Beijos Roubados E Sorrisos Marotos. escrita por Ketlen Evans


Capítulo 4
Um novo mundo.


Notas iniciais do capítulo

Um beijo super especial para prisioneirasdeazkaban e Kira_Mey que me mandaram reviews e me deixaram feliz. Sigam o exemplo delas.



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  Quando acordou de manhã a primeira coisa que fez foi enfiar a mão debaixo do travesseiro para ver se a carta ainda estava lá. O papel estava meio amassado mais estava ali em suas mãos. Não havia sido um sonho. Era real, iria mesmo aprender magia. Leu novamente o conteúdo da carta e guardou-a em um local seguro. Sentia que aquele pedaço de papel era seu maior tesouro.

      Ficou deitada na cama esperando que sua mãe viesse lhe acordar. Já eram quase 9 horas quando ouviu as batidas leves na porta. Sua mãe entrou no quarto. Lílian ficou surpresa com isso, ela nunca entrava lá na hora de acordá-la. Devagar e sorrindo ela se aproximou da cama e sentou-se.

     - Bom dia filha. Queria conversar um pouco antes de descermos. – Agora com sua mãe tão próxima Lílian notou algo no olhar dela. Preocupação. – Como esta se sentindo com isso tudo querida?

     - Estou feliz mãe. – Lílian respondeu sinceramente. – Sempre quis que essas coisas fossem reais e elas são.

     - Que bom querida. Que bom. Pensei que talvez fosse coisa demais para você se preocupar.

     - Não é nada. – Lily sorriu. – Gostei tanto de saber disso mãe. Na verdade eu já sabia. Meu amigo havia me contado, mas Petúnia não acreditou quando contei para ela.

     - Não fique chateada com sua irmã. Eu também não acreditei. Quem acreditaria? – Mamãe riu nervoso. – Mas enfim, guarde bem sua lista de matérias, vamos precisar dela quando formos a Londres. Conversei com seu pai e decidimos que vamos lá pelo dia 15.

    - Tudo bem mãe. – A senhora Evans já estava saindo quando Lílian lembrou de perguntar-lhe uma coisa. – Mamãe! Posso ir até o parque mais tarde? Gostaria de contar para Severo que a carta chegou.

     Roberta parecia apreensiva em deixar sua filha sair sozinha, mas então se lembrou que logo Lily iria para uma escola distante e ficaria lá um longo tempo.

     - Pode sim filha, mas procure não demorar. – E saiu do quarto.

     Lílian desceu para o café vestindo uma saia roda vermelha e uma blusa preta de alças. Sua mãe havia feito bolo de chocolate. Petúnia estava à mesa brincando com a comida e sua mãe cantarolava enquanto limpava a sala.

      - Bom dia Tunia. – Cumprimentou Lílian alegremente.

      Mas Petúnia não respondeu sua saudação, apenas pegou seu prato com bolo e saiu para seu quarto.

       - O que há de errado com ela? – Lily perguntou a sua mãe.

       - Acho que ela se sente meio excluída. Não tente forçar as coisas com a Petúnia. É normal que ela te trate um pouco diferente depois de ontem.

        Sim Petúnia realmente a estava tratando diferente.

        Vários dias se passaram e a rotina dos Evans não mudou muito. August continuava saindo cedo para trabalhar em seu escritório de advocacia, Roberta continuava ficando em casa com as meninas, Petúnia continuava mal humorada e Lílian continuava feliz.

       Depois do dia em que Lily receberá a carta Petúnia falou muito pouco com ela e cada vez mais Lílian escapulia para ir até o parque conversar com Severo. Ele havia recebido a carta na mesma noite que Lílian, mas a dele havia sim sido entregue por uma coruja, uma vez que sua mãe era bruxa e conhecia Hogwarts. Sempre que estavam juntos eles falavam da escola. Estavam tão empolgados que praticamente saltitavam. Brincavam de ver quem ficava mais tempo flutuando e aproveitavam para fazer pequenas mágicas uma vez que depois que tivessem suas varinhas não poderiam mais fazer isso. Assim os dias iam passando, até que finalmente chegou o dia de ir ao Beco Diagonal.

