Posena escrita por Filha de Apolo


Capítulo 37
XXXVII - Strategists or queens?


Notas iniciais do capítulo

Porque eu sou linda
e feia
ao mesmo tempo
Ia fazer, ou fez, 10 dias que eu não postava aqui
daí eu resolvi me puxar e postar logo
E voilá (?), postei aqui E em Zera no mesmo dia, um milagre!
Novidades que interessam a vocês:
Eu estou começando a entender e dominar a arte de criar capítulos grandes, mas não esperem demais aqui em Posena, na minha nova fanfic (que eu vou divulgar direito em notinhas no capítulo, porque a chance de vocês não lerem isso aqui é grande) isso vai ficar bem claro.
Enfim, espero que gostem
E vão gostar
porque eu sei que vocês odeiam a Oxigenada.



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Por sorte, Atena ainda lembrava do quão lindo o Palácio já fora, porque havia sido transformado em um campo de concentração. Um lado do Palácio fora bombardeado, deixando-o em ruínas. O vilarejo da direita estava completamente destruído, fora o lado pelo qual os inimigos invadiram.

Atena andava ao lado de Poseidon, protegida por uma bolha de ar. Era estranho estar realmente ajudando ele, depois das brigas que ele haviam tendo.

Sem perceber que o deus havia parado, Atena continuou caminhando, analisando e registrando tudo o que era possível, se apegando a detalhes como o tipo de armas usadas, a velocidade, o peso e a habilidade do exército de Oceano.

Pelo que notara, Oceano e Poseidon já haviam se enfrentado cara-a-cara algumas vezes. Estranho, a maioria dos líderes preferia mandar as tropas antes e esperar até enfraquecer o inimigo. Partir tão cedo para batalha era um ato muito corajoso. Bem estúpido, mas ainda assim corajoso.

Fora parada bruscamente por dois seguranças. Havia esquecido completamente de que não era muito bem vinda nos domínios de Poseidon, mesmo que este tivesse trazido ela até ali. Os brutamontes a seguravam com tamanha força que ela achou que seus ossos iam quebrar. Não conseguia reclamar, já que estava longe de Poseidon e a bolha de ar estava apenas a impedindo de se afogar e molhar suas vestes.

Observara enquanto Poseidon proclamara algumas ordens em uma língua nativa, pouco conhecida por ela, e fazia os seguranças a soltarem.

-Mil perdões, é só que, você sabe, são tempos difíceis e você nunca foi muito...

-Bem vinda por aqui – Atena recuperou a habilidade de falar. Esfregou um pouco os braços no local onde havia sido segurada. - Fortes, eles.
Poseidon sorriu fracamente e acenou as mãos. Uma corrente de água envolveu os machucados de Atena, aliviando a tensão de seus músculos. Ela sorriu agradecida.

Entraram no salão principal, dos tronos. Percorreram longos corredores, passaram por algumas salas e começaram a subir uma longa escadaria. 

Pelo caminho, Atena começou a notar que estavam passando por portas de diferentes estilos. As paredes eram decoradas com quadros (feios, por sinal), e plantas quase mortas.

Pararam em frente à uma porta que delimitava o que parecia ser o fim da escada. Poseidon a abriu e ambos passaram, entrando em um pequeno hall. Havia um vaso de plantas vazio, porque as que ali estiveram provavelmente morreram sem cuidados, um espelho e um cabideiro. Logo à frente havia o resto da escadaria. Ele continuaram, passando por mais algumas portas. A escada terminava direto no quarto de Poseidon, no topo da torre.

Atena franziu o cenho, desconfiada. Virou para Poseidon, que estava tirando o casacão que vestia e olhava pela janela, para a imensidão de águas que se erguia em frente a eles. A torre era a única parte do castelo protegida da água. Era como se estivessem em um castelo normal, até olhar para a janela. 

Poseidon se virou e seus olhares se encontram.

-Oh, não. Não pense besteira – Poseidon se apressou para tranquilizar Atena, que já estava com a mão novamente no corrimão da escada. O deus acenou e a cama desapareceu, dando lugar à uma mesa e algumas cadeiras.

Sobre a mesa estavam dois mapas, um dos mares completo e um apenas do perímetro próximo ao vilarejo que rodeava o palácio. Uns papéis com algumas anotações e uns rolos de papel, que Atena deduziu que fossem mais mapas, também estavam na mesa.

