Bohemian Rhapsody - Season 1 escrita por Léo Cancellier


Capítulo 3
Capítulo 3 - Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Músicas
Dreamgirls Soundtrack - And I Am Telling You I'm Not Going
Nine Soundtrack - Take It All
Glee - You Keep Me Hangin' On
Glee - Total Eclipse Of The Heart
.
Por ser uma Songfic, é claro que fica bem mais divertido de se acompanhar com música (sempre haverá um aviso com o nome da música e o link para se ouvir antes da letra da música entrar). Ah, para aqueles desavisados: haverá alteração na letra sempre que necessário (como nomes, adjetivos, etc.), para se encaixar no contexto da história.



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Cascão colocou a sua mochila de futebol nas costas, subiu na sua bike e começou a pedalar. Fora mais divertido do que pensara. Cascuda era muito possessiva e controladora. Magali parecia mais doce e compreensiva.

Ele fechou os olhos por um momento. Adorava a brisa da noite no rosto. Porém, abriu os olhos logo, antes que perdesse o controle da bike e batesse em um poste. Estava apostando que encontraria Cascuda na sua casa para uma longa DR. Por isso, já imaginava o que dizer.

“Isso. Eu chego e digo para ela que não dá para ter uma DR, porque a nossa R já acabou”, pensou.

Com uma derrapada, ele parou em frente à sua casa. Abriu o portão e guardou a bike na garagem. Pegou a sua chave e abriu a porta. Ele foi até a cozinha. Havia um bilhete em cima da mesa. Era do seu pai.


Filho. Fui ao teatro com a Vanessa. Volto antes da meia-noite. Tem pizza na geladeira. Amo você.

Vanessa era a madrasta do Cascão. Ele gostava dela. Lembrava muito a sua mãe e era muito carinhosa. Morava junto com o seu pai há dois anos. A sua mãe morrera quando ele tinha 10 anos, em um assalto. Ela havia tomado um tiro ao entrar na frente do pai de Cascão. O garoto conseguira superar a depressão com a ajuda dos amigos.
Cascão acordou do transe e secou uma lágrima. Foi até a geladeira e pegou duas fatias de pizza. Ligou o forno e as colocou para esquentar. Enquanto as fatias aqueciam, ele foi tomar banho. Depois do banho, Cascão voltou para a cozinha, pegou a pizza, colocou em um prato e foi para a sala assistir TV.

“Deveriam dar o Prêmio Nobel da Paz para o inventor da pizza.”, pensou Cascão. Estava levando a fatia de pizza lentamente até a boca quando a campainha tocou. Bufando, ele colocou o prato em cima da mesinha de centro da sala. Caminhou até a porta e a abriu. Era Cascuda.

– Estou interrompendo? – ela perguntou.

– Já interrompeu. – respondeu Cascão, secamente, indicando o prato de pizza sobre a mesinha de centro. – Entra.

A garota sentou-se no sofá. Cascão ofereceu pizza para ela, mas Cascuda recusou.

– Eu queria falar sobre o que aconteceu hoje, Cas. – disse Cascuda.

– Mas eu não. É só isso? – ironizou Cascão.

– Cas, você não pode jogar fora um namoro de oito anos por causa de um lance de moeda. – suplicou Cascuda, colocando as mãos sobre o braço de Cascão, que o tirou do caminho. Vendo que o drama não estava funcionando, ela teve que pegar mais pesado. – Sabia que os meus pais até tentaram me proibir de namorar você? Diziam que eu não teria futuro namorando um vagabundo que não toma banho. Mas eu lutei. Resisti e consegui a aprovação dos dois. E agora você está jogando tudo para o alto!

– Bom... É mais ou menos isso. – concordou Cascão.

Cascuda já estava xingando Cascão mentalmente. Como pegar mais pesado? De repente, uma idéia veio a sua cabeça. Ela se levantou.

– Cascão... Eu estou grávida. – disse Cascuda, sem rodeios.

Cascão ficara paralisado. Cascuda conseguira o que queria. Ou achara que conseguira, até ver o ódio nos olhos de Cascão.