      Seus pais estavam nervosos quando entraram no Caldeirão Furado acompanhados por uma esfuziante Lílian e uma assustada Petúnia. O bar era pequeno e escuro e tinha varias pessoas estranhas sentadas por lá, conversando animadamente e bebendo coisas que ninguém reconheceu.

       O senhor Evans foi até o balcão e falou com um pequeno homem que lá estava.

      - Com licença senhor – o barman o olhou – eu trouxe minha filha para comprar os materiais para Hogwarts, mas não sou bruxo e preciso que alguém me mostre como chegar ao Beco Diagonal.

       O homem abriu um sorriso com alguns dentes faltando e começou a falar.

      - O senhor é Trouxa? – August assentiu. – Ora venha comigo eu lhe mostro aonde ir. Sou Greg dono do bar.

      - Muito prazer, eu sou August e essas são minha esposa Roberta e minhas filhas Petúnia e Lílian. – Disse apontando para cada uma enquanto falava.

      - Lindas meninas as suas. Qual delas é bruxa?

      - A menor. – Respondeu o senhor Evans.

      - A sim, logo se nota que a pequena tem magia em si. – Greg falou olhando para Lílian. – Seus olhos têm um grande brilho mocinha, você será uma grande bruxa.

      Greg os levou até os fundos do bar onde havia um beco sem saída. Puxou de dentro das vestes uma varinha e bateu em um tijolinho da parede. Logo, os tijolos começaram a se abrir formando uma passagem em arco grande o suficiente para um elefante.

     - Esse é o Beco Diagonal. – Greg fez um amplo gesto com a mão indicando a rua que se estendia em frente à surpresa família.

      Os Evans estavam literalmente de queixo caído. A rua em frente era comprida e meio torta, com algumas leves curvas. Os estabelecimentos dali eram estranhos e completamente diferentes uns dos outros. Baixos, altos, coloridos, cinzentos, retos, meio tortos, o único padrão que Lílian conseguiu dar era que nenhum se parecia com o outro. Mais uma surpresa foi à quantidade de pessoas lá. A ruela estava apinhada de pessoas tão diferentes e excêntricas quanto às construções.

      - Os senhores têm alguma idéia do quanto vão demorar? – Perguntou Greg.

      - Não sabemos Greg, - Roberta respondeu. – Nunca estivemos aqui, não sei quanto tempo pode demorar.

      - Bom então vamos fazer assim. – Greg sugeriu. – Daqui a três horas eu venho aqui e abro o portal. Se vocês demorarem mais do que isso peçam ajuda para alguém. Ninguém negará um toque de varinha para abrir o portal.

     - Tudo bem. Obrigado Greg. – Os Evans se despediram e começaram a descer a rua. Deviam ir ao banco e não foi difícil avistar o grande edifício de mármore no fim da rua. O difícil mesmo foi chegar até lá.

      A multidão não era obstáculo, aquilo que mais atrasava a família era a sua curiosidade.

      As lojas eram um espetáculo a parte. Tantas eram as coisas diferentes que não sabiam para que lado olhar. Uma loja tinha vários animais estranhos, outra tinha vários tipos de vassoura na vitrine, e assim eles foram vendo coisas tão inusitadas que demoraram quinze minutos apenas para atravessar o Beco e chegar ao banco.

      O edifício era esplendoroso. Todo em mármore e com pequenos detalhes dourados. Havia pequenas criaturas feiosas guardando as portas que os Evans sabiam ser duendes. McGonagall tinha avisado-os de que os duendes eram desconfiados e ranzinzas e pelo visto ela estava certa. Dentro o banco era ainda mais impressionante que por fora. Havia uma grande bancada de mármore e atrás dela dezenas de duendes estavam sentados em banquinhos altos, fazendo as mais variadas coisas. Pesavam pequenas moedinhas de ouro, examinavam pedras coloridas e escreviam em grossos livros empoeirados.