-Está tudo bem, sério... Eu entendo, faz sentido o “quartel” ser aqui, tens uma visão panorâmica e é um local alto. Foi bem esperto da tua parte, na verdade. – Atena se sentou em uma das cadeiras e começou a analisar os mapas. Fez anotações rápidas e explicou algumas coisas para Poseidon, como o modo de organizar o ataque e distribuir a defesa. Era estranho estar compartilhando segredos de batalha com Poseidon. Ele era, afinal das contas, seu maior inimigo.

Ou será que ele havia se tornado algo à mais?

Nunca havia se sentido tão leve. Guardava todas aquelas informações apenas para si, talvez por medo ou até mesmo egoísmo. Agora, ajudando Poseidon, conseguiu se livrar da angustia e até mesmo aperfeiçoou algumas de suas técnicas mais antigas.

Claro que nada era melhor do que saber mais do que todos, poder atacar e se defender perfeitamente, mas qual a graça de ganhar sem esforço? Até as lutas contra Poseidon estavam virando monótonas. Não que a solução mais inteligente para que então ela se sentisse desafiada novamente fosse contar suas estratégias para seu maior inimigo, mas Atena se consolara com o fato dele estar realmente precisando de ajuda. 

Ela classificou a situação dele como “de risco” e deixou com que as informações simplesmente escorressem para fora.

-Desse jeito não vai ter mais graça lutar contigo - Poseidon disse, sorrindo, como se lesse seus pensamentos. Havia feito uma pausa para comer algo. Estavam sentado na sacada de Poseidon.

Era estranho virar para os lados e ver o mar. Água para todos os lados. Cardumes passavam, apressados, logo acima deles. Poseidon havia feito uma bolha para que Atena conseguisse respirar. Ela estava se sentindo em um aquário invertido, mas era tudo tão lindo que ela nem ligava.

-Não se iluda, Poseidon, eu crio novas estratégias bem rápido - Ela disse, pegando um cookie e dando uma mordida, as gotas irregulares de chocolate davam um toque caseiro. Poseidon sorriu, desafiador.

-Vou encarar isso como uma ameaça.

-Bom mesmo. Achei que eu tinha terminado de queimar seus neurônios, mas parece que sobraram alguns.

-Haha, ai, Atena, você é hilária, sabia? - Ele disse, o sarcasmo transbordando de sua voz. Ela sorriu e mostrou a língua para ele.

-Você percebeu? - Ela disse. Ficaram em silêncio por um tempo,

Poseidon cansou de esperar o resto da frase.

-Atena, eu tenho neurônios mas eu não consigo adivinhar o que você pensa.

-Quero dizer, percebeu que nós conseguimos passar 3 horas sem brigar?

-Ah, mas nós brigamos um pouco.

-Só que foram brigas pequenas, nada comparado com as normais, em que a gente acaba tentado matar um ao outro.

Poseidon assentiu. Um pequeno silêncio se estendeu por alguns segundos.

-Eu havia percebido - Ele murmurou. Lembrava de ficar torcendo para que toda aquela paz e o surto de caridade que Atena havia tido não acabassem e ela voltasse a odiá-lo. Gostava de conversar com ela, fazer piadinhas e vê-la lançando mil vezes aquele sorriso tipo eu-quero-te-matar-mas-a-piada-foi-boa-seu-desgraçado na direção dele. De um jeito doentio, era bom brigar com ela, ele se divertia.

Era por isso que ele havia sentido tanto sua falta quando ela adoeceu, havia até sonhado com ela. Sonhos que o fizeram achar que estava enlouquecendo, mas foi o único modo de não perder a inimiga totalmente.

Atena também gostava de brigar com ele, mesmo que não admitisse nem para si mesma. Ele era um dos poucos que conseguiam surpreendê-la, os outros eram muito previsíveis e Poseidon não, talvez pelo fato de ser tão inconstante em tantas coisas.

Depois de mais alguns minutos conversando, levantaram para comparar as estratégias com o espaço do reino. Foram para a janela para que Atena pudesse ter uma melhor noção do “campo de batalha”.

