Derretendo O Gelo escrita por Liih


Capítulo 1
Grossa; Alegrinho;


Notas iniciais do capítulo

Cap meio tosco por quê a inspiração veio de repente quando eu estava dentro de um ônibus. E ele balançava demais fazendo meu cérebro virar milk shake. Ao decorrer dos capítulos vou tentar melhorar mais e mais.



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POV do Autor

Hyuna acordara de mal-humor e estava totalmente explosiva. Sua mãe não ousava chegar nem perto da porta de seu quarto, pois sabia que seria escorraçada de lá. E ela tinha plena consciência de que ela mesma causara tudo isso. Hyuna já foi uma pessoa feliz, realmente muito gentil, doce e alegre. Mas tudo isso acabou quando descobriu o segredo mais obscuro de sua mãe.

Flashback on

-Mamãe ! Mamãe! - Hyuna gritava por sua mãe no escuro de seu quarto. Não obtendo resposta resolveu ir ao quarto de sua mãe. Era uma noite chuvosa, cheia de sombras, trovoadas e relâmpagos assustadores. Hyuna como uma garota de 5 anos tinha medo.

Seu pai estava em uma viagem de negócios, e a única pessoa que lhe restava era sua querida mãe. Chegando perto da porta do quarto de sua mãe Hyuna escutou barulhos estranhos, sendo pouco abafados pelos trovões. Ela se assustou pois nunca tinha escutado nada parecido antes. Escutou um breve latido vindo do quarto em seguida um grito que parecia ser de sua mãe.

Entrou apressada no quarto e a cena a seguir a fez com que deixasse seu coelho de pelúcia branco caísse no chão. Sua boca se abriu em um pequeno ''o'' quando viu sua mãe pelada na cama toda melada de um líquido branco do qual ela não sabia o nome nem de onde vinha. O cachorro estava ao lado dela e um homem grande e musculoso ao lado do cachorro também pelado.

-Ma-mamãe... - Uma lágrima escorria pela bochecha pálida de Hyuna.- EU TE ODEIO ! EU TE ODEIO ! ISSO QUE É TRAIÇÃO ? SE É ISSO ENTÃO VOCÊ ME TRAIU ! TRAIU O MEU PAPAI E A NOSSA FAMÍLIA! - A pequena saiu correndo em direção a seu quarto deixando seu medo de relâmpagos e trovões de lado. Agora seu medo era outro. Era que sua família acabasse, ela fosse uma criança infeliz que não recebe amor do pai ou da mãe ou nunca mais visse nenhum dos dois.

Hyuna passou o resto da noite chorando em seu quarto, e não saiu de lá até que seu pai chegasse.

Flashback off

Depois de fazer sua limpeza matinal, Hyuna saiu do quarto indo em direção a mesa de café da manhã. Normalmente ela não dirige a palavra a sua mãe, só lhe respondendo apenas o necessário e mesmo assim de modo frio e o mais curto possível. Como sempre o café da manhã foi silencioso. Hyuna dirigiu-se a porta e lentamente começou seu caminho rumo a escola. Preferiu ir a pé dispençando o motorista. Queria se sentir abraçada pelo vento e beijada pelo sol.

Entrou na escola de cabeça meio baixa estava destraída com seus próprios pensamentos quando se esbarrou em alguém que lhe fez cair no chão derrubando seus matérias.

-YAH ! Por quê você não olha por onde anda ? - Ela gritou totalmente irritada.

-Desculpe não foi minha intenção derrubá-la. - O garoto moreno a ajudou a recolher os materiais. Hyuna levantou-se e voltou a fazer seu caminho até que sentiu seu braço sendo puxado.

-O que você quer ? - Disse no mesmo tom irritado.

-Saber seu nome.

-Você pode viver sem isso.

-Não eu não posso. - O garoto lhe deu um sorriso feliz o que a deixou mais irritada ainda.

-Mas eu não quero lhe dizer.

