Posena escrita por Filha de Apolo


Capítulo 29
XXIX - Mortals


Notas iniciais do capítulo

Nhá. Demorei um pouquinho para escrever eu sei, mas olha só, o capítulo ficou até grande! (Leia-se: ao redor das 1000 palavras).
Awn, eu adorei escrever ele :3 principalmente a "segunda parte".
Então, você mandaram review!!!!!!!!!! Não para esse capítulo, mas tem gente voltando a enviar review!
Mas enfim, estou cheia de trabalhos da escola, porque é final de trimestre e daí tem provas, trabalhos e o crlho a 4 para fazer (-vvvvv-)
Masok, leiam logo aí.



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Ela estava tão diferente. Nem havia o retrucado. Nenhuma vezinha se quer, para fazê-lo calar a boca. Poseidon estava até começando a ficar preocupado. O clima ficara cada vez mais tenso, e ele rezava (N/A: Sim, deuses rezam também) para que aquele Conselho acabasse logo, ou ele iria acabar perdendo sua pescaria.

E perderia a mortal.

Assim que tudo acabou, e que um começo de briga entre Hermes e Ares fora apartado, os deuses se retiraram rapidamente do recinto. Cada um fora para o seu lado, e Poseidon observara Atena se distanciando. Obviamente iria para a biblioteca, choveria bolos de chocolate se ela fosse para qualquer outro lugar.

Ele sentiu uma vontade repentina de segui-la. De ir até lá, incomodá-la mais um pouco, falar besteira e deixá-la possessa, até ela começar a lançar livros na cabeça dele. Rindo. Ela sempre ria dele, por incrível que pareça. Não era bem uma risada verdadeira, ela nunca se deixara rir de verdade perto dele, ainda mais de algo que ele havia feito. Mas era um começo, um pequeno passo. Ele nunca entendera essa necessidade reprimida de fazê-la sorrir. Ela ficava tão linda.

–Vai lá - Afrodite disse, logo do lado dele, assustando-o.

–Ir aonde, mulher? - Ele disse, rapidamente virando o rosto para ver onde Afrodite se postava, e depois voltando novamente a observar Atena.

–Atrás dela, homem– Ela disse com seu tom de voz irritantemente persuasivo de quando ela começava a botar seus maléficos e fantasiosos planos em ação.

–Não fale asneiras, Afrodite, atrás de quem?

–Ah, Poseidon, olhe bem pra mim e me diz se eu tenho cara de idiota - Ele virou para ela e ela o calou com a mão. - Não, não é para você responder. Ir atrás de Atena, é claro!

–E por quê? Acha que eu não a irritei o suficiente?

–Ah, você age como se eu não fosse capaz de ver as mesmas coisas que você.

–É isso, você enlouqueceu de vez, Afrodite.

–Aham, tá. Me diga, como vão seus sonhos? - Afrodite disse, se escorando em um pilar, cruzando os braços e o fitando profundamente, com um sorriso maroto nos lábios avermelhados.

–Eu não tenho sonhos, Afrodite.

–Deixe-me reformular. Como vão as coisas que você vê enquanto está dormindo?

–A escuridão? Vai bem.

–Não brinque comigo, você sabe que não pode me enganar.

–Dá para me deixar em paz? Vá incomodar o Ares, que é o único que te suporta - "Oh, oh. Maldoso demais, Poseidon".

Afrodite bufou, ofendida, e começou a andar.

–Pois saiba que você implorará para que eu te ajude, Poseidon. E será muito em breve, querido– A deusa do amor saiu bufando e pisando forte, e Poseidon nem teve tempo de se desculpar, ela logo havia sumido. Ah, ele odiava deixá-la brava, ela sempre aprontava algo.


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Assim que ele voltou para a praia, a avistou. Recém começara a arrumar suas coisas para voltar para casa, seus amigos (Poseidon os deduzira assim) e amigas já haviam voltado para casa, ou de onde quer que eles houvessem vindo, e ela ficara para trás, provavelmente aproveitando mais um pouco o sol. Para a alegria de Poseidon.

