Green And Silver escrita por Hoppe


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente *-* bom... quem estiver lendo isso (vou estar torcendo pra q vcs tenham vindo ler *-*) agradeço desde já e vou ficar mt feliz d ver os reviews d vcs! O prologo foi feito ouvindo essa musica: http://www.kboing.com.br/barlowgirl/1-1020699/
Espero q gostem *-*
Bjoos ♥



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Ela era particularmente, uma garota normal. Tirando o fato de ser um tanto fria quanto as demais Sonserinas, era normal. Contudo, Astoria Greengrass não era nenhuma tola sentimental, boba e ingênua que se apaixonava por qualquer garoto que passasse em sua frente.

A verdade nua e crua era que ela nunca se apaixonara, nunca sentira seu coração gélido bater mais rápido que o normal, ou borboletas voarem furiosamente pelo seu estômago. Era ela, por vezes, um tanto cruel, sádica...

Se havia alguma pessoa no mundo que Astoria amasse, essa pessoa era sua irmã. Daphne. Nem mesmo seus pais, apenas sua irmã.

A noite abafada e quente de sexta feira lhe fazia preferir continuar nas masmorras, mas não conseguiu. Algo inquieto se movia de dentro de si, não conseguia mais continuar parada ali.

Andando pelos corredores frios das masmorras, ela subiu os lances de escada que levavam ao sétimo andar e continuou a andar, suas pernas moviam sem controle, andavam quando queriam e para onde queriam, e ela naquele momento, resolveu não contestá-las.

Um ruído estranho lhe chamou a atenção, seguido de um soluço abafado. Ela apertou os passos sacando sua varinha empunhando-a, pronta para repelir qualquer coisa que se atrevesse a entrar em seu caminho.

Uma fraca luz irradiava da porta entreaberta do antigo banheiro dos monitores, uma luz branca que aos poucos começava a se apagar. Sussurros ilegíveis e desesperados, soluços que exprimiam tanto dor e angústia que ela sentiu seu peito se contorcer.

Prendendo a respiração, ela deu outro passo, olhando pela fresta da porta. Arregalou os olhos enquanto empurrava a porta com toda a sua força, provocando um estrondo exagerado, mas que possivelmente, não seria ouvido nos andares de baixo.

Ela continuou imóvel, diante do corpo pálido de um garoto deitado no chão. O sangue jorrava do longo e profundo corte em seu braço esquerdo do qual revelava a marca negra. Uma adaga suja de sangue se encontrava em sua outra mão.

Seus olhos estavam fechados, embora, ainda estivesse consciente. Ela, sem controle, correu para o seu lado olhando para o seu rosto marcado de traços belos e inumanos. Como um anjo...

Olhou em desespero para o sangue em seu braço e controlou-se para não desmaiar. Odiava sangue, odiava o cheiro forte de ferro que, naquela hora, misturava-se com a fragrância do garoto deitado diante de si. Ferro com perfume francês caro. Aquela estranha combinação de fragrâncias não lhe parecia ser mais tão repulsivo.

Ela olhou novamente para o seu rosto pálido, como marfim, seus lábios lhe parecia ser a única coisa que ainda possuía cor, um vermelho vivido que lhe conferia uma beleza inumana.

Os olhos do garoto se abriram e Astoria sentiu seu gélido coração se acelerar, minimamente que fosse, ele se acelerara. O prateado dos olhos do garoto brilhava intensamente, mas que aos poucos, se perdiam na inconsciência.

– Me deixe morrer... – sussurrou ele quase em um silvo, mas Astoria conseguira ouvir.

Ela apoiou a cabeça dele em suas mãos e sentiu a maciez de seus cabelos loiros platinados. Olhou mais uma vez para o sangue que jorrava incessantemente de seu braço e sentiu seus olhos se encherem d'água.


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Notas finais do capítulo

Será um desafio e tanto pra mim fazer uma Astoria fria e arrogante, por que até então, eu só a fiz doce e bondosa kkkk então... eu peço que vocês comentem! Vão me ajudar mt *-* obrigada! Naum vou demorar viu? :)
Bjoos ♥