– Fora. Fora daqui. – disse ele, com a voz baixa.

– Mas... – Cascuda estava com os olhos cheios de água. – Eu...

– Está mentindo para eu voltar para você. Como pôde fazer isso, Cascuda? – agora era Cascão quem chorava.

– Eu não estou mentindo!

– Está sim. Nós nem “fizemos”! – exclamou Cascão.

– Mas... Mas... – Cascuda procurava argumentos. – Na piscina do clube! Quando nós ficamos de amassos e você não conseguiu se controlar.

– Isso nunca aconteceu! – Cascão estava fora de si.

– Claro que aconteceu. Na festa do clube. Depois de alguns goles de Sex On The Beach.

– Você está inventando. Ou fez isso com outra pessoa! – Cascão chacoalhava a cabeça. – Sai daqui!

Cascuda parou de chorar e fez uma cara de superioridade.

– Eu não vou embora. Eu estou te dizendo que não irei. – disse a garota.


http://www.youtube.com/watch?v=QsiSRSgqE4E

Dreamgirls Soundtrack - And I Am Telling You I'm Not Going


[Cascuda]
E eu estou te dizendo
Que não irei
Você é o melhor homem que eu já conheci
Não há como eu partir
Não, não, não há como
Não, não, não há como viver sem você
Eu não viverei sem você
Eu não quero ser livre

Eu ficarei, eu ficarei
E você, e você
Você irá me amar
Você irá me amar

E eu estou te dizendo
Que não irei
Embora os tempos difíceis estejam aparecendo
Apenas não há como, não há como


Nós somos parte do mesmo lugar
Nos somos parte do mesmo tempo
Nós dois dividimos o mesmo sangue
Nós dois temos a mesma mente

E o tempo, e o tempo
Que tivemos tanto para enxergar
Não, não, não, não, não, não há como
Eu não acordarei amanhã
Para descobrir que não há ninguém ao meu lado

Querido, não há como
Não, não, não, não há como viver sem você
Eu não viverei sem você
Saiba apenas que não há como, não há como

Por favor, não vá, não se afaste de mim
Fique comigo, fique comigo
Fique, fique e me abrace
Fique, fique e me abrace
Oh, por favor, fique e me abrace
Seja um homem
Tente, homem. Tente, homem
Eu sei, eu sei
Eu sei que você consegue


Derrube as montanhas
Grite, grite e grite como se pudesse dizer o que quer
Eu não me afastarei
Pare todos os rios, empurre, derrube e mate
Eu não irei sem você
Não há como fazer isso

E eu estou te dizendo
Que não irei
Você é o melhor homem que conhecerei
Não há como eu partir
Não, não, não há como
Não, não, não há como viver sem você
Eu não viverei sem você, não viverei sem você
Eu não quero ser livre

Eu ficarei, eu ficarei
E você, e você, e você
Você irá me amar

Você irá me amar, sim você irá, sim você irá
Me amar, me amar, me amar
Amar...

Você irá... Me amar

Cascão pegou Cascuda pelo braço e a levou até a porta.

– Vá contar as suas mentiras para outra pessoa. – disse, batendo a porta na cara de Cascuda.

Do lado de fora, a garota cruzou os braços e saiu de lá lentamente, enquanto a chuva começava a cair.

.

Cebola apoiou os braços sob a cabeça. Estava deitado na sua cama, encarando o teto do quarto. Dava longos suspiros e pensava em um modo de tentar conquistar Mônica. Teria que bolar um plano. E não seria menos que infalível.

Ele levantou-se de sua cama e começou a caminha em círculos. A música não tinha adiantado e quase que ele se machucara por causa disso.

“Como será que e faço para ela me querer novamente?”, pensou Cebola. De repente, estalou os dedos. “Opa. É mais simples do que parece. Eu só preciso ser sincero. O máximo que ela pode dizer é um ‘não’”.

Com a consciência mais leve, Cebola voltou a se deitar na cama. Entrou debaixo das cobertas e fechou os olhos.


