Schones Madchen Aus Dem All escrita por ThaisCGKaulitz


Capítulo 15
Capítulo 14




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Depois de 5 dias letivos sem ir para a escola, eu fui para a escola. Fiquei monótona a aula inteira, falando apenas quando o professor me chamava, e a Zlata só conversou comigo no intervalo(as conversas estão escritas em português, mas seriam em alemão xD ).

            -Thaís, o que foi?-Ela com certeza estava preocupada.

            -Nada não.

            -Vai! Me diga o que aconteceu! Mesmo não te conhecendo muito, dá para perceber que você não está nada bem!

            -É que eu levei um tipo de fora de um cara que eu gosto muito, e eu sei que ele também gosta muito de mim. Ele ta bravo comigo porque eu não contei que aconteceu algo muito legal comigo, tipo, eu iria contar à ele, mas uma outra pessoa contou antes de eu contar à ele.

            -Nossa! Mas vou dar uma dica: se você for se suicidar...nem tente usar uma faca que não dá muito certo.

            -O quê?!?! Você acha que eu quero me suicidar?-Dessa vez eu não respondi monótonamente, e sim, chocada!

            -Tem gente que, quando entram em depressão, querem se matar.

            -Bom, eu não!-E nós duas rimos, foi a primeira vez que ri desde a janta com Bill.

 

* * *

 

            Na saída, quando eu estava na fila para entrar no ônibus, eu jurei que tinha visto o carro do Bill, só que cheguei a conclusão que era apenas uma ilusão minha, que era meu subconsciente querendo me fazer pensar que o Bill realmente estava aqui.

            Chegando em casa, eu almocei, só que ainda comia muito pouco, mas voltei a comer com os outros, e subi para o meu quarto. Lá, eu liguei meu laptop, pois mesmo que o Bill tivesse me dado um fora muito forte, eu não conseguia ficar sem notícias dele e da banda. Estava viciada nele. Como se para mim ele era um cigarro, maconha, ou qualquer outra droga ilícita.

            Fiquei vendo todos os vídeos de entrevistas dessa semana, e em nenhuma delas, definitivamente, Bill parecia estar em melhor estado que eu. Ele não estava falando muito nas entrevistas como antes. Ele estava...como vou dizer? Monótono. Assim como eu.

            Fiquei um mês inteiro assim, ou melhor, 30 dias. Bom, tanto faz, 30 dias sem ter notícias do Bill, além das notícias do site oficial.

            Nesse 31º dia, eu entrei no site oficial, lá pelas 8h da noite, e vi um vídeo de uma entrevista feita hoje.

            “Entrevistador para o Tom: Seu irmão não parece muito bem...o quê ocorreu a ele?

            Tom: Bom...ele não anda comendo direito, na verdade, ele está comendo muito pouco. Acho que ele está em depressão.

            Entrevistador: E você sabe qual é o motivo?

            Tom: É uma garota. Tipo, foi ele quem deu o fora nela, mas acho que ele não está...como vou dizer? Agüentando ficar longe dela. Isso é bem esquisito.

            Entrevistador: É...

            Entrevistador para Bill: Bill, porque você não dá a volta por cima? Existem várias garotas que adorariam estar com você nesse momento. O quê acha?”

            E parei o vídeo nesse exato momento. Eu já estava chorando, sem eu querer, estava chorando automaticamente, e já não iria agüentar ver o resto da entrevista, mesmo que faltasse talvez 1min. Para terminar a entrevista.

            Sequei as lágrimas, e nesse momento, ouvi algo bater na janela do quarto da Caroline, que temporariamente é meu quarto. Fui até a janela para ver o que era, e quando vi que era uma pessoa jogando pinhas na janela, eu caí no chão por causa do susto de ver quem era a pessoa.

            Respirei fundo, fui até a janela e abri-a.

            -O quê você faz aqui?Já são 8 da noite! E você não disse que não queria mais me ver?-Eu disse baixinho, mas alto o suficiente para a pessoa lá embaixo ouvir.

