Not Alone. escrita por monkelfplus


Capítulo 6
V - Sustos.


Notas iniciais do capítulo

Demoramos um pouco para postar, nos desculpe por isso, teve uns probleminhas que acabou nos atrasando, como por exemplo, o teclado de uma das leitoras ter ficado com defeito porque ela conseguiu derrubar café sobre. E também, durante o final de semana, principalmente no domingo, uma das escritoras fica ausente, isso também dificulta tudo. AKSUDSAHDKSA. Enfim, espero que continuem aproveitando a história. ♥



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Aquela casa ainda era um mistério para os visitantes e por mais que estivessem tentando ignorar os fatos estranhos que ocorriam, ficava cada vez mais difícil. Toshiya, que segurava aquele retrato até aquele instante, soltou o mesmo no chão e afastou-se em seguida, encostando-se na parede, sem ter mais para onde ir.


— Isso é estranho demais... O que vamos fazer? — Olhou para todos, mas a atenção mesmo parou em Kaoru, ele era o mais velho e representava todos ali, pensava que este era quem iria ter uma ideia de o que poderiam fazer.


— É o seguinte... — Começou o representante, fazendo com que todos prestassem atenção em si. — Vamos descansar por hoje, o dia foi longo e aposto que não sou o único exausto. Amanhã vou com os garotos até o ônibus e falaremos com o motorista, ele nos ajudará a pensar no que fazer... De acordo? — Fitou todos com as sobrancelhas arqueadas e recebeu a afirmação dos colegas.


— É o melhor a fazer mesmo... Depois disso tudo, temos é que nos aprontar e descansar, antes que mais alguma coisa estranha aconteça. — Comentou Joon, levantando-se de um dos sofás e ergueu os braços para se espreguiçar.


— Não quero nem pensar nessa possibilidade. Vamos esquecer isso, gente. — Dessa vez, quem falou foi Takeru e isso chamou a atenção de alguns, apenas porque este era um dos rapazes mais quietos, mas até que estava começando a se enturmar, ficando mais amigo de Shinya e Mir, estes foram os primeiros a aproximar-se dele.


Cansados e achando melhor ir dormir, começaram a arrumar as camas e separar os objetos que iriam usar para a higiene de noite e novamente quando o sol nascesse. Foram se separando em duplas e assim, poderiam ser mais rápidos para que todos pudessem escovar seus dentes logo e ir para seus devidos quartos. Uns dos últimos foram Mir e Takeru, não tinham muito o que enrolar, apenas escovar os dentes e se tivessem vontade, suas necessidades, não se importavam em fazer isso, mesmo que tivesse outro homem ali, era apenas dar as costas por um instante que tudo daria certo, o maknae terminou primeiro que o japonês loiro, abrindo a porta e abandonando o local. HeeChul que ainda esperava sua vez, aproveitou que tinha só um rapaz no outro cômodo e seguiu para o mesmo.


— Com licença... — Riu nasalmente e então parou em frente ao espelho, podendo verificar se estava tudo certo consigo, uma das coisas que o coreano prezava, era sua pele, mas tentaria não ligar muito para isso e desta maneira, curtisse mais as férias e a tal casa que estavam. Preparou-se para iniciar a higiene bucal e notou o menor meio inquieto. — Estou atrapalhando?


— N-não... É que eu me assustei... Não vi o Mir sair e você já está aqui. — Inventou uma desculpa qualquer, ficava meio inquieto na frente daquele coreano, mas ainda não havia descoberto o motivo. Suspirou fundo e ao perceber o rosto queimar, recolheu as coisas e abandonou o local.


O mais velho ignorou tudo aquilo, apenas achava que o outro agia desta maneira por causa de sua timidez exagerada, terminando tudo, recolheu seus pertences e olhou-se mais uma vez no espelho, vendo que estava tudo realmente certo, saiu e foi para o quarto que iria dividir com os amigos, estes já estavam em suas devidas camas, prontos para uma boa noite de sono. Agora, era a vez de HyunAh e JiHyun, estas eram as últimas e preferiram ser porque achavam que iriam demorar mais por ali - quase nada -, apenas porque teriam que tirar a maquiagem leve que haviam passado.


