Schones Madchen Aus Dem All escrita por ThaisCGKaulitz


Capítulo 2
Capítulo 1




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Primeiro dia de aula na nova escola. Legal e uma droga ao mesmo tempo. Legal porque irei conhecer novas pessoas. E uma droga porque vou conhecer PROFESSORES novos. Entendem o que digo? Espero que sim, porque não estou nem um pouco afim de explicar tudo, por culpa de meu “bom humor” de hoje...

            Agora eu e meu pai moramos em um apartamento longe da escola, então temos que acordar cedo para ele me levar. Hoje eu acordei às 5h30, tomei um banho rápido, tomei meu café da manhã: leite e sanduíche; depois fui me trocar. Para minha sorte, a escola tem uniforme, então não preciso escolher que roupa usar todos os dias. Então peguei a blusa branca  e a calça azul-marinho da escola, coloquei uma faixa azul na cabeça, coloquei meu All Star azul, peguei meu material e meu pai me levou na escola(nesse meio tempo em que eu me arrumei, ele tabém se arrumou).

            No caminho até a escola, eu e meu pai tivemos uma conversinha:

            - Thaís, eu sei que você deve estar atordoada com esse negócio todo de eu e sua mãe estarmos...-ele respirou fundo e disse-...nos divorciando.

            -E?-Eu respondi com o tom de “tô nem aí se eu estou ou não atordoada”.

            -É que eu e sua mãe passamos por uma fase em que achamos que seria bom nós não ficarmos mais juntos, entende?

            -Hm...tá. E o que eu tenho a ver com isso?

            Por sorte, nesse segundo paramos em frente à escola e ele apenas disse:

            -Bom primeiro dia de aula, filha.- Rolei meus olhos e saí do carro.

 

* * *

 

            Minha sala de aula era a 1EM-A, porque eu já estava no primeiro ano do colegial. Entrei na sala e sentei no primeiro lugar vazio que encontrei – bem na frente da mesa do professor(a). Do meu lado estava sentado uma garota de cabelos longos castanhos presos em duas tranças. Ela tinha jeito de ser tímida, e olha que ela não era feia. Atrás de mim estava um garoto, feio pra dedél, cheio de espinha, com um aparelho fixo, cabelos escuros e mal-arrumados e, pior ainda, com aquele óculos que só um super-nerd usa – preto e com lentes literalmente quadradas!!!

            O professor entra na sala, e nesse instante, todo mundo vai para o seu devido lugar e ficam calados. Inclusive eu, que ainda não tinha dito um A. Ele me olha e diz para a classe:

            -Bom dia, classe.- Com um tom severo.

            -Bom dia, professor-É o que a classe diz em resposta.

            -Antes de começarmos a aula, gostaria de apresentá-los à nova aluna da escola, Thaís.

E ele olha para mim, ao mesmo tempo que todos também olham para mim, e eu apenas consegui dizer:

            -Hããã...Oi!

            Durante a aula, descobri que a garota sentada do meu lado se chamava Jessica, e o garoto atrás dela, Rodrigo. Jessica é bem simpática, e ela realmente é tímida, porque fui eu que comecei a conversar com ela, e aos pouquinhos ela foi se soltando.

            No intervalo para o almoço, eu fui sentar com a Jessica, com o Rodrigo e com mais algumas pessoas, a maioria só garotos nerds, e só tinha de garotas eu, a Jessica e mais uma garota com cabelos loiros escuros, e olhos castanhos, Fernanda. OU seja, fiz duas amigas apenas no primeiro dia de aula.

            Daqui a pouco percebo que alguém estava me encarando, e não era da mesa em que eu estava, então virei o rosto para uma mesa no canto do refeitório e me deparei com um garoto de cabelos pretos e longos (para um garoto) e com olhos castanhos. Ele era incrivelmente lindo, e então virei o rosto para a mesa no instante seguinte. Então perguntei bem discretamente para a Jessica:

            - Jess, quem era aquele garoto na messa do canto atrás de nós que está me encarando?-Ela virou para atrás e olhou novamente para mim.

            -Ah! É o Bill, ele é um estrangeiro que veio para o Brasil esse ano, tem ele e o irmão gêmeo, Tom, aquele loiro com dreads no cabelo.

            -Depois eu olho. Er...eles são americanos?

            -Não. Alemães.

            -Ah... Ele ainda está me encarando?-Jessica olha para atrás.

