Last Night escrita por BSB-LP, umaameixaseca


Capítulo 1
Capítulo 1 - A grande ideia.




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Naquela manha de 11 de março, de 2011, o dia amanheceu lindo e claro. Seria perfeito se pudesse levantar e ir dar uma volta. Pois aquele sol lá fora me chamava para um passeio, sozinho e com minhas musicas. Não sou do cara depressivo, apenas gosto de ter meu tempo de reflexão. Mas, no entanto, eu deveria levantar as cinco e quarenta da manha, para começar o meu dia no serviço. Eu já levantava da cama, um dia corrido vinha pela frente. Meu quarto estava uma bagunça, depois do desespero da noite passada, em achar as papeladas para Benji. Meu irmão. Éramos gêmeos, mas como sempre tem aquela disputa de irmão mais velho entre os gêmeos. Benji era o mais velho, como ele mesmo dizia “Eu nasci cinco minutos antes, então sou mais velho” sempre sofri nas mãos daquele garoto, por isso. Mas nunca fomos irmãos desunidos. Sempre juntos. Afinal, somos de uma família rica, onde o pai e a mãe não tem tempo para os filhos. Então sempre estávamos juntos, para um cuidar do outro. Mesmo tendo as babás, que era uma por semana. A gente tinha que cuidar um do outro. E sim, era uma babá por semana, pois quando eu me juntava com Benji, não dava muito certo. Éramos as piores crianças do bairro. E nunca mudamos o nosso jeito, afinal, nossos pais não eram de brigar com a gente, pelo contrario, sempre passava a mão em nossas cabeças. Mas fora isso, fomos crianças muito felizes, com uma infância, mesmo com a ausência dos pais. Tivemos uma infância muito boa. Mas atualmente, Benji tem sua profissão e eu cuido da empresa do nosso pai, que faleceu quando tínhamos 17 anos. Nossa mãe, hoje está no Canadá, enquanto estamos na Califórnia, cuidando das coisas do nosso pai. Na verdade só eu. Benji só quando pode, aparece para ajudar.
Eu nunca fui do cara certinho, e nem do bonzinho. Eu era alto, com um corpo pouco definido, por não ter muito tempo para academia, por passar mais tempo em escritório e comendo Fest Food. Não era do tipo de cara que tinha um tanquinho, que deliravam as garotas. Mas era atraente. Com os olhos claros, puxados de meu pai, um cabelo preto escuro, puxado de nossa mãe e liso. Tinha uma franja puxada. Não uma Justin Bibier. Uma mais masculina.
Aos 17 anos, havia feito a minha primeira tatuagem e não tinha parado até meus 22 anos. Pois atualmente, sou lotado de tatuagens. Meus dois braços, fechados, com desenhos, nomes e símbolos. Como eu era o dono daquela empresa, não havia algum problema de ter essas tatuagens.
– Senhor, Madden, telefone para o senhor. – Essa é Karen, minha empregada, mais considerada da família. Pois desde criança, ela esteve comigo. E hoje não seria o dia que ela me abandonaria. Por uma “briga” entre eu e meu irmão, Karen ficou comigo. Como não morávamos na mesma casa, tivemos que escolher entre Karen e Yumi, nossa cozinheira, que ficou com Benji.
– Diga que já vou. – Karen se afastou do meu quarto. Ela mesmo me vendo crescer, era tímida ao meu lado. Como se eu fosse um estranho, principalmente agora. Que era um homem, de 22 anos. Enquanto conversava com Karen, já estava vestido. Com meu terno preto, de todo o dia de trabalho. Caminhei até a sala onde estava o telefone, Karen me passou ele com um sorrisinho tímido - Obrigada Karen - falei e sorri, levei o telefone ao ouvido - Alô?
– Fale maninho gato. - Benji praticamente gritou. Seu jeito palhaço e louco. O deixava mais atraente. Como sempre, de nós dois. Ele era o mais pegador, o mais popular.
– Fala Benji - falei calmo - O que você quer?
– É assim que se fala com o seu irmão mais gato? - Benji brincou.
– A gente é a mesma cara. - De nós dois eu era o mais serio, que as vezes chegava a irritar ele.
– Grande coisa, eu ainda sou o mais lindo - ele riu - O que vai fazer no dia do nosso aniversário?
– Então, o de sempre. Passar o dia na empresa do papai - Eu comentava, andando pela cozinha, pegando uma xicara de café e procurando as chaves do meu carro. - A noite falar com a mamãe, pedir comida chinesa e talvez receber uns amigos. Quer vim?
– Ai, vai ligar pra mamãe pedindo presente que fofura - Benji começou a rir - Para de ser boiola, receber uns amigos? Que amigos? Aqueles engravatados? - ele ria mais ainda - Tenho planos melhores pra você, maninho.
– Benji sabe que não gosto desse tipo de coisa. - Larguei a xicara na pia. - Cadê minhas chaves? - Sussurrei no telefone, mexendo nos meus bolsos e procurando as chaves. - Achei.
– A Joel larga de ser chato, a gente vai fazer 23 anos e eu preciso comemorar, ainda estou gato - ele riu baixinho - Vamos, pelo seu irmão mais velho aqui...
– Benji, 23 anos, não somos mais crianças para ficar em baladas. - Parei em frente de minha porta. Eu tinha ficado com a casa de nossos pais. - Você nasceu no mesmo dia que eu, como é mais velho?
– Sou Cinco minutos mais velho, não se esqueça - ele estava mudando seu tom de voz, e isso me fez sorrir - Eu sei que não somos mais crianças, e além disso, criança não entra em balada ok? Vamos, vamos curtir a gente é jovem, vamos pegar umas gatinhas lindas e gostosas...
– Benji. - Eu não me conti naquele momento, estava rindo do tom de voz. - Você não sabe pensar em outra coisa a não ser em sexo? - Tentei ser serio, mas comecei a rir de sua risada.
– Tem coisa melhor na vida? - parecia mastigar algo.
– Tem... tá não tem - eu comecei a rir, entrando no carro - Espera um segundo... - peguei os fones e coloquei no ouvido esquerdo, liguei o carro e abri a garagem - Pode falar - ia manobrando o carro e saindo da grande casa.
