Green And Silver escrita por Hoppe


Capítulo 2
Chapter 1


Notas iniciais do capítulo

Heeey *-* como vcs estaum pessoal? Bom, eu queria agradecer mt pelos reviews do capitulo anterior que me ajudaram mt nesse capitulo! Obrigada tbm á Wendy que recomendou a fic ^^
Queria pedir pra vcs olharem o trailer da fic *-* uhaushuhas deu trabalho mas sei lá, gostei do resultado :) aki: http://www.youtube.com/watch?v=ehmnNPdlY-o
Espero que gostem! *-*
bjoos ♥



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Sua respiração farfalhava, seu peito ardia em brasa ao mesmo tempo em que a dor o consumia quase inteiramente. Algo massivo, sufocante, desesperador. Não agüentava mais aquilo, tinha de fazer aquilo... Novamente.

Olhou mais uma vez para a adaga reluzente em suas mãos, pertencera á sua tia Bellatrix Lestrange, uma relíquia de família, um objeto das trevas que com apenas um mínimo contato com sua pele poderia lhe machucar gravemente, a única coisa que nenhum daqueles aurores estúpidos lhe tirara.

Um soluço escapou pelos seus lábios e ele voltou a se apoiar na pia suja e envelhecida. Estava novamente naquele banheiro, o antigo banheiro dos monitores cujo ele se lembrava nitidamente. Por que não acabar com a sua própria vida ali onde quase morrera anos atrás?

Ele ouviu o silêncio massivo ali sentindo as lágrimas quentes escorrerem pelo seu rosto frio, para então finalmente se certificar de que ninguém estaria por perto para lhe socorrer e deixá-lo em paz, na dor e finalmente, na inconsciência eterna.

E sem hesitar, ou sem qualquer relutância encostou a adaga fria em seu antebraço direito, perto da odiada marca negra que estaria para sempre marcada em seu corpo. Fechou os olhos, estremecendo com o toque frio da lâmina e reprimiu o gemido de dor quando sentiu a lâmina rasgar sua pele, ofegou e mais lágrimas caíram, contudo, não afastou a adaga. Continuou com ela ali, presa ao seu braço, rasgando sua pele e fazendo o sangue escorrer. Sua visão se escureceu ligeiramente e sentiu a semi-inconsciência dominá-lo.

Cambaleou e caiu no chão frio, largando a adaga. Ouviu passos apressados e um estrondo, seus olhos se fecharam na mesma hora que a pessoa aparecia no batente da porta. Queria protestar, gritar á pessoa que saísse dali e o deixasse, mas a dor o impedia de pensar, apenas queria não gritar, queria que a inconsciência finalmente o dominasse.

O ar finalmente faltou em seus pulmões e ele fechou os olhos com força. Ouviu os passos novamente se aproximarem e um calor envolver o seu corpo, alguém se aproximara dele.

A curiosidade fora mais forte e ele entre abrira seus olhos para antes de cair na inconsciência, conseguir fitar belos olhos verdes marejados.

#POV Astoria

A Ala Hospitalar estava semi-escura e silenciosa. Olhei mais uma vez para a maca ao meu lado, do qual se encontrava o garoto pálido adormecido. Sentei na cadeira ao seu lado, com relutância e lentamente, toquei seu braço. Sua pele quente, em contato com as minhas mãos frias, me parecera febril. Observei a longa gaze enfaixada em torno do seu braço esquerdo.

Seu rosto estava mais pálido de quando eu o encontrara, um pálido doentio que, por alguma razão me fizera sentir uma pontada de preocupação em meu peito. Toquei novamente sua pele quente e senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo trazendo-me sensações estranhamente boas.

Afastei-me dele ao ouvir a porta da Ala Hospitalar, até então fechada, se abrir relevando duas sombras que não fui capaz de reconhecer devido á escuridão.

- Astie! – reconheci a voz urgente e ofegante de minha irmã antes de sentir seus braços me apertarem fortemente – O que houve? A diretora McGonagall nos avisou e...

Eu a soltei ao perceber a outra presença ali. Odiava demonstrações de afeto em presença de alguém. Blaise Zabine rapidamente se virou para a maca do qual se encontrava seu amigo e correu para ao lado dele.