            -Não...- E volta a comer seu almoço. Eu olho para atrás e ele ainda está me encarando e olho para a mesa de novo.

            -Jess...você tinha dito que ele não estava me encarando...mas olha só...ele AINDA ESTÁ me encarando!

            -Sorry.

 

* * *

 

            Depois da aula, eu fui de volta para casa, só que desta vez à pé, porque meu pai não podia me buscar no horário em que acabava a minha aula...que beleza! E além do mais, eram apenas 20 QUARTEIRÕES, NAda demais, né?

            Bom, no meio do caminho, eu percebi que alguém estava me seguindo, então apertei o passo. Dei uma espiada para trás e tinha um cara com cara de ladrão olhando para mim, então apertei ainda mais o passo e segurei minhas coisas firmemente. Passaram alguns minutos e nada do cara parar de me seguir, então fiz a única coisa que me restou – correr.

            No instante em que eu comecei a correr, o cara também começou a correr, e ele, apesar de estar à 100m de mim, ele estava conseguindo me alcançar, també, não sou uma atleta profissional para correr rapidamente, e olha que eu estava correndo o mais rápido que eu conseguia no momento! Segundos depois, o cara me alcançou e me empurrou no chão, o que fez com que eu me ralasse toda no chão.

            -Hehe...não tem mais para onde correr, né gracinha?-O cara disse.

            Comecei a chutar ele, mesmo sabendo que nada iria adiantar isso, porque ele obviamente era mais forte que eu. Então dei um chute bem no meio das pernas dele, e ele caiu no chão com muita dor, e foi o tempo que eu precisava para me levantar, pegar minhas coisas e correr novamente, e faltava APENAS 10 quarteirões...legal, né?

            Logo ele se recuperou da dor e começou a correr atrás de mim novamente.   -Volte aqui mocinha! Eu ainda não acabei com você!- Ele berrava para mim.

            Então um carro parou um AUDI A8 bem na minha frente, uma das portas traseiras abriu e alguém com um sotaque de estrangeiro disse:

            -Entre.- E eu vi no volante de relance o garoto que estava me encarando no refeitório, Bill. E entrei no carro e ele começou a dirigir o carro novamente. E no carro não estava ele soyinho, estava o irmão dele, pelo que percebi por causa dos dreads no cabelo, Tom.

            -Você estar bem?- Ele perguntou.

            Respirei fundo, para recuperar o fôlego e disse- Sim. Obrigada.

            -Hããã...Acho que não me aprestar, sou Bill

            -E eu Tom – o irmão dele disse.

            -Thaís-foi tudo o que disse.

            -Er...eu te ver no refeitório hoje. Você é nova na es-co-la?- Ele teve dificuldade em dizer a palavra “Escola”.

            -Sou.

            -Er...onde você morar?

            Apontei para o meu prédio.

-Lá.

            Bill parou o carro na frente do prédio.

            -Obrigada-Eu disse.

            - Vou te ver amanhã?-Bill perguntou.

            -A-acho que sim!- e dei um sorriso de quem estava sem-graça.

            Saí do carro e eles foram embora.

 

* * *

 

            Meu pai chegou em casa lá pelas 8 ou 9 horas. E, como sempre, cansado. E como agora EU sou a dona-de-casa, eu fiz um simples jantar: macarrão ao molho vermelho. No meio do jantar, ele quebra o silêncio:

            -Er...como foi seu primeiro dia de aula, Tá?- Tá é o meu apelido em casa, enquanto meu apelido entre meus amigos é Tata.

            -Hum...foi bom. Foi muito bom.- Mano, como eu cozinho bem! Esse macarrão está uma delícia que só vendo mesmo!

            -Fez alguma amiga nova?

            -Fiz sim, na verdade, fiz amizades com 2 garotas e com um garoto de intercâmbio que...-minha voz morreu quando eu QUASE contei que fui assaltada. Por quê é que iria contar para o meu PAI que um garoto mais velho que eu me “salvou” hoje? Só para  ele convidar o rapaz para vir jantar com a gente um dia desses? Deus me livre! Eu nunca faria uma coisa dessas. Não mesmo!

            - Que o quê , filha?

            -Nada pai, fique sussa!

            -Está bem...-Nossa...como meu pai era fácil de se lidar, né? Muito diferente de minha mãe, que é mais difícil de acreditar em mim quando falo a verdade do que tirar 10 em Português ou Geografia!


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