Ele foi caminhando lentamente pela beira da praia até onde ela estava, com a água na altura de seus tornozelos, com seus cabelos desalinhadamente sexys e seus olhos brilhando. Não faria nenhum movimento brusco, havia decidido. Deixaria que ela o notasse, sem parecer atirado. Talvez essa mortal o ajudasse a tirar ela de sua cabeça por um instante.

Como de costume, as águas ao redor dele o abraçavam, se movendo como ele queria, e ele sempre brincava com água, afinal de contas, nunca deixou de ser um grande crianção. As mortais nunca percebiam nada, ele podia fazer a água se transformar numa pessoa e andar do lado dele que ninguém notaria, e estupidamente, foi mais ou menos o que ele fez.

O "pássaro de água" que ele havia criado voava ao seu lado, respingando a água em seu rosto. Ele sorria bobo, como sempre. Alguns mortais (homens) passavam olhando e com cara de "esse cara só pode ser meio abestalhado", enquanto as meninas olhavam com cara de apaixonadas, como sempre. Mas ela não. A mortal que o havia encantado o fitava perplexo. Na verdade, não fitava a ele, mas sim ao pássaro, e Poseidon não percebera isso ainda.

Assim que se aproximou do "pedaço" de mar que a mortal se encontrava, ela começou a caminhar na direção dele, enquanto isso ele tentava decidir se contaria ou não que era um deus, pois às vezes ele apenas falava para as mortais, algumas entendiam, outras ele tinha que apagar da memória para que elas não se assustassem demais. E essa mortal realmente o surpreendeu.

Ela havia chegado perto dele, cerca de 2 metros de distância, quando o perguntou;

–Me perdoe a pergunta, senhor, mas você é Netuno? - Disse a mortal, calma mas apreensivamente. O pássaro de água imediatamente se desmanchou, fazendo com que a água caísse sobre o ombro de Poseidon direto para o mar. - Ah, ele era fofo... - A mortal disse novamente, com uma voz suave, olhando para onde o pássaro havia "caído".

–Você o viu?

–Sim...

–Estranho.

–Pois é, eu vejo coisas estranhas o tempo todo - Ela sorriu tímida, um pouco triste. Realmente, já não era fácil para um semideus aceitar todas as coisas estranhas que vagavam por aí, quem diria para um mortal comum.

O silêncio pairou pelo ar por alguns segundos.

–Sim - Ele disse, fitando o mar.

–Oi? Desculpe-me, mas para o quê?

–Para sua primeira pergunta. Sim, eu sou Netuno. Na verdade, nessa forma é Poseidon, mas eu sou praticamente o mesmo.

–Poseidon... grego, não?

–Sim. Netuno, romano.

–Certo... ãn... senhor?

–Me chame somente de Poseidon, por favor.

–Ah, certo... Poseidon, você poderia me esclarecer algumas dúvidas?

–Claro, tudo o que estiver ao meu alcance - Ele disse enquanto ambos caminhavam até a areia para se sentar. - Mas e você, como devo chamá-la, querida? - Ele disse, sempre com seu sorriso encantador.

–Pode me chamar de Sally, Sally Jackson.


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Notas finais do capítulo

Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee/
Sim
eu
sei
não, eu não sei
vocês devem estar me odiando
ou
não.
Sei lá, eu sempre gostei da Sally, ok? Eu tenho o direito de colocar ela na minha história, eu acho que é fofo. Mesmo que ela nunca vá substituir a Atena como "par perfeito" para o Poseidon, eu imagino que ela não tenha sido "qualquer mortal" pra ele. :3
Até porque
o Percy
não é
qualquer semideus
então
sll.
Enfim, bai.
REVIEWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWS (vulgo: comentários)