Malfoy A Fascinum escrita por JôHxSabaku
Capítulo onze – x – (Aniversário)
“Aniversário... Porque eu tinha que fazer aniversário?”
Quando eu era criança minha mãe disse que eu adorava aniversário (o meu), mas então fui crescendo e gostando cada vez menos.
Tudo bem que será somente uma pequena comemoração com os mais íntimos, será bem melhor assim.
Desci as escadas e encontrei Hermione, Luna e Harry, junto com minha família, mas faltava um loiro.
- Você está linda. – Minha mãe referiu-se ao meu visual, que correspondia a um vestido simples com uma estampa quadriculada até o joelho, meus cabelos soltos com alguns cachinhos nas pontas e um par de sapatos de saltos mínimos.
- Obrigada, mãe. – Abracei-a.
Depois dela abracei Hermione e Harry, que não via há algum tempo.
Olhei ao redor para ver se não tinha visto direito e ele estava lá, mas não o achei.
- Não dê tanta pinta. – Fred falou baixo. – Ele ainda não chegou, disse que estava atrás de algo, chegará depois.
- Eu não estava procurando-o.
- E o Roni não gosta da Luna. – Ele falou sarcástico.
Olhei para os dois que conversavam e percebia-se as bochechas de Ron levemente vermelhas.
Os minutos passaram-se e nada de Draco aparecer.
- Vamos bater os parabéns! – Jorge gritou provavelmente com fome.
- Não! O Draco ainda não chegou. – Disse sem ligar muito.
Todos voltaram seu olhar para mim, enquanto Fred batia na testa, balançando a cabeça, como se me repreendesse.
“Falei demais.”
- Afinal, a mamãe ia querer bater parabéns duas vezes e é melhor não. – Tentei consertar e parece que acreditaram.
Todos voltaram a se ocupar, enquanto eu ainda olhava para a porta, esperando um certo ser chegar.
- Eu estou aqui. – Uma voz sussurrou em meu ouvido.
- Por onde você veio? – Virei e dei de cara com aqueles olhos misteriosos.
- Porta dos fundos. – Ele falou.
- Eu não estava esperando você! – Lembrei-me do que havia dito a pouco. – Você chegou há muito tempo?
“Que ele não tenha escutado, que ele não tenha escutado.”
- Cheguei não faz nem 20 segundos. – Suspirei aliviada. – E eu sei que você me adora. – Ele foi presunçoso.
- Idiota.
- VAMOS LOGO CANTAR OS PARABÉNS! – Jorge exclamou faminto.
Todos juntaram-se ao redor de uma mesa, onde se encontrava um bolo de chocolate e várias guloseimas espalhadas.
Enquanto cantavam as músicas, eu olhava para todos sem jeito, encontrei novamente um par de olhos azuis cinzentos e acompanhando eles um leve sorriso que pareceu sincero.
“Obrigado por estar aqui.”
Dei-lhe um sorriso também e voltei a observar os outros ali presentes.
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