— O sono está me pegando de jeito, vamos tentar ser rápidas com isso. — Comentou a mais velha, no caso, Ji. Esta permaneceu parada em frente ao espelho e apoiou a necessaire sobre a pia larga, abriu-a e pôde tirar dali os cremes para a pele e também o removedor de maquiagem, tratando logo de iniciar o trabalho, HyunAh que havia concordado em silêncio, fez o mesmo e por conta da pressa, nem fecharam a porta que se encontrava logo atrás delas. O espelho refletiria tudo que se passava do lado de fora, mas não estavam nem ligando para isso, já que todos já tinham acabado e a aquela hora, já estavam deitados em seus respectivos quartos. Ambas as garotas estavam com os rostos abaixados, afinal estavam ainda pegando tudo o que iam precisar para se cuidarem. JiHyun, que já havia retirado toda sua maquiagem, iria agora escovar os dentes, e, ao que olhou para o espelho que havia à sua frente, deparou-se com uma mão extremamente branca que tocava a borda da porta. Achou que fosse apenas alguém que ainda não havia ido dormir e ainda passeava pelos cômodos da casa, ou que precisasse usar o banheiro para algo, e, ao ver que este estava ocupado, desistiu, porém, ainda meio assustada com aquele fato, ficou paralisada por uns instantes, olhando para aquele local pelo o espelho e então, virou a cabeça e observou por cima do ombro, no que fez isso, não viu mais nada. — Que estranho... — Comentou mais para si mesma, mas logo deu de ombros para aquilo.


— Alguma coisa errada? — Indagou HyunAh, já recolhendo as coisas para que retornassem para o dormitório, a outra só moveu a cabeça em um sinal negativo de que não era nada. Logo as duas garotas acabaram tudo o que tinham que fazer e deixaram o local, seguindo para o dormitório feminino, para, enfim, dormir, mas a mais velha parou no corredor e ficou olhando para a direção em que estava a mão misteriosa que enxergou antes, mas foi impedida por Hyun que chamou sua atenção. — JiHyun, o que foi? — Já estava começando a ficar assustada com aquele comportamento da amiga, mas esta novamente disse que não foi nada. Deixaram o assunto de lado e foram para o quarto, encostaram a porta para abafar o som que vinha de fora, apenas caso alguém acordasse primeiro que elas, foram para suas devidas camas e adormeceram em seguida devido ao enorme cansaço que sentiam.


As horas passavam lentamente e todos estavam adormecidos, uns até caíram em um sono pesado por estarem mesmo cansados, outros só conseguiam tirar um breve cochilo e acordar a cada minuto que se passava, apenas por não estarem acostumados com o local, mas não demorou muito para que isso acontecesse e então apagassem. Era cerca de três e meia da madrugada quando passos foram iniciados, sabe-se lá em que cômodo da casa. Toshiya acordou com o som, apenas por ter estranhado, desviou o olhar para a porta do quarto e até pensou em dar uma olhada e ver da onde vinha aquele som, mas quando pensou em erguer o corpo, um barulho ainda mais alto pôde ser escutado.


— Deve ter sido a janela do sótão, esqueci de subir para fechar... — Comentou em um sussurro apenas para si mesmo e desviou a atenção para os amigos, estes estavam completamente apagados, em um sono profundo e pelo o jeito, naquele cômodo, tinha sido o único a escutar o barulho e os passos que vieram de fora e começava a pensar que ser o único acordado por ali não era nada legal, por isso, deixou que a cabeça caísse novamente sobre o travesseiro e voltou a se arrumar na cama, retornando para o mundo dos sonhos.


Todos dormiram tranquilos e só dessa maneira puderem esquecer de todos os momentos de tensão que ocorreram logo nos primeiros dias de viagem, mas estavam certos de que isso iria mudar... Só não sabiam que iria ser para pior...


O sol começava a nascer e os jovens viajantes iam despertando aos poucos. Uma das primeiras a acordar, como já era de se esperar, foi uma das garotas, no caso, Jessica. Ela se levantou e acomodou-se sentada na cama, não havia despertado completamente e iria esperar por isso para que saísse do quarto. As mãos foram até os cabelos loiros e juntou todas as mechas, podendo prendê-los desta maneira, não iria perder tempo arrumando-os. Os braços esticaram-se e então pôde se espreguiçar e abandonar toda a moleza que tomava conta do corpo, e, quando finalmente colocou-se de pé, notou uma movimentação na cama ao lado e o silêncio foi quebrado.