- O que aconteceu? – perguntou e olhou para a longa gaze que enfaixava o braço do garoto. Olhei para a minha mão e a levantei, mostrando-lhe a adaga ainda suja de sangue seco.

Blaise arregalou os olhos e os voltou para o amigo. Daphne olhou para a maca, aproximando-se de Blaise e observou o garoto, que até então era um completo estranho para mim.

- Devemos chamar o tio dele? – perguntou ela.

- É a 4° vez! – exclamou Blaise, em um tom abafado – Não podemos chamar o tio dele toda vez que Draco tenta se matar...

Arregalei os olhos ao constatar que aquela não fora a primeira vez.

- Do que e de quem vocês estão falando? – eu os interrompi, querendo me certificar de que estavam falando realmente dele. Os dois se viraram para mim, ao se lembrarem da minha presença.

- Eu vou... Pedir algum remédio para Madame Pomfrey... – Daphne olhou nervosamente para Blaise e saiu apressada da sala.

Dei um passo em direção á maca e observei o estranho garoto mais de perto.

- Quem é ele? – perguntei sem tirar os olhos do loiro. Houve um silêncio interrupto, incômodo e massivo.

- Draco Malfoy... – respondeu Blaise em um murmúrio quando desisti da resposta.

Franzi a testa tentando remexer minhas memórias. Já ouvira aquele sobrenome, mamãe costumava dizê-lo com freqüência... Estavam estampadas nas primeiras paginas do jornal...

- Ele não é o filho de...

- Narcisa e Lucius Malfoy – completou Blaise sem sequer me encarar – Isso mesmo.

- E eles não...

- Morreram? – completou novamente dessa vez levantando os olhos para mim, com uma pontada de deboche – Isso mesmo.

Voltei os olhos á Draco Malfoy, o recentemente órfão, era apenas aquilo que saía nas manchetes do Profeta Diário.

- O que ele pensou que estava fazendo? - perguntei em um tom alto demais, que se assemelhava a indignação.

- O que você acha? -Zabini me encarou sem expressão alguma - É a 4° vez. Sabe... Não o culpo. Ele perdeu os pais. E mesmo que nessas tantas vezes que o impedi de cometer um suicídio, eu sinto que aos poucos, ele está se destruindo por dentro, morrendo lentamente.

Meus olhos, pela segunda vez naquele dia, se encheram d'água. Me chinguei mentalmente, abaixando o rosto para esconder meus olhos marejados. O que pensariam de mim? Chorar por uma coisa tão tola?

Eu me sentia incômoda, com uma estranha inquietação de dentro de mim, um calor insuportável e massivo, não conseguia continuar imóvel ali, diante do corpo pálido de Draco Malfoy. Mas minhas pernas não se moviam também, elas não queriam.

- Tenho que ir - Zanini passou a mão em meus cabelos - Madame Pomfrey não vai gostar de saber que ele já tem visitas. Boa noite Astie...

- Não... - fechei os olhos - Me chame assim.

Ele riu baixinho, em deboche.

- Está estranha hoje.. - comentou passando por mim - Triste, talvez. Por acaso esse acontecimento abalou sua máscara? - falou em deboche.

- Claro que não... - lhe respondi com amargura e frieza. Cerrei meus punhos sentindo meu corpo começar a tremer de raiva. O que ele estava insinuando? - Idiota...

- Sabe... – ele parou no batente da porta e mesmo que sussurrasse, eu conseguia ouvir suas palavras com nitidez – Não é tolo ter compaixão. Você parece estar se culpando por ter tido pena dele, por ter salvo... Isso não é tolo.

Ele riu baixinho novamente e saiu rapidamente da Ala Hospitalar, fechando a porta devolvendo o silêncio de antes.


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Notas finais do capítulo

Se vcs deixarem reviews nesse cap, eu vou ficar taum feliz! *-* e quem saiba naum me ajude logo com o proximo? To precisando d uma força aqui \o/ suahuahsa bom... me digam oq acharam do cap e do trailer :)
bjoos ♥