– Colocou os fones né viado? - Ela falava rindo e de boca cheia.
– Claro, eu vou dirigir... ah esquece eu já disse não - parei no semáforo.
– JOEL. - ele gritou no telefone. - A quanto tempo não pega uma mina daquelas?
– NÃO GRITA FILHO DE UMA... - segurei o riso, mas logo fiquei sério - Te interessa?
– Iiih, meu irmão é gay. Para, isso me afeta também, se tem o mesmo rosto que eu. - Ele falava rindo.
– Gay é tu boiola - estava me irritando já - E o que tu quer saber da minha vida amorosa? Vai a merda vai - tirei os fones do ouvido e deliguei o celular tacando no banco do passageiro. Havia me irritado com suas palavras, não gostava quando tocavam na minha vida amorosa. Pois era a pior. Quando pensei em ligar o som do meu carro, meu celular vibrou ao lado, era uma mensagem de Benji.
"Me pega em casa viado, sem TPM, sem TPM. rsrs. Vem logo"
– Era só o que me faltava - falei alto pra mim mesmo, virei a direita indo na direção da casa do Benji, era outra das nossas mansões. Parei na frente e buzinei umas quantas vezes até que ele saiu da casa.
– Calma. Calma. - Ele gritava, andando em minha direção. Benji era um criador de blogs e publicitário mais famosos da Califórnia. Seu emprego parecia ser mais divertido que o meu, pois ele sempre ia com um sorriso no rosto. Mas quando ele pegava para ser chato, ignorante, ele era. Coisa de família, pois eu também tinha meus dias. - Me deixa no serviço. - Ele se sentou ao meu lado, colocando o cinto.
– Não sou seu chofer - falei olhando pra ele - E além disso um bom dia também cairia bem.
– A sim. - Ele me puxou pela gravata, me assustando com a nossa posição. - Bom dia gato. - Senti seus lábios no meu rosto, que dando nojo do seu toque. As vezes ele tinha suas criasses de viadagem.
– PARA - me afastei dele - Vamos de uma vez - arranquei com o carro indo na direção de seu trabalho, esta um silencio meio desconfortável entre nos dois.
– Joeelll. - Ele falou feito aquelas crianças que iam pedir algo para sua mãe. - Falei que você ta lindo hoje? - ele me olhava do banco ao lado, sorria feito criança. Parecia animado com o nosso aniversario.
– O que você quer? - eu o olhei de relance olhando novamente pra rua.
– Vamos nessa balada cara, esse pode ser nosso ultimo ano juntos. - Benji falou de um jeito tão estranho, que chegou a me assustar. Estacionei o carro na frente de uma cafeteria.
– O que? Do que você está falando? - tirei o cinto e ia saindo do carro.
– Joel Madden, o burro dos irmãos sou eu. - Ele saiu do carro e ia me seguindo.
– Cala a boca - cheguei no balcão e a garota de sempre veio me atender
– O de sempre Joel? - ela sorriu.
– Sim, Cathe - falei sorrindo pra ela, ela se virou e foi arruma meu cappuccino forte e meu croissant de goiabada com queijo.
– Eae Cathe. - Benji parou do meu lado, colocando osbraço envolta do meu ombro. Abaixei a cabeça, negando a atitude dele, sabia que vinha merda.
– Benjii. - Ela sorriu, se virando e olhando para ele.
– Já deu parabéns pros gatões hoje. - Ele sorria, de um jeito encantador para ela.
– Sério que é aniversário de vocês? - os olhos dela brilhavam pra ele.
– Sim - falei ainda negando com a cabeça.
– Não. - Ela ia falar algo, mas Benji a interrompeu, levantando o dedo indicador e olhando para ela. - O que acha, essa noite, eu, você, Joel e mais garotas em uma balada? - Benji soltou um olhar pervertido. Que chegou até me assustar, mas Cathe sorriu.
– Benji, eu já disse que não v...
– Aceito, se o Joel aceitar - ela me olhou e sorriu - Ah, aqui seu cappuccino e o croissant.
– Se falar não, eu vou ter certeza que você corta pro outro lado. - Benji sussurrou no meu ouvido, mas olhava para Cathe, que estava sem graça com ele ali.
– Tu me paga Benji - sussurrei entre dentes - Ok, eu vou... - sorri pra Cathe
– A noite, te pego aqui as 22:00 Cathe. - Benji piscou para ela e se afastou de nós dois. - Agora me da um pouco disso. - Ele pegou o cappuccino de minhas mãos.
– O que? - levantei os braços, querendo entender a situação.
– É seu, desculpa. - Ele tomou um gole e colocou no balcão. - Te amo maninho. - ele colocou o braço envolto do meu pescoço, beijando de novo meu rosto. - Parabéns gostoso. - ele ria. - Afinal, se você é gostoso, então eu também sou.
– Desgraçado – Sai falando rindo, me voltei para a Cathe - Tchau, até a noite - sorri, ela me sussurrou um tchau e foi atender outro cliente. - Tu me paga Beeeeeeeeeeeeeenji - falei saindo da cafeteria.
– aah eu sou muito foda. - Benji saia rindo na minha frente, e caminhando pro carro. - Sabe Joel. - ele parou, se encostando no carro e olhando para dentro da cafeteria de braços cruzados, observando Cathe. - Ela você come fácil. - Ele tinha um olhar de quem ia aprontar. - É Hoje que você perde a virgindade. - Ele me olhava rindo.
– Eu não sou mais virgem seu besta - empurrei ele com o quadril pra sair da porta - E ela não é guria assim... - entrei no carro ele fazia a volta, minha vontade era de colocar a chave na ignição e arrancar deixar ele ali... esse pensamento não soava nada mal, eu sorria pra mim mesmo...
– E quem disse que ela precisa ser guria assim pra você comer? - Benji sentou-se ao meu lado. - Ele ta sorrindo, ja imaginou coisas com a loirinha lá dentro, mas é meu irmão mesmo. - ele socou de leve meu braço rindo.