            -Eu sei, mas eu não consigo ficar longe de você! Deça até aqui. Por favor!-Bill disse, com a mesma intensidade de voz que eu.

            Fiquei na janela por alguns segundos, pensando se deveria ou não ir até ele. Mas decidi descer. Não me importei de descer até ele com pijama de Snoopy rosa.

            Desci com muito cuidado para não fazer barulho e abri a porta com cuidado também. Saí e encostei a porta com muito cuidado. Fui até o portão.

            -Pronto. Já desci. Então, o que você quer?-Tentei esconder minha voz de ansiedade, transformando-a em voz de indiferença.

            -Eu queria te ver. Não durmo a dias, não estou comendo direito, não consigo ficar longe de você!-Parecia que ele tinha lido a minha mente, porque eu também queria ver ele, não estava dormindo direito, nem comendo direito.Ele continuou a falar, porque eu só queria ficar olhando ele.

            -Por favor, abra esse portão.

            -Só se você prometer nunca mais me machucar do jeito que você me machucou naquele dia-eu disse, com a cabeça abaixada.

            -Eu prometo.

            Eu abri o portão e ele me abraçou, com um braço em volta da minha cintura e a outra mão atrás da minha cabeça, e ele encostou a cabeça dele em cima da minha.

 

* * *

 

            Ficamos abraçados assim por algum tempo, sem falar uma única palavra. Acho que ele não percebeu que eu estava chorando, pois consigo chorar silenciosamente, mas estava.

            Eu não sabia se ficava feliz ou triste. Triste porque esse abraço teria que acabar em algum momento, e ele iria embora, e feliz, pois temporariamente eu não estava mais machucada.

            Ele desencostou a cabeça dele da minha e com a mão que estava atrás da minha cabeça, ele levantou meu queixo, porque eu ainda estava com a cabeça baixa. Ele viu as minhas lágrimas e secou-as com seu dedão.

            -Você estava chorando! Por quê?-Ele estava curioso e preocupado, ao mesmo tempo.

            -É que...-estava com aquela voz fininha de quem está chorando- eu não sei se fico feliz ou triste.

            -E por quê você deveria estar triste?

            -Porque a qualquer momento você vai embora e eu vou voltar a ficar deprimida!-Mais lágrimas caíram.

            -Fica assim não! Eu prometo que vou voltar aqui todos os dias que eu conseguir!

            -Mas e quando você estiver em tour?

            -Vou dar um jeito de você vir junto! Não vou querer te deixar sozinha novamente, pois isso me machucará tanto quanto isso te machuca.

            -Sério?Você iria me levar para uma tour sua e do resto da banda? Mas e se eles não concordarem?

            -Eu dou um jeito deles e os nossos agentes deixarem você vir conosco.

            -Wow...seria legal! Tipo...eu ir numa tour!-E eu dei um leve sorriso.

            -Eu adoro quando você sorri! Até quando você está triste!- E ele também sorriu.

            Ficamos em silêncio por alguns segundos. Ele estava pensando em algo.

            -Thaís, você quer vir comigo e com os garotos numa balada amanhã?

            -Mas e se a Simone não deixar eu ir com você?

            -Você diz que vai com a sua amiga, que os pais dela vão te levar!

            -Eu espero que seja tão fácil arranjar uma desculpa para dizer a ela quanto é para dizer para meu pai.

            Nós dois rimos dessa vez.

            -Thaís, preciso ir, Tom está precisando usar o meu carro, pois o dele está na oficina.

            -Já?

            -É, me desculpe. Eu te pego amanhã às 8h30. esteja pronta até lá!

            -Pode deixar.

            Ele me deu um selinho que eu não esperava e foi embora. Quando o carro dele não dava mais para ver, eu entrei na casa, tranquei a porta e fui dormir. OU pleo menos, tentar.

 

* * *

 

            Essa foi a primeira noite que eu consegui dormir depois de ter beijado o Bill, porque normalmente eu não conseguia nunca, nunquinha! Mas em compensação, eu sonhei com ele e com a banda.


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Notas finais do capítulo

As coisas melhoraram, nao?
Que bom!