Malfoy A Fascinum escrita por JôHxSabaku


Capítulo 19
Capítulo Dezoito - x - ( No quarto )


Notas iniciais do capítulo

Uma esquentadinha nas coisas



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Capitulo Dezoito – x – ( No quarto )

Harry e Hermione irão passar uns dias na Toca quando tiverem folga. E eles diziam ser bem em breve.

May cada vez mais incentivava-me à procurar o Malfoy e me declarar, por mais que eu afirmasse que isso era delírio de sua cabeça, assim como Fred que vivia atormentando-me.

Mas... Ver o Draco, todos os dias sempre tão lindo e com aquele seu jeitão “Malfoy-personalizado” de ser não deixava eu parar de pensar nele, e naquele sorriso de canto tão fofo que ele sabe dar, ou como ele mexe nos cabelos quando está nervoso, como seus lábios se comprimem e uma ruguinha surge entre seus olhos quando está com raiva...

- Oh, Morgana! Estou muito apaixonada – Falei olhando para o espelho e tocando o pingente em meu pescoço.

- Eu sei que me ama! – Dei um pulo ao perceber o loiro na porta, controlei-me e o olhei irritada.

- Não sabe bater na porta não? –Ele deu de ombros – O que quer?

- Arthur mandou lhe chamar e cheguei a tempo de ouvir você se declarando para mim.

- Você se acha o centro do universo não é?

- Não precisa elogiar. Mas obrigado.

- Han?

- Centro do universo é o Sol, se eu sou o Sol você não vive sem mim. Seria outra declaração?

Olhei abismada para ele e sua logica maluca.

- Você é insano! – Ri um pouco e ele aproximou-se

- Sabe, acho que isso é um sim – Ele sussurrou bem próximo aos meus lábios, fazendo-me sentir seu hálito.

Meus olhos direcionaram-se para sua boca, mordi meu lábio inferior tentando reprimir o desejo que tinha de lhe agarrar. Ele segurou meu rosto com as duas mãos e aproximou mais ainda roçando nossos lábios. Fechei meus olhos, esperando um beijo, porém não veio.

Abri meus olhos e os encontrei sorrindo presunçoso, bem próximo dos meus lábios

- Você é louca por mim! – Enquanto falava nossos lábios encostaram-se uma ou duas vezes

- Se...

- DRACO! – Fred apareceu na porta e parecia irritado – Fred, eu posso explicar – Empurrei Draco o mais longe possível - Não é nada disso que...

- Gina! Uma coisa é você gostar do Malfoy, outra bem diferente é ele também gostar de você e vocês ficarem se agarrando!

- Cala a boca, Fred! Você não diz coisa com coisa! – Merda! Ele falou que eu gostava do Malfoy... Na frente do dito cujo! – URG! Vocês me estressam. – Eu não sabia o que fazer, olhei para Draco e ele sorria de canto – E-eu vou ver o que o papai quer – Sai em disparada para o escritório do meu pai.

-x-

Meu pai queria saber se usaríamos o carro a tarde, já que Hermione nos convidou para um local trouxa, cinema, ver um desses filmes que ela vive assistindo com Harry. Falei que usaríamos sim.

Iriamos eu, Mione, Harry, Luna, Roni, os gêmeos e claro, Draco.

Morgana! Como  encararei aquele “peste” depois do Idiota do Fred ter falado demais?!

Mexi no pingente em meu pescoço pensando em algo.

...

“É só fingir que aquilo nunca aconteceu, Ginita! E se ele falar algo, negue sutilmente a verdade!”

 A voz em minha cabeça respondeu.

- As vezes, eu me surpreendo com minha inteligência – Falei rindo sozinha na sala.

-  E eu com sua loucura.

Olhei para a entrada da sala e encontrei Roni rindo. Lhe taquei uma almofada e ele logo desviou, fazendo-me bufar.

- O que quer, salsicha?

- O papo é sério, Gina – Ele não estava mais rindo.

- Não, não tenho comida aqui.

Ele revirou os olhos

- É serio. – Ele sentou ao meu lado – É sobre a Luna... E o cinema hoje.

- O que tem?

- Quero sua ajuda em um pequeno plano.

- Qual a sua ideia?  - Interessei-me na conversa, afinal era Roni e Luna finalmente.

- Preciso ficar sozinho com Luna.

- E como planeja fazer isso?

- É nessa parte que você entra, irmãzinha.

- Hum, estou entendendo – Dei um sorriso – Mas, você não tinha a convidado para sair há umas 2 semanas.

- Bem, Harry e Hermione também foram, então não aconteceu nada, por isso preciso da sua ajuda hoje.

Roni e eu confabulamos tudo que era necessário.