Cebola estava em um lugar muito estranho. Primeiro: todos estavam usando roupas de época. Segundo: estava tudo em preto e branco.

Havia várias mesinhas. Ele deduziu que era um restaurante. Mas, entre as mesas, estava uma passarela. Cebola estava sentado diante dela. Do lado oposto havia uma cortina.

Ele não estava entendo muita coisa. Do nada, começou a tocar uma música. Cebola começou a olhar ao redor. Um holofote iluminou a cortina, que se abriu. Uma garota começou a avançar pela passarela, usando um vestido preto, luvas brancas e um colar (como tudo estava em preto e branco, ele não distinguiu cores). Os cabelos estavam soltos. Ela parou no meio da passarela e o encarou.

Mônica.


http://www.youtube.com/watch?v=UlQ5d9bEYH8&ob=av2e

Nine Soundtrack - Take It All


[Mônica]
Você quer o meu amor?
Bom proveito
Quer me ver tirando tudo?
Bom proveito
Então, vamos lá
Mostre-me como
Bom proveito para você

Você quer a minha luva?
Está fascinado?
Quer vê-la ser tirada e cair?
Oh nós sabemos
O show é seu
Então, bom proveito

Você quer o movimento também
Veja o que os meus quadris podem fazer
Venha assistir a menina esquiva
Veja como rodam os meus “pastéis”
Para fazer todos os seus sinos baterem
Cumprindo tudo que você sempre quis


Então, vamos lá
Bom proveito
Você quer minha alma
Bom proveito
É a hora da partida
Se pretendo ter vida
Porque eu não tenho mais nada
Não me resta nada para dar

Eu assisto à sua ascensão
E à sua queda
Sempre de pé, contra a parede
Agora é sua vez de aprender, afinal
Você teve o mundo
Teve as suas amantes
Que você queria mais que tudo
Teve o que sempre quis
Levou o prêmio
Agora vai sentir no meio das pernas
Você queria tudo, meu caro
Mas não vê que, no final
Não terá nada de mim

Cebola só não gritou para não acordar os pais, mas se assustou do mesmo jeito. “E eu achei que ela poderia apenas dizer um não.”, pensou.

Ele esfregou os olhos com as mãos e voltou a dormir. O pesadelo o perseguiu até amanhecer, mas ele já sabia que não era real. Só que Cebola precisava falar logo com Mônica para que esse pesadelo parasse de torturá-lo.


Mônica já estava sentada em seu lugar quando Cebola chegou na sala. Ela estava distraída, conversando com Magali.

Lentamente, Cebola se aproximou de Mônica e, com um pigarreio, interrompeu a conversa das duas.

– Mô, posso falar com você um instante? – perguntou.

– Um instante? – Mônica ergueu uma de suas sobrancelhas.

– Prometo que é rápido.

Suspirando, ela se levantou e acompanhou Cebola para fora da sala de aula. Já no corredor, Mônica se encostou na parede e cruzou os braços.

– Pode falar.

– Mô, eu te amo. Acredita em mim. – Cebola estava quase ficando de joelhos e implorando.

– Cê, olha. Eu estou meio frágil desde que terminei com o Jessie, sendo que já estava assim quando terminei com você. Então não quero agir por impulso e voltar com você. E ainda tem aquele lance com a Denise, que me deixou de coração partido. – Mônica tentava não ser grossa. – Então não vai rolar.

Ela se desencostou da parede e se virou para voltar para a sala, mas Cebola a segurou pelo braço.

– Você tem essa mania de me segurar pelo braço. E não faz idéia de como isso me irrita. – Mônica revirou os olhos.