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-Eu ainda não entendi o que ela tem de tão especial que EU não tenho! - Disse a rainha, seus cabelos loiros descoloridos pelo sol, seu rosto cheio de maquiagem, seus olhos azuis brilhantes, suas mãos na cintura, suas curvas postadas na frente de Poseidon. Ela estava irritadíssima. - Eu não posso virar as costas que você me trai até como sua estrategista? Me diga, Poseidon, o que ela tem que eu não tenho?!

”Um cérebro”, ele acrescentou mentalmente. Suspirou, revirando os olhos. Estavam naquela discussão há quase uma hora. Anfitrite havia chegado enquanto ele e Atena observavam o reino. 

”Eu devia ter mentido que nós eram amantes, Anfitrite entenderia, era só eu dizer que precisa de algo para descontrair.

Se bem que eu apanharia de Atena.

É, no final o melhor é contar a verdade. Anfitrite sempre fora bem mais fraca que Atena mesmo.”

Poseidon deu de ombros para o seu pensamento. Voltou a fitar Anfitrite, fingindo prestar atenção no que ela dizia. Já deveria ter se divorciado. Pensava nisso todas as vezes que eles brigavam. Ele não aguentava mais ela. Não era como Zeus descrevia suas brigas com Hera, onde ele se sentia culpado de fazê-la sofrer e de ter que levar bronca. Poseidon nem ligava mais para os sentimentos de Anfitrite, se é que ela os tinha.

Por puro instinto, viu algo se mover e o segurou. Anfitrite havia atirado um vaso na sua direção.

-Você enlouqueceu de vez?! - Ele largou o vaso em cima da mesa, voltando a olhar para frente em tempo de pegar um quadro que ela jogara.

-Estava pensando nela, não é?! Cafajeste – agora ela estava estapeando o braço de Poseidon. Ele nem se deu o trabalho de dizer alguns “ai” para fingir que estava doendo. A encarou, frio. -, ignorante, mulherengo, besta, imbecil...

”Ela xinga mal”, notou. Estava acostumado com os xingamentos supercomplexos que Atena usava para descrevê-lo.

-Sabe no que eu estava pensando, Anfitrite? - Com o tom de voz dele, ela parou de fazer fiasco. Sustentou seu olhar, erguendo a cabeça, fazendo com que seus lábios se encostassem.

-No quê, Poseidon?

-No porquê de nós não termos nos divorciado ainda, Anfitrite.

Bang. Atingida em cheio, ela chegou a cambalear, do choque. Ela não podia perder o posto de rainha. Estava farta de Poseidon já, mas não queria deixar ter seu próprio reino.

Ela não iria deixar de ser rainha.

-Você não pode se divorciar! - Ela largou, tentando voltar a parecer segura. Poseidon a encarou com uma expressão confusa.

-Por que, exatamente?

-Porque... se você pudesse, Zeus também poderia.

-Ah, claro, está tudo claro para mim agora, obrigado – Anfitrite revirou os olhos.

-Eu quero dizer, se ele pudesse se divorciar, você também podeira, e se vocês podem, porque ele ainda está casado com a trouxa da Hera?!

Poseidon a olhou, atônito.

-Você tem um jeito muito curioso de pensar. Pena que você não raciocínio completamente.

-Ãn?

-Nunca lhe passou pela cabeça que aqueles dois se amam, tipo, loucamente?

-Então por que ele a trai?

-Sei lá, não nasci pra entender o Zeus, ele faz o que ele quer.

-É fácil, é só pensar no porquê você me trai.

-Não, não, você não entendeu. O Zeus ama a Hera. Aí está a diferença.

-Grosso – Ela disse, fazendo beiço -, custava ter fingido delicadeza? Ou ter tido algo como “ah, é porque o nosso amor já está desgastado”.

-Você quer que eu fale bonito? Okay – Poseidon disse, limpando a garganta logo depois. - Óh Anfitrite, minha esposa de tantas eras, sinto em lhe informar, mas aquilo que você chama de amor não está mais entre nós. Partiu dessa para uma melhor. - Anfitrite o olhou, atônita. - Sabe? Bateu as botas. Foi morar com o Hades. Foi pra 'cucuia'. Não? - Poseidon ergueu uma sobrancelha. - Você é mais lerda que eu, Trite.

-Não me chame de Trite.

-Por que? É mais fácil do que “Anfitrite”. 

-Eu vou te chamar de Pescador.