— Jessica? — Indagou GaYoon, com uma voz ainda meio sonolenta, mesmo sabendo que esta era a garota que já estava de pé. — Pensei que ninguém iria acordar agora. — Ela riu bem baixo para não acordar as outras e então sentou-se na cama, esfregando os olhos para melhorar a visão. — Que horas são?


— Creio que sejam umas oito horas... Sempre acordo esse horário. — Dessa vez foi a que despertou primeiro que riu. Iniciou os passos lentos e cautelosos para não fazer muito barulho até a porta e antes de sair, inclinou-se para pegar a necessaire sobre a cômoda próxima, assim poderia ir fazer sua higiene matinal, a outra coreana logo fez o mesmo, assim poderia pensar no que fazer para alimentar todos naquela casa, tinha certeza que os companheiros iriam acordar famintos. Saíram juntas e assim como de noite, dividiram o banheiro para serem mais rápidas, apesar de não se conhecerem muito, aproveitaram aquele momento para conversar e descobrir coisas em comum, mas o assunto principal acabou sendo a faculdade, em como ambas sonhavam em ser grandes cantoras. Depois de terminarem tudo o que tinham que fazer, seguiram para a cozinha ainda com a roupa de dormir, não tinham pressa para se trocar.


— Ga... — Chamou-a pelo o apelido. — Olha o que encontrei ontem com suas amigas. — Jessica, que tinha sido a responsável pela a limpeza da cozinha junto de JiYoon e JiHyun, aproximou-se dos armários e abriu uma das portas, revelando todos os pacotes de comida que estavam ali, todos muito bem lacrados e novos. — Não acha estranho? A casa parecia abandonada e achamos isso...


— É tudo novo mesmo? — Aproximou-se do local para verificar a data de validade de um dos pacotes de pó de café, mas foi impedida quando ouviu passos, no corredor, isso chamou a atenção das garotas que viraram para a porta do cômodo em que estavam situadas, a curiosidade acabou quando Kaoru apareceu.


— Bom dia, meninas! — Cumprimentou-as e desviou o olhar para os armários, notando quanta coisa tinha ali e arqueou ambas as sobrancelhas. — Ué... Vocês trouxeram isso?


— Não! — Quem respondeu foi GaYoon. — Ela estava me explicando agora o que aconteceu. — Indicou a loira com uma das mãos. — Encontraram isso ontem quando foram limpar os armários, não é estranho? — Pendeu a cabeça lateralmente, realmente achando aquilo meio suspeito, apesar de ao mesmo tempo ser bom.


— Realmente. — O representante se aproximou do móvel e agachou-se em frente a este. Tirou dali um pacote qualquer, verificando assim, a data de validade. — Só vai vencer no próximo ano... Se a casa é abandonada, porque essas coisas ficaram aqui? — Essa pergunta rondava a mente do rapaz e deixou-a esta escapar em voz alta.


— É o que também estamos tentando descobrir. — Jessica acabou o respondendo e este fitou a garota no mesmo instante em que sua voz quebrou todos os pensamentos que tivera, mas deixou tudo aquilo de lado, afinal, não era hora de tentarem descobrir o porquê daquilo tudo, tinham mais o que fazer.


— Usem o que precisar. Vou chamar os garotos e vamos nos aprontar para ir até o ônibus, temos que buscar o resto das bagagens. — Mal terminou a fala e deu as costas para as jovens que também habitavam a cozinha. Elas se olharam por um breve instante e logo em seguida deram de ombros para todo aquele mistério, podendo assim, começar a usar o que haviam achado para poder fazer um café da manhã reforçado para que todos pudessem ter forças para todo o resto do dia.


Poucas horas se passaram e o resto dos viajantes foram acordando, fizeram suas devidas higienes e aproveitaram a comida que GaYoon e Jessica haviam preparado. Depois de pouco tempo, estavam todos reunidos na sala, tinham que decidir quem ficaria na casa e qual seria o grupo que caminharia até o ônibus que havia ficado na estrada. O silêncio tomava conta do local por todos estarem pensativos, mas logo alguém pronunciou-se.