      Devagar os Evans se aproximaram de um dos duendes e August falou com a voz meio tremula.

     - Bom dia. E-Eu gostaria de trocar essa quantidade de dinheiro trouxa por dinheiro bruxo.

     O duende olhou para eles e Lílian pensou que eles eram realmente feios. Tinham uma cara escura e enrugada e a cabeça assim como as mãos e os pés pareciam ser grandes demais em seus corpos pequeninos.

     Sem dizer nada ele pegou o dinheiro que o senhor Evans lhe estendeu e começou a contar.

     - Primeira vez em Gringotes? – Perguntou com uma voz rouca.

     - Sim. – Responderam August e Roberta ao mesmo tempo.

     O duende se abaixou por alguns instantes e voltou com uma grande quantidade de moedas de ouro prata e bronze.

     - Vocês sabem como funciona o dinheiro bruxo?

     - Temos um conhecimento básico. – Respondeu August.

     - As moedas de ouro são chamadas galeões. – Começou a explicar. – As pratas são sicles e as de bronze são nuques. Dezessete sicles fazem um galeão e vinte e nove nuques fazem um sicle. É bem mais fácil de entender que dinheiro trouxa. – Disse com uma careta que parecia ser uma tentativa de sorriso. – Bom, aqui esta o dinheiro de vocês. Podem ir aproveitar as compras.

     Sem precisar de um segundo convite a família se virou e saiu.

     - Acho que primeiro deveríamos comprar as roupas. – Disse Roberta e August pegou seu mapa para ver onde deveriam ir.

    - McGonagall marcou Madame Malkin como a melhor opção para comprar o uniforme. A loja fica descendo um pouco a rua.

     O estabelecimento era pequeno e tinha alguns estranhos conjuntos de vestes na vitrine. O senhor Evans sugeriu que apenas Roberta fosse com as meninas enquanto ele esperaria do lado de fora e assim fizeram.

     Quando entraram na loja uma senhora simpática venho até elas.

     - Vestes para Hogwarts? – Perguntou e vendo que a senhora Evans assentiu olhou para as meninas. – Para as duas?

    - Não. – Quem respondeu foi Petúnia. – Apenas Lílian vai para essa escola ai. Eu não sou bruxa.

    - Ah, então você é trouxa? – Perguntou sorrindo.

    - Sim senhora. – Roberta assentiu.

    - Não se preocupe logo vocês se acostumam. Pelo jeito é o primeiro ano da menina? – Novamente elas assentiram. – Então vocês ainda virão até aqui muitas vezes. – Se virou para Lílian. – Venha mocinha, vamos acertar umas vestes para você.

      Elas foram até os fundos da loja e a senhora pediu que Lílian subisse em um banquinho e colocou-a em um traje negro.

     - Parece que só vai precisar de uns ajustes na manga. – E começou a trabalhar na roupa dela enquanto conversava animadamente com a senhora Evans. Já estava quase terminando quando mais pessoas entraram na loja. – Um minuto já volto aqui. – Disse e foi atender os novos clientes.

     “Roupas para Hogwarts?” Lílian a ouviu perguntar no cômodo da frente no que foi seguida por um “sim”. Logo a senhora passava pela porta acompanhada de uma mulher um tanto exagerada e de um garotinho com cabelos escuros e pele clara.

      - Vejam já estou com uma pequena bruxinha provando as vestes, então esperem um pouco e já veremos o seu menino.

      A senhora que havia chegado vestia um longo vestido bordo e um chapéu preto com um tipo de ave em cima. Olhou para as pessoas que já estavam lá com um ar avaliativo.

     - Bom dia. – Disse numa voz forte. – Eu sou Augusta Longbottom e esse é meu filho Frank.