No entanto percebemos que teríamos um empecilho, um não... Dois.

- O que faremos com aqueles dois? – Roni perguntou, mais para si do que à mim.

- Bem, eu já estava pensando em chamar uma amiga do trabalho para nos acompanhar.

May disse que queria muito assistir um filme trouxa e até onde eu saiba ela terminou o namoro faz alguns meses.

- E o outro?

- Talvez May tenha uma amiga. Vou mandar uma carta para ela agora!

Escrevi a carta a convidando e falando que poderia levar uma amiga juntamente, expliquei-lhe os modos que os “trouxas” se vestiam e o horário que planejávamos sair de casa.

Dei a Pichi e esperei paciente ela voltar com a resposta.


“Olá, Ginny!

Eu vou adorar ir ao cinema! Já estava com muita vontade de ir desde que falou dos filmes.

Vou levar Annie comigo, vai adorar conhece-la!

Então vou a sua casa , por volta das 14:00 e de lá vou com vocês.

Por sorte, Annie tem uma mãe “trouxa” e ela me emprestará umas vestes casuais dela para irmos!

Ass: May”

Graças a Merlin! Tudo estava correndo de acordo com o plano. May ja havia estado aqui uma vez, mas os gêmeos não estava, tinham ido comprar mais ingredientes para as poções que vendem na loja.

Resolvi ir escolher a roupa que ia. Acabei optando por um vestido simples, que ia até a altura do joelho, completamente vermelho. Modelava meu corpo até a cintura, de onde continuava “soltinho”, deixei-o na cadeira e próximo dele uma sapatilha preta, que tinha guardada.

Já era o horário do almoço e a maioria já estava na mesa, faltando somente eu  e os gêmeos, mas eles estavam bem atrás de mim.

Ajudei minha mae a colocar os últimos utensílios e logo já estávamos todos almoçando.

Olhei de relance para o Malfoy, mas ele não notou, estava calmo, parecia até ignorar a gritaria que era as refeições em minha casa.

Depois de tirar a mesa, subi correndo para o banheiro, aproveitando que nesse horário os “homens da casa” se reuniam na sala para assistir o canal bruxo.

Normalmente, eu iria com eles, mas hoje quero tomar banho antes dos meninos acabarem com o banheiro.

Entrei no chuveiro e lavei minhas madeixas calmamente, cantarolei algumas musicas, e fiquei deixando a agua escorrer por um bom tempo, nem percebendo o tempo passar. Peguei minha toalha, enrolando-me nela.

Olhei para o banheiro e percebi que na correria de chegar primeiro ao banheiro, deixei minhas roupas em meu quarto. Tentei lembrar-me mentalmente a quanto tempo estava no banheiro e se seria suficiente para os homens ainda estarem vendo Tv.

Sai andando na ponta dos pés, ao ouvir a televisão, suspirei aliviada. Já estava na porta de meu quarto quando um perfume familiar me atingiu.

- Gina... tsc, tsc – Ele parecia me repreendes, mas com os olhos fixos no meu corpo, especialmente minhas pernas, cuja a toalha não cobria totalmente. – Não se deve fazer isso. – Ele se aproximou, fazendo-me recostar na porta.

- I-isso o que? – Assustei-me com a proximidade que estávamos.

Ele avaliou-me com os olhos mais uma vez, dos pés até a cabeça, voltando a encarar meus orbes, ao se aproximar mais. Selou nossos lábios com luxuria, abrindo a porta do meu quarto, entramos ainda nos beijando. Ele separou-se de mim e trancou a porta, engoli seco.

“O que ele está planejando?”

Voltou-se para mim com um sorriso torto, que se eu não tivesse me apoiando na cadeira, cairia pela minhas pernas que bambearam.

- Dra-co – Minha voz falhou, ao notar sua aproximação novamente.

-Ginevra. – O jeito que ele disse meu nome, com certeza me fez arrepiar.

 Ele continuou a se aproximar cada vez que eu ia para trás. Caiu deitada na cama e ele simplesmente se pôs sobre mim, colocando cada perna no lado de meu corpo e os braços do lado da minha cabeça.

- O que...? – Comecei a perguntar, porém ele me interrompeu.

- Está com o pingente – Ele sorriu olhando para meu pescoço – Adorei saber disso – Ele abaixou-se e começou a beijar meu pescoço, fazendo uma trilha até o lóbulo da minha orelha.

“Eu não sei quem é esse novo Draco... Mas estou adorando”

- Quem adora lóbulos sou eu, lembra? – Brinquei entrando no seu jogo. Ele voltou a distribuir os beijos e meu corpo arrepiou-se quando ele chegou em um ponto sensível no meu pescoço. Ele percebeu, pois começou a dar mais atenção aquele ponto. Tentei reprimir meus pequenos gemidos, mas não obtive muito sucesso.

