O Aniversário Do Percy escrita por Letícia


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Heeeey!
Bem, não me matem pela demora, é que eu fiquei 5 dias no meu sítio e lá num tem internet, e esse capítulo tá pronto desde ontem, mas minha amiga tinha que ver se tinha erros antes de eu postar, então por esse dia culpem ela!
Hahahahahahhaha, esse capítulo é dedicado a Thalyta Jackson e a Camila di Angelo, que favoritaram a fic! Obrigada! *-*



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Era ninguém mais, ninguém menos que Thalia. Só poda ser ela...

- Cara de Pinheiro! Há quanto tempo!

- Pra você – disse e me entregou um grande embrulho lindo.

Uau, por essa eu não esperava, afinal eu não dei nada além de uma desculpa horrível pra ela em seu último aniversário.* Ela estava sendo legal e generosa comigo...

Opa! Thalia legal e generosa? Comigo? Tem algo errado aí...

Ah, depois eu penso nisso, tem coisas mais importantes, como a paz mundial ou... O MEU LINDO PRESENTE!!!

Eu agradeci e... Ah é, eu não agradeci não, tava muito ocupado com o presente... O papel  de embrulho era lindo! Tinha o desenho dos 12 deuses olimpianos com Hades...

Enfim, eu rasguei o papel rápido e dentro tinha uma caixa de madeira com a mesma estampa que o embrulho. Na tampa, escrito de caneta permanente em um pedacinho mais claro estava: ‘eP: ciDer    laar: PhaTai’, o que eu imagino ser ‘De: Percy Para: Thalia’

Muito esperta ela, confundiu o lugar dos nomes!  Olhei pra ela e vi um sorriso em seu rosto... Meus deuses, o que deu nela?

Não que a gente se odeie nem nada, mas nossa amizade não é baseada em gentileza... Ou em carinho... Ou em bondade... Ou em educação... Mas ela existe, tá?

Enfim, eu abri a caixa, mas ela estava vazia. Olhei questionando pra ela.

- Olhe melhor – ela disse respondendo ao meu olhar.

Olhei mais atentamente para a caixa e vi um pedaço de papel no fundo... Não é que ela foi muito esperta, ao invés de me dar um presente ela me dá um cupom ou um cartão presente. Bem só pode ser isso que ela me deu, né?

Peguei o papel e vi que tinha um grande texto escrito nele... Da próxima vez só escreva o valor bem grande! É mais fácil pra mim e pra você! Após algum (muito) tempo eu consegui ler.

“ Cérebro de Plâncton,

Parabéns, muitos anos de vida e blá-blá-blá. Desejo a você uma vida longa... quem sabe até os 40 anos?...”

Ela é um doce, né?

“... Eu vi essa caixa e amei. Então me lembrei que era seu aniversário. Comprei ela e pedi para embrulharem em um papel com a mesma estampa, pois achei ela muito bonita...”

Então meu presente era UMA CAIXA???

“...Agora você já tem onde colocar meu presente do próximo aniversário! E como a caixa é bonita, nem precisa embrulhar! É só colocar o presente dentro e fechar! Prático, né?

Sabia que ia amar! Surpreenda-me no meu próximo aniversário!

Abraços,

              Thalia.

P.S.: Eu não sou tão +má, embrulhei em um papel bonito porque deixo você ficar com ele”

ÓTIMO!!! Tem presente melhor que papel rasgado??

Olhei para Thalia que estava rindo muito. Mas de que? Bem, para não me chamarem de lerdo é melhor rir junto...

Ok, sobre o que ela, agora nós, podemos estar rindo... Alguém veio aqui enquanto eu abria o presente/lia e contou uma piada? Alguém caiu aqui perto?

Não tem ninguém aqui perto além da Clarisse e da Annabeth conversando (leia-se:discutindo [leia-se: quase matando uma a outra]). Nenhuma das duas pode ser considerada engraçada... (sem ofensas Annie, e, Clarisse, se você estiver lendo isso, eu estou brincando, você é hilária e por favor NÃO ME MATE!!!) E Thalia não riria de um tombo da Annie (bem, não antes de ver se ela tinha realmente machucado) e ninguém riria de um tombo da Clarisse.

Bem, agora ela está rindo ainda mais! E nada novo aconteceu! Realmente não entendo, tudo que aconteceu esse tempo todo foi eu abrir meu presente, ler o bilhete e... PERA AÍ! ELA TÁ RINDO DE MIM!!!!!!!!!!!!!!  Ò.Ó

Parei de rir e lancei um olhar mortal pra ela e já ia dizer algo nada educado para ela quando fui interrompido por uma filha de Atena furiosa.

- A Clarisse não tem jeito mesmo! – dizia furiosa olhando para o chão.

- Por quê? – perguntei curioso. Afinal, aquilo não era novidade nenhuma, só queria saber o que tinha sido dessa vez...

- Ela não queria... – disse levantando a cabeça – PERCY!!! Oi! – disse dando aquele sorriso falso.

- Oi...? Mas por que??

- Thalia! Tudo bem? – disse me ignorando completamente,

Thalia achou isso muito estranho, dava pra perceber só de olhar em seu rosto. Só não ri da cara dela porque a minha devia estar bem parecida.

- Tão bem quanto a quinze minutos atrás quando você me perguntou pela primei-

- Que bom! Agora vamos! – disse Annabeth  

- Vamos pra onde? – perguntei já que parecia o único capaz disso. Thalia ainda não tinha se recuperado do choque de ser interrompida pela Annie.