– Eu estava imaginando como que eu iria te matar, e tive uma bela ideia - sorri ameaçadoramente e por um segundo vi um vislumbre de medo em seus olhos que logo viraram arribação
– Se me ama gato. - ele tocou seu dedo no meu rosto, o virando para o lado. - Agora me deixa no serviço, não quero me atrasar. - Ele pegou o cappuccino de minhas mãos e foi tomando, quase deitando no banco do meu carro.
– Folgado - falei arrancando com o carro. Larguei Benji no serviço, e logo fui para o meu. Como sempre, aquele dia corrido, que mal conseguia parar em um canto. Toda hora recebia uma SMS de Benji, me provocando. Ele se dizia mais velho, mas era o mais criança de nós dois. Sempre com suas palhaçadas, mas o que o deixava mais popular e garotas loucas por ele. Já era fim de expediente, já estava saindo do serviço. Naquele momento eu já estava sem meu paletó, apenas com a camisa, com a gravata frouxa e o cabelo úmido, pelo suor do dia.
– Joeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeel maninho - Benji entrou na minha sala com a minha secretaria atrás dele
– Desculpe senhor, eu falei pro seu irmão que o senhor estava ocupado... - ela se lamentava.
– Pode deixar, ele é assim mesmo, me surpreenda que você ainda não tenha se acostumado Jess – sorri.
– Preparado para uma noite de muito rock e sexo. - Benji se jogou no sofá da minha sala, abrindo seus braços e apoiando no sofá, sua perna cruzou, ate torci a cara olhando para ele.
– Veio me busca pra ter certeza de que não vou fugir? - eu estava arrumando a papelada em cima da minha mesa.
– Também. - Ele deu de ombros, me olhando. - Também quero carona. - ele piscou.
– Sempre tem interesses por trás - peguei a pilha de papeis e coloquei na gaveta - Como veio até aqui?
– Tenho meus contatos. - ele se levantou, assim que me viu se levantar e caminhando em direção da porta.
– Taxi né? - Eu ia atrás dele, me segurando para não rir.
– Isso. - ele confirmou com a cabeça, com um tom que me fez rir.
– Então porque não vai de taxi, até a balada? - falei fechando a porta atrás de mim - Ou porque não pega um carro e dirige?
– Meu irmão lindo. - ele se virou para mim, andando de costas em direção do elevador. - Vou para a balada de carro, só quero carona para casa, preciso de um banho e pegar umas coisas. - Ele piscou. - Se é que me entende.
– Entendo - apertei o botão - Mas tenho que passar em um lugar primeiro – sorri.
– Onde? - ele me olhava curioso.
– Te levo até lá - o elevador abriu - Vamos?
– Demorou. - Ele saiu um pouco rápido do elevador. Quando Benji ficava curioso, acelerava seus passos.
– ok, vamos - sai do elevador indo atrás dele.
– Espera. - Benji parou a minha frente, me fazendo trombar nele, com a sua parada. - Não ta me enrolando né? - ele estava com as duas mãos sobre o meu peito.
– Te enrolando? Por que eu te enrolaria irmãozinho? - coloquei minha mão no seu ombro enquanto falava, passei por ele sorrindo.
– Viado filho da mesma mãe que eu. - ele me seguia resmungando. - Não adianta, eu sou mais forte que você, te carrego até o carro fácil, fácil. - ele falava com um jeito convencido. Mas ele estava certo, era o mais forte. Afinal, com o serviço fácil que ele tinha, dava tempo para malhar.
– Vamos maninho? - Benji me olhava desconfiado mas saiu pela porta que eu segurava.
– Ele vai me estrupa, ele vai me matar. - ele falava em um tom de medo. Mas dava para ver que era brincadeira. Bem típico de Benji
– AH, nunca que eu faria isso - sorri malicioso, ele ia pagar pelo que estava fazendo - A não ser que queria - passei por ele apertando sua bunda e piscando.
– Viado. - ele se afastou um pouco, ao sentir meu aperto. - faz isso não que eu gamo. - Benji colocou o dedo na boca, fazendo uma posição bem gay. Mas não se conteve muito naquela posição e caiu na risada.
– Vamos seu gay patético, o carro já chegou - estava parado em minha frente o meu Eclipse preto reluzente - Vamos Benji - disse pegando a chave do manobrista e entrando no carro.
– Deus me proteja. - ele sussurrou, mas dando para ouvir. - Cara. - comentou ele, entrando no carro e colocando o cinto. - Se você for me levar pra um motel, paga um jantar antes. - ele sorriu e piscou.
– Eu não pago jantar pra ti - olhei pra frente arrancando com o carro.
– Então não ganha o gostoso aqui. - Ele cruzou os braços, fazendo um bico. Que até o deixou fofo, me fazendo rir dele.
– Idiota - dirigi para a mansão que a mamãe ficava quando vinha para casa, havia conversado com ela pelo telefone e ela havia dito que havia um presente pro dois na casa - Eu estou curioso - sussurrei mais pra mim do que pro Benji
– Hã? - ele praticamente gritou. Com o seu jeito bem discreto.
– Hã? - olhei pra ele sem entender.
– Você, fica ai falando pra dentro. - Ele me olhava. - O que estamos fazendo aqui? - ele olhou para mansão que eu parava em frente. Seu ar foi estranho, ele não tinha boas lembranças naquela casa.
– Eu disse que estava curioso - tirei o cinto. - Mamãe me mandou trazer tu aqui - o olhei pra ele sorrindo - O que tu aprontou agora Benji? - Ele me encarou pensando, parecia lembrar de algo.
– Pera ai. - ele quase gritou. - Por que sempre o culpado de tudo sou eu? O gêmeo mais novo aqui é você. - ele tirou o cinto, saindo do carro. - Ela mandou atiradores de elite nos matar.
– Você podia parar de ver filme né? - Falei saindo do carro, mas o olhando, ainda com a porta do carro aberta. O observando por cima do carro.
– Maninho. - ele me olhou tão serio, que deu até medo. Mas logo levantou sua mão esquerda, mostrando o dedo do meio.
– Pra ti também meu Ben - eu sorri, eu notei que ele havia se irritado quando ele bateu a porta do carro, ele odeia ser chamado de Ben, mamãe o chama assim. Ele caminhou na frente em silencio, parecia se irritar mesmo.
– Da próxima vez que me chamar assim, perde os futuros filhos. Se é que você usa ele. - Ele falava de costas para mim, parando na porta da mansão.
