisermos, mas por enquanto tem que ser assim. A nota de um depende do outro. Acho que podemos levar isso numa boa.

- Como você consegue ser tão boazinha? Pensei que você também não gostou de ficar no mesmo grupo da Cecília depois do que ela te falou quando você pediu o caderno pra ela e ela não te emprestou.

 - Não amo a Cecília, mas também não a odeio e sei que o que ela sente por mim é recíproco. Cada uma no seu canto e não teremos problemas.

Mateus olha para Patrícia com um ar de admiração.

 - O que foi Mateus? – pergunta sem entender.

 - Você pareceu minha mãe falando agora, só isso.

Patrícia sorri.

 - Ah, sem querer cobrar nada, mas já cobrando, quando vou conhecer sua mãe?

 - Pra que você quer conhecer minha mãe?

 - Bom você é meu namorado, é normal se conhecer a família do namorado não é?

 - Ta certo, depois marcamos alguma coisa ta bom?

 - Tudo bem. – diz animada.

Mateus olhava para Patrícia e via que ela não era uma garota fútil ou boba como ele pensava, além do mais parecia estar gostando dele de verdade.

Lembrou das palavras ditas pela mãe há alguns dias, onde ela pedia para que ele não brincasse com os sentimentos e nem com a vida de ninguém.

 - Quer dar uma volta antes de ir pra casa? – pergunta sério para Patrícia.

 - Quero! – responde surpresa e animada, afinal Mateus raramente ficava com ela após as aulas.

Ele entrelaça seus dedos com os dela e ambos seguem caminhando juntos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Se encontrarem algum erro me falem ok? Postei com pressa, pode ser que tenha algum.
Ah, nesse fds como não posto, vcs poderiam ler outras fics minhas, oq acham?
Façam uma escritora coruja feliz ok?
Ah, deixem reviews ok? Isso vale pra vcs tbm leitoras fantasma ;D
Bjão e até o próximo!