     - Muito prazer. – Respondeu a senhora Evans. – Me chamo Roberta Evans e essas são minhas filhas. Petúnia e Lílian.

      Augusta olhou para a cena em sua frente. O jeito que Roberta se vestia, e o fato que apenas uma das garotas provava vestes só podia significar que ela não era bruxa, e também Augusta nunca tinha ouvido o sobrenome Evans.

      - Você não é bruxa é? – Perguntou para Roberta.

      - Não. – Ela respondeu sorrindo tímida. – Apenas minha filha é. Vim para acompanhá-la, vai ser o primeiro ano dela.

      - Ora, meu filho também fará o primeiro ano. – Disse Augusta se animando. – Serão colegas.

     - As vestes de Lílian estão prontas. – Anunciou Madame Malkin. – Pode vir Frank. – Pediu olhando para o rapazinho.

     Roberta pagou as roupas, se despediu das simpáticas senhoras e saiu da loja. Do lado de fora August conversava com um senhor que vestia uma casaca marrom e um chapéu verde musgo. Assim que viu sua família se despediu e foi ao encontro das garotas.

     - Senhor estranho aquele. –Disse sorrindo ao se juntar a elas. – Quando eu disse a ele que era Trouxa começou a me perguntar para que usamos as vassouras uma vez que não voamos nelas.

     Petúnia tentava fingir que estava emburrada, mas não conseguia esconder seu fascínio por todas aquelas coisas. Lílian parecia mais entusiasmada ainda e convenceu os pais a irem à livraria chamada Floreios e Borrões.

    Saíram de lá com todos os livros pedidos na lista e com mais alguns que Lílian achou interessantes. Compraram um caldeirão, uma balança e um telescópio e foram até o boticário comprar ingredientes para poções.

     - Parece que agora falta apenas comprar uma varinha. – Disse Roberta olhando a lista. – Você vai querer algum bicho Lílian?

     - Eu gostaria de ter uma coruja. – Falou animada.

     - Então vamos ver a verinha e depois compramos uma coruja.

     Só havia uma loja de varinhas no Beco intitulada Olivaras. A loja era estreita e parecia muito velha. Um sino tocou quando entraram. Dentro havia grandes prateleiras repletas de caixinha finas. O lugar tinha apenas uma cadeira que estava ocupada por um homem de cabelos ralos pele pálida e olhos castanhos que observava um menino pequeno e franzino conversar com um velho de cabelos brancos claríssimos e olhos azuis tão claros que eram quase cinzas. Quando o sino tocou o velho olhou para os Evans e sorriu.

     - Esperem um pouco, por favor. – Disse com uma voz fina. – Estou com um cliente difícil aqui.

      Os Evans ficaram em um canto observando o que se passava. Estavam tentando encontrar uma varinha para o menino, mas parecia que estava sendo difícil, pois varias caixas estavam jogadas rejeitadas em cima de uma pequena mesinha.

       - Isso! – exclamou o velho. – Encontramos a sua varinha senhor Lupin.

      O garoto estava agora sorrindo e tinha em suas mãos uma varinha de madeira clara da qual saiam faíscas azuis.

     - Muito bem Remo. – Disse o homem que tinha ficado sentado o tempo todo.

     Em alguns minutos os dois já haviam saído da loja e agora o velhinho vinha falar com os Evans.

     - Sou Olivaras – disse estendendo a mão para August. Ele cumprimentou cada membro da família e então se virou para Lílian. – Venha mocinha vamos encontrar sua varinha.

     Ele levou Lílian até perto do balcão e deixou-a sendo medida por uma fita que se mexia sozinha.

     - Você é canhota ou destra?

     - Destra. – Respondeu a pequena.

     Ele voltou até ela com varias caixinhas nas mãos. Abriu a primeira e tirou uma varinha.