— Ah, gente... Esqueci de comentar. Tinha alguém no corredor ontem? Acordei com barulho de passos próximo ao quarto. — Um semblante sério tomou conta das feições de Toshiya, o que era algo meio raro de se presenciar.


— Deve ter sido eu e a JiHyun. — Começou HyunAh. — Fomos as últimas a usar o banheiro. Ficamos no corredor e... — Desviou o olhar para a amiga que estava consigo naquela noite e lembrou no quanto esta agiu de forma estranha, até pensou em comentar isso com os demais, mas moveu as feições lateralmente, achando melhor esquecer aquele assunto, não sabia o motivo, mas tinha quase certeza de que a mais velha havia visto algo e não quis falar, mas o problema era... O que ela viu?


— Não vi a hora, só acordei com o barulho, então deve ter sido vocês mesmo. — Assentiu e esqueceu aquele assunto, Totchi havia esquecido da janela batendo, se não, perguntaria se alguém mais havia escutado aquele estrondo, só que decidiu deixar aquele assunto de lado, mesmo que não tivessem tocado no assunto do retrato encontrado na noite anterior, dava para perceber como alguns dos colegas ainda estavam assustados, principalmente Shinya, Takeru e Mir, esses rapazes não falaram mais nada desde todo o ocorrido e isso era meio preocupante. Os minutos pareceram congelar por um instante, todos estavam em silêncio e isso deixava o local ainda mais misterioso, um vento gelado bateu contra as costas do alto japonês que estremeceu com o arrepio, chamando a atenção dos mais próximos.


— O que foi isso, Toto? — HeeChul chamou-o por um dos famosos apelidos e riu, estava sempre de bom humor, assim como Die que também estava sorrindo com a situação, mas o rapaz apenas moveu as feições aos lados em um sinal de que não havia sido nada demais.


— Não podemos enrolar mais... — O representante se levantou do sofá e apontou para Shinya e Joon. — Vocês são os responsáveis enquanto estamos fora, só peço para ninguém sair da casa... Sei que não tem nenhum perigo por aí, mas sinto que é melhor assim. — Eles concordaram com um movimento com a cabeça. — Die, HeeChul, Toshiya... — Os rapazes citados logo olharam para o amigo. — Vem comigo, preciso de ajuda para pegar o resto das coisas, não vamos deixar de aproveitar as férias por causa de um susto, não é? — Um sorriso confiante se formou e isso trouxe tranquilidade para todos. Kaoru estava mais do que certo, não achavam certo parar com aquela viagem por causa de alguns fatos. Nenhum deles sabia que algo os esperava e isso não seria nada agradável.


Após as ordens os rapazes se despediram e saíram, quando estavam próximos ao portão de madeira que dava para a estrada ouviram uma voz feminina chamar a atenção de todos, viraram para trás e deram de cara com HyunAh e obviamente, seu namorado, Henry, mas este estava longe, olhando da casa, como se temesse que a amada pudesse ser surpreendida caso os outros já tivessem saído.


— Está um pouco calor hoje, levem isso. — A jovem coreana entregou uma garrafa de água para cada um e também dois pacotes de salgado. — Não ficou muita coisa comestível no ônibus, o motorista deve estar com fome, dêem isso para ele e... Se também quiserem, tem o bastante aí. — Ela sorriu e reverenciou-se em um cumprimento, mas na verdade estava despedindo-se, sem perder tempo, no que voltou a se erguer, correu de volta para o abrigo. Henry apenas acenou de longe e esperou a menor estar consigo para que entrassem juntos e fechassem a porta.


Os rapazes não perderam mais tempo e saíram conversando, principalmente o trio, o mais velho apenas seguia na frente em silêncio, suas mãos estavam frias e uma sensação estranha tomou conta de si e sentiu uma ponta de arrependimento, seu corpo implorava para que fossem embora o quanto antes, mas a mente negava isso, não poderia ter nada errado com uma casa velha. Depois de uns dez minutos caminhando, o assunto entre eles acabou e só prestavam atenção no caminho que percorriam e enxergaram o ônibus de longe, animaram-se com isso, queriam logo voltar, mesmo estando de dia, andar naquela estrada estava sendo assustador e nem sabiam porque tinham medo, afinal já haviam passado por ali antes e sabiam que não tinha perigo, não poderia ter... Não mesmo... Mais alguns passos e então estavam em frente ao grande transporte. Desviaram deste e foram direto para o bagageiro e deram leves batidas por onde por onde passavam, para chamar a atenção do homem que estaria talvez dormindo lá dentro já que não notou que tinha companhia. Tentaram abrir o local em que estavam as malas e notaram que este estava trancado.