– Que medo - falei irônico e rindo - Abre a porta - meu sorriso sumiu, fazia tempo que não vinha nessa mansão. Ele abriu a porta, e entrou em silencio. Respirando fundo, parecia preocupado com algo.
– Deve está uma bagunça aqui dentro. - ele abriu a porta e entrou na sala. Era enorme, e estava do jeito que nossa mãe havia deixando da ultima vez. - Ela disse onde estavam as coisas? - ele parou e me olhou.
– Não - me lembrei do telefonema, ela só havia citado na mansão - Não citou nada.
– Putz, não vou procurar nessa casa enorme, nem morto. - ele caminhou para a cozinha. - Será que tem cerveja. - Sua voz sumiu, só deu para escutar ele abrindo a geladeira. - Que belezinha você meu docinho. - ele falava com a cerveja.
– Tem cerveja? - o olhei torto - Desde quando tem cerveja? Faz mais de anos que a mamãe não vem aqui e nós também...
– Mas tem. - ele parou na porta da cozinha, bebendo a cerveja. - Ta geladinha e boa. - ele olhava para cerveja, enquanto falava.
– Idiota - me virei pra indo pro salão principal - Onde que estão às coisas? Odeio joguinhos...
– Eu vou lá em cima. - Ele começou a subir, cantava algo, mas sua voz foi sumindo, quando ele entrou em um dos quarto. - JOEL. - ele gritou meio com medo, que chegou me assustar. - Joel, Joel. - ele voltou correndo. - A mãe descobriu que você é virgem. - ele me olhava serio.
– Cala a boca idiota - cheguei nele eu já estava correndo e ofegando - Pensei que tinha algo lá, não faz mais isso. - e o olhava sério - O que você falou?
– Serio, a mãe descobriu que você é virgem, olha lá. - ele apontou para as escadas. - Entra no primeiro quarto, velho, é hoje que você vira homem. - ele me deu um leve soco no braço e começou a rir. Benji era infantil, pois tinha hora que eu queria mata-lo. Virei-me pra ele e o encarei sério.
– Cala a boca, ou eu te dou um soco que seus dentes vão voar
– iiih, a bicha se irritou. - ele riu. Mas logo ficou serio. - Se você não quer, eu quero. - ele começou a subir as escadas.
– O que tem ai meu... - eu o seguia e travei quando ele entrou no quarto dele - O que... o que é isso? - havia duas garotas deitadas só de lingerie vermelha na cama dele.
– Mulheres, nunca viu não? - ele me olhou, tomando um gole da cerveja e levantando uma das sobrancelhas.
– Cala boca, isso não é coisa da mamãe... acha que ela faria isso? - apontei pras garotas.
– Ué, ela quer que você perca logo a virgindade, e lhe deu isso de presente. - ele foi indo para a cama, mas segurei ele pela gola de sua camiseta, o fazendo ir um pouco com o corpo para frente, mas logo voltando e perdendo o equilíbrio. - Joel. - ele resmungava com a sua voz.
– Isso não é coisa da mamãe e pela zilhonezima vez. EU.NÃO.SOU.VIRGEM. - eu ainda o segurava pela gola.
– Que lindas. - ele falou olhando para as garotas, que riam da gente. - Acho que elas não acreditam. - ele me olhou, apontando para elas. Soltei ele o empurrando pra cama.
– Come essas putas - eu sai do quarto batendo a porta, fui em direção ao meu quarto quando abri a porta tinha uma garota vestida de preto olhando pela janela. Ela estava com um vestido de seda seus cabelos negros iam em ondas ate quase a cintura. - Oh não – Sussurrei, ela se virou em minha direção. Em cima da minha cama havia uma caixinha preta com uma fica em prata. Aproximei-me da cama a garota me encarava. Peguei a caixa, abrindo ela. Havia duas chaves. - Mãe e seus mistérios. - sussurrei a garota ainda me encarava. Olhei para ela, sorrindo sem jeito.
– Oi - ela falou com um sorriso gentil - São as chaves dos carros um pra ti e um pro Benji... ah e as garotas são presente do meu pai pra ele.
– Pai? Pera. - A olhei de cima a baixo. - Você..... - Eu apontava para ela, analisando, tentando saber quem era ela.
– Isabella Joel - ela sorriu e abriu os braços
– Isa? - a olhei de cima baixo de novo. Ela estava grande, grande em tudo. Estava linda, e gostosa. - Não acredito. - Me levantei, e abracei forte. A ultima vez que havia nos vistos, foi quando meu pai havia falecido. E eu tinha meus 17 anos, e agora ela devia ter seus 20 ou 21 anos
– Quanto tempo Joel - ela me abraçava forte ela estava muito gostosa - estava com tantas saudades...
– Você some, não da noticias. - me soltei dela. Ainda a olhava. - Nossa, você ta, ta... - Eu não conseguia falar.
– Gostosa? - ela riu, girando.
– É - eu senti algo dentro de mim - Mas me conta o que está fazendo aqui e chaves de que carro?
– Eu vim aqui, a serviço.... - ele deu uma pausa, me soltando um olhar, que me assustou um pouco. - Do carro que está na garagem. Mas o Benji não vai querer saber disso agora. - Ela pegou a caixa, colocando sobre a mesinha que havia no quarto. - Afinal, ele está ocupado com as garotas no seu quarto. - Ela fechou a porta, passando a chave e a colocando junto a caixa. Ela me encarava de um jeito, que chegava a me assustar. Seu olhar era sedutor, e seu corpo, aquilo me excitava.
– Por que fechou a porta. Que serviço é que você veio fazer está trabalhando onde? - eu tentava parecer normal.
– O serviço pelo meu pai ele escolheu o presente do Benji - ela apontou em direção ao quarto - eu pedi pra ele me deixar escolher o seu presente. - ela sorriu.
– E qual é o meu? - Eu a olhava, sabia que no seu olhar, havia segundas intenções.
– Eu - ela foi se aproximando de mim.
– V-V-você? - gaguejei dando passos para trás, perdendo o equilíbrio ao sentir a cama e caindo sobre ela.