- Acho que isso está muito injusto não?! – Sorri, afastando-o um pouco, para começar a retirar sua blusa de manga longa preta. Passei os dedos pelos músculos de seus braços ( O que quis fazer desde sempre! ) adorando saber que toda aquela perfeição era MINHA!

Nos beijamos mais uma vez.

Resolvi inverter o jogo, colocando-me por cima, a toalha no entanto não deixou abrir tanto minhas pernas, então elas estavam coladas no corpo do Malfoy.

Comecei mordendo bem de leve o queixo do loiro, ele sorria marotamente e eu também, comecei a morder seu lóbulo, sabendo que ele adorava, desci até sua clavícula deixando uma marca bem visível de “chupão”, ele deu um pequeno gemido baixo.

Observei satisfeita a marca vermelha. “Nenhuma garota, tinha que ficar de olho no MEU Malfoy!”

Sentei-me em seu colo e comecei a distribuir beijos em seu peitoral, ele levantou sua cabeça encarando nossa posição e comecei a sentir algo sob mim.

- Ginny – Ele praticamente gemeu meu nome... E eu adorei!

“ Tudo bem que eu não era mais virgem há algum tempo, mas nunca fui a mais safada dentre as meninas... Morgana, que esse espirito de luxuria me deixe!... Mas só depois, agora ainda não”

Votei para beijar o loiro, sentindo cada vez mais o desejo que o beijo passava. Ele inverteu as posições novamente e foi parando o beijo aos poucos dando uma mordida em meu lábio inferior.

Suas mãos passeavam pela lateral de meu corpo, quando ele voltou a beijar meu ponto sensível. “Desgraçado! Ia usar isso contra mim agora”

Ele parou a mao na barra superior da toalha, como se pedisse permissão com um olhar, para seguir adiante.

Levantei-me um pouco para alcançar seu rosto dando um selinho. Encarei os orbes acinzentados sorrindo de canto.

- Eu te odeio, Malfoy – Sussurrei brincando.

- O sentimento é reciproco, Weasley – Ele também sorriu, voltando a beijar-me e começando a desenrolar a toalha de meu corpo.

- GINA! – Roni batia na porta incansavelmente.

Em um piscar de olhos, eu já tinha jogado o Malfoy da cama e enrolado a toalha totalmente em meu corpo.

- Ah, Morgana! Merlin! Zeus! Pégaso! Chapolin Colorado! – Comecei a falar coisas desconexas, enquanto andava de um lado para o outro.

Draco levantou massageando a cabeça e depois segurando-me por trás, envolvendo em um abraço.

- Calma, Weasley. A porta está trancada. – Ele sussurrou em meu ouvindo, então suspirei aliviada.

- GINA! VOCÊ MORREU? – Roni começava a ficar impaciente.

- O QUE QUER? – Tentei não fazer minha voz falhar.

- PORQUE A PORTA ESTÁ TRANCADA?! – Ele parecia desconfiado.

O Malfoy começou a beijar meu pescoço, deixando a tarefa de me concentrar mais difícil.

- É que... – Respirei fundo – ESTOU TROCANDO DE ROUPA, IDIOTA!

- Muito bom – Malfoy sussurrou , virando-me para encarar seu orbes.

- AH, SIM! SABE DO DRACO? – Ele ainda parecia desconfiado.

O dito cujo começou a dar-me selinhos.

- Quem?  - Balancei minha cabeça afastando-me dele para pensar – CLARO QUE NÃO! – Fui bem convicente.

- ENTAO TÁ! NÃO DEMORA! – Ouvimos os passos dele se afastando.

- Nossa, como minha ruiva mente bem.

- Quem disse que sou sua?

- E não é?

- Não! Sou somente de mim. Agora vai, tenho mesmo que me trocar – Fui até a cadeira pegando o vestido.

- Não sei porque tenho que sair pra isso – Ele sorriu pretensioso.

- Draco! – Joguei uma almofada nele – Vai logo!

 Ele pegou a blusa do chão, vestindo-a e direcionando-se a janela.

- Para onde você vai? – Ele sorriu voltando a se aproximar.

- Você não acha que sou louco de sair por essa porta, depois de você falar que estava trocando de roupa não é?

É fazia sentindo.

- E... Vamos ver se você não é minha – Ele deu-me mais um selinho e pulou  a janela indo para o lado onde havia uma grande que ia até o chão, onde ficava flores que nasciam e iam crescendo envoltas na grade. Só sai da janela quando ele estava a salvo no chão.

Depois de acalmar meus pensamentos em relação a tudo que ocorrei finalmente comecei a me trocar.


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