— Como o esperado. — Comentou Die e colocou-se na ponta dos pés, olhando pela a janela do automóvel, queria ver se havia alguém ali dentro, até que avistou um corpo no banco que pertencia a quem dirigia, ou seja, o motorista. — Ele está no lugar dele, vai lá pedir a chave e aproveite para ele pedir para vir conosco. — Empurraram o único coreano ali, no caso, HeeChul, este resmungou algo para si mesmo, mas logo seguiu para a entrada do ônibus - que dava na cabine, moveu uma das pernas para que pudesse se aproximar do banco, mas paralisou, não poderia acreditar no que estava vendo, os lábios separaram sem menos notar e um grito alto escapou por este, devido ao grande susto que havia levado, presenciando aquela cena terrível. Os outros três assim que ouviram pela a voz elevada do amigo correram para onde este estava e acabaram fazendo o mesmo, Toshiya até acabou caindo para fora, mas os outros nem se preocuparam com isso, o que estava logo à frente era bem pior.


— O que aconteceu aqui? — A voz do único que nascera na coréia era de total pavor e não poderia negar, agora estava realmente em prantos e o corpo não parava de tremer, a cena tinha sido pior para si, apenas porque foi o primeiro a encontrar o corpo. — Vamos embora... Nem que passe noites andando nessa trilha... — O tom usado ficava cada vez mais trêmulo e o mais velho de todos puxou o amigo em um meio abraço, retirando-o do transporte, precisava acalmá-lo antes de qualquer coisa, só assim conseguiriam pensar direito.


— Alguém liga para o pessoal que está na casa... Não sabemos quem fez isso, pede para trancarem tudo e não abrirem pra ninguém que não seja a gente... — A única coisa que conseguiu pensar era que poderia ter alguém perigoso a solta pela as redondezas e não poderia deixá-los em perigo de forma alguma, agora mais do que nunca Kaoru era o responsável de todos, até por suas vidas. Toshiya estava paralisado, com o olhar fixo dentro do ônibus, não conseguia mover nem um músculo, também estava apavorado. Sobrou para Die, era o único livre já que o amigo mais velho estava acalmando o coreano ainda em prantos. Discou rapidamente o número do celular de Joon que atendeu logo, estava esperando por notícias do quarteto que saiu.


— Joon... Tranca tudo... Aconteceu algo terrível, não fala para as meninas, elas podem ficar muito assustadas... Explicamos quando chegarmos aí. — O amigo concordou, confuso, mas não iria perguntar demais para não levantar suspeitas para a namorada que ainda estava próxima.


Na casa, Joon, que estava sentado no sofá com JiHyun deitada em seu colo, pediu licença e esta levantou. Aparentemente calmo, mas surtando por dentro, foi para o quarto que dividia com os amigos.


— Precisamos distrair as garotas e trancar tudo... — Fechou a porta para que pudesse conversar melhor com os outros sem acabar sendo escutado por alheios. — Estamos correndo um grande perigo... Die ligou e ele parecia desesperado.


Todos se olharam apavorados e apenas concordaram com o que ainda estava de pé - os outros estavam em suas devidas camas. Mir olhou para o chão e estremeceu por inteiro, tinha algo errado e estava sentindo isso, só não entendia o motivo... Será que poderia perceber presenças de outro mundo? Abraçou a si mesmo com tal pensamento e o silêncio continuava tomando conta do quarto, só foi quebrado por um grito agudo, provavelmente feminino, vindo da sala e este fora prolongado, como se o susto tivesse sido muito grande.


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Notas finais do capítulo

Vamos acabar por aqui. O que acharam desse capítulo? O que será que aconteceu no ônibus? E o que será esse grito que veio da sala? Haha, vocês vão descobrir no próximo.
Uma coisa que todos devem saber, a parte em que JiHyun viu uma mão na borda da porta já aconteceu com uma das escritoras,ela estava sozinha em casa, quando viu o reflexo pelo o espelho. Assustador, não?
Enfim... Reviews? ^-^