-Prazer meu nome é Hyunseung. E o seu ?

-Não lhe pedi para dizer seu nome.

-Então eu teria que lhe pedir para dizer meu nome ? - Disse em tom sarcástico.

-Olha aqui eu não te conheço, não pretendo te conhecer e só quero que você me deixe em paz e vá com sua alegria para outro lugar. Entendeu ou eu preciso desenhar ?

-Hum, acho que você vai ter que desenhar... - Disse fazendo uma cara de confusão.

Hyuna gemeu em irritação e virou-lhe as costas entrando em sua sala. Para seu total desgosto ele a seguiu. Ela tentou ignorar mas ele era barulhento e chamativo demais.

-Yah ! Pare de me seguir e pare de ser tão barulhento ! 

-Não estou te seguindo e eu não quero parar de fazer barulho. Barulho é bom e deixa as pessoas mais alegres. Mas no seu caso é mais irritada né ? 

-Alegrinho demais pro meu gosto. Aliás, pro gosto de qualquer um.

-Só você pensa assim. Olha em volta.

Hyuna girou a cabeça em volta do corredor e viu que quase todas as meninas os olhavam e cochichavam algo.

-Idiota convensido. Fala delas como se fossem quem faz diferença no mundo. - Ela não esperou a resposta dele e foi para sua mesa. A cadeira a seu lado estava vazia mas ninguém se atrevia a sentar ao seu lado.

A sala já estava lotada pois os alunos que estavam acompanhando o pequeno "show" entraram para ver a continuação, e com certeza teria uma.

Não haviam mais cadeiras vagas e um estudante normal que conhecesse Hyuna iria escolher sentar no chão pois seria escurraçado.

Mas Hyunseung não sabia e sentou-se a seu lado. Algumas pessoas se espantaram com o ato do garoto e os murmúrios começaram.

-Não quero você sentado aqui. - Ela disse sem nem ao menos olha-lo.

-Não tem outro lugar.

-Problema seu.

-Problema nosso, já que essa era a última cadeira vazia em toda a sala.

-Procure outro lugar. - Ela disse trincando os dentes.

-Bom dia classe. - O senhor Choi cumprimentou a classe que imediatamente acomodou-se em seus lugares e o silêncio prevaleceu.

-Agora realmente não dá pra mudar de lugar.- Hyunseung deu um pequeno sorriso e Hyuna se sentiu incomodada com o Sr. Sorridente a seu lado.

-Então apenas fique quieto e não me encha a paciência.

A aula correu bem exceto pelo fato de Hyunseung não parar de fazer barulhos, puxar assunto e pertubar Hyuna. O resto do dia se seguiu assim. Na volta para casa ela preferiu novamente ir a pé.

O final de tarde estava lindo e ela resolveu ir ao parque perto da escola para apreciar o pôr-do-sol. Sentou-se na grama colocando sua bolsa a seu lado. Ficou destraída admirando o céu que não se deu conta de que tinha alguém a seu lado. 

Ele resolveu não fazer nenhum barulho estranho, nenhum assunto a ser puxado, nada de pertubá-la. Ele preferiu apenas... curtir o momento calmo que eles estavam compartilhando pela primeira vez sem brigar e trocar farpas.

-Quando lhe pedi para não me encher a paciência, eu quis dizer parar de me seguir também.

-O parque é público. Então isso não quer dizer que eu esteja lhe seguindo.

-Você sabe que está.

-O que eu sei é que neste momento quero ficar em silêncio e apenas apreciar a vista.- Ela ficou surpresa com o que ele disse.

-Sério mesmo que você sabe ficar em silêncio ? - Por mais incrível que possa parecer, ela não estava debochando.

-Sim eu sei. Deixe eu te mostrar.

Ficaram o resto da tarde assim, apenas em silêncio apreciando a vista. Sem brigas nem estresse.


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Notas finais do capítulo

Se chegarmos a 3 reviews posto o segundo cap ainda essa semana. Beeijos ! ;*