- Vamos ali – disse me puxando pela mão.

Muito específica ela, né? Ali... Quem não sabe onde é? Dãã!

Ela está me levando na direção do palco e dos bancos. Que não seja outra coisa, que ela não passe direto! Que não seja outra coisa, que ela não passe direto! Que não seja outra coisa, que ela não passe direto!

Por sorte minha ela parou na mesa e disse para eu me sentar ao lado do meu pai. Achei que ela se sentaria conosco, mas ela foi até o palco e pegou o microfone.

Ah, ela devia apresentar a banda! Se bem que no palco não tinha nenhum instrumento... Deve ser um cantor então!

- Gente, vamos começar... – ela disse no microfone, mas todos continuaram conversando – Atenção todo mundo – repetiu mais alto e um pouco nervosa – GEEEENTEEEE!!!!! – ela berrou. Berrar e microfone nunca é uma boa combinação.

Muitas pessoas gritaram de susto, duas caíram do banco, mas a grande maioria só olhou (assustada) pro palco. Bem, ela conseguiu o que ela queria.

Então Annie começou a dizer algo. Algo que eu não tenho ideia do que seja graças a proximidade das caixas de som. Eu estava meio que surdo nesse momento... Uma mesa na primeira fila tem lá suas desvantagens... E ela continuou falando por um tempo. Quando minha audição voltou ao normal ela continuava falando.

-...nem consigo colocar em palavras quão grande é a honra de ser a primeira a discurssar  no aniversário de uma pessoa tão especial, leal, companheira...

- Não repete tudo de novo! – berrou uma voz do além. Não, foi alguém da platéia mesmo...

Pelo jeito ela tinha me elogiado bastante...

Annabeth corou, mas fingiu que não havia tido nenhuma... hum... crítica construtiva.

- ...como o Percy. Ele é uma pessoa maravilhosa que faz parte de... – quando esse lindo e inspirador discurso terminaria para o cantor (ou a cantora) começar?

Virei para o meu pai que estava de olhos fechados para melhor absorver o conteúdo do discurso (tá, ele tava dormindo).

- É Afrodite, eu to falando de Atena – ele murmurou. Eu o cutuquei gentilmente (leia-se: empurrei até ele quase cair da cadeira). – Que? Atena? Quem falou dela? – Ele percebeu que eu estava do seu lado – Percy, meu filho querido, algum problema?

- Só um... fala baixo! – gritei sussurrando.

- Você me acordou só pra isso??? – e enquanto ele falava o chão começou a tremer.

- Claro que não! Não, não mesmo – neguei rapidamente para evitar um terremoto. O chão ainda tremia, mas menos. – Calma, pai!

- Que que foi então? – disse grosso. Bem, pelo menos o chão parou de tremer.

- Eu só queria saber quando o show vai começar...

- Que show?

- O show que é o motivo da construção do palco – disse apontando pro palco aonde a Annie (ainda) falava.

- Show? –e então ele riu. Isso aí, ótimo! Até meu pai ri da minha cara! Tem coisa melhor pra auto-estima??  Ele começou a rir menos e quando ele tava acabando eu perguntei:

- Acabou? – o que obviamente só o fez rir mais.

Quando ele realmente parou de rir ele olhou pra minha cara e percebeu que eu falava sério.

- Percy, aquilo tá ali para os discursos!

Discursos?

É impressão minha ou ele disse discursos? Ótimo, agora meu pai tá zoando com a minha cara!

Olhei em volta para ver se alguém havia prestado atenção na nossa conversa, mas todos estavam prestando atenção na minha namorada. Ou pelo menos fingindo. (Uns fingindo muito mal por sinal). Algumas filhas de Afrodite choravam. Voltei minha atenção para Annabeth. Bem a tempo de ouvir:

- ...e se ainda não está claro eu te amo Cabeça de Alga. E muito!

Ela desceu do palco e eu fui até ela ao mesmo tempo em que ela vinha em minha direção. Dei um beijo apaixonado nela.

Eu posso não ter ouvido o discurso, mas ela disse que me ama! Já estou nas nuvens... Não, nuvens não, no mar! Enfim, me deixem ser feliz!

- Eu te amo mais Sabidinha. Acredite. – sussurrei em seu ouvido depois, enquanto íamos para a mesa.

Ela estava corada (obviamente) por causa do beijo em público. Mas assim que eu disse isso ela abriu um sorriso. Já disse como ela é linda?

Nos sentamos na mesa, olhando com expectativa para o palco. Afinal, o cantor (ou cantora) devia chegar  a qualquer momento

- Já volto – disse a Annie ao ver que nada acontecia. Ela me deu um selinho e subiu no palco.

-Gente, dá pra alguém vir aqui discursar? Tem muita gente pela frente! Sem enrolação! – disse séria.

- Eu já vou – disse uma voz bem conhecida as minhas costas.

Ela desceu do palco e sentou ao meu lado novamente.

Pera... toda essa coisa de discurso era sério? E ela disse muita gente??

Lembra quando eu disse que o dia ia ser looooongo? Pois é, eu estava errado. Provavelmente vai demorar beeeeeeeem mais que isso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Geente, eu escrevi uma One-Shot de romance Tratie, se quiserem ler o link é esse:
https://www.fanfiction.com.br/historia/191608/O_Idiota_Que_Eu_Tanto_Amo
Beijos, vou tentar não demorar tanto no próximo.



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