– Sim - ela puxou o vestido pra cima e ficando de joelhos na cama em cima de mim - Sou eu o seu presente Joel.
– Isa.... - Ela não me deixou falar, senti seu dedo indicador sobre meus lábios.
– Shiii. - ela sorriu se aproximando do meu rosto e me olhando nos olhos. - Só aproveita o presente. - Senti seus lábios sobre meus lábios.
– Isa - me soltei dela subindo mais na cama me soltando de suas pernas - Não podemos....
– Joel não somos mais crianças. - ela me olhava de joelhos na cama. - Sei que você quer isso. - ela engatinhava na cama, em minha direção. Olhava-me de um jeito malicioso.
– Eu não quero nada... - ela me prendeu na cama.
– Não quer? - sua mão deslizava pelo meu peito, ela ia tirando o meu palito. - Tem certeza - ela mordeu minha orelha, eu me arrepiei.
– Para - eu sussurrei, já sentia meu corpo se entregando.
– Quer mesmo que eu pare? - ela sentou em cima de mim e tirou o meu cinto e foi abrindo a calça. Ela se deitou sobre mim, me beijando. Sua mão entrou pela minha calça.
– Não faz isso - Sussurrei entre o beijo.
– Isso o que? - ela mordeu meu lábio inferior, se sentando de novo. Eu estava com as mãos agarradas nos travesseiros ao meu lado, ela tirou a minha gravata e minha camisa e arranhou meu peito com as suas unhas pretas, foi ai o ponto em que não aguentei, eu soltei minhas mãos dos travesseiros e coloquei em sua cintura e me virei ficando em cima dela
– Isso eu falei - a beijei com desejo. Sua mão direita estava sobre meu pescoço, passando levemente as unhas, me arrepiando por inteiro. Minha mão percorria seu corpo, mas parou na altura de sua coxa, a puxando para minha cintura. Minha mão percorria sua coxa toda, dando leves apertos.
– Joeeeel - ela gemeu assim que minha boca foi para seu pescoço e minha mão direita para a parte de entro de sua coxa, eu estava começando a ficar mais excitado. Sentei-me e a puxei, ela me olhou assustada. Minha boca foi para seu pescoço, suas mãos pro meu pescoço e desciam pelas minhas costas, enquanto as minhas mãos estavam abrindo o zíper do seu vestido preto, ela tinha uma tatuagem nas costas, umas rosas. Quando seu vestido caiu sobre sua cintura, pude ver seus seios empinados e grandes.
Fui descendo a minha boca pelo pescoço até chegar em um de seus seios, meu corpo vibrava com aquilo, eu queria ela e queria muito. Ela puxou o vestido por sobre a cabeça ficando apenas com a calcinha fio dental dela, em sua coxa ela tinha uma tatuagem de cinta liga com um tope, eu a puxei pelas coxas a grudando em meu corpo.
– Isa - eu falei no ouvido dela, o que a fez se arrepiar, minha voz estava rouca. Eu fui me deitando por sobre ela e suas pernas cruzadas em minha cintura, eu a beijava com desejo e com vontade, minha mão ia em seu seio dando apertões, ela suspirava de desejo durante o beijo. Ela desceu com a sua mão até o cós da minha calça a puxando pra baixo, eu me endireitei e a tirei, ficando apenas de cueca Box preta, eu já estava excitado demais. Ela me empurrou pra que eu ficasse sentado sobre a cama, ela ficou de joelhos e se sentou em meu colo eu não aguentava mais aquilo, ela estava me provocando demais, eu a apertava e dava puxões em seus cabelos negros. Ficamos assim um tempo até que não aguentei mais, a joguei na cama e ficando em cima dela, arranquei sua calcinha enquanto ela tirava a minha cueca, ela pegou meu pênis e o apertou, eu gemi, e mordi o lábio, ela sabia fazer isso e sabia muito bem. Recuperei a consciência e me virei indo em direção ao criado mudo que fica ao lado da cama, sei que tinha camisinha ali, eu sempre tinha, peguei uma e ela tirou da minha mão, ela rasgou o pacotinho e colocou a camisinha em mim com a boca, eu gemi alto de prazer e ela começou a fazer movimentos com a boca, eu não aguentava, meu corpo pedia, eu a puxei a deitando na cama e me deitando por cima, a mordi no pescoço, e a beijei logo em seguida, e a penetrei forte o que a fez gemer e empinar seus peitos em minha direção, sua mão foi pro meu braço e ela cravava as unhas enquanto eu fazia os movimentos, ela gemia. Sua cabeça foi para trás em desejo e eu ofegava. Eu aumentei os movimentos, e eu e ela ofegávamos no mesmo ritmo. A gente estava chegando ao clímax, ela gozou primeiro e eu logo em seguida, me joguei para o lado, eu ofegava. Ela se deitou por cima de mim, me arranhando e me fazendo arrepiar.
– Joel. - Ela falou ofegante, me olhando. - Você é gostoso demais. - Senti seus lábios sobre os meus.
– Você que é gostosa Isa - eu a puxei para beijá-la - O Benji deve estar se divertindo - comentei logo que terminei o beijo.
– Duas de uma vez, não duvido nada. - Ela sorriu me olhando. - Eu não imaginava que aquele menino pentelho, ia virar isso. - Ela deitou a cabeça sobre o meu peitoral. Olhando-me nos olhos.
– Isso? Pentelho? - eu a olhei fingindo indignação - E tu, aquela garota magrela e desastrada?
– A Joel, você e o Benji adorava me irritar, eu lembro bem. - Ela sorria, tinha uns olhos lindo. - Eu? Cresci, e virei isso. - Ela piscou.
– E eu gostei disso - mordi o lábio - O Benji ainda continua irritante até demais – sorri.
– Safado. - ela me deu um leve tapa e riu. - Imagino, nem da pra acreditar que é seu irmão. Só pelo rosto, mas não importa.
– Mas ele é. - olhei para o lado - Vamos ver os carros?
– Acha que o Benji já terminou o serviço? - ela se sentou na cama, olhando pelo quarto a procura de suas roupas.
– Acho que não, mas vou atrapalhar. - Me levantei, vestindo minhas roupas.
– Vai querer ver o Benji nu? - Ela me olhou, torcendo o bico.