– Mas...


http://www.youtube.com/watch?v=EYUrRZEvIzs

Glee - You Keep Me Hangin' On


[Mônica]
Por que você não me deixa livre, querido?
Por que você não sai da minha vida, querido?
Porque você realmente não me ama
Você apenas continua me prendendo
Você realmente não precisa de mim
Mas você continua me prendendo

Por que você continua me cercando
Brincando com meu coração?
Por que você não sai da minha vida
E me deixa ter um novo começo?
Deixe-me te esquecer
Da forma que você tem me esquecido

Por que você não me deixa livre, querido?
Por que você não sai da minha vida, querido?
Porque você realmente não me ama
Você apenas continua me prendendo
Você realmente não precisa de mim
Mas você continua me prendendo

Você diz que embora tenhamos nos separado
Ainda quer que continuemos apenas amigos
Mas como podemos ainda ser amigos
Quando olhar você só partirá meu coração de novo
E não há nada que eu possa fazer a respeito

Por que você não me deixa livre, querido?
Por que você não sai da minha vida, querido?
Você realmente não me ama
Você apenas continua me prendendo

Você afirma que ainda cuida de mim
Mas o seu coração e alma precisam ser livres
Agora que você tem a sua liberdade
Você quer ainda manter-se em mim
Você não me quer para si mesmo
Então me deixe encontrar alguém!

Por que você não trata essa questão como um homem
E me deixa livre?
Agora você não se importa nada comigo
Você está somente me usando
Siga em frente, saia, saia da minha vida
E me deixe dormir à noite
Você realmente não me ama
Você apenas continua me prendendo

– Chega, Cebola. Não dá mais. Cansei de sofrer. – Mônica entrou na sala de aula.
Cebola coçou a cabeça. “É, não deu certo, mas foi melhor que no pesadelo.”, pensou.

“Vou dar mais uma chance para ela voltar comigo.” O sinal tocou. Ele suspirou e voltou para a sala.

Do seu lugar, Mônica o fuzilou com os olhos. Cebola baixou a cabeça e sentou-se atrás de Cascão.

– É aí, véi? Nada ainda? – perguntou o amigo.

– Nem... Mas eu darei mais uma chance para ela e... – Cebola parou de falar.

Mônica o encarava. Ao perceber que fora apanhada, ela desviou o olhar rapidamente. – Ela gosta de mim, mas é muito orgulhosa para admitir. Tudo tem o seu tempo.


Mônica estava na biblioteca, colocando uns livros nas prateleiras. Como algumas eram muito altas, ela utilizara uma escada. Pegou o último livro, o mais pesado, e ficou na ponta dos pés para tentar recolocá-lo no seu lugar. Porém, ela se desequilibrou, fechou os olhos e deu um berro.

Ela esperou pela dor, que não veio. Ao abrir seus olhos, estava cara a cara com Jessie.

– Jessie? O que está fazendo aqui? – perguntou.

– Bom... Além de salvar a sua vida, vim aqui devolver um livro. – respondeu o rapaz, colocando-a no chão.

– Sei... Livro... Você está doente? – Mônica colocou a mão na testa dele, como se estivesse medindo a sua temperatura.

– Rá, rá, rá. Morri de rir. – ironizou Jessie, revirando os olhos. – Eu vim aqui para falar com você. – Mônica suspirou. Ele continuou. – Eu sinto a sua falta.

– Eu também, Jessie... Mas o que você fez não é tão perdoável...

– Mô. Você sabe que eu sou meio ciumento.

– Eu sei. E nós já conversamos, Jessie. Eu achava você um cara legal, simpático, bonito e...

– Como assim “achava”? Não acha mais? – Jessie aproximou a sua face da de Mônica.

– EI!!! O que vocês pensam que estão fazendo? – era Dona Abigail, a bibliotecária. – Aqui não é o campinho para vocês ficarem de pegação.

– Mas nós não... – começou Mônica.

– Não quero saber! Fora os dois! – Dona Abigail foi empurrando Jessie e Mônica para fora da biblioteca.

Do lado de fora, Mônica e Jessie se encararam por alguns segundos e caíram na gargalhada. Jessie respirou fundo para poder parar de rir.

– Bom... Você ainda não me respondeu.

– O que?

– Você disse que me achava legal, simpático, bonito... Não acha mais?
Mônica começou a gaguejar. Sem perder tempo, Jessie puxou Mônica para si e deu um beijo nela. A garota deixou-se levar por alguns segundos, mas logo retomou a consciência e empurrou Jessie.