-Tá, tá, parou aí. Voltando ao assunto...

-Engraçado, agora só a Atena pode te chamar assim? - Poseidon revirou os olhos.

-Qual é o preconceito? Você estava começando a aceitar minhas amantes!

-Achei que ela não fosse sua amante.

-E não é! Mas se na sua cabeça doentia ela é, vou continuar com o seu jogo. Os médicos mandam não contrariar.

-Enfim – Ela disse, revirando os olhos. -, diferença é que você está gostando dela.

-O quê? - Poseidon gargalhou, jogando a cabela para trás. - Anfitrite, você esqueceu que nós somos inimigos, certo? Sabe, inimigo, aqueles que se odeiam...

-Ah, Poseidon, você está escutando o que você está dizendo? Você não a odeia faz muito tempo. Eu sei, eu vejo, eu escuto o que você diz e o que você dizia sobre ela. Você costumava chegar, transbordando raiva, xingar ela das piores coisas que eu já ouvi, depois se deitar e me chamar. Você ficava comigo. Ultimamente você a xinga quase a elogiando, e me afasta quando chego perto de você. Você fica pensando nela que eu sei, Poseidon. - O silêncio pairou no cômodo por alguns instantes, até Poseidon ingerir e processar tudo o que ela havia falado. Corou discretamente, balançou a cabeça, afastando pensamentos sem sentido, e a respondeu:

-Anfitrite, o que foi que te deram para beber? É melhor parar de comer os docinhos em formato de flor, porque você está ficando louca.

-Ah, Poseidon, vai nessa. Sou bem eu a louca.

-Olha bem as baboseiras que você está falando.

-Não estou mentindo.

-Aham, Anfitrite, e eu sou o amante da Ártemis.

-Mas ela não era uma donzela devota? - Anfitrite fingiu uma cara de confusão. Poseidon revirou os olhos e ela o deu um sorrisinho super mega falso. 

-Essa discussão não vai nos levar a lugar nenhum, você sabe – Um estrondo ecoou pelas ondas. -, e eu tenho um reino para defender.

-Nós dois temos – Anfitrite disse, mas Poseidon já havia assumido sua forma verdadeira e se transportado para o campo. Ela também libertou sua forma verdadeira e foi comandar a defesa, disposta a ignorar completamente as estratégias que Atena havia montado.

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Notas da feia da Gi:

Assim, galera (-q), eu estou suuuuuuuuper empolgada com uma nova fanfic minha, então eu ia ficar super mega hiper feliz se vocês fossem lá dar uma olhadinha, lessem o prólogo e me deixassem reviewsinhos. 

E não se preocupem, eu não vou , de modo algum, nem sob tortura, parar de postar aqui.

Porqu né, Posena é Posena.

É tipo

Muito Posena.

asdnobcawsdiocknabshdcomaksdhasiodklmnacsdibhoid

Awn.

Mas é, vai dizer? *u*

Mas enfim, Hadéfone também é muito Hadéfone, então vocês podem ir lá ver:

A Luz das Trevas

(ésóclicaralizemt)

Assim, mesmo que você não shipper Hades e Perséfone, ou que não curta muito o shipp (porque não shippar é mt weird, só alguns filhos [renegados] revoltados do Hades que insistem em odiar a Seph.

Mas qual é, vocês odiavam a Hera e eu mostrei como a minha Hera é um doce de pessoa (não muito delicada, mas é a vida), então deem créditos à minha Perséfone, não vão com tanto ódio no coração.

A fanfic é sobre o sequestro dela, então é bom para enriquecer a mente, enchendo de novas informações u.u

Tá, to divagando já, mas vão lá ler, fazendo um favorzinho? :333333333333333333333333333333333333333

Eu até posto Posena mais rápido se vocês lerem, comentarem E recomendarem

eu vou ficar

tipo

mais feliz do que Afrodite ouvindo que o Ares ama ela

ou que a Ártemis quando o Apolo se ferra

ou a Hera quando uma ninfa se ferra

ou do que a Silena quando encontrou o Charlie

tipo

muito feliz

deu pra perceber, creio eu.

Notas de autora quase do tamanho do capítulo ::::::::::::::::::::::: super eu.


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Notas finais do capítulo

Ah, eu sei.
Mentira, eu não sei, então me digam por review.
:3



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