– É a mesma coisa de me ver no espelho nu. - olhei para ela, fechando a minha camisa.
– Já viu ele nu? - ela sorriu.
– Quando era criança, mas atualmente, não. - Sorri para ela. - Vamos logo ver os carros. - peguei uma das chaves.
– Quero só ver. – Ela comentou.
– Quer ver o Benji nu? - olhei ela de cima a baixo, levantando uma das sobrancelhas.
– Não, os carros - ela caminhou em direção ao espelho arrumando o cabelo - Estou legal?
– Gostosa. - Sorri piscando. Ela me encarou com as mãos na cintura.
– Baixo o Benji em você agora? - ela falava serio. Até me assustou.
– Joel? - Benji gritava no corredor a minha procura. - Joel?
– Aqui - destranquei a porta, Isa fez sinal que ela ia ficar atrás da porta e cobrir os olhos dele - Aqui Benji - abri a porta.
– Te achei, viado. - ele estava parado em frente da porta. Estava sem camiseta. Usando apenas sua calça, ela estava aberta. Deixando a mostra sua calvin Klein preta. Seu corpo definido e tatuado, ia dar suspiros nas garotas. Seu pescoço cheio de marcas e arranhões. Havia sido boa a transa com as duas garotas. Ele passou pela porta, Isa parou atrás dele, tampando seus olhos. Ele mordeu o lábio inferior, fazendo seus dois piercing, um de cada lado da boca brilhar.
– Quem é? - a voz da Isa saiu baixinho. Ele começou a mexer suas mãos, sobre as de Isa, ia descendo sobre seus braços, mudou a posição das mãos, pegando na cintura de Isa e puxando ela contra seu corpo.
– Não é homem. - brincou ele. Subindo suas mãos, - cintura, barriga lisinha. Opa. - ele sorriu, ao tocar no seio dela. - são grandes. - ele ria.
– O chega - falei sério - Tenta acertar logo.
– Cala a boca Joel. - ele apertou um pouco o ceio dela. Rindo. - È durinho. Bom. - ele ria. - Que puta tu comeu Joel? - ele falava ainda com os olhos tampados. Isa o largou nervosa, empurrando o mesmo de leve. Colocando a mão na cintura, na hora que ele virou sorrindo ela deu um tapa bem dado na cara dele - Isabella - ele sussurrou.
– EU NÃO SOU PUTA - ela gritou furiosa.
– Ela aprendeu a bater. - ele riu, olhando para ela. - Calma ae priminha, pensei que era uma das que eu peguei. - ele sorriu sem jeito. Eu ria atrás dele pelo tapa.
– Não tem calma Benji, eu não sou aquelas lá que tu comeu - ela falava seria – Idiota
– E eu lá ia saber? Eu chego aqui, tem duas no meu quarto, pra mim o Joel teria uma também, vai com calma o estressadinha. - ele se afastou um pouco com medo dela.
– Não, na verdade aquelas duas eram pra ti - ela sorriu e me olhou
– Valeu pelo presente. - Benji sorriu para ela. Limpei a garganta
– Quer saber o presente da mamãe? - o olhei.
– E não era isso? - Ele me olhou.
– Não, os da mamãe. – Comecei a falar, mas Isa me cortou.
– Elas são presente do meu pai. – Isa piscou para Benji.
– Isa. - Benji colocou o braço envolta do pescoço de Isa. Desde pequeno, ele era o mais chato com ela e acho que agora não mudaria em nada. - Agradeça seu pai, ele é demais. - ele beijou o rosto dela. - E aquela magrelinha chata, ficou gostosa em. - ele falou rindo. Se soltando dela.
– E tu continua o mesmo pentelho idiota - ela veio pro meu lado.
– Mas fiquei gostoso também. - Ele cruzou os braços encarando ela. - Apesar que eu sempre fui. - Ele foi saindo do quarto. - Vou pegar minha roupa e dispensar as meninas, ja volto maninho. - ele piscou, saindo do quarto.
– Idiota - eu e Isa dissemos em coro.
– Continua o mesmo idiota - Isa falou rindo.
– Mas é meu irmão, tenho que aturar. - Falei fechando minha camisa, fui me sentando na cama para calçar os meus sapatos. Isa me olhava. - O que? - olhei para ela sem entender.
– Você é gostoso - ela se aproximava de mim, Benji entro pelo quarto e a pegou pela cintura
– Priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiminha - ele a girava.
– Aaaaaah benji. - Ela gritava rindo.
– Ok, ok, cabo a putaria - eu falei sério colocando o paletó - Quer saber o presente? - olhei pro Benji terminando de fecha o paletó.
– Iiih. - Ele parou de girar, ainda com a Isa nos braços, ela ria dele. - Sempre o chato.
– Quer saber ou não? Eu já descobri - eu o olhava sério.
– Se é chato pra porra em. - ele falou serio me encarando. - O que é? - Tirei do meu bolso as chaves com um chaveiro com o meu nome
– Isso, Isa? - Ela balançou a chave do Benji nas mãos
– Olha, minha mãe me deu chaves. - ele falava de um modo irônico, olhando para Isa.
– Chaves de um Camaro - Isa sorriu pra ele, os olhos deles se alargaram
– Camaro? - ele quase gritou. - Não acredito. - ele pegou as chaves da mão de Isa e saiu correndo para o corredor.
– E diz que é mais velho que eu. - Olhei para onde Benji corria.- Espera, ele ganhou um camaro? - A encarei. Isa apenas confirmou com a cabeça sorrindo. - Não. - sai correndo no corredor atrás dele. - O camaro é meu filho de uma putinha. - eu gritava correndo atrás dele.
– O teu é o outro - ele gritava - Se deu mal playboy - ele ria.
– Homens - escutei Isa falar atrás de mim.
– Vem aqui. - Pulei nas costas de Benji, que se equilibrava comigo nas costas, parando seus passos, enfrente da porta que dava para a garagem. - Me da essas chaves.- eu esticava meu braço tentando pegar as chaves de sua mão. - Me da, me da. - Ele girava comigo nas costas, mas não dava o braço a torcer.
– Nãaaaaaaaaaao o camaro é meu, a mamãe que me deu - ele ofegava comigo nas costas dele.