– O que foi isso, Jessie? Você enlouqueceu?

– Eu achei que...

– Pois achou errado. – Mônica virou-se para descer as escadas da biblioteca.


http://www.youtube.com/watch?v=jYqVcrihGqc

Glee - Total Eclipse Of The Heart

[Jessie]

Vire-se

[Mônica]

Às vezes eu fico um pouco solitária e você nunca está por perto
[Jessie]
Vire-se
[Mônica]
Às vezes eu me sinto um pouco cansada de ouvir o som das minhas lágrimas
[Jessie]
Vire-se
[Mônica]
De vez em quando, eu fico um pouco nervosa porque o melhor de todos os anos se passou
Às vezes eu me sinto um pouco aterrorizada e então vejo o seu olhar
[Jessie]
Vire-se, olhos brilhantes
[Mônica]
De vez em quando eu desabo
[Jessie]
Vire-se, olhos brilhantes
[Mônica]
De vez em quando eu desabo

E eu preciso de você essa noite
E eu preciso de você mais do que nunca
E se você simplesmente me abraçar forte
Nós ficaremos assim para sempre
E estaremos somente fazendo o certo
Porque nunca estaremos errados
Juntos nós podemos levar isso até o final da linha
Seu amor é como uma sombra sobre mim o tempo todo (o tempo todo)
Eu não sei o que fazer, estou sempre no escuro
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas

Eu realmente preciso de você esta noite
A eternidade começou hoje à noite
A eternidade começou hoje à noite

Certa vez eu me apaixonei
Mas agora eu estou simplesmente desabando
Não há nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração

Durante algum tempo houve luz na minha vida
E agora só há amor obscurecido
Nada que eu possa dizer
Um eclipse total do coração

A face de Mônica já estava cheia de lágrimas. Ela encarava Jessie.

– Não dá mais, Jessie. – disse.

E, virando-se, começou a correr. Passou por várias casas, pelo campinho, quando, de repente, trombou com alguém. Ao olhar para o rosto da pessoa, começou a chorar mais ainda.

– Mônica? Por que está chorando? – perguntou Cebola.

– Ah, Cebola. Outro dia a gente conversa. – respondeu Mônica.

Quando ela ia começar a correr novamente, Cebola a chamou de volta, desta vez sem segurá-la pelo braço.

[Cebola]

Vire-se, olhos brilhantes
[Mônica]
De vez em quando eu desabo
[Cebola]
Vire-se, olhos brilhantes
[Mônica]
De vez em quando eu desabo

E eu preciso de você essa noite
E eu preciso de você mais do que nunca
E se você simplesmente me abraçar forte
Nós ficaremos assim para sempre
E estaremos somente fazendo o certo
Porque nunca estaremos errados
Juntos nós podemos levar isso até o final da linha
Seu amor é como uma sombra sobre mim o tempo todo (o tempo todo)
Eu não sei o que fazer, estou sempre no escuro
Estamos vivendo em um barril de pólvora e soltando faíscas

Eu realmente preciso de você esta noite
A eternidade começou hoje à noite
A eternidade começou hoje à noite

Uma certa vez eu me apaixonei
Mas agora eu estou simplesmente desabando
Não há nada que eu possa fazer
Um eclipse total do coração
Um eclipse total do coração
Um eclipse total do coração
[Cebola]
Vire-se olhos brilhantes


Mônica abraçou Cebola e deu-lhe um beijo no rosto. Depois, saiu correndo, desta vez sem chorar. Até um esboço de sorriso pareceu ter se formado na face dela. Ao chegar a sua casa, já sorria. Quando ia subindo a escada, até cantarolava. Dona Luisa apareceu da cozinha e ficou encarando a filha.

– O que foi, filha? Um bicho te mordeu?

– Ah, mãe. Mais ou menos isso. – respondeu Mônica, rindo.




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Notas finais do capítulo

Gostaram? Façam review. Não gostaram? Façam review. O importante é mostrar a opinião =D
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@leocancellier