    - Ameixeira e pena de fênix. 24 centímetros. Experimente. – Disse estendendo a varinha para a menina e sorrindo, mas mal Lílian tocou nela Olivaras já a puxou de sua mão. – Eu gosto de clientes difíceis, mas espero que você não seja tão difícil quanto o jovem Lupin. – Disse tirando outra varinha de uma caixa. – Tome esta. Pessegueiro e pelo de unicórnio. 29 centímetros e bem flexível.

    Novamente assim que Lílian encostou na varinha Olivaras tirou-a dela e ofereceu outra. Umas seis varinhas depois finalmente algo aconteceu.

     - Tome esta querida, salgueiro e fibra de coração de dragão, 26 centímetros, farfalhante.

      Assim que os dedos de Lílian tocaram a varinha ela sentiu um formigamento nos dedos e da ponta da varinha saíram pequenas estrelas vermelhas. Diferente da varinha do outro garoto essa parecia ter uma magia mais calma e calorosa.

     - Sim é isso. – Disse o velho com um grande sorriso e logo começou a embrulhar a verinha de Lílian. – Vocês são trouxas então não devem saber, mas é a varinha que escolhe seu bruxo e não o contrario. Uma boa varinha essa que lhe escolheu srta. Evans. Ótima em encantamentos.

     Ainda sorrindo o bruxo terminou de empacotar e varinha. Pagaram sete galeões e já estavam saindo da loja quando Lílian resolveu perguntar algo que estava lhe incomodando desde a hora em que haviam começado a experimentar varinhas.

     - Senhor – Lílian disse hesitante – em todos os lugares por onde passamos, logo que dizíamos que meus pais são trouxas eles perguntavam se Petúnia também era bruxa. – Ela parou e Olivaras fez um gesto para que ela continuasse. – Como você sabia qual de nós duas era bruxa?

     - Isso foi muito simples senhorita. Logo que eu te vi sabia que você tinha muita magia dentro de si.

    - Mas como? – Lily perguntou curiosa.

    - Seus olhos têm um brilho que eu não vejo há muito tempo. Esse brilho significa um tipo de magia para qual as pessoas não dão valor, mas essa magia é a mais bela e poderosa que existe.

     - Que tipo de magia?

     - Acredito que com o tempo você conseguira descobrir por si mesma. – E sem dizer mais nada ele foi para os fundos da loja deixando os Evans assustados e intrigados. Quando já estavam na rua novamente August falou novamente.

    - Essas pessoas são muito estranhas. Não entendo metade do que eles dizem. Para que tantos enigmas meu Deus?

    As meninas riram acompanhadas pela mãe e se dirigiram ao Empório de Corujas, onde Lílian foi presenteada com uma bela coruja fêmea cor de caramelo que Lílian batizou imediatamente de Solaris.

    Faltavam cinco minutos para o horário combinado com Greg então eles se dirigiram até o portal e esperaram. Logo depois o portal se abriu revelando o bruxinho miúdo.

    - Ola de novo August. – Disse sorrindo banguela. – Espero que tenha feito boas compras.

    - Foram bem. – August respondeu meio inseguro.

    - Vocês poderiam ficar um pouco e tomar uma cerveja amanteigada. – Sugeriu esperançoso o homenzinho.

     August não queria ficar, mas diante da insistência de Greg passaram uns minutos no bar e foram servidos com deliciosas bebidas.

     Já estava começando a escurecer quando chegaram em casa, cansados do longo dia de compras. Todos tomaram seus banhos e Roberta fez uma deliciosa sopa de legumes. Logo depois do jantar foram para a cama.

     Lílian não via a hora de que amanhecesse novamente. Iria começar a ler seus livros amanhã, para que chegasse em Hogwarts sabendo algumas coisas. Deu uma ultima olhada em suas coisas que estavam em um canto do quarto e caiu em um sono tão pesado que nem os gritos de Petúnia seriam capazes de acorda-lá.


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Notas finais do capítulo

Olha eu de novo terminando o cap com Lilian indo dormir. Espero que tenham gostado e até o próximo.