– Eu quero o camaro, o camaro é meu. Me da essas chaves. - Eu ainda tentava pegar seus braços.
– Meninos. - Isa gritou atrás da gente. Benji virou para ela assustados, nos dois olhamos para ela assustados.
– Dá pra parar com a criancices? - ela falava sério
– Eu quero o camaro. - Falei com um tom de criança. Esticando meu braço, aproveitando o vacilo de Benji e pegando as chaves. - Perdeu, o Camaro é meu. - sai das costas dele, abrindo a porta da garagem. - CARALHOOO. - Gritei olhando para os carros. - Nossa. - Eu andava pela garagem.
– O camaro é meu viado. - Benji começou a correr atrás de mim pela garagem.
– Sai daqui. - eu gritava correndo dele.
– VOCÊS ESTÃO BRIGANDO AINDA? - Isa gritou - Tem um camaro e um Skyline preto, e vocês ainda brigam?
– Eu quero o camaro. - Benji pulou por cima do Skyline, caindo sobre mim, fazendo os dois ficar no chão. - Me da, essas chaves Joel Ryan Ruben Madden. - ele me olhava serio.
– Pega se puder – Empurrei ele de cima de mim, pulando ele e correndo para fora da garagem - Vem viado
– Joel, você sabe que eu te pego viado. - ele começou a correr na minha direção.
– Me fudi. - resmunguei. Correndo pelo jardim da mansão.
– Vem aqui com essas chaves seu viadinho. - Ele corria gritando.
– Não - eu ria feito criança - Não faz isso - Benji pulou em mim e eu cai na grama rindo - Desgraçado, meu terno - eu ria.
– Me da as chaves agora. - Ele se esticava, seus pernas estavam envolta de minha cintura, ele esticava o braço, para alcançar as chaves, mas eu me esticava mais ainda. - A não vai dar? - ele me encarou.
– Não - eu ria, - Por que?
– A, seu terninho lindo. - ele encheu a mão com a grama. - Vai da ou não? - ele ameaçava me sujar. Ele sabia como eu era com as minhas roupas, aquilo seria o fim para mim.
– Minha roupa - o empurrei fazendo cair na grama - Cai fora, ela já tah amassada - comecei a passas as mãos tirando as sujeiras - Toma - toquei as chaves nele - Eu tenho um Skyline mesmo – Sorri.
– Sky o que? - ele me olhava do chão. Ele se levantou. - Da licença. - ele passou do meu lado me empurrando. - Eu to com um camaro. - Ele cantarolava em direção da garagem. Isa me encarava, não acreditando que tinha dado o camaro para ele. Apenas levantei minhas chaves, havia dado a do Skyline para ele e estava com a do camaro.
– Tu não presta - Isa mexeu seus lábios e sorriu, entrando na garagem fui indo em direção também
– FILHO DA PUTA. - só deu para escutar o grito de Benji, me olhando ao lado do camaro. - Você me deu as chaves do Skyline né? - ele me olhava com as mãos na cintura. - è o meu irmão mesmo. - Ele apenas sorriu. - Só por causa disso, vou ficar com o outro. Que a propósito, vou pegar muita mina com ele. - Benji andava em direção do carro.
– O Sky é lindo mesmo - Isa ia caminhando ao lado dele e passando a mão no carro.
– Quer dar uma volta? - ele olhou para Isa.
– Não sei - ela sorriu e olhou de relance pra mim - Deveria? - Apenas dei de ombros. Voltando o olhar para o camaro.
– Qual é priminha, vai ter que pedir autorização pra mamãe como antes? - Ele encostou-se ao carro, cruzando os braços e esperando a resposta de Isa.
– Quer saber mesmo porque eu não vou contigo? - Ela sorria se aproximando dele, suas unas pretas foram no peito dele
– Porque? - ele olhou para seus seios. Mordendo o lábio.
– Por causa disso - ela se virou e começou a caminhar na minha direção. Eu gelei, ela se aproximou de mim uma mão em meu peito e a outra em minha nuca e me puxou e me beijando com desejo, eu correspondi, a segurei pela cintura a prendendo conta o carro.
– Iiiiiiiiiiiiiiiiiiih. - Benji falou rindo no fundo. - Perdeu o BV Joel?
– Posso tocar aquela chave grande ali na cabeça dele - eu disse entre o beijo
– Deixa ele ser feliz. - Ela sorriu entre o beijo, mas continuava com seus carinhos.
– Eu to ficando com nojooo. - ele cantarolava nos fundos.
– Eu vou tacar aquela chave nele - eu falei mais alto - Olha que eu vou...
– Vai fazer isso com seu maninho? Me matar? Ficar com o peso na consciência pelo resto da vida? - ele fazia cara de santo.
– Seria um bem para a humanidade. - Isa falou ao meu lado.
– Até você Isa? - Ele a encarou.
– Eu não vou fazer nada - ela se virou na minha direção - Vence - ela sorriu e eu entendi.
– Melhor tu me esperar na cafeteria, maninho - entrei no carro colocando a chave na ignição enquanto a porta abria, - Na cafeteria, as 22:00. - Benji deu a partia assim que eu dei.
– Ok. – Gritei beijando a Isa.
– Que nojo. - ele gritou, acelerando o carro. Saindo em direção da rua. Coloquei o dedo do meio pra fora do carro pra que ele visse - Vamos pra minha casa? - arranquei com o carro saindo da mansão. Cada um pegou o seu caminho. Olhei para Isa esperando sua resposta.
– Mas você vai sair. - ela me olhava sentada. Sua mão estava sobre minha coxa, dando leves apertos.
– Vou pra minha festa de aniversario - disse revirando os olhos - Quer ir?
– Que animação pra festa; - Ela riu. - Não da priminho, não me arrumei, preciso ir gata né. Fica pra próxima. - sua mão subia cada vez mais.
– Para com essa mão ai. - A corrigi com o tom de voz.

– Não quero, sabe o que eu quero - ela se esticou até o meu pescoço
– Isa, eu estou dirigindo. -Me arrepiei ao sentir sua respiração próxima do meu pescoço.
– Não mandei tu parar - ela mordia meu pescoço.
