Sam

Depois do choque da vinda da Senhora Benson o Freddie tentou me persuadir a me dar bem com a minha sogrinha, isso não depende só de mim, mas dela tambem.

Então a minha brilhante sogrinha resolveu aparecer e começou a se entrometer na nossa vida, eu iria responde-la mas ela me ignorou e mostrou que a pergunta era para o Freddie, me segurei para não fazer e dizer nada, mas o Meu Nerd reverteu a história a meu favor, sorri vitoriosa.

– Amanhã começo uma nova turma, estou ansiosa para conhece-los, tenho alguns brilhantes alunos e tambem tem aqueles que são um desastre mas eu os estimulo mesmo assim.

– Deve ser gratificante ver aquelas.... ahm....obras...

– Muito, estou muito feliz que eles tenham gostado, sabe as inscrições cemeçaram semana retrasanda e no terceiro dia ja haviam se esgotado.

– Porque eles sabem a brilhante professora que eles tem e vão ter.

Sorri e dei um celinho no Nerd, ele disse de uma forma tão ... não sei dizer... orgulhoso, engole sogrinha, ele fazia pouco caso.

– Obrigada Nerd.

Terminamos o cafe em paz, ela foi arrumar a louça e eu escovar os dentes o Nerd estava com a mami dele, eles estavam conversando sobre algo mais eles param quando cheguei.

– Sam você podia passar a tarde com a minha mãe?

O que? Passar a tarde com essa louca! Nem morta, bom eu tenho uns trabalhos para terminar no atelhie, acho que posso me livrar hoje, acho que ela tambem concordou comigo, pois quando o Freddie falou isso ela parou tudo que estava fazendo, só para ouvir minha resposta.

– Seria o maximo - disse com um sorriso no rosto e pela cara que ela fez, ela não gostou nem um pouco - só que não vai dar.

– Por que?

– Tenho uns trabalhos no ateliê.

– Mais Sam, hoje é sexta.

– Não ha hora para se ter uma ideia, a Senhora Benson não vai se importar?

– Claro que não, façam de conta que eu não estou aqui.

Disse ela sorrindo ( isso me da nojo), corri para pegar minha bolça e ouvi o Freddie me chamar.

– Oi?- disse descendo a escada - onde esta você?

Eu procurava a chave do ateliê na bolsa, quando olho para o Freddie o vejo com ela.

– Quer uma carona?

– Isso significa que você vai me buscar? - sorri o abraçando, ele confirmou com a cabeça - claro.

O Beijei e fomos para os nossos destinos, foi bom ter ido ao atelie, pois além do tempo sem a minha sogrinha adiantei e terminei alguns trabalhos. As 19:10 o Freddie passou para me pegar estava tudo bem, chegamos em casa e eu notei que havia coisas que não deviam estar em determinados lugares e o chão estava mais limpo do que o costume, olhei para Freddie que me olhou de volta.

– Mãe?

– Oi Fredddinho na cozinha.

Gritou ela.

– OMG!!!

– O que foi Sam?

– Ela ta cozinhando.

Fui quase correndo para a cozinha e encontro minha mesa parecendo um pasto, tinha uma bacia enorme de Alface, rucla e outras verduras verdes, bom vou resumir em três palavras o problema daquela mesa NÃO TINHA CARNE.

– Olá docê Samantha - isso me irrita -como foi o.... ahm?.. . Trabalho?

Aquele sorriso e voz de despreso me fazem querer vomitar.

– Muito bem sogrinha.

Ela odiava que eu a chame de sogrinha, seu sorriso se desfez, deve ser porque a faz lembrar que o seu indefeso, fragil e inocente ( na cabeça dela, pois na realidade não é nada disso ;P ) filhinho esta comigo, só comigo.

– Que cheiro bom!

Disse o Freddie entrando na cozinha abraçando a mãe dele em seguida dando-lhe um beijo na testa.

– Senti falta da sua comida!

– Não diga isso Freddie- ele a olhou sem entender - A Sam pode ficar com ciumes.

– Ciumes? A Sam ?- ele ria - De cozinhar?

– Qual é a graça Nerd?

– Nada não- ele parou de rir, idiota- A Sam não é muito fã de cozinhar.

– Entendo.

Pronto agora o Nerd da um tesouro para ela me humilhar, te garanto que a pose de santinha não dura 2 dias.Mas eu vou tentar (pode levar isso como um não) conviver.