– Isa. - Soltei um leve gemido sentindo suas mordidas. - Eu vou bater meu carro novo. - Mordi o lábio levemente.
– Acho que vou contigo pra sua casa - sua risadinha me arrepiou, sua mão apalpava o meu pênis. Já duro de novo
– IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIISA - eu gemi alto. - Você ri né? - a encarei.
– Ué, posso termina o serviço aqui e agora se quiser. - Ela me olhava como se não estivesse feito nada.
– Acho que a gente não tem tanto tempo assim, já são 21:00... - ela mordeu minha orelha - Acho que posso pensa melhor.
Passei no hotel que Isa estava hospedada, ela não havia aceitado o meu pedido para ir em casa e nem a festa. E o serviço que era bom terminar, ela não havia terminado. Peguei o caminho de casa, logo estava no banho. Para a bendita festa que Benji tanto falava. Apos sair do banho, caminhei pelo meu quarto, usando apenas minha toalha envolta da cintura. Havia já três sms de Benji, nem li. Sabia que era pedindo para não me esquecer. Abri o meu closet, andando por ele, procurando uma roupa legal para aquela noite.
Havia demorado para escolher minha roupas, mas logo escolhi. Peguei uma de minhas camisas pretas, junto a uma grava preta. Usando uma calça jeans preta, junto a um sapa-tênis preto. Passei apenas a mão no cabelo, o deixando alto.
– Espero que não de merda nessa festa. - suspirei enfrente do espelho. peguei minha carteira, junto a meu celular e as chaves do carros. - Vamos lá Joel, hora de se divertir. Caminhei pela minha casa em silencio, já estava escuro, a noite tinha chego, tudo estava apagado. Karen já deveria estar na cama e era a hora de eu estar também. Mas não, estava saindo pela porta, a caminho do meu camaro em silencio. A noite ia ser divertida, eu sentia aquilo. Mas eu não queria ir, não queria mesmo. Não era o meu tipo, mas como o Benji era o tipo de irmão que só desistia quando conseguia. E lá estava eu, dentro do meu camaro, a caminho do encontro de Benji.
– Pronto Benji, estou aqui - falei saindo do carro quando estacionei na cafeteria.
– Pensei que não vinha, moça. - Falou Benji resmungando. Cathe estava parada a sua frente. Estava totalmente diferente da Cathe que via todos os dias.
– Nossa. - Falei olhando de cima a baixo Cathe. Ela estava com um scapim meia para preto coom vermelha uma meia arrastão uma saia jeans escura e de cintura alta e um corpette vermelho com preto, seus cabelos castanho avermelhados estavam presos em um coque que soltava umas mechas e seus olhos verdes estavam destacados por causa da maquiagem preta.
– Joel. Joel. - Benji estralava os dedos na minha frente e rindo. - Louco. - Benji também estava elegante. Usando uma camiseta preta, junto ao um colete, no mesmo tom da camiseta. Uma corrente prata, com uma calça escura. Usava um chapéu, com um detalhe branco. Seus braços e seu pescoço tatuado, dava o destaque em seu corpo. Junto a seus piercings.
– Que foi Benji - falei sorrindo pra Cathe
– Parece que nunca viu mulher bonita. - Benji ria. - Vamos logo vai. - ele me empurrou de leve.
– Ainda vou matar ele - sorri pra ela o que a fez rir
– Se me ama. - Ele me encarava. - Vai comigo ou com ele Cathe? - Ele olhou para Cathe.
– O que eu ganho indo contigo - ela sorriu pra ele e olhou pra mim
– Eita. - Levantei a mão, fazendo Cathe bater na minha. - Boa garota. - Comecei a rir com ela. Deixando Benji sem graça.
– O que eu ganho Benji? - ela peguntou novamente
– Uma noite de sexo com o meu irmão. - ele falou serio. Me fazendo rir um pouco assustado, com as palavras dele.
– Benji. - corrigi ele apenas com a voz.
– Não falei nada. - ele levantou os braços, abaixando o olhar e encostando-se ao capô de seu carro.
– Hmmm... - ela olhou pra mim e sorriu, sorri de volta vendo que não era bem eu que ela queria de verdade - E se eu não aceitar isso? Se eu quiser outra coisa?
– Ai já não sei. - ele cruzou os braços, dando de ombros. - O que vai querer? - Ela caminhou ate ele, ela pegou os pulsos dele e descruzou os braços dele, ele a olhava arregalando os olhos, a mão dela foi pra nuca dele e puxou ele pra um beijo. Os olhos dele estavam abertos me olhando, mas ele deu de ombros, logo os fechando e pegando ela pela cintura, grudando o corpo dela no seu. As mãos deles desceram pela coxa dela enquanto as delas arranhavam seu pescoço
– Ok, estou indo embora - disse me virando pro carro.

– Espera. - Benji terminou o beijo, me olhando. Cathe ainda estava no seus braços. - Me segue. Você sabe onde é a balada. - Ele tocou os labios de Cathe novamente. Indo para seu carro. - Ainda vai comigo? - Ele olhava para ela.
– Claro. - ela sorriu entrando em seu carro.
– Eu sei? - eu o olhei parando ao lado do carro com a porta aberta
– Cala a boca e me segue. - Benji entrou em seu carro. Fiz o mesmo no meu, ele saiu na frente e eu logo o segui. Eu sabia que ele transaria com Cathe, mas ela não seria a única da noite dele. Como sempre, Benji saia a noite, e pegava varias. Bem típico dele, Benji era o mulherengo da família. Me distrai um pouco, pensando em varias coisas, mas logo percebi que Benji parava seu carro enfrente de uma balada bem movimentada, parei meu carro logo atrás dele. Fiquei dentro do carro por uns segundos, minhas mãos ficaram sobre o volante, meu olhar estava em direção da porta da balada, Meu coração estava disparado. Eu sentia um pouco de medo dentro de mim. Não entendi o porque. Mas eu sabia, me divertir ali dentro eu ia, mas sabia que não seria nada boa essa diversão e não dia seguinte eu ia me arrepender.
– Vamos... – Benji gritou do lado de fora de sue carro, me encarando com Cathe ao seu lado.
– Merda. – Resmunguei descendo do carro.



